Ainda o caso do “copianço” no CEJ. No Público de hoje, Vasco Pulido Valente vitupera o comportamento corrido a 10 valores dos auditores de justiça assim:
“Na medida em que, para qualquer pessoa de carácter, copiar num exame constitui um roubo e uma fraude, o CEJ estava estritamente obrigado a promover a respectiva expulsão e a garantir que nenhum deles jamais poria um pé num tribunal.”
Pronto. Assim. Tão radical na ética quanto um Marinho e Pinto desenculatrado na indignação postiça.
No Expresso de hoje sobressaem mais indignados: “Um comportamento destes é indigno. Ou fazem novo teste ou não servem para magistrados.”- Bravo Serra, vice-presidente do CSM.
“Nós julgamos os outro, o nosso comportamento tem de ser excepcional.”- Ivo Rosa, juiz presidente dos juízos criminais de Lisboa.
Segundo o jornal a situação não é inédita e ter-se-á verificado já o ano passado com testes semelhantes. Ou seja, será um hábito, entre auditores, copiar uns pelos outros. E isso porque “de acordo com uma fonte do CEJ ´vivia-se um clima de descontracção e de atribuição de pouca importância ao teste”.
Nesta simples explicação não desenvolvida, acoita-se a essência da questão vexata: No CEJ ( e nos tribunais, por suposto, no que se refere à fundamentação doutrinal das decisões) copiar é regra. Plagiar autores, obras, jurisprudência e doutrina é método. Trabalhos em grupo no qual se destacam um ou dois “barras” que sabem mais que os outros e ensinam os demais, passando informação, é vulgar, corrente e normal. Como toda a gente sabe ou devia saber. O trabalho prático dos aplicadores do Direito não é um trabalho essencialmente criativo e se bem que andamos vários séculos para fugir da expressão antiga do juiz como “boca da lei” a verdade é que é a lei e o direito que indicam as linhas directrizes da função.
Na recente decisão do presidente do STJ a propósito da certidão do Face Oculta que o PGR lhe remeteu para decisão jurisdicional, singular, única, pessoal e intransmissível, sabe-se que o presidente do STJ por carência de conhecimentos suficientes ou para maior segurança, aconselhou-se com um ou mais pares. Pediu parecer verbal. Isto não é copiar mas é trabalho em grupo, numa decisão individual. A decisão não era em colectivo. E não se diga que o caso é muito diferente porque a decisão de um juiz sobre matéria jurisdicional é solitária, individual e independente. Se um juiz não sabe teoricamente o que fazer num caso concreto como esse, a conclusão apresenta-se óbvia a esses radicais da ética da fraude: é incompetente em razão…do conhecimento.
Num grupo como o dos auditores do CEJ, a dinâmica que se estabelece, desde sempre e a partir do momento em que são admitidos a frequentar o curso de formação é a da colaboração entre todos ( agora mais todas) e isso é sumamente positivo. Quem não entende isto não percebe patavina do que está em causa. Falha um humanismo essencial à função e dá prevalência a uma ideia espúria de competição pelos melhores lugares, onde as piores características das pessoas assomam aos comportamentos mais rasteiros e vis, porque é assim que funciona a natureza humana quando fica à solta de barreiras éticas ou estas são alargadas para além do admissível.
Num grupo de futuros magistrados em formação teórico-prática, valorizar o espírito competitivo, empresarial, que nada tem a ver com emulação positiva e tudo com individualismo ultra-liberal e de feição egoísta e propícia a calcar os outros se para tal for necessário, é noção que fica bem à vista, em contraposição ao desvalor do tal “copianço”. Incentivar e valorizar a nota distintiva e que permite a opção pela carreira mais apetecida, à custa dessa competição desenfreada e reveladora dos instintos mais primários das pessoas, com reticências pessoais, mentiras aos outros, dissimulação de informação e comportamentos é mais aberrante do que conceder um 10 em comportamento a quem copiou num teste de cruzes.
