Esta notícia do Público de hoje merece comentário pelo seguinte: segundo se depreende, a PLMJ, sociedade de advogados que compreende alguns nomes sonantes do foro judiciário, como por exemplo José Miguel Júdice ou José Luís da Cruz Vilaça, antes de 2002 deixou passar o prazo para a prática de um acto processual importante num tribunal administrativo, eventualmente o TCAS, em Lisboa. Esse acto, alegações de recurso num processo em que os clientes da PLMJ eram os herdeiros do dono da Celtejo, ( uma das empresas que viria a constituir a Portucel, por força das nacionalizações em 1975) ficou sem efeito e por isso os clientes da PLMJ instauraram uma acção em 2002 para se ressarcirem dos prejuízos inerentes. O Público diz que são dez milhões de euros e que há uma seguradora envolvida, a Tranquilidade.
A notícia não merecia muito mais comentários, a não ser o de ser lamentável que uma coisa desse género aconteça, mas efectivamente acontece e aos melhores. No melhor pano jurídico cai a nódoa. Provavelmente, a PLMJ tinha a trabalhar nesse processo, um "escravo", ou seja um advogado admitido como colaborador a recibo verde, mas com altas classificações académicas e no último dia do prazo, na última meia hora, tentou enviar o fax redentor, mas já não teve tempo. Quem contestou ou respondeu às alegações topou a intempestividade e excepcionou o facto .Acontece. Não é isso que está em causa, aqui. Além disso não é o primeiro azar do género, na PLMJ.
Quem ler a notícia do Público nota que a família do antigo dono da Celtejo contratou diversos juristas, onze, a quem pediu pareceres e pagou. Muito. Cerca de 191 mil euros o que dá uma média de 17 mil euros a cada um daqueles mercenários do direito.
Entre estes peritos, o jornal publica o nome de Pinto Monteiro com a indicação expressa de que se trata do actual PGR. Ora tal não pode ser e provavelmente há lapso e erro grave do jornalista.
Tal como os chapéus, Pintos Monteiro pode haver vários e há. Um deles, professor de direito em Coimbra, chama-se António e para quem não saiba, é irmão do actual PGR.
Dizem que se dá muito bem com este PS de José S. a quem tem ajudado também em pareceres. Dizem...
Além disso, o actual PGR nunca poderia ter dado qualquer parecer. Pago ou de borla. Para tal só os famosos processos administrativos...e que como toda a gente sabe são dever do ofício e pro bono.
A notícia não merecia muito mais comentários, a não ser o de ser lamentável que uma coisa desse género aconteça, mas efectivamente acontece e aos melhores. No melhor pano jurídico cai a nódoa. Provavelmente, a PLMJ tinha a trabalhar nesse processo, um "escravo", ou seja um advogado admitido como colaborador a recibo verde, mas com altas classificações académicas e no último dia do prazo, na última meia hora, tentou enviar o fax redentor, mas já não teve tempo. Quem contestou ou respondeu às alegações topou a intempestividade e excepcionou o facto .Acontece. Não é isso que está em causa, aqui. Além disso não é o primeiro azar do género, na PLMJ.
Quem ler a notícia do Público nota que a família do antigo dono da Celtejo contratou diversos juristas, onze, a quem pediu pareceres e pagou. Muito. Cerca de 191 mil euros o que dá uma média de 17 mil euros a cada um daqueles mercenários do direito.
Entre estes peritos, o jornal publica o nome de Pinto Monteiro com a indicação expressa de que se trata do actual PGR. Ora tal não pode ser e provavelmente há lapso e erro grave do jornalista.
Tal como os chapéus, Pintos Monteiro pode haver vários e há. Um deles, professor de direito em Coimbra, chama-se António e para quem não saiba, é irmão do actual PGR.
Dizem que se dá muito bem com este PS de José S. a quem tem ajudado também em pareceres. Dizem...
Além disso, o actual PGR nunca poderia ter dado qualquer parecer. Pago ou de borla. Para tal só os famosos processos administrativos...e que como toda a gente sabe são dever do ofício e pro bono.
E Macau também,José!
ResponderEliminarJosé,
ResponderEliminarLembra-se do prgroma/concurso televisivo "Grandes Portugueses", que se destinava a eleger o português mais ilustre de sempre.
Aquele que deu grande celeuma e amargos de boca a muita gente pelo vencedor: António de Oliveira Salazar!
José Sócrates também era candidato, vá-se lá saber porquê.
E cada candidato tinha um mestre de cerimónias que o apresentava e fazia a apologia da importância dele.
Jaime Nogueira Pinto apresentou o vencedor.
Sabe quem foi o "mestre de cerimónias" de José Sócrates?
António Pinto Monteiro, o tal irmão do PGR.
É só beirões honestos...
Essa, não sabia. Mas a dos pareceres merecia investigação jornalística, ai isso merecia. Porque pode está aí uma explicação para uma série de coisas.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
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