O Público de hoje, em artigo assinado por Mariana Oliveira dá conta do facto de a TMN ter destruído registos telefónicos do processo Face Oculta. São os chamados "dados de tráfego". O juiz de instrução daquele processo pediu em Janeiro de 2010, os registos do ano todo, anterior. A TMN só tinha os dos últimos seis meses de 2009 ou nem isso. Ou seja, a partir de Agosto de 2009.
Azar, porque os dos três últimos meses do primeiro semestre do ano- Abril, Maio e Junho, tinham as provas reais da tentativa, não inteiramente frustrada , em tomar conta de algums media importantes- e são fatais, como todos os arguidos do processo, a começar pelos amigos do Inenarrável sabem- e muito bem.
Um dos arguidos, Rui.Pedro.Soares, era um quadro importante da PT. Ganhou o que muito profissional, por exemplo um deputado, não ganha numa vida- Ana Gomes dixit, quando o chamou de fraquinho de entendimento.
Providencial também foi a decisão da operadora em destruir aqueles registos, de modo célere, curioso e legitimador de suspeitas.
Estes factos eram conhecidos de um jornalista: David Dinis, editor de Política do Diário de Notícias, onde pontifica o celebrado jornalista desportivo João Marcelino. O mesmo que legitimou a publicação de mails privados, trocados entre jornalistas a propósito das "escutas" a Belém, ocorridas na mesma altura daqueles telefonemas fatais que a TMN apagou...
Pois João Marcelino enquanto director do jornal, apesar de ter dito num programa de tv ( Prós & Contras) que estas notícias são para publicar sempre, não publicou. Mais: censurou a publicação deliberadamente, segundo se escreve no Público.
Mais ainda: não atendeu o telefonema da jornalista para se explicar sobre o assunto. Ainda mais: está calado que nem um rato, este jornalista que publica tudo e mais alguma coisa, sempre que há interesse público na notícia, tal como afirmou garbosamente ao Prós & Contras.
João Marcelino, jornalista? Pois sim, mas censor sem margem para dúvida e pelas razões mais esconsas. E sem qualquer espécie de vergonha. Se a tivesse já se teria demitido, como exige a outros por muito menos.
Marcelino, pão e vinho...
ResponderEliminarCalado que nem um rato, hein?...
Lembro-me de um título assim, do off the record, ah, sim, o Marcelino jornalista desportivo, diz muito bem o josé...
O DN, deixa ver, de quem é o DN?
ResponderEliminarPois, do amigo Joaquim...