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sexta-feira, junho 04, 2010

O "estudo"

A ministra da Educação, Isabel Alçada, está na Sic-Notícias a explicar a medida fantástica que é a de permitir a passagem, administrativa ( mas com exames que isto não é só facilidades no M.E...), de alunos que tenham mais de 15 anos e ainda repitam o 8º ano, recalcitrando na cabulice ou na incapacidade.

Disse agora mesmo que "o esforço é essencial. O estudo."

Esta ideia de "estudo" já foi apresentada pelo próprio primeiro-ministro, um estudioso de Domingo e é uma ideia que se contrapõe a "saber". Saber não é preciso. O que importa é o "estudo".

E Isabel Alçada uma improvável ministra da Educação acabou por dizer, depois disto que " Isto não é qualquer facilitismo". E comprova-o: haverá exames. Difíceis, pela certa e nada para cábulas ou incapazes.

Facilitismo no M.E.? Olha que coisa! Quem se lembraria de tal ...

5 comentários:

  1. SÓ OS FORMANDOS DAS NOVAS OPORTUNIDADES PODEM INTEGRAR OS JÚRIS DESSES EXAMES QUE SERÃO FEITOS AOS DOMINGOS EXCLUSIVAMENTE. TEMOS DE SER EXIGENTES,GAITA!

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  2. Confrange-me ler no José tanta sanha a este (des) governo . Existirá prova mais insofismável da excelência e vanguarda do nosso sistema de ensino , essa de termos o único ( e quiçá o último ) primeiro ministro da UE licenciado ( via fax ) a um Domingo ?

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  3. É lamentável verificar que os nossos governantes não percebam que o ensino (ou o estudo) é irrelevante. O único que conta é a aprendizagem.

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  4. Mais uma granada de fumo para desviar a atenção de assuntos mais graves. Dá para semana e meia de conversa.

    Depois no fim o que for será (aprovado ou não) que o pm está-se bem nas tintas para isso. Este tipo pode não ter tido cabeça para graduar-se numa engenharia mas manipula o tosco "tuga" com uma habilidade e há tanto tempo que me admiro como ainda compram tudo o que vende.

    Bom blog, mais uma vez e um grande bem haja para o José pela sua clarificação em tantos assuntos que de outra maneira passariam em branco.

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  5. 1º erro - Nunca um teste ou exame, seja ele qual for, substitui a frequência de 1 ano lectivo de aulas em qualquer disciplina.

    2º erro - Está, com esta medida a querer demonstrar-se que o auto-didatismo é válido aos 15 anos, (cúmulo) num estudante que não conclui com sucesso, sequer, 8 anos de aprendizagem, ainda por cima, os do ensino básico.

    Daqui a pouco a ministra vai legislar que qualquer criança com 10 ou 11 anos, mesmo que não tenha frequentado o 1º ciclo do básico, pode propor-se a um exame do 4º ano e assim poder começar a frequentar o 2º ciclo.

    Isto é a aberração total do ensino. Bem diz Medina Carreira, "estamos a formar uma geração de incapazes"

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