Estas propostas de alteração estatutária no MP, tiradas do i de hoje ( clicar para ler) são muito razoáveis. Porém, apresentam um problema de raiz: não vão contentar de modo algum os que pretendem um Ministério Público arreatado ao poder político e dele dependente.
As propostas contendem com uma autonomia interna que não é muito beliscada e por isso mesmo vai continuar o circo com os malabaristas do costume a dar entrevistas aos media de um Chico esperto e com Público assegurado.
A única autonomia que esses malabaristas do circo do poder político e executivo que lhes assegura réditos e acautela interesses, admitem, será a que existia antes do 25 de Abril de 74, por causa de determinados processos que exigem garantia administrativa para "não se tocar na mulher branca" .
Logo, coerentemente, berrarão por maior democracia e responsabilidade, na primeira oportunidade que apareça.
O primeiro sinal será a entrevista de Proença de Carvalho na SIC-Notícias. O segundo, o aparecimento de José Miguel Júdice em qualquer jornal, em tandem com Marinho Pinto ou outro bastonário e artigos verrinosos de Vital Moreira e a diarreia habitual de alguns jugulares se o tempo for cor de rosa. Se desmaiar para laranja, haverá sempre um Ângelo disposto a demonstrar a refinada arte de jongleur.
Depois disso, a réplica de comentadores obrigados e veneradores seguirá o seu curso natural.
Ao longo dos últimos vinte anos tem sido sempre assim e Portugal continua na cauda dos países europeus, por alguma razão.
As propostas contendem com uma autonomia interna que não é muito beliscada e por isso mesmo vai continuar o circo com os malabaristas do costume a dar entrevistas aos media de um Chico esperto e com Público assegurado.
A única autonomia que esses malabaristas do circo do poder político e executivo que lhes assegura réditos e acautela interesses, admitem, será a que existia antes do 25 de Abril de 74, por causa de determinados processos que exigem garantia administrativa para "não se tocar na mulher branca" .
Logo, coerentemente, berrarão por maior democracia e responsabilidade, na primeira oportunidade que apareça.
O primeiro sinal será a entrevista de Proença de Carvalho na SIC-Notícias. O segundo, o aparecimento de José Miguel Júdice em qualquer jornal, em tandem com Marinho Pinto ou outro bastonário e artigos verrinosos de Vital Moreira e a diarreia habitual de alguns jugulares se o tempo for cor de rosa. Se desmaiar para laranja, haverá sempre um Ângelo disposto a demonstrar a refinada arte de jongleur.
Depois disso, a réplica de comentadores obrigados e veneradores seguirá o seu curso natural.
Ao longo dos últimos vinte anos tem sido sempre assim e Portugal continua na cauda dos países europeus, por alguma razão.
Quem ?
ResponderEliminarPinto Monteiro ?
Ainda é PGR ?
Não por muito tempo, com certeza.