Por isso mesmo, no CEJ, num teste com cruzinhas em matérias de relevância intermédia e na fase de formação teórica, no qual a condescendência dos costumes da casa, acumulada durante anos, possibilita e relaxa a atitude de ética mais radical, erigir o “copianço” como falta gravíssima ao dever de correcção e deontologia mais primários e fundamentais é exagero, dislate, disparate e escandaloso. Porém, o escândalo não é o copianço, mas a indignação postiça de muitos, emitida pelas excelências que já se pronunciaram, em função da interpretação metalinguística a que os media chamaram um figo.
Apareceram presidentes da República ( o inenarrável Sampaio, cuja ética foi sempre irrepreensível, como se sabe) magistrados ( o PGR , claro) e muitos outros. Só falta o tudólogo Sousa Tavares na página inteira do Expresso…
Quando o caso se infiltrou nos media, através da Lusa, a ideia básica é de “copianço” num teste. Ninguém na Lusa e nos media procurou saber exactamente o que era o teste, para além da menção vaga a uma matéria de investigação criminal e gestão de processo. Ninguém procurou saber a base ética ou deontológica para se lançar uma notícia sem conhecimento dos factos por inteiro. Ninguém se preocupou em determinar o comportamento ético de quem passou a informação para os media. Ninguém está interessado na ética jornalística e muito menos os suspeitos que ficam sempre na sombra da ética mais radical que exigem aos outros.
O que sobreleva nesta não-notícia é a metalinguagem inerente à noção de “copianço” e de “teste”, “magistratura”, “escola de formação de magistrados” etc.
“Copianço”, neologismo antigo sem referência no dicionário, aqui assume imediatamente um significado indigno e abjecto. O substantivo transporta em si uma tal carga negativa que todos se remetem para as salas de aula em que os alunos, sozinhos e entregues ao seu saber ou ausência do mesmo, se desunham na escrita e respostas de avaliação. O arquétipo nem oferece dúvidas ou matéria de contestação. “Copianço” é copianço e está tudo explicado na palavra fatal que nem vem no dicionário. De repente passa a "roubo" e "fraude", palavras pesadas de significado negativo, permitindo às intelligentsias o brilho na coluna onde exercitam o ganha-pão.
No Expresso de hoje, dá-se notícia de ter sido pedido a nove alunos do 9º ano que fizessem a prova de Matemática de 62. Só um teve positiva. Para comentar o facto, aparece, entre outros ( Ana Maria Magalhães por exemplo) Cândida de Almeida. E diz assim: “ O liceu era extraordinariamente exigente e a direcção era autoritária e quase desumana. Nem para o lado podíamos olhar. A nossa apresentação tinha de ser muito formal e nem meias de vidro podíamos usar. Só soquetes.”
A maioria dos comentadores do caso do copianço insere-se ainda neste arquétipo. A metalinguagem dos media funcionou, neste como noutros casos, na perfeição.
A perversão da notícia, decorrente do enviesamento discursivo e na semântica exposta evidencia também uma vontade latente: a de usar a hipocrisia como método correctivo de costumes.
Perfeitamente de acordo, José.
ResponderEliminarDisse tudo e o VPV que enfie a viola no saco.
Este espírito de grupo é saudável. É por essa mesma razão que se costuma dizer que as pessoas remoçam quando voltam a ficar no lugar de alunos.
E só mesmo à conta de se transformar tudo em empresas, em lucro e selecção darwinista é que se pode ficar histérico por tão pouco.
Mas estes que condenam como crime umas dicas entre colegas, são capazes de considerar o supra-sumo da selecção dos melhores, se for feita à conta de se surripiarem testes modelo, de se levar da biblioteca uns dias antes os livros para consulta e por aí adiante.
ResponderEliminarA lei da selva torna-se o exemplo ético quando as pessoas são aparvalhadas e se esquecem de olhar para elas próprias ou para o que têm em casa.
