Quem quiser perceber uma certa idiossincrasia da Esquerda que temos, clássica, trogloditamente estalinista, sectária, controleira do pensamento e da acção deve ler o artigo de José Pacheco Pereira no Público de hoje.
Para falar da nova tecnologia- redes sociais na internet, telemóveis, etc.- que hoje é usada nas "grandes manifestações e movimentos sociais", nirvana existencialista do revolucionário em potência, JPP apela nostalgicamente ao velho esquema clandestino do "stencil", da cópia manual de comunicados subversivos, e dos esquemas da "clandestinidade" que deixam marcas indeléveis, em prol da "democracia popular" e que JPP, como bom revolucionário da clandestinidade da OCMLP, usou e abusou, antes de 25 de Abril de 74. Em completa ilegalidade criminosa segundo os parágrafos do código penal da época.
Esta actividade subversiva, clandestina e criminosa, está na génese da Esquerda que temos. É por isso que desculpam, capam, delimitam, conceptualizam de novo e voltam a conceptualizar se preciso for, as ideias básicas que presidem à política criminal que temos. Os velhos fantasmas desta esquerda que nunca desapareceu, continuam a povoar o imaginário dos pachecos pereiras que vituperam o "justicialismo", a "república dos juízes" e tutti quanti.
Para entender esta mentalidade é preciso ler o artigo de José Pacheco Pereira, um velho esquerdista que esqueceu nada e nada aprendeu da democracia verdadeira.
JPP é um estalinista recalcado. E isso nota-se em cada artigo que escreve.
Não é com pachecos pereiras que Portugal se reconstruirá desta miséria em que os seus pares nos colocaram.
Um dos poucos que se reciclou e renegou o passado "clandestino", relegando-o para uma "pura patetice" foi o falecido José Luís Saldanha Sanches que acreditou nas mesmas quimeras e por isso bateu com os costados nas cadeias "fassistas" durante anos a fio. JPP se preso esteve, foi apenas para lhe assegurar o estatuto de "antifassista". Mas isso não chega para o alcandorar a democrata que nunca foi.
PS: um comentador, na caixa abaixo, informa que JPP nunca foi da OCMLP. Parece que não, de facto. O mito urbano, no entanto, espalhou-se há alguns anos e foi por isso que de memória fui no engodo. Na verdade, JPP, segundo os traços da Wikipedia, fundou o seu próprio partido: o PCP -ML. As minhas desculpas a leitores desprevenidos. Mas entre ocmlp e pcp-ml venha o Pacheco e escolha. Ahahahahah!
Para falar da nova tecnologia- redes sociais na internet, telemóveis, etc.- que hoje é usada nas "grandes manifestações e movimentos sociais", nirvana existencialista do revolucionário em potência, JPP apela nostalgicamente ao velho esquema clandestino do "stencil", da cópia manual de comunicados subversivos, e dos esquemas da "clandestinidade" que deixam marcas indeléveis, em prol da "democracia popular" e que JPP, como bom revolucionário da clandestinidade da OCMLP, usou e abusou, antes de 25 de Abril de 74. Em completa ilegalidade criminosa segundo os parágrafos do código penal da época.
Esta actividade subversiva, clandestina e criminosa, está na génese da Esquerda que temos. É por isso que desculpam, capam, delimitam, conceptualizam de novo e voltam a conceptualizar se preciso for, as ideias básicas que presidem à política criminal que temos. Os velhos fantasmas desta esquerda que nunca desapareceu, continuam a povoar o imaginário dos pachecos pereiras que vituperam o "justicialismo", a "república dos juízes" e tutti quanti.
Para entender esta mentalidade é preciso ler o artigo de José Pacheco Pereira, um velho esquerdista que esqueceu nada e nada aprendeu da democracia verdadeira.
JPP é um estalinista recalcado. E isso nota-se em cada artigo que escreve.
Não é com pachecos pereiras que Portugal se reconstruirá desta miséria em que os seus pares nos colocaram.
Um dos poucos que se reciclou e renegou o passado "clandestino", relegando-o para uma "pura patetice" foi o falecido José Luís Saldanha Sanches que acreditou nas mesmas quimeras e por isso bateu com os costados nas cadeias "fassistas" durante anos a fio. JPP se preso esteve, foi apenas para lhe assegurar o estatuto de "antifassista". Mas isso não chega para o alcandorar a democrata que nunca foi.
PS: um comentador, na caixa abaixo, informa que JPP nunca foi da OCMLP. Parece que não, de facto. O mito urbano, no entanto, espalhou-se há alguns anos e foi por isso que de memória fui no engodo. Na verdade, JPP, segundo os traços da Wikipedia, fundou o seu próprio partido: o PCP -ML. As minhas desculpas a leitores desprevenidos. Mas entre ocmlp e pcp-ml venha o Pacheco e escolha. Ahahahahah!
