Jornal de Negócios:
O presidente do BES criticou hoje a forma como são formados os preços dos seguros contra o risco de falência de empresas ou estados, os chamados CDS ("credit default swaps"). O banqueiro defende a necessidade de perceber como é que estes mecanismos funcionam.
"Houve CDS de bancos portugueses tomados como colateral para cobrir riscos de exposição às 'cajas de ahorros' espanholas", lamentou Ricardo Salgado, presidente do BES, na conferência da Reuters e da TSF. Desta forma, o banqueiro sugeriu que os seguros contra a falência dos bancos portugueses estão a subir por causa dos problemas daquelas instituições financeiras espanholas que têm carácter mutualista.
O líder do BES criticou ainda a forma como são formados os valores dos CDS, que é da responsabilidade de um grupo pequeno de bancos americanos e poucos europeus, afirmou, em tom crítico, citando um artigo do "New York Times".
Por isso, Salgado defendeu que "precisa de ser analisado até ao fundo como é que estes preços dos CDS são formados".
O banqueiro chamou ainda a atenção para os riscos de Portugal ser alvo da intervenção da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.
"Em Portugal, os depósitos estão a crescer, devagarinho, mas a crescer. Na Grécia e na Irlanda estão a cair. É o efeito perverso das intervenções do programa europeu e do FMI na Grécia e na Irlanda. Resulta da quebra de confiança. É o que nos pode acontecer", avisou Ricardo Salgado. Além disso, a "intervenção não impediu que os 'spreads' da dívida pública da Grécia e da Irlanda continuassem a subir".
"Houve CDS de bancos portugueses tomados como colateral para cobrir riscos de exposição às 'cajas de ahorros' espanholas", lamentou Ricardo Salgado, presidente do BES, na conferência da Reuters e da TSF. Desta forma, o banqueiro sugeriu que os seguros contra a falência dos bancos portugueses estão a subir por causa dos problemas daquelas instituições financeiras espanholas que têm carácter mutualista.
O líder do BES criticou ainda a forma como são formados os valores dos CDS, que é da responsabilidade de um grupo pequeno de bancos americanos e poucos europeus, afirmou, em tom crítico, citando um artigo do "New York Times".
Por isso, Salgado defendeu que "precisa de ser analisado até ao fundo como é que estes preços dos CDS são formados".
O banqueiro chamou ainda a atenção para os riscos de Portugal ser alvo da intervenção da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.
"Em Portugal, os depósitos estão a crescer, devagarinho, mas a crescer. Na Grécia e na Irlanda estão a cair. É o efeito perverso das intervenções do programa europeu e do FMI na Grécia e na Irlanda. Resulta da quebra de confiança. É o que nos pode acontecer", avisou Ricardo Salgado. Além disso, a "intervenção não impediu que os 'spreads' da dívida pública da Grécia e da Irlanda continuassem a subir".
Bem vindo José!
ResponderEliminarAbraço
Karocha