Apetece-me linkar o post e salientar esta passagem:
ResponderEliminar«Num grupo de futuros magistrados em formação teórico-prática, valorizar o espírito competitivo, empresarial, que nada tem a ver com emulação positiva e tudo com individualismo ultra-liberal e de feição egoísta e propícia a calcar os outros se para tal for necessário, é noção que fica bem à vista, em contraposição ao desvalor do tal “copianço”. Incentivar e valorizar a nota distintiva e que permite a opção pela carreira mais apetecida, à custa dessa competição desenfreada e reveladora dos instintos mais primários das pessoas, com reticências pessoais, mentiras aos outros, dissimulação de informação e comportamentos é mais aberrante do que conceder um 10 em comportamento a quem copiou num teste de cruzes.».
É isto mesmo- são estes defeitos neotontos, esta falta de ética de importação que a bimbalheira anda a promover a mais valia moral.
José
ResponderEliminarAprecio-lhe o estilo e a frontalidade mesmo nos temas mais delicados.
Permita-me que, neste caso, o não acompanhe.
Os textos já publicados tal como a extensão argumentativa demonstram(rão) - a contrario - que estará a defender o indefensável.
Não é pelo facto de outros se terem colocado "a jeito" que o comportamento destes auditores (futuros magistrados) deixa de ser censurável.
A questão está(rá) apenas em determinar o quantum da medida da censura.
Registo com surpresa o silêncio dos inocentes porque os haverá entre os 137.
O tempo dar-nos-á as respostas!
JL:
ResponderEliminarNo livro O Nome da Rosa que não me canso de citar aqui e noutro lado, o inquisidor Bernardo de Gui porta-se como estes indignados postiços.Porque o são: todos postiços e hipócritas.
Com uma diferença de tomo: aquele de Gui aparentemente acredita no que faz e diz porque segue o espírito vigente que é o de perseguição insensata logo que se aparenta um caso plausível. A plausibilidade toma o lugar da verdade e tudo se desmorona porque como é um romance tudo acaba em be e o herói, um Sherlock Holmes da Idade Média, na pele de um frade dubitativo acaba por descobrir a verdade e demonstrá-la.
Aqui a demonstração só será possivel com eloquência e determinação. Determinação tenho. Eloquência não tanta como gostaria.
Não entendem. Bastava irem almoçar a qualquer restaurante lá perto para ouvirem "o silêncio dos inocentes".
ResponderEliminarGozam que nem perdidos e o mais que fazem é manguito a irem lá repetir uma treta à conta dos jornalistas.
Eu gosto é de morder a hipocrisia. E a hipocrisia por status costuma ser a mais cretina.
ResponderEliminarEstes indignados que vieram para os jornais demonstram iliteracia.
Aprecio ( ironia...) a habilidade do Bravo Serra.
ResponderEliminarPara mim definiu-se, emnora já estivesse definido há muito. E até considero que fez bem em chamar à pedra a direcção do CEJ, assim mostrando quem manda verdadeiramente.
A única atitude da direcção do CEJ perante isto é uma demissão imediata.
Mas pedir isso ao Eloy ou à directora é capaz de ser um pouco demais...
Surpreende-me da parte do José esta súbita conversão à exaltação do trabalho de grupo e da partilha de conhecimentos e o atague ao "individualismo ultra-liberal" (neo-liberalismo?). Este post já releva de alguma desorientação e estaria melhor num desses blogues afectos ao BE.
ResponderEliminarSó para acrescentar: Não existe mérito individual sem competição.
ResponderEliminarEstas coisas das "avaliações" que nada têm a ver com plágios de teses (esses são legais e dão currículo) são uma gigantesca patuscada.
ResponderEliminarRecentemente aconteceu-me um caso muito engraçado. Ainda que eu não tenha de "avaliar ninguém", há uma ligeira sistematização que serve mais para os próprios arrumarem a trama histórica que outra coisa.
E essa micro prova não tem nota, nem selecção nem nada. É apenas informação inter-departamental.
Mesmo assim, já se sabe que seja doutorado, seja miúdo com 12º ano, ficam todos iguais com nervozinhos e vontade de baldar.