« De um ponto de vista "subversivo", as novas tecnologias quer de hardware, quer de software - computadores, impressoras, telemóveis, SMS, Internet, Facebook, Twitter, blogues - são o sonho de qualquer revolucionário.»
ResponderEliminarE daí ao terrorismo é um salto:
« na Irmandade Muçulmana, que não se iludem com modernidades, e trarão a força decisiva para moldar a situação, as mesquitas, os pobres, a massa humana que não preza particularmente a democracia e a liberdade.»
É incrível este JPP. Nasceu para KGB e eu não acredito que seja deformação ideológica mas o inverso. Há-de estar no sangue.
JPP nunca foi OCMLP!!!Perguntem ao Pedro Baptista...antes de escreverem barbaridades, estudem, perguntem a quem sabe...
ResponderEliminarahahahaha
ResponderEliminarEram 3 melros que faziam de Comitê Central e havia uma costureirinha da sé que era a representante das massas.
Consta que se distinguiam dos outros pelo sotaque.
Mas é mentira. Isso da wiki está errado. Ele era outra coisa do Porto- eram mesmo 3 melros e a costureirinha.
ResponderEliminarIsso do OCMLP e PCP~ML é posterior e distinguia-se pelo tipo de letra dos comunicados (como eles diziam) e por haver uns mais nababos que outros em França e outros mais cantadores, à compita, a meter os camaradas lá dentro.
De facto fiquei com a pulga atrás da orelha com essa info da Wiki. VOu averiguar melhor.
ResponderEliminarQuem podia dar uma ajuda era o indivíduo...ahahahahah!
ResponderEliminarPalavra. Acho que ele já contou isso lá chafarica.
ResponderEliminarÉ mentira o que vem na wiki. Ele fazia parte de um grupelho com 3 pessoas e uma costureirinha para as massas.
E aquilo era apenas um jornaleco lá do Porto.
Um jornaleco clandestino feito por 3 melros e um Historiador-Filósofo, a quem lhe roubaram uma tese que nunca foi.
ResponderEliminarParece que a PIDE o torturou de tal maneira por andar a escrever uma tese em Filosofia, que ele passou a Historiador dessas memórias clandestinas.
ResponderEliminarPergunte ao ilustre Pinto de Sá que costuma andar por aqui disfarçado.
ResponderEliminarahahhahahaha
Encontrei: era a Célula Comuna de Paris (1071) e eram mesmo 3 melros.
ResponderEliminarAquilo ainda deu direito a cisão e depois é que foi lá para o PCP-ML do Xico Martins, que por sua vez teve cisão com o mesmo nome do Vilar
ehehe
E eram esses que publicavam panfletos, em tom muito sério, a dizerem que não se confundiam pois as massas até podiam ver que o tipo de letra do stencil era diferente.
":O))))))))
1971
ResponderEliminarehehe
http://estudossobrecomunismo.weblog.com.pt/arquivo/086284.php
ResponderEliminarAh! Então é isso. O PCP ( m-l), com parêntesis foi o grupúsculo do Eduíno Vilar? Se foi, e lembro-me que o Expresso lhe dava atenção, foi o primeiro partido de cá a ir à China de Mao em convite oficial.
ResponderEliminarO MRPP deve ter-se roído de inveja. Mas é reconfortante saber que por um Garcia Pereira, houve um Saldanha Sanches que nada lhe ficava a dever em empenho genuíno, a dizer, há uns anos que aquilo tinha sido uma puerilidade, uma patetice.
Desde então, fiquei a admirar o Saldanha Sanches e fui a uma das conferências em que a mulher andou por aí, a propósito da corrupção.
Falei com ele e disse-lhe qualquer coisa sobre isso.
Sim era esse. Mas não sei quem foi maoista primeiro. Havia ainda outros da AOC ou lá como se chamavam que tinham bolsas revolucionárias para a China.
ResponderEliminarConsta que o Vilar era mais puta da Rive Gauche.
ahahaha
Isso das bolsas pode ser assim, mas um partido político ser convidado oficial do regime chinês, esse foi o PCP (M-L) do Eduíno Vilar. Lembro-me bem disso e de ter ficado perplexo. Tanto mais que o dito era conotado com a CIA...no dizer boateiro de alguns políticos de ocasião. E a quem interessava essa conotação.
ResponderEliminarQuanto ao resto, não sei. O Garcia Pereira era um beto marado e ficou marado para sempre.
