Ainda imersos na crise gravíssima que atravessámos no final dos anos setenta, com intervenção do FMI e pela mão de Mário S. como chefe de governo ( e Silva Lopes nas Finanças, sendo o então Teixeira dos Santos e com muitas semelhanças com este) , o semanário O Jornal deu em reunir várias personalidades políticas numas "conferências democráticas" que tiveram lugar no teatro Maria Matos.
O tema dessas "conferências " foi " Portugal, anos 80-o quê?" e realizadas à segunda-feira. O Jornal dava conta do resultado na sexta-feira em que saía a público, nos meses de Junho e Julho de 1978.
Vale a pena recordar as manchetes das páginas dessas conferências. Falta a página correspondente à intervenção do líder do PSD, aliás o primeiro a intervir. Mário S. fechou a conta e o balanço é simplesmente decepcionante, visto com o recuo de mais de trinta anos.
O que essas figuras da democracia pensavam provavelmente não mudou assim tanto.
Mário S. continua a ter o mesmo posicionamento de esquerda soft que não faz nem deixa fazer. Freitas do Amaral, na altura mostrava-se preocupado com a...ditadura! E já falava no Mercado Comum. Marcelo Caetano, na altura ainda vivo, deve ter pensado e dito das boas sobre o seu antigo aluno muito devoto e devotado.
Álvaro Cunhal, claro, confiava que Portugal continuaria a ser "democrático". Vejam só! Uma democracia que a "caminho da sociedade sem classes", via o défice da balança comercial passar de 50 milhões de contos em 1975 para 120 milhões em 1977! E antes estava equilibrada.
As ideias que resultam dessas conferências para preparar "os desafios do futuro" deram no que deram: no falhanço que temos e somos como povo.
Os líderes que nos trouxeram até aqui são sempre os mesmos. As ideias idem aspas. Se alguém se der ao cuidado de ler o que Mário S. diz nessa conferências fica abismado.
Ainda assim, ganhou eleições em anos seguintes e uma década depois era presidente da República, porque usou a "Esquerda" a seu favor e venceu por uma percentagem mínima.
Foi a única vez em Portugal que tivemos oportunidade de ultrapassar as ideias de Esquerda que nos tem afundado. Mas, por outro lado, se tivesse perdido, o ganhador teria sido Freitas do Amaral.
Dá para ver, com o recuo do tempo que estivemos sempre entre a espada e a parede, em termos políticos. E sem saída à vista.
O tema dessas "conferências " foi " Portugal, anos 80-o quê?" e realizadas à segunda-feira. O Jornal dava conta do resultado na sexta-feira em que saía a público, nos meses de Junho e Julho de 1978.
Vale a pena recordar as manchetes das páginas dessas conferências. Falta a página correspondente à intervenção do líder do PSD, aliás o primeiro a intervir. Mário S. fechou a conta e o balanço é simplesmente decepcionante, visto com o recuo de mais de trinta anos.
O que essas figuras da democracia pensavam provavelmente não mudou assim tanto.
Mário S. continua a ter o mesmo posicionamento de esquerda soft que não faz nem deixa fazer. Freitas do Amaral, na altura mostrava-se preocupado com a...ditadura! E já falava no Mercado Comum. Marcelo Caetano, na altura ainda vivo, deve ter pensado e dito das boas sobre o seu antigo aluno muito devoto e devotado.
Álvaro Cunhal, claro, confiava que Portugal continuaria a ser "democrático". Vejam só! Uma democracia que a "caminho da sociedade sem classes", via o défice da balança comercial passar de 50 milhões de contos em 1975 para 120 milhões em 1977! E antes estava equilibrada.
As ideias que resultam dessas conferências para preparar "os desafios do futuro" deram no que deram: no falhanço que temos e somos como povo.
Os líderes que nos trouxeram até aqui são sempre os mesmos. As ideias idem aspas. Se alguém se der ao cuidado de ler o que Mário S. diz nessa conferências fica abismado.
Ainda assim, ganhou eleições em anos seguintes e uma década depois era presidente da República, porque usou a "Esquerda" a seu favor e venceu por uma percentagem mínima.
Foi a única vez em Portugal que tivemos oportunidade de ultrapassar as ideias de Esquerda que nos tem afundado. Mas, por outro lado, se tivesse perdido, o ganhador teria sido Freitas do Amaral.
Dá para ver, com o recuo do tempo que estivemos sempre entre a espada e a parede, em termos políticos. E sem saída à vista.
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