Este ano, entre licenciados e doutorados e miudagem sem mais que 12º, tudo junto- porque na questão, estão todos em pé de igualdade, apareceu-me um sociólogo do ISCTE que vai doutorar-se mas que também gosta de outras coisas à margem disso e que foi lá parar.
Em chegando a altura da resolução dessa micro arrumação final, que até é corrigida pelos próprios, logo a seguir, veio ter comigo e disse-me com um ar muito sério: "em relação ao "teste" eu não venho fazê-lo porque não está nos meus objectivos".
E eu, apanhada de surpresa, a travar as gargalhadas que dei depois, também não me desmanchei e respondi: "pois com certeza, quem sou eu para lhe alterar os objectivos".
E ficámos todos muito felizes.
":O))))))
Não. O José já tinha mostrado que era assim que pensava, por ser um verdadeiro humanista, num comentário de um post do Arroja acerca de questão semelhante e implacável chantagem e punição a quem copiou.
ResponderEliminarEu penso como ele. Estas coisas fazem parte da maneira de ser de cada pessoa.
É assim que deve ser. O inverso é mesmo transformar-se a falta de ética da selecção do mais forte- a liberal, numa pseudo-moral em tretas que nada têm a ver com dar lucro à empresa.
Wegie:
ResponderEliminarSempre defendi isto que está escrito, como método de formação no CEJ.
O PGR que temos disse ontem que o principal num magistrado são a seriedade, o bom senso e o equilíbrio.
Nada disse se aprende em competição.
Ser magistrado não é o mesmo que trabalhar num banco ou numa empresa.
É outra coisa.
O mérito individual para aquisição da formação de magistrado é o resultante de variáveis entre as quais se encontra o conhecimento técnico.
Subjacente está a inteligência e o carácter, coisas que numa empresa podem até ser prejudiciais.
Um carácter recto numa empresa competitiva por ser um grande empecilho...
Esse paradigma de "pseudo-avaliações" que foi instituido pela "formação profissional" do IEFP tem de mudar. Essa merda de objectivos e competências devia ir toda para o lixo.
ResponderEliminarNão sejas parvo. Não há mérito pessoal numa treta de acertar por cruz.
ResponderEliminarSó quem nem sabe o que pode ter mérito é capaz de dizer tamanha bacorada.
Um juiz é alguém que não dá na tv nem ganha Nobel. A missão é tão apagada como a de um professor justo que faz o seu trabalho de forma mais correcta e mais equilibrada.
O que é o IEFP?
ResponderEliminarE muita atenção: não gosto de copiar sem dizer que copiei.
ResponderEliminarO meu nick na net, no início era "copista". Acho que está no início deste blog a explicação: toda a gente copia no sentido de que Borges falava. Está tudo dito e escrito e limitamo-nos a copiar e plagiar outros. Mesmo sem saber.
José,
ResponderEliminarTem paciência mas, apesar de saber que um magistrado não é um executivo, mantenho mesmo assim que na aprendizagem bem como na progressão da carreira existe mérito individual ergo competição. É para isso que existem pautas e as notas de cada um aferem-se em relação aos outros.
Mas fiquei sem perceber onde entra o Instituto de Ensino e Formação Profissional (vi no Google) no CEJ...
ResponderEliminarComo assim?
Quando cito alguém, ponho aspas. Ontem citei uma canção dos Trovante que começa com a frase " o assunto não traz notícia nem rasgo de inspiração".
ResponderEliminarTenho prurido em copiar alguém e não dizer que copiei. E no entanto sei que todos copiam.
E para essas pautas entra o IEFP como?
ResponderEliminarAinda não esclareceste a que propósito aparece o "método por objectivos" dessa treta.
Zazie,
ResponderEliminarEu nem estava a discorrer em relação a este caso em particular. Tb acho que um teste de cruzes é uma imbecilidade e sobretudo em Ética.
O IEFP é o Instituto de Emprego e Formação Profissional que vulgarizou nas suas formações (Novas Oportunidades e outras) esse evangelho dos objectivos individuais e outras tretas.