ResponderEliminarE isso da China era folclore. Tirando os tais das bolsas acho que ninguém queria era estragar fábulas e ir lá ver o que quer que fosse. Era cena "estética com as cores do proletariado e os bailados com laços e ftinhas e camaradas com lençinhos para limpar o suor da grande marcha.
A sério. Assisti a uma sessão dessas já depois do 25 de Abril e era de chorar a rir. Tudo a cantar com aquelas vozes de cana-rachada e os camaradas mascarados de proletários chineses e a Albertina do Grande Educador a acompanhar ao piano.
ahjahahahahaha
É disto que me lembro quando os neotontos também vêem com as "comunas livres do povo que constrói os diques com as suas próprias mãos".
Eu disse bolsas no gozo. Mas não sei quem pagava. Agora que iam viver para a China, iam.
ResponderEliminarPois foi. O Eduíno tinha ligações em França. Ele vivia por lá.
ResponderEliminarNa altura comprei uma espécie de revistas de banda desenhada a preto e branco, de origem chinesa e traduzias por cá ( não sei por quem) que faziam a apologia das maravilhas do regime maoista.
ResponderEliminarPerdi-as em mudanças e lembro-me sempre disso porque eram documentos únicos dessa época.
Aqueles quadradinhos chinocas com bandeiras e parzinhos em pose com o aurora por trás e os amanhãs que se viam a despontar no horizonte eram um must. Muito me ri com aquilo. Mas os desenhos eram muito bons.
O Pacheco não resistia a um braistorming destas recordações.
ResponderEliminarSe um dia se proporcionar vai levar tantas que até se há-de engasgar e denunciar como estalinista que é e sempre foi.
Tenho andado por alfarrabistas a tentar encontrar coisas perdidas desse tempo.
ResponderEliminarA última que encontrei foi um livro de Mário S. sobre a descolonizaçao. Imagine-se!
Sim, lembro-me de ver isso. O meu irmão tinha mas deitou tudo fora.
ResponderEliminarRecentemente publicaram umas coisas numa revista que tenho por aí.
Mas era uma macacada e falavam por provérbios populares e decoravam aquelas tretas do livrinho Vermelho.
Mas os bailados acompanhados ao piano pela camarada Albertinha é que foram um must.
E eram traduzidos ahahahahah a sério. Era macacada do Grande Timoneiro. Desse é que nunca se fala. O Saldanha Sanches era o MRPP mas quem mandava era o Timoneiro e séquito na clandestinidade.
Nunca vi o JPP nesses tempos porque ele era do Porto e também desconheço o jmf57.
ResponderEliminarMas, quem nasce para estalinista, morre estalinista. E ele tem antepassados de sobra a defenderem a "nomenclatura".
E a falta de sentido de humor faz o resto. Ele leva-se a sério.
Verdade? sobre a descolonização?
ResponderEliminarEssas publicações eram estranhíssimas porque promoviam uma ideologia- maoismo- que nada tinha a ver connosco. Nada de nada. Os ballets, com bandeirolas e cartazes de um kitsch inominável e bailarinas em pontas a apontar o horizonte do sol nascente que mostra o amanhã que elas cantavam.
ResponderEliminarHilariante para um ocidental. Mas os garcias pereiras e o camarada arnaldo pelos vistos continuam a acreditar na coisa...ahahahah!
O livro do Mário é mesmo sobre a descolinização e é dos anos setenta. Mas nem o folheei ainda. Comprei-o e arrumei-o sem o ver.
Que tipos ridículos.
Eu não misturava o Garcia Pereira com o Timoneiro. Uma coisa é ser-se marado de nascença e com mãezinha maluca e outra é ser-se um sacana.
ResponderEliminarQuem gostava muito de promover bailados era o Rosas. Por aí, sim- tem o cinismo e do grande.
Agora os maluquinhos que até fazem isso tudo por uma qualquer pancada de querem tomar causa de classe oposta àquela onde foram criados, é outra coisa inofensiva.
Acho que o Garcia Pereira sempre foi inofensivo. E não andou a saltitar para xuxialismos de última hora.
Principalmente não fazia parte dos que formavam a "carne para canhão" e viviam à grande, sem fazer corno, na clandestinidade.
ResponderEliminarEsses é que depois aparecem em cena no 25 de Abril e sempre foram os mais sórdidos.
E sem arriscar nada mas tendo meio mundo como criados a trabalharem para eles.
ResponderEliminarEssa gente é a que já está pronta para depois ficar à frente do Poder e mandar o resto.
O Camarada Arnaldo de Matos nunca acreditou em nada. Enganava muito. Era vedeta saloia. Madeirense e basta.
