Económico:
"Escrevi com sete anos de antecedência aquilo que está a acontecer hoje em Portugal", disse hoje Cavaco Silva.
Da Wikipedia:
Foi primeiro-ministro de Portugal de 6 de Novembro de 1985 a 28 de Outubro de 1995, tendo sido a pessoa que mais tempo esteve na liderança do governo do país desde o 25 de Abril. A 22 de Janeiro de 2006 foi eleito Presidente da República, tendo tomado posse em 9 de Março do mesmo ano.
Das funções e poderes do presidente da República:
Como garante do regular funcionamento das instituições democráticas tem como especial incumbência a de, nos termos do juramento que presta no seu acto de posse, "defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa".
A legitimidade democrática que lhe é conferida através da eleição directa pelos portugueses é a explicação dos poderes formais e informais que a Constituição lhe reconhece, explícita ou implicitamente, e que os vários Presidentes da República têm utilizado.
No relacionamento com os outros órgãos de soberania, compete-lhe, no que diz respeito ao Governo, nomear o Primeiro-Ministro, "ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais" das eleições para a Assembleia da República. E, seguidamente, nomear, ou exonerar, os restantes membros do Governo, "sob proposta do Primeiro-Ministro".
Ao Primeiro-Ministro compete "informar o Presidente da República acerca dos assuntos respeitantes à condução da política interna e externa do país".
A presidência da República é, antes do mais uma magistratura de influência, sendo o poder de dissolver a Assembleia da República, um dos poderes mais relevantes como PR.
No ano passado, no auge do escândalo TVI/Taguspark/escutas/ eleições, o actual presidente da República achou que estava tudo bem no país com este governo que temos.
Dito isto, só um comentário: é preciso ter lata!
Veja isto,José.
ResponderEliminarhttp://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/mps-expenses/5332053/David-Chaytor-and-the-phantom-13000-mortgage-claim-MPs-expenses.html
Viva, José!
ResponderEliminarFinalmente encontro alguém que vem mais ou menos ao encontro do que afirmo desde Setembro/Outubro de 1989, altura em que descobri, sem marqem para dúvidas, quem efectivamente era Aníbal Cavaco Silva, o "cara" para quem, acima de tudo, estão os interesses próprios, não hesitando em tudo vergar a esse objectivo.
Desde então (sou filiado social-democrata, muito activo até aí) deixei de o apoiar e, sempre que possível, tento alertar para aquilo que a criatura efectivamente é.
Continuo a considerar que foi o menos mau primeiro-ministro que tivemos em Portugal. No entanto, como pessoa e como político, não me merece a mais leve estima.
Esfaqueia tudo e todos, desde que isso sirva os seus desígnios pessoais.
E mais não digo, para não me subir mais a tensão arterial.
Cumprimentos
Ruben
Como poderá cumprir e fazer cumprir a constituição se não sabe a difereça entre o direito e o torto. Então a AR aprovou o Estatuto dos Açores com os deputados a proclamarem que iam violar a CRP porque o RA era globalmente positivo. Nem os poderes do PR soube acautelar. Tenham dó!
ResponderEliminarSabedoria
Um velho sábio, pessoa de inteligência rara, em gozo de férias num meio rural no qual fazia longas caminhadas a pé, resolveu naquele dia contemplar o entardecer subindo a um miradouro que dispunha de uma vista soberba, por sugestão das pessoas da terra onde veraneava.
Pegou a sua mochila e meteu-se a caminho, subindo a ladeira íngreme que dava acesso ao miradouro. O calor apertava e os anos pesavam. Cansado sentou-se à sombra de uma árvore que se encontrava na berma do caminho.
Olhando o caminho percorrido, divisou um burro que subia ladeira acima, transportando uma enorme carga. Espantado, observou que o burro caminhava em passo miúdo e ritmado, andando aos ziguezagues, serpenteando de uma berma à outra do caminho, o qual já serpenteava pela montanha. Estranhou e pensou que o animal, andando daquela maneira, teria de percorrer uma distância maior para fazer o mesmo percurso, fazendo jus ao seu nome e, foi com um olhar e sorriso de superioridade que acompanhou o andar do burro que o ultrapassou enquanto descansava.
Retemperadas as forças retomou a caminhada. Debaixo daquele calor e, com algumas forças a fugirem-lhe, deu por si a andar também aos ziguezagues. Começou a gostar e continuou a caminhar daquele estranho modo até chegar ao alto da subida.
Contemplando a soberba paisagem que dali se desfrutava e inspirando fundo aquele ar puro e perfumado, olhou o burro que, alijado da sua albarda e carga, mastigava umas ervas secas, penitenciou-se pelo juízo leviano que sobre ele fizera e murmurou baixinho:
Daqui em diante, farei sempre como tu me ensinaste!
Dedico esta pequena história ao presidente Cavaco que não é sábio porque passa a vida a vangloriar-se de «saber muito bem» sem nunca o demonstrar e, não é burro porque com ele não se aprende nada.
Tem toda a razão José, é mesmo preciso ter muuuiiitttaaaa LATA!!!
ResponderEliminarSonso não há outro.
ResponderEliminarO que se tem passado na AR nos últimos anos não tem nada a ver com o regular funcionamento das instituições. O caso Figo, a omissão da realidade económica do país e as dádivas antes das elições (exemplos da verba para abate de automóveis, logo retirada, e aumento dos salários dos FP) são casos de fraude elitoral. Está tudo bem!
ResponderEliminarcom maioria abnsoluta do ps se o PR tivesse dito o que sabia tinha acabado muito mal
ResponderEliminarOu dito de outra maneira:
ResponderEliminar-Já não há -mesmo- pachorra!!!
(...até quando?!!!)
Isso mesmo: "sonso não há outro".
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