Esta capa de hoje do jornal Público não é o que parece. É um grito abafado de desespero por causa da "direita" estar "beira da maioria absoluta" para desgraça da direcção do jornal.
Em baixo à esquerda, uma chamada de atenção de primeira página para as duas páginas interiores sobre "Silva Pais" uma espécie de ogre do fassismo que não tem direito a honra póstuma porque foi dirigente da PIDE/DGS ( apresentado como "último director da Pide"quando esta polícia política já se chamava DGS). Este revisionismo histórico continua vivo no Público.
A narrativa conveniente e politicamente correcta corre o risco de sofrer um pequeno desbaste com a acção judicial em curso, na qual os familiares do falecido director da polícia política entendem que não deve ser publicitado como se de facto corriqueiro se tratasse que o seu familiar foi co-autor moral da morte de Humberto Delgado.
Em baixo à esquerda, uma chamada de atenção de primeira página para as duas páginas interiores sobre "Silva Pais" uma espécie de ogre do fassismo que não tem direito a honra póstuma porque foi dirigente da PIDE/DGS ( apresentado como "último director da Pide"quando esta polícia política já se chamava DGS). Este revisionismo histórico continua vivo no Público.
A narrativa conveniente e politicamente correcta corre o risco de sofrer um pequeno desbaste com a acção judicial em curso, na qual os familiares do falecido director da polícia política entendem que não deve ser publicitado como se de facto corriqueiro se tratasse que o seu familiar foi co-autor moral da morte de Humberto Delgado.
Humberto Delgado foi um dos fundadores do Grupo dos Amigos de Olivença e dirigente desta associação.
ResponderEliminarFoi atraído a Olivença e assassinado na propriedade de Los Almerines, próximo da ribeira de Olivença, o verdadeiro limite jurídico entre Portugal e Espanha.
O assassino de Humberto Delgado teve, até à morte, protecção do Estado espanhol, para não dizer também do actual regime português que nada fez para julgar Rosa Casaco.
Nem o famoso garçon de Madrid, sempre disposto a servir os interesses de Madrid, que forjou uma aura de justiceiro, nada fez para que Rosa Casaco fosse julgado... ainda que tal lhe tivesse sido sugerido uma vez que veio a Lisboa passear o seu amor-próprio.
Interessa a muita gente dizer que quem mandou matar Humberto Delgado foi a PIDE... É uma verdade muito conveniente, para alguns...
Os vários interesses espanhóis no assassinato de Humberto Delgado são sempre esquecidos ou ocultados...
Essa distinção bizantina entre PIDE e DGS é interessante tomando em consideração que o Major Silva Pais era o director de ambas (ou da mesma?) desde 1962.
ResponderEliminarNão é bizantina. É apenas rigorosa. Quem chama sempre PIDE são aqueles para quem a KGB nem sempre o foi.
ResponderEliminarPela tua lógica a KGB nem sempre o foi: Tchecka, GPU, NKVD, etc. Pelos vistos coisas diferentes...mas iguais.
ResponderEliminarPrecisely.Diferentes e iguais mas cujo rigor designativo merece atenção. E quem chama Tcheka ao KGV vive nas ideias antigas que designam realidades novas.
ResponderEliminarconheci na maçonaria um oficial que estava colocado no tribunal militar e teve acesso ao processo Delgado. era socialista. tinha um dossier do mesmo. verificou mais tarde que desapareceram documentos comprometedores para certos dirigentes socialistas.
ResponderEliminarem 1949 conheci a mulher do filho de Sidónio. era neta do Marechal Gomes da Costa. tinha uma capelista em Sta Marta.
"verificou mais tarde que desapareceram documentos comprometedores para certos dirigentes socialistas."
ResponderEliminarO costume.
Hábitos que ainda hoje se mantêm...