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sexta-feira, outubro 22, 2010

A ética é a lei

Síndrome de Estocolmo.

"O deputado do PSD, Agostinho Branquinho, afirmou hoje que “não há processo mais claro, mais transparente e ético” do que a sua renúncia ao seu mandato para aceitar um convite na Ongoing Brasil."

Há oito meses, na comissão parlamentar de inquérito, queria saber quem era a Ongoing. Tanto porfiou que acabou contratado pela firma cuja direcção então desconhecia, para um cargo rendoso.

6 comentários:

  1. E ainda há quem diga que os inquéritos parlamentares não dão resultado nenhum.

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  2. Mais um caso notável! De transparência e da aplicação, em concreto, dos princípios mais sãos da ética profissional e pessoal.

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  3. Este aprendeu e muito bem. Nem precisou de novas oportunidades e computadores a pataco.

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  4. É tudo farinha do mesmo saco José!

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  5. Havia quem se indignasse por há muito me referir a Portugal como um "país faz-de-conta"... mas isto é um pleno faz-de-conta...
    faz-de-conta que:
    falamos verdade;
    perfilhamos a ética;
    somos honrados;
    possuímos sentido crítico;
    somos independentes;
    somos livres;
    dizemos o que pensamos;
    somos iguais;
    temos justiça social;
    não fugimos ao fisco;
    não corrompemos nem somos corrompidos;
    temos sondagens credíveis;
    estatísticas reais;
    temos jornalismo isento;
    ...
    e haveremos de viver felizes para sempre.

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