"Metade da ajuda externa será para pagar dívida que se vence entre 2011 e 2013.
"Estado deve aos bancos nacionais tanto quanto estes vão buscar ao BCE."
"Pedido à UE não trava subida de juros da dívida pública portuguesa."
"Os exemplos da Grécia e da Irlanda mostram que, para os portugueses, está reservada ainda mais austeridade."
Estes são títulos do jornal Público de hoje. Na última página, Vasco Pulido Valente pergunta aos passa-culpas do costume : "A ortodoxia em moda apela a que não se procurem "culpados". Mas, se ñão se procurarem culpados, para quem fica a culpa do tristíssimo falhanço do Portugal democrático?"
O professor Boaventura, um ilustrérrimo intelectual do mundialismo terceiro-mundista, já palpita soluções no mesmo jornal. Uma delas é deveras ilustrativa do pensamento fulgurante deste intelectual mundialista do terceiro-mundo, em catarse: pedir empréstimos à China, Brasil e Angola.
Os novos ricos do mundialismo terceiro-mundista com capitalismo selvagem a medrar à sombra de salários baixos e condições de trabalho menos que dignas, serve agora de tábua de esmeralda ao salvador do terceiro-mundismo.
Esquece este mago da intelectualidade lusa que a líder brasileira, Dilma, já disse perante a torre da cabra, em Coimbra, mesmo à sombra do laboratório de ideias fantásticas ( o CES) do nosso professore tournesol, que comprar dívida sim, mas apenas a países com classificação "triple A". E até pronunciou em português americanizado, como só os brasileiros sabem fazer.
Outra ideia fantástica produzida naquele mesmo alfobre, é esta: Um grupo de economistas quer a abertura de um inquérito contra as agências de rating pelo "crime de manipulação do mercado", disse à agência 'Lusa' um dos subscritores, José Reis.O documento é subscrito por quatro economistas: José Reis e José Manuel Pureza, da universidade de Coimbra, e Manuel Brandão e Maria Manuela Silva, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).
Os ditos economistas são os mesmos que incentivavam o investimento público a fartar e vilanizar o erário das finanças públicas, como meio de "estimular" a economia: TGV, aeroportos, estradas e mais sangrias na dívida pública. O Estado a gastar para o povo medrar, era o mote destes génios, agora também à rasca.
Como deram com os burros na água, uma vez que os carregavam às costas, pretendem vilanizar o "capitalismo especulativo e de casino" e por isso encontraram o meio: participar ao nosso PGR Pinto Monteiro, ínclito procurador que execra processos de ilícitos políticos abafados em inquéritos criminais, factos de índole criminal que toparam na vileza dos americanos das agências de rating.
É o dois em um, com dois coelhos alçados em vez dos burros que se afogam: o capitalismo bolsista e especulativo e os americanos que escolhem republicano e neo-liberal. E vai ser o nosso mºpº, feito don quijote alçado naquela genialidade inventiva que irá pôr cobro ao desaforo.
Seria apenas ridículo se não revelasse estultícia: não cuidam em saber, cá dentro, quem foi o responsável pelos factos que levaram àqueles títulos de hoje. Não lhes interessa. Et pour cause.
Não querem saber se as suas opções catastróficas para a economia não precisam também de um inquérito criminal. Neste caso por negligência grave, porque de economistas se trata e que têm o dever de saber como funciona o capitalismo em que estamos imersos.
Na Islândia, o povo pretende criminalizar o chefe do governo por opções políticas e económicas erradas e com negligência grave.
Por cá, esses preclaros economistas da esquerda rompante deviam fazer o mesmo: mea culpa em primeiro lugar e depois topar os aldrabões de feira que nos governaram durante uma dúzia de anos.
São esses os culpados. E o povo que vota, naturalmente. Mas este não tem emenda e o castigo é o que já sofre, masoquisticamente.
«não me entendo com homens falsos,
ResponderEliminarnem visito os hipócritas»
Salmo 25
Curiosamente, poucas horas depois do deputado Mota Amaral, em discurso na ultima sessão deste parlamento,ter afirmado que do comportamento deste governo poderia resultar responsabilidade subjectiva que vai para além da responsabilidade politica, o nosso primeiro atirou a toalha ao chão.
