"O presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento, negou hoje após uma audiência "regular" em Belém com o Presidente da República, Cavaco Silva, que alguma vez tenha expressado a intenção de processar o juiz Carlos Alexandre no âmbito do processo Face Oculta. Noronha do Nascimento falava a propósito do caso da destruição que o próprio ordenou das escutas que envolvem o arguido no Face Oculta, Armando Vara, e o primeiro-ministro José Sócrates.
"Não tenho que estar à espera de nada", disse o presidente d STJ para justificar que não espera nenhuma resposta do juiz do Face Oculta. "Mas há uma coisa que eu quero já referir: é que alguma comunicação social fez uma leitura profundamente errada, não sei se intencional, do teor do despacho [que determinava a destruição das escutas]. Nomeadamente quando diz que eu ameacei com um processo disciplinar o juiz [Carlos Alexandre], ou que eu ameacei os jornalistas ou outros", acrescentou Noronha do Nascimento.
O presidente do Supremo disse ainda que a sua declaração de hoje poderá ser comprovada por quem ler o "despacho na íntegra no ‘site' do Supremo Tribunal de Justiça". "A comunicação social fez uma leitura errada: leiam o despacho e digam-me onde é que isso está", concretizou Noronha do Nascimento, esclarecendo que esse despacho estará disponível até ao final da tarde de hoje ou amanhã "de manhã".
Após a audiência que decorreu entre as 16h30 e as 17h30 o presidente do STJ descreveu-a como uma "audiência com o Presidente da República, que acontece periodicamente, e que serve para debatermos as questões fundamentais da Justiça. E foi isso, essencialmente, que estivemos a passar em revista: as questões de funcionamento e as questões da morosidade", afirmou. "Essencialmente questões relacionadas com as acções executivas e a formação de juízes, porque hoje a grande parte da morosidade tem a ver com a formação de juízes", disse ainda à saída de Belém.
Noronha do Nascimento referiu que também foram surgindo, na audiência com Cavaco Silva, outros aspectos como "a maneira como funcionam os tribunais estrangeiros e a maneira como os tribunais estrangeiros solucionam este ou aquele problema: foi essencialmente sobre isso que falámos", sublinhou. No caso vertente da eventual informação do Presidente da República sobre o processo das escutas, Noronha do Nascimento referiu: "O senhor Presidente da República, como entidade superior máxima do país, tem que saber mais do que qualquer outra entidade. Cada país tem três símbolos muito relevantes: o chefe do Estado, que entre nós é o PR, a bandeira e o hino. E por isso, o Presidente da República tem que saber mais do que qualquer outra entidade, até porque o segredo de Justiça é um conceito relativamente relativo em função das pessoas, mas neste caso concreto desta audiência, esse assunto não foi falado", concluiu o presidente do Supremo Tribunal de Justiça."
"Não tenho que estar à espera de nada", disse o presidente d STJ para justificar que não espera nenhuma resposta do juiz do Face Oculta. "Mas há uma coisa que eu quero já referir: é que alguma comunicação social fez uma leitura profundamente errada, não sei se intencional, do teor do despacho [que determinava a destruição das escutas]. Nomeadamente quando diz que eu ameacei com um processo disciplinar o juiz [Carlos Alexandre], ou que eu ameacei os jornalistas ou outros", acrescentou Noronha do Nascimento.
O presidente do Supremo disse ainda que a sua declaração de hoje poderá ser comprovada por quem ler o "despacho na íntegra no ‘site' do Supremo Tribunal de Justiça". "A comunicação social fez uma leitura errada: leiam o despacho e digam-me onde é que isso está", concretizou Noronha do Nascimento, esclarecendo que esse despacho estará disponível até ao final da tarde de hoje ou amanhã "de manhã".
Após a audiência que decorreu entre as 16h30 e as 17h30 o presidente do STJ descreveu-a como uma "audiência com o Presidente da República, que acontece periodicamente, e que serve para debatermos as questões fundamentais da Justiça. E foi isso, essencialmente, que estivemos a passar em revista: as questões de funcionamento e as questões da morosidade", afirmou. "Essencialmente questões relacionadas com as acções executivas e a formação de juízes, porque hoje a grande parte da morosidade tem a ver com a formação de juízes", disse ainda à saída de Belém.
Noronha do Nascimento referiu que também foram surgindo, na audiência com Cavaco Silva, outros aspectos como "a maneira como funcionam os tribunais estrangeiros e a maneira como os tribunais estrangeiros solucionam este ou aquele problema: foi essencialmente sobre isso que falámos", sublinhou. No caso vertente da eventual informação do Presidente da República sobre o processo das escutas, Noronha do Nascimento referiu: "O senhor Presidente da República, como entidade superior máxima do país, tem que saber mais do que qualquer outra entidade. Cada país tem três símbolos muito relevantes: o chefe do Estado, que entre nós é o PR, a bandeira e o hino. E por isso, o Presidente da República tem que saber mais do que qualquer outra entidade, até porque o segredo de Justiça é um conceito relativamente relativo em função das pessoas, mas neste caso concreto desta audiência, esse assunto não foi falado", concluiu o presidente do Supremo Tribunal de Justiça."
