O título da notícia , na página 6,- " Cofres do Estado estão praticamente vazios"- devia estar na primeira página, mas os critérios editoriais do cretino que dirige o jornal são o que são e prefere por isso noticiar uma fantasia: que a "troika reestrutura Portugal de alto a baixo". Maior parvoíce jornalística é difícil de encontrar e só um director como o dito seria capaz de uma coisa assim.
Portanto, a notícia diz o que parecia óbvio a muitos e que era a realidade que nunca deveria permitir a este Inenarrável primeiro-ministro andar por aí publicamente a anunciar que não havia necessidade de intervenção externa, de ajuda financeira porque "tínhamos dinheiro".
Não tínhamos, o ministro das Finanças sabia-o muito bem e colaborou na farsa deste Mentiroso compulsivo que poucos querem acreditar seja um verdadeiro Vale e Azevedo. O tempo o dirá e nessa altura, os que o negaram voltarão com aquele ar de sábios tournesol a assegurar que sempre assim pensaram.
A verdade nua e crua, sabida já muito tempo antes do chumbo do PEC IV e do anúncio de pedido de ajuda e da demissão desse Inenarrável, é que Portugal, no início de Abril tinha em caixa apenas 300 milhões de euros. Isso tornava inevitável um pedido de ajuda externa como aconteceu e não seria qualquer PEC que o evitaria.
O Inenarrável evidentemente sabia disto. E mentiu. E votou a mentir. E continua a mentir. Não é a simples mentirola política de dizer que não esteve com quem teria estado. Não. É muito mais grave que isso: É uma negação de uma realidade que lhe seria prejudicial eleitoralmente e na qual o mesmo acredita tão piamente como no ponto electrónico que lhe colocam na frente quando discursa.
Tudo o que este Mentiroso pretende é permanecer no poder. Para continuar a mentir e a mentir e a mentir. Descarada, impudica e impunemente.
Evidentemente que isto só pára quando um alguém de reconhecida competência de credibilidade lhe diagnosticar a doença ou o prenderem para conduzir a um rilhafoles que já não existe.
Já há vozes dispersas a reclamar responsabilidade " de tribunal" a este Inenarrável. São poucas, manhosas algumas delas e sem consistência factual em corpo de delito suficiente. Outras surgirão, como aparecerão os Sombras do costume a cobrir com o manto diáfano da fantasia a notória mancha de factos criminosos.
Portanto, como isso não vai suceder, este Inenarrável vai conduzir-nos ao lugar onde nunca estivemos em centenas de anos de História: à falência económica e moral. Porque a anomia que vemos no eleitorado é de tal ordem que essa espécie de nemátodo social já está em expansão.
Os Sombras, nessa altura ficarão mudos que nem petos. Pica-paus a quem tiraram as árvores...
PS. Pacheco Pereira, no artigo no Público de hoje, diz a mesma coisa. Agora e de outro modo mais suave. Tipo jornalismo caseiro.
Portanto, a notícia diz o que parecia óbvio a muitos e que era a realidade que nunca deveria permitir a este Inenarrável primeiro-ministro andar por aí publicamente a anunciar que não havia necessidade de intervenção externa, de ajuda financeira porque "tínhamos dinheiro".
Não tínhamos, o ministro das Finanças sabia-o muito bem e colaborou na farsa deste Mentiroso compulsivo que poucos querem acreditar seja um verdadeiro Vale e Azevedo. O tempo o dirá e nessa altura, os que o negaram voltarão com aquele ar de sábios tournesol a assegurar que sempre assim pensaram.
A verdade nua e crua, sabida já muito tempo antes do chumbo do PEC IV e do anúncio de pedido de ajuda e da demissão desse Inenarrável, é que Portugal, no início de Abril tinha em caixa apenas 300 milhões de euros. Isso tornava inevitável um pedido de ajuda externa como aconteceu e não seria qualquer PEC que o evitaria.
O Inenarrável evidentemente sabia disto. E mentiu. E votou a mentir. E continua a mentir. Não é a simples mentirola política de dizer que não esteve com quem teria estado. Não. É muito mais grave que isso: É uma negação de uma realidade que lhe seria prejudicial eleitoralmente e na qual o mesmo acredita tão piamente como no ponto electrónico que lhe colocam na frente quando discursa.
Tudo o que este Mentiroso pretende é permanecer no poder. Para continuar a mentir e a mentir e a mentir. Descarada, impudica e impunemente.
Evidentemente que isto só pára quando um alguém de reconhecida competência de credibilidade lhe diagnosticar a doença ou o prenderem para conduzir a um rilhafoles que já não existe.
