O texto, publicado em setembro de 2001, versava sobre a queda da ponte de Entre-os-Rios, que vitimou 59 pessoas em março desse ano, e nele o jornalista acusava o ex-presidente da Câmara de Castelo de Paiva, Antero Gaspar, de ter mentido no Parlamento na comissão de inquérito então criada para analisar o caso.
Joaquim Letria viria a ser acusado pelo Tribunal de Castelo de Paiva do crime de difamação, com as instâncias europeias a sublinharem agora que o uso da palavra "mentiroso" não constituiu um "ataque pessoal gratuito" e as contradições do ex-autarca no Parlamento formaram "uma base factual suficiente" para que Letria pudesse utilizar a referida descrição.
A condenação ao jornalista poderia "desencorajar" os profissionais dos media de "promover o debate público" e "complicar" o trabalho dos grupos de comunicação social na sua "missão de informação", refere a sentença hoje conhecida.
A sentença recorda ainda que "os limites da crítica são mais amplos quando esta se refere a um político, já que se trata de uma personalidade pública", e assinala que Antero Gaspar deveria ter mostrado "maior tolerância para contribuir para o livre debate de interesse geral sem o qual não existe uma sociedade democrática".
Só este ano, condenações destas e por estes motivos- tribunais portugueses que interpretam a lei penal de modo mais papista que o papa- já são várias.
Esperemos que o MºPº e os tribunais aprendam depressa e arquivem os processos que têm a correr com estes fundamentos. Poupam muito dinheiro ao Estado e principalmente poupam tempo e incómodos aos cidadãos. Os únicos que perdem são os hipócritas.
Para além disso, legitima plenamente o uso da palavra Mentiroso, referido a um certo político.
O GRANDE MENTIROSO,AGORA CABECINHA DE LISBOA,ATÉ ARRANJOU MANEIRA DE CONTINUAR A MENTIR EM PARIS FABRICANDO RELATÓRIOS MARTELADOS EM PARCERIA COM O AVENTALADO XICANO-PRIISTA SECRETÁRIO-GERAL.O SILVA DO DESASTRE ECONÓMICO MANDAVA E ELE EXECUTAVA.OS IRMÃOS PSTRALHA NO SEU MELHOR.
ResponderEliminarAo Sr. Jornalista, Joaquim Letria...sarabá!
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