Estou para ler o tal despacho e depois comento. As declarações do presidente do STJ que temos estão cada vez mais inenarráveis.
Para já fica a ideia mirabolante do "conceito relativamente relativo do segredo de justiça." Isto é simplesmente incrível vindo de um presidente do STJ.
INACREDITÁVEL!
LEVOU NAS ORELHAS E ENTROU NA ORDEM.JÁ PERCEBEU QUE NOVOS TEMPOS SE AVIZINHAM.O JUIZ ALEXANDRE PODE DORMIR MAIS TRANQUILO.NÓS MONTAMOS A GUARDA.
ResponderEliminarMuito menos "Relativamente relativo" é o valor do avental: sempre sujo,independentemente de quem o veste...
ResponderEliminarAgora é pensar que a peça em questão foi escolhida pelos seus pares.
ResponderEliminarQue tipo de canalha será essa para escolher este crápula...
Mal ouvi a apresentação da notícia ocorreu-me logo que havia dedo do PR. E não é que o apresentador disse logo a seguir que tinha sido após um encontro no Palácio de Belém? Como diz o outro, a história das escutas deve estar muito bem guardada num Quartel.
ResponderEliminarE o que esperar, de uma Vergonha de Nascimento!?...
ResponderEliminarComo alguém disse, em comentário que não consigo repescar:
ResponderEliminar- A sorte dele é que nem tem peso suficiente para ser enforcado!
http://www.ionline.pt/conteudo/107759-ministro-alemao-demite-se-apos-acusacoes-plagio-no-doutoramento
ResponderEliminarNinguém telefona aos alemães a explicar que isto é uma urdidura,uma cabala?
Estes alemães são loucos.
Nunca atingirão o nosso nível civilizacional.
O Vergonha do Nascimento também usa avental?
ResponderEliminarO despacho já está on-line. Penso que contém um facto (pelo menos para mim) novo, que altera algumas das premissas de toda a discussão anterior: O PSTJ validou algumas das escutas - as que lhes foram enviadas dento do prazo para validação - autorizadas pelo JIC de Aveiro, tendo sido ordenada a sua destruição não por serem nulas (por falta de autorização prévia), mas pela sua ierrelevência para a investigação.
ResponderEliminarAmanhã comento.
ResponderEliminarDuvido que lhe tenham sido enviadas dentro do prazo. Que é muito curto...
ResponderEliminarMas há mais e melhor que isso.
Claro JC, quem não usa?
ResponderEliminarEssa é a pergunta.
E não é só o "Avental" é a "Opus" também.
A Opus Dei não é clandestina.
ResponderEliminarAinda que nem tenha a menor simpatia pela Opus Dei (prefiro uma confraria de S. Gonçalinho de Amarante) é bom que não se confunda com lobbies de encapuçados.
ResponderEliminarÉ sim zazie, a família do meu ex. é toda Opus.
ResponderEliminarEle não é, e nem imagina aonde estão...
Só estando por dentro e, sabendo!
O José tem um "Amigo" que ele adora, e eu também, não vou dizer o nome, mais conhecido pelo "Homem mais bonito da Av. de Roma" que é Opus!
ResponderEliminarPOis, mas a Opus não é clandestina e a maçonaria é. E o problema está precisamente nisso- na clandestinidade com obrigações de juramento entre os "irmãos".
ResponderEliminarNa Opus não existe nada disso. Ainda que eu nada saiba da Opus mas não nutro grande simpatia por misturas entre dinheiro e Deus e pitadas de semi-clandestinidade. Religião só de porta aberta na Igreja. Para confrarias, prefiro as patuscas, bem tugas e bem populares.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMas a Opus nada tem a ver com essa anormalidade da jacobinagem de avental. E esses sim, são Poder.
ResponderEliminarQuero dizer- religião de porta fechada, sim, mas nos conventos. Isso de laicos que não são carne nem peixe e andam na venda em grandes passeatas é outra coisa qualquer.
ResponderEliminarzazie
ResponderEliminarA maçonaria pode ser secreta,mas não é clandestina!
Qual é a diferença?
ResponderEliminarAlgum desses juízes de avental diz que pertence e faz declaração de interesses se tiver de julgar um "irmão"?
Como é- obedece à isenção da profissão e corta a obrigatoriedade da seita?
Não é clandestina por ser poder. Mas bem que faz falta um Pina Manique.
ResponderEliminar":OP
A Maçonaria ou a Opus Dei não estão em causa, neste processo com o presidente do STJ. Noronha não é da Maçonaria, segundo julgo.
ResponderEliminarALiás a Maçonaria tem uma influência mais específica: arranjar lugares para apaniguados e arredas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlhe que muito se engana, caro José. É precisamente do avental que lhe advêm as cumplicidades.
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