Wegie: para mim não é assim que se avalia um magistrado.
ResponderEliminarConheço um que é juiz do STA (jubilado agora) que é um barra um génio destas coisas do direito dos livros.
Enquanto procurador , na prática era apagado. Enquanto juiz se alguma vez o fosse na primeira instância seria um desastre.
E no entanto é uma pessoa com um mérito intelectual formidável. Impressionante mesmo. E que admiro e respeito.
Mas...preferia ser julgado por outro menos capaz porque mais terra a terra.
Eu tenho pó aos plagiadores. Só por causa de coisas.
ResponderEliminarMas, nada disso vem ao caso.
Vulgarizou e contaminou como a E.Coli.
ResponderEliminarMas o que tem isso a ver com o CEJ?
ResponderEliminarSabes? eu não sei. E ainda menos com o exemplo que me diz respeito.
Se há coisa que nunca aceitaria era trabalhar para pedagogos ou andar às ordens dessa maltosa ministerial.
O teste não era de Ética que julgo não se ensina no CEJ. E em lado algum, a não ser nos bancos da escola, na família e dantes na Igreja.
ResponderEliminarO teste era sobre investigação criminal e gestão processual. Merdas que só depois se aprendem na prática.
Sim. Mas isso acontece no ensino básico e secundário e vem das Escolas de Educação e das pedagogias ministeriais.
ResponderEliminarSuponho que o CEJ não terá a ver com isso. Eles são licenciados em direito e não creio que já se façam licenciaturas em direito com "método iscteano de ensino-aprendizagem".
Era um teste de cluedo. Eu gramava ouvir os exemplos que eles tinham para resolver.
ResponderEliminarE até ao almoço tiravam dúvidas conjuntas. Aquele grupinho que conheço. Os outros farão o mesmo. Até na paragem do eléctrico eles comparam os exercícios.E em penal, o que sempre ouvi eram charadas que implicam lógica e aplicação da alínea certa do código.
O ensino no CEJ era muito bom nos anos oitenta. Os auditores tinham já a preparação teórica nas faculdades e lá complementava-se com algumas matérias que não eram ensinadas nas faculdades como o direito de menores e a as práticas judiciárias.
ResponderEliminarMudou-se o paradigma de algum modo mas não o espírito e seria bom que isso fosse assim.
Parece que não será, mas está errado. E o laxismo dos formadores dá a ideia do erro e do habitual nestas coisas: a modos que.
Pessoal, eu estou só a comentar o post do José e já me fartei do fait-divers do CEJ que está a ocupar demasiado espaço noticioso. No CEJ só me interessam as gajas. Mais nada.
ResponderEliminarO paradigma no CEJ é o mesmo das faculdades. Errado.
ResponderEliminarPor isso é que o Boaventura quer mudar a coisa. Mas com o objectivo declarado nas intenções de introduzir o mais perfeito jacobinismo.
Arreda!
Por exemplo acho muito mais importante a parte final do post sobre a notícia do Expresso e o paradigma dominante na Educação que revela.
ResponderEliminarMas é esse paradigma que fundamenta a indignação postiça.
ResponderEliminar"teste" "escola" "avaliação".
ResponderEliminarIdeias que fizeram caminho estes últimos anos e que agora se estendem a uma escola que não é verdadeira escola, a um teste que não é verdadeiro teste e uma avaliação que não pode nem deve funcionar assim.
Exacto, José. Por isso também queriam a "avaliação" dos professores e nunca se preocuparam em perguntar o que a palavra significava, como e para quê.
ResponderEliminarE teste é mesmo a palavra mágica- traduz-se por selecção dos melhores e exclusão de tudo o resto.
Foi atrás dessa palavra mágica que o VPV se estatelou ao comprido a falar de cor.
Nunca pensam para que servem as coisas. Agarram-se às palavras e aplicam uma grelha igual para tudo.
ResponderEliminarE depois criticam o "eduquês" e nem se dão conta que eles é que reagem como se tudo se equivalesse.