ResponderEliminarE nunca percebi como é que até o MEC lhe achava piada.
ResponderEliminarE o JPP não estava na clandestinidade até ao 25 de Abril?
ResponderEliminarPortanto, é assim- esses são os já treinaram para o que ainda hoje os preocupa- o controle das "massas".
Sempre com caganças e miúfas de crime lesa-majestade.
Essa idiossincrasia remete mais para o carácter do que para a ideologia.
ResponderEliminarQuando vejo indivíduos assim, tiro uma conclusão: não prestam. Para nada de nada.
Para usar linguagem que percebem muito bem: são os verdadeiros übermensch
Não são solidários com ninguém. Não compreendem a social-democracia. Não aceitam a humildade como valor. Não são tolerantes. Não aceitam a divergência de opiniões como factores de ponderação de raciocínio.
ResponderEliminarNão contemplam a divergência como aceitável.
Pois não e tem razão. É problema de carácter.
ResponderEliminarEu lembro-me de ver alguns desses rodeados de guarda-costas e logo a ameaçar quem dissesse uma mera brincadeira ou pior. A mandar disparar a matar quem pudesse comprometer a farsa com qualquer coisa.
E isto não é exagero.
Eu escrevi über ? Queria dizer ünter...
ResponderEliminarO jmf57 é da mesma estirpe.
ResponderEliminarehehe
ResponderEliminarTenho ideia que sim, ainda que mais frouxo.
Mas o problema é o mesmo- sempre o controle.
Por isso é que no outro dia nem respondi ao bacano que vai lá ao Cocanha.
ResponderEliminarÉ um facto que tenho esta ideia e isso leva a não simpatizar lá muito.
Como o José disse no outro dia: Que mil wiki e leaks floresçam no seio das massas!
ehehehe
Mas isto são coisas que só quem viu e as viveu é que sabe.
ResponderEliminarNão é treta que se venda com as tais patranhas ideológicas da bondade de tudo o que veste "esquerda" e que isso é sinónimo de liberdade e democracia.
O tanas- os ogres não têm cor. São todos iguais. E só variam de acordo com o momento histórico. Se fosse outro, eram nazis, nas calmas.
Agora quem viu e viveu, sabe. E se vende o contrário, mente.
ResponderEliminarExactamente.Esta gente, nos anos trinta, seriam nazis. E com o maior dos à-vontades.
ResponderEliminarEstou a ler a história do advento do nazismo, após a derrota da Alemanha na I Guerra Mundial. Instrutivo.
Quando vejo + de 40 comentários já sei... não percebo porque o JPP é estalinista. Eu gosto do JPP. Claro que não vivi nada disso que falam... mas no panorama televisivo por exemplo, está muitos furos acima de muita gente. Que livro é esse do advento do Nazismo? Leio muito sobre a época.
ResponderEliminarZazie, as Wikileaks que floresçam mas que dêem frutos. Para já, zero. Além de manter jornais e blogues entretidinhos e/ou contentinhos, zerada. Violações grosseiras da privacidade, uns telegramas sem valor e é tudo. A ver o que dá os bancos suiços. -- JRF
Fantástico, este diálogo Zazie - José.
ResponderEliminarDeveria ser "promovido" dos comentários para o texto principal.
E seria muito bom que voltassem a "dialogar".
José Rui:
ResponderEliminarO livro chama-se The Birth of the Nazis e é de Nigel Jones. Vendia-se há uns dias na Fnac a €7,50.
Quanto ao estalinismo de JPP obviamente que é uma referência de comportamento político. O estalinismo caracteriza-se pela intolerância política a qualquer linha que fuja da que foi traçada pela mente do próprio.
Por cá vendiam-se os livrinhos vermelhos do Mao carniceiro com capa de plástico em vermelho vivo e papel... Bíblia!
ResponderEliminarNos cinemas exibiam-se os filmes autorizados pela sinistra mulher de Mao, muitas vezes essas sessões acabavam em pancadaria entre a assistência...
Até a revista Tintin (!) editou uma sequência de obras, animada (adivinhem!) por Vasco Granja, com o sugestivo título "As Bandas Desenhadas do Presidente Mao"...
O filme "Camarate" apanhou muito bem essa mentalidade, os juízes da democracia que se formaram na escola maoísta, que viram cem vezes "A Chinesa" e "Weekend" de Godard, enfim...
O Godard não tem nada a ver com isto.
ResponderEliminarE nunca um desses revolucionários recomendaria filmes do Godard. Esses eram desvios esteticistas e burgueses.