ResponderEliminarNão vi grandes comentários na comunicação social relativos a este "alerta" da eventual responsabilidade de politicos, nomeadamente a civel já que cuidaram de não poder ser criminalmente responsáveis.
Ouvi um dia destes o Freitas, sem fotografia no Caldas,a dizer que o Tribunal de Contas poderia criminalizar quem gastasse mais do que estava orçamentado...
ResponderEliminarPara onde foi a "massa" é que deveria ser investigado.Julgo que boa parte foi para pagar em duplicado as "obras", mas o "império cá dentro, todo por nossa conta", uma borla dos internacionalistas ex-descolonizadores e que agora colonizam com todos os "direitos" não deve ter custos menores.Basta contar os bairros sociais de "borla" e a manutenção de centenas de milhar sem nada para fazer...
Claro que foi o Sócrates assessorado pelo António Costa, depois de ouvir as "associações" que fez a mais lesiva lei desde a fundação da nacionalidade.A da nacionalidade.Têm o resultado à vista...e vão paga-lo por muitos e bons anos.É que cada um julgava que seria o "outro" a pagar...
ResponderEliminarJosé, Concordo com o"post"
ResponderEliminarE, julgo que será de fazer crescer a onda, dos que pretendem levar os reponsáveis pelo o nosso descalabro, ao banco dos tribunais.
Sócrates o nosso grande africanizador!Um cognome que lhe assenta às mil maravilhas.Em todos os aspectos...
ResponderEliminarMas a escardalhada é um fenómeno de fézada. O José está a par dos fwds que andam por aí acerca da Islândia.
ResponderEliminarEu já recebi um. E o que fazem correr é o inverso. Que a Islândia conseguiu penalizar o capitalismo e estão agora a procurar uma nova via anti-capitalista, pois a saída é esta.
Literalmente- dizem isto e isto é difundido por militantes.
Também já recebi Zazie!
ResponderEliminarComo???
ResponderEliminaroutrosdireitos.blogspot.com
Ilustrérrimo? Hehe. Os posts do José estão cada vez melhores.
ResponderEliminarDigo-lhe uma coisa, com o caso nas mãos do diligentérrimo PGR Pinto Monteiro é que as agências de rating vão ver como elas mordem. Vão ver com quantos varas se faz uma canoa! -- JRF
E quanto à Islândia, eu gostava de saber o que é a fantasia e o que é a realidade da gente no dia a dia.
ResponderEliminarA solução islandesa para cá, já descontando o facto de isto estar cheio de portugueses, é algo do género 250.000 funcionário públicos para o olho da rua e salários médios de 200€. Eventualmente o regresso em massa à agricultura de subsistência ou mesmo à pedra lascada. -- JRF
TODOS CÚMPLICES,TODOS CULPADOS.TODOS ANDARAM A COMER DA MESMA GAMELA.OS TÓTÓS DOS ESTUDOS,DOS PARECERES,DOS OBSERVATÓRIOS E OUTRAS CONSULTORIAS TÊM TANTO MEDO QUE LHES VEJAM AS CONTAS COMO OS PESO PESADOS DO GOVERNO,DO PARTIDO,DAS EMPRESAS PÚBLICAS E OUTRAS AUTARQUIAS,INSTITUTOS,FUNDAÇÕES E MORDOMIAS.PARA ELES, NA BANCARROTA SÓCRATES NÃO HÁ CULPADOS.SÓ INOCENTES BERRAM.A CULPA É TODA DOS OUTROS UIVAM.SEJAM ELES AS RATINGS,OS MERCADOS,O NEO-LIBERALISMO,O CAPITALISMO,OS ESPECULADORES,O PASSOS OU A ÚLTIMA TROVOADA.PORCOS QUE JULGAM QUE DEIXAM DE SER PORCOS POR TOMAREM DIÁRIAMENTE BANHO EM CHANEL Nº5 COM O DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES.
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