Falam por universais e não conseguem raciocinar.
Zazie,
ResponderEliminarQuer queiras quer não a avaliação dos professores (a sério e com observação de aulas, etc.) vai ser efectuada inevitavelmente. E também a montante com exames de acesso à profissão.
Tal como o CEJ vai sofrer em virtude deste episódio reestruturações.
E as avaliações individuais a sério acabarão por se impor.
Já agora seria desejável que alguém tirasse a tosse ao BSS duma vez para sempre e extinguisse o nóvel Observatório.
ResponderEliminarÉ um mundo que praticamente desconheço. Só sei por informação de amigos e até tenho um post recente acerca de um jornal de escola ribatejana.
ResponderEliminarMas sei o que é haver uma direcção vertical- um reitor ou um director, uma escolha dos professores, um pensamento acerca do que se pretende com essa escola e a forma como quem nela trabalha tem de corresponder à melhor oferta.
Nada disso existe em tretas entre pares, onde nem inspecção do ensino existe e onde a qualificação para a entrada já vem de trás, da universidade e depois ainda piorada com o dito estágio por pedagógicas.
Portanto, é mentira. Mudem a estrutura escolar e resolvem o problema.
Obervação de aulas, pelo que também sei à tabela, é feita nas pedagógicas e consiste numa macacada teatral que podia servir para deputados na Assembleia ou vendedores da banha-da-cobra.
ResponderEliminarEu penso o pior possível do Ministério da Educação. Portanto, naquilo que considero errado de base, não viria sequer com remendos.
Só deitando tudo abaixo. Essa treta das "selecções" ou natas entre pares e direcções eleitas pelas "forças vivas da terra" e pelos partidos que se já mandam nas escolas, devia ir toda para o caixote do lixo.
A Zazie e o José têm o mérito inegável de me confundir e me deixar sem perceber nada. Não leio jornais e até online os ando a evitar... peço perdão pela ignorância atroz.
ResponderEliminarMas afinal há caso ou não há caso? Qual é o caso? Copiarem ou serem corridos a 10? Toda a gente mais cedo ou mais tarde copiou no percurso escolar e académico. Eu fazia uns copianços que eram uma obra de arte, pareciam microfilmes de um espião, mas raramente os usava porque a concentração para os fazer bastava-me. Mas se fosse descoberto em flagrante com as minhas obras de arte, só me esperava um zero redondo e eventualmente levar um chuto no cú dali para fora.
Portanto não percebo José. A tese é que o teste nem era importante ou nem devia existir à partido, logo o copianço nem conta? E o 10? É que o 10 não consigo aceitar. Não faz parte da minha ética.
E acho que a Zazie estica muito intenções liberais num método de avaliação de pessoas que estão a aprender... claro que há competição e claro que se quer saber quais os melhores. Que os melhores da pauta não resultem nos melhores posteriormente, profissionalmente, acho que é outro assunto, para lá deste caso. -- JRF
Mas, fica a pergunta: e os professores universitários- os que, na prática, formam esses de segunda que são os do básico e secundário, quem os "avalia"?
ResponderEliminarNa fundamentação doutrinal, sendo método, não considero plágio. Considero não estar constantemente a reinventar a roda.
ResponderEliminarEu se agora resolvesse remodelar o código desde blogue, só se fosse um alienado (mais ainda) é que começaria do zero fechado num quarto numa tentativa de originalidade radical. Não. Iria consultar os melhores e sendo permitido, usaria o código deles (atribuindo autoria).
Mas na faculdade parece-me menos aceitável isso. Nada aceitável. Mesmo que saia um pior blogue, tem de sair da cabeça do aluno. Isso parece-me pacífico. -- JRF
JRF-
ResponderEliminarComeça por perguntares a ti próprio se sabes que treta é esta do CEJ- para que serve e o que se "estuda" lá.
...................
Quanto ao resto e ainda para o Wegie:
Que será isso de andarem colegas a assistir a aulas de colegas para depois trocarem notas recíprocas pelo que assistiram?