Já há vozes dispersas a reclamar responsabilidade " de tribunal" a este Inenarrável. São poucas, manhosas algumas delas e sem consistência factual em corpo de delito suficiente. Outras surgirão, como aparecerão os Sombras do costume a cobrir com o manto diáfano da fantasia a notória mancha de factos criminosos.
Portanto, como isso não vai suceder, este Inenarrável vai conduzir-nos ao lugar onde nunca estivemos em centenas de anos de História: à falência económica e moral. Porque a anomia que vemos no eleitorado é de tal ordem que essa espécie de nemátodo social já está em expansão.
Os Sombras, nessa altura ficarão mudos que nem petos. Pica-paus a quem tiraram as árvores...
PS. Pacheco Pereira, no artigo no Público de hoje, diz a mesma coisa. Agora e de outro modo mais suave. Tipo jornalismo caseiro.
É capaz de ter razão, mas se tiver, uma coisa lhe garanto: isto vai acabar mal, mesmo mal.
ResponderEliminarPois é. Mas a oposição não sabia?
ResponderEliminarEle devia ter sido obrigado a levar a mentira até ao fim e enterrar-se com ela.
Mas seja o que for sempre social!E todos iguais, todos diferentes que não estamos cá para outra coisa!Não vá faltar mão de obra especializada lá para o fim o milénio...
ResponderEliminarA propósito com quantos mais "portugueses" temos vindo a ser enriquecidos no último ano?Procuro e nada encontro...será que a África ficou vazia?
ResponderEliminarO Dias Loureiro, até o Marcelo e todos em geral acham que ainda podemos acomodar muitos mais.E o Marcelo já refila não haver por aí capatazes africanos a mandar nos pretos indígenas...
ResponderEliminarRebentamos, mas continuamos com um império de "novo tipo" riscado lá no ISCTE e por isso isento de exploração aos deserdados.Agora os explorados são só os "ricos"...
ResponderEliminarQuem seja pá descalço cá no burgo está sempre na maior!Todos os partidos lhes têm um grande amor.Alguns nem devem dormir bem só a pensar em mais "medidas" especificamente para os salvar...
ResponderEliminarPortanto que continue o milagre da sua multiplicação!
Não tendo directamente a ver com o post, deixo-vos aqui um link:
ResponderEliminarhttp://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9329
Esse mesmo mentiroso diabolizou o FMI e "gritou" bem alto para que fosse ouvido (como se os media caseiros não pusessem no ar tudo o que ele quer) que não governaria com esse mesmo FMI.
ResponderEliminarAqui está, de novo, o mentiroso a demonstrar que o que diz não é para levar a sério - porque o que quer é continuar a aparecer -, e a ser o candidato do mesmo anquilosado PS a PM. Qualquer pessoa séria, no minimo, ficaria envergonhada com tanta mentira dita da boca para fora. Mas o mentiroso não. É gozado no estrangeiro pelos seus pares mas aí está sempre firme e determinado a condizir este desgraçado país à ruina. Ufa...
Sócrates é o efabulador perfeito, aquele para quem a realidade nada tem a ver com o seu discurso, dizendo as suas mentirolas com tal convicção que se convence a si próprio da verdade das suas patranhas.
ResponderEliminarTambém convence muitos pobres diabos que votam nele sem saber que estão a cavar a sua sepultura (a talhe de foice: há dias ouvi num talk show de uma TV um pobre senhor que me pareceu ter uma certa idade, acima dos sessenta, que se declarou desempregado de longa duração e logo a seguir disse que ia votar PS/Sócrates nas próximas eleições porque lhe parece que o tipo é um homem firme, que sabe o que quer; o pobre diabo nem sequer consegue descortinar que está desempregado primacialmente por causa das milongas do “homem firme” que tanto admira).
O inenarrável fez escola: hoje no Expresso o outro inenarravelzinho, o ministro Pereira disse a Eduardo Catroga que é tempo de deixarem de jogar às cartas.
O discípulo do jogador, do homem que tem feito jogadas umas atrás das outras, pondo em causa o futuro do país e o bem estar da próxima geração, este tipo afirma com um descaramento sem limites que há que parar de jogar às cartas ! Trata-se do clássico efeito do espelho, em que cada um acusa os outros daquilo que pensa serem os seus piores defeitos – é assim que o ladrão passa a vida a clamar que foi roubado ou que o burlão clama lastimosamente que foi vigarizado – estes tipos que têm feito autênticas jogadas de poker com o futuro do país agora vêm dizer que é preciso parar de fazer jogadas.
Termino como antes: isto ainda vai acabar mal, mesmo mal.