Esta imagem do Público de hoje retrata a situação: são indivíduos como estes que lideram o país. Governo, comissões legislativas, ensino superior, parecerística, faz deles a elite do país.
Por exemplo, o conceito de parceria público-privada muito lhes deve e a sua concretização, com os belíssimos resultados que arranjaram, da ordem das dezenas de biliões de euros, em défice que todos teremos que pagar daqui a dois ou três anos. Mas não é isso que os incomoda particularmente e que continua a merecer-lhes aquele sorriso beatífico que a foto engendra.
Vai ser a pedra de toque do nosso fim mas continuam a sorrir, estes indivíduos. Como se nada fosse com eles.
Como pormenor anedótico do dia, as declarações dos responsáveis pela CGD, citados pelo Público de hoje, como temendo uma "fuga de quadros se for obrigada a aplicar cortes salariais".
Deixem-nos fugir, cum raio! Desamparem a banca!
Por seu turno, o facto do Banco de Portugal também contribuir para o esforço colectivo do controlo forçado do défice, também é mal visto pelo BCE. O seu presidente, senhor Trichet acha que isso representa uma quebra da independência do Banco de Portugal...
Foi talvez por causa dessa independência que o anterior governador, Constâncio, conseguiu um vencimento tão chorudo que era superior ao do presidente da Reserva Federal Americana.
Portanto, em questões de independência, o Banco de Portugal é um case study.
Mas não suscita a mínima reserva seja de quem for, ( nem sequer do senhor Trichet) que os titulares de um dos poderes do Estado, os juízes, cuja independência é uma exigência constitucional, possam ver os seus vencimentos diminuídos, de modo mais austero que os próprios funcionários do Estado e ainda por cima se vejam constantemente vilipendiados pelos titulares do poder político-executivo.
José Magalhães, anyone knows? Pois porta-se como um traste, para ficarem a saber. E a precisar de um curso acelerado de história das instituições. A não ser que o problema seja outro mais prosaico e mesquinho. É que lhe demoliram uma casa, os malditos tribunais...
O Sol, entretanto, fala em "fim de ciclo". Fim de ciclo? Aí está o novo ciclo com os sorrisos todos abertos...para a elite da nomenklatura deste regime.
Por exemplo, o conceito de parceria público-privada muito lhes deve e a sua concretização, com os belíssimos resultados que arranjaram, da ordem das dezenas de biliões de euros, em défice que todos teremos que pagar daqui a dois ou três anos. Mas não é isso que os incomoda particularmente e que continua a merecer-lhes aquele sorriso beatífico que a foto engendra.
Vai ser a pedra de toque do nosso fim mas continuam a sorrir, estes indivíduos. Como se nada fosse com eles.
Como pormenor anedótico do dia, as declarações dos responsáveis pela CGD, citados pelo Público de hoje, como temendo uma "fuga de quadros se for obrigada a aplicar cortes salariais".
Deixem-nos fugir, cum raio! Desamparem a banca!
Por seu turno, o facto do Banco de Portugal também contribuir para o esforço colectivo do controlo forçado do défice, também é mal visto pelo BCE. O seu presidente, senhor Trichet acha que isso representa uma quebra da independência do Banco de Portugal...
Foi talvez por causa dessa independência que o anterior governador, Constâncio, conseguiu um vencimento tão chorudo que era superior ao do presidente da Reserva Federal Americana.
Portanto, em questões de independência, o Banco de Portugal é um case study.
Mas não suscita a mínima reserva seja de quem for, ( nem sequer do senhor Trichet) que os titulares de um dos poderes do Estado, os juízes, cuja independência é uma exigência constitucional, possam ver os seus vencimentos diminuídos, de modo mais austero que os próprios funcionários do Estado e ainda por cima se vejam constantemente vilipendiados pelos titulares do poder político-executivo.
José Magalhães, anyone knows? Pois porta-se como um traste, para ficarem a saber. E a precisar de um curso acelerado de história das instituições. A não ser que o problema seja outro mais prosaico e mesquinho. É que lhe demoliram uma casa, os malditos tribunais...
O Sol, entretanto, fala em "fim de ciclo". Fim de ciclo? Aí está o novo ciclo com os sorrisos todos abertos...para a elite da nomenklatura deste regime.
Na mouche!
ResponderEliminarSe calhar o Senhor Trichet nem sabe quanto ganham os funcionários do Banco de Portugal.
Sabe apenas que lhes vai (irá?) ser reduzido o vencimento.
"Fuga de quadros"??? Sejam honestos, digam antes, fuga de MAMÕES!!!
ResponderEliminarAlguém acredita que este País possua apenas quadros que ameacem demitir-se ao 1º descontozito nos milhões que têm amealhado???
Há muita gente tão ou mais competente que não se importará de ganhar um ordenado DECENTEMENTE compatível com as funções.
Eu desejo que haja uma fuga massiva de quadros. Pode ser que algo mude!
Não houve no mundo banco central mais independente que o nosso, no tempo do constante desgovernador. Sabia muito esse, ganhava era pouco. -- JRF
ResponderEliminarpassa ao biciclo
ResponderEliminare depois ao triciclo.
diziam na minha abandonada aldeia alentejana«estão-me a foder
e eu a ver»
na mitologia urbana os burros já não usam albardão nem almatrixa.
falta a greve das prestadoras de serviços sexuais (ex-putas).
no dia 6 de Janeiro de 1959 assisti a um desfile de protesto das 'peripatetiche' romanas. subiram a via Cavour até Termini. acompanhadas dos respectivos 'papone' a fechar o cortejo.
Quadros?
ResponderEliminarQue quadros?
Assim de repente vêm-me à memória dois quadros, Celeste Cardona e Armando Vara - este ex-quadro.
Alguém acha que "quadrados" deste calibre saíam da CGD por passar a ganhar menos 10%?
Para ir trabalhar para onde?
CADA VEZ QUE CAVACO APARECE AO LADO DE FREITAS SOFRE UMA SANGRIA DE VOTOS.
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