Sabes explicar?
Eu sei que os profs têm a mania da clandestinidade e que acabam por julgar que aquilo é deles- são os seus alunos e o seu espaço sagrado".
Mas isso é fruto de não haver um director. De não existirem hierarquias.
Bastava existirem para tudo se alterar.
Pronto Zazie, já estou arrumado. Foi rápido. Não faço ideia. Deve ser coisa fina e importante! Fala-se até em futuros magistrados! -- JRF
ResponderEliminarE prontos. Trafulhice é trafulhice e não há argumentação que lhe valha.
ResponderEliminarClaro que a paranóia por um colega poder assistir a uma aula, ou mais ainda, poder assistir o director, poder ser tudo de entrada livre, como numa conferência é coisa que tem o seu local próprio.
ResponderEliminarSeria de regra de bom-senso perceber-se que ensinar jovens não prestar provas públicas de doutoramento.
Os profs tugas até me dá ideia que serão muito melhores do que no que já vai por Inglaterra, depois da Tatcher também ter espatifado com ensino com tretas de burocracias.
ahahahahaha
ResponderEliminarPois é que sem se saber que raio de coisa é o CEJ e para que serve, tudo o resto é gratuito.
Vai-se atrás das tais 3 palavras mágicas que o José sistematizou: "escola"; "teste"; "avaliação".
E depois aplica-se uma reacção pavloviana em função de conceitos universais sem se saber trocar pela realidade factual do que é, do que foi e para que servia, o acontecimento em questão.
Que trafulhice? conta lá.
ResponderEliminarOlha, se fosse um exame de código com perguntas besta onde também se pode responder por cruz, a trafulhice era válida?
É que as consequências das cavalgaduras do asfalto são fatais.
Derivam de acertar por cruz no teste de condução?
Zazie,
ResponderEliminarPergunta ao José se o CEJ não é dirigido por jacobinagem da pior espécie. Ou não sabes quem é o Luis Eloy de Azevedo?
Ele é que está muito caladinho e só fala do BSS porque se calhar toma café com o Eloy todos os dias.
ResponderEliminarHehe. Mas é o facto de o CEJ ser o CEJ que o faz estar acima de copianços e correr tudo a 10?
ResponderEliminarDe facto não percebo nada! Começo a ficar com vontade de ir almoçar não sei onde, para... digamos,... conhecer o CEJ em pormenor. -- JRF
A Divina Comida
ResponderEliminaraahahhaaa
ResponderEliminarNão me faças rir mais com essa da Divina Comida. Pareces o gato da minha vizinha que anda obcecado com os melros do meu quintal
Não pensa noutra coisa
":O))))))))))
Hmmm... é mesmo esse o nome? Aqui havia a Divina Proporção... comi lá um bife com pimenta verde a saber a mofo... marcou-me, porque ainda me lembro. Deve ter sido o preço. Esqueço-me de tudo habitualmente. -- JRF
ResponderEliminarAcredito que seja. Por isso também acho que se alguém devia apanhar com isto era a direcção.
ResponderEliminarE isto porque não te quero estragar os sonhos culinários
":O)))))))))
aahhahahahahahaha
ResponderEliminarIsto ficou surrealista à conta dos manjares secretos.
":O)))))))))
Zazie tenho dois melros minúsculos numa gaiola (muito grande)! A ver se os safo. Gastei logo 15 euros de entrada, num insecticida e comes e bebes. Um apanhei aqui, outro no parque de estacionamento do Norte Shopping. Sou um coração mole!
ResponderEliminarMas corria essa tropa do CEJ toda a zeros redondos. A menos que sejam mesmo giras. Aí, era como os melros, via se as safava... -- JRF
É mesmo. Mas o que se retira disto tudo é que as divinas estagiárias deviam ser bem comidas. Ou não?
ResponderEliminarCoitados.
ResponderEliminarMas olha que se não os soltas quanto antes depois não sabem sobreviver.