O problema disto nem foi uma "ideologia maoísta"- ela era estalinista. A questão dos regimes foi outra coisa- porque tudo aquilo era totalitarismo assente no grau zero de teoria ou de qualquer valor cultural.
Aquilo era um tom de fundo- uma marcha, uma galvanização fanática, um gosto por perseguições internas, por purgas e obrigações a submissões a quem mais manda, através da famigerada "autocrítica".
Era o mais parecido com o que há-de ter sido os processos da Inquisição, em escala pequena mas com réplicas de Poder e de aparelho
que eram treino para o que viesse.
E quem nasceu para isso não se livrou dos tiques. Foi desses tiques que estivemos aqui a falar, a propósito do artigo do JPP.
O problema dos JPPs é sempre o mesmo- controlar tudo com o espantalho de poder ser subversivo e tocar no Poder.
ResponderEliminarE depois engloba nas seitas terroristas ou na propaganda das seitas de outros tempos o que, no caso presente dos exemplos do uso da internet é outra coisa- é democracia e liberdade alargada- é informação livre ao alcance de todos.
O que ele teme é a liberdade. O que ele nunca foi nem será, é um verdadeiro democrata. Porque não nasceu para isso.
O que eu aqui quis separar foi os ogres mais velhos que nem acreditavam em nada, ou acreditavam no que fosse preciso, desde que fossem os chefes e que formavam a carne para canhão, dos fanáticos que não eram perigosos, a não ser para eles próprios.
ResponderEliminarMas, é um facto, que aos 20 anos me dei a pensar no assunto e ainda hoje nunca o entendi. Porque há questões que são idiossincráticas.
Havia também, nesse fanatismo, um heroísmo e martiriologia, ou gosto nesse sacrifício heróico- posto à prova na prisão- que fazia deles super-homens. Tal como o José enunciou.
E esse super-humano era uma variante da mais execrável desumanidade para com o próximo.
Porque era coisa tribal e de grupo. E, na maioria dos casos, não funcionava como um exemplo em prol de um ideal que se explicasse como válido, superior, imperioso, com argumentos, mas pelo terror de quem não obedecesse ao controleiro; ao chefe; ao partido.
E tudo isto em nome de algo que ainda era maior abstracção- o tal proletariado; os operários e camponeses, tirados de BD.
Que haja quem tenha ideais desses, acredito, o Cunhal, por exemplo, há-de tê-los tido. Mas é uma variante de fé, de religião por crueldade de quem é apanhado nela, que sempre me pareceu algo estrutural e sempre igual, fosse qual fosse o nome com que se apresentasse.
Sendo que, depois, de um dia para o outro, eram capazes de negar tudo, de saltar fora, de fazer dos tolinhos que obedeciam palhaços e de nem precisarem de explicar como da fé absoluta se passa à descrença ainda maior.
Porque podia haver de tudo, e coisa de juventude mas também havia de adultos que lá se foram formando para o Poder e para o espezinhar de quem fosse preciso, desta forma.
ResponderEliminarE, esta forma, como eu disse, chegava ao ponto de haver capangas a proteger os chefes e perseguições com tiros disparados para matar quem, por algum motivo pudesse mostrar a dupla vida que levavam.
Espiar, perseguir, punir, denunciar os parceiros, humilhar, espezinhar quem fosse preciso, para se manter a imagem do "eleito"- do Grande Timoneiro; dos grandes Chefes dos Comités Centrais.
ResponderEliminarE era para isto que viviam. O resto era a forma de alimentar esta pancada.
Não passavam da fé mais absoluta para a descrença ainda maior.
ResponderEliminarO problema era quando saltavam da barricada e passavam a defender, com a mesma fezada, o oposto que antes era sagrado.
E, nesse caminho, sabiam sempre escolher muito bem o que mais rendia.
Permanecendo o fundo da intolerância intacto. Por vezes sem ser muito visível, mas que vem sempre à tona quando se trata destas coisas que são o oposto da obediência a castas intocáveis. Destas coisas que são para todos e que dão voz a todos, mostrando que o rei vai nu.
Sou do tempo do stencil e das noites em que se colavam cartazes a denunciar a guerra colonial e a falta de liberdade, das muitas vezes que fugi da policia e capangas contratados pelos construtores civis locais, pelos, esses sim terroristas do MDLP que colocavam bombas em muitos locais e assassinaram O Padre Max. Este senhor fala do que não sabe e apenas mostra ódio pelos que de certa forma lhe permitem hoje viver em liberdade. este senhor não tem moral para falar de assuntos nos quais não andou envolvidos, e até parece desconhecer a história recente do país, e de como ele era à 40 anos a trás. Este senhor apenas destila ódio por pessoas que lutaram pele liberdade!
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