O maluco do gato da minha vizinha foi ao ninho de uns que eu nem sabia que existia e atirou cá para baixo um melrito bebé.
Foi uma cena macaca porque a melra atirou-se ao gato e até corria atrás dele em passinhos curtos.
O gato ficou completamente aparvalhado com o disparate que fez e eu lá os separei.
Não toquei no melrito e dois dias depois deve ter conseguido voar porque nunca mais o vi. E a melra vinha cá alimentá-lo.
Agora isto já aconteceu há perto de um mês e o gato da vizinha continua obcecado por melras como o Wegie.
":O))))))
Mal abro o portão, lá vai o gajo a trepar ao arbusto a ver se tem melrita tenrinha dentro.
ResponderEliminar":O)))))))
Agora a sério. Tenta deixar os melros perto de outros mal conseguirem aprender a comer.
ResponderEliminarCaso contrário podes ficar 12 anos com bichos dependentes e a com a tristeza de nem poderem "melrar".
Noutros anos foram para o parque biológico de Gaia... tem muito espaço e boas hipótese de sobrevivência. É mais por causa dos gatos... só eu tenho quatro. -- JRF
ResponderEliminarAh, ok. E podem voar e acasalar e assim? Nesse caso é uma boa. Mas não os tenhas demasiado tempo com a papinha feita que depois não sabem safar-se.
ResponderEliminarEles em grupo também se alimentam uns aos outros. É o espírito de entre-ajuda de que se falava.
ahahahaha
Quanto aos gatos, são mesmo assim. Nem é para matar e, na prática, nem para comer, mas deitam a patita a tudo o que mexe.
":O))))))
José:
ResponderEliminarUma coisa é trocar ideias, estudar autores que já desbravaram caminhos, e OUTRA, bem DIFERENTE, é COPIAR.
COPIAR respostas é dar uma solução para uma questão, sem qualquer reflexão, estudo ou ponderação.
Não tente branquear, José, corporativamente, aquilo que é grave e sem perdão para quem quer ter liberdade de consciência para tomar decisões sobre a vida dos outros.
Não ao COPIANÇO de quem quer ser magistrado.
É elementar!
O seu sofisma de branqueamento do COPIANÇO agrava ainda mais a questão e põe mesmo em causa o seu próprio estatuto de magistrado...
Pare com "isso" para bem da Justiça!
Bora fazer umas faixas e vir para a rua:
ResponderEliminar"Diga Não ao copianço! abaixo o copianço, já!
Parem com o copianço a bem da Justiça!
ahahahahahahaha
As pessoas vivem de palavras. É a certezinha que eu tenho.
Andam a batuque ao som de palavras e nem precisam de as saber traduzir ou indicar o significante a que se reportam.
E logo de dedinho esticado. Logo a fazerem o processo a quem nem conhecem.
ResponderEliminarA estupidez é perigosa. E é livre, já agora.
Como dizem as vareiras na minha terra: Malha-me Deus!
ResponderEliminarVocê desilude-me profundamente... Para quem analisa comportamentos de outros com o rigor que faz (e com pendor ideológico), emitindo juízos de valor e comportamento...quando chega aos "próprios" toca de "tentar" construir um argumentário digno do Conde de Abranhos... Caramba você está mesmo integrado na profunda cultura viciada do corrente estado das coisas... Poderá haver outra demonstração de corporativismo mais gritante?
ResponderEliminarReleia apenas o que escreveu sobre tantos outros...
Ai malha-me, malha-me.
ResponderEliminarA iliteracia reina.
É incrível como nem o raio de um pequeno texto conseguem entender.
E depois largam acusações sem um único argumento.
Podiam ao menos darem-se ao trabalho de questionarem passagens. De demonstrarem que tal suposição não é assim- mostrando que é de outra maneira.
Mas nada. Até conseguem desencantar "pendor ideológico"
":O)))))))))
Esta era Solange ontem e ainda não sabe que nome usar.
ResponderEliminarSempre que aparece tem de criar perfil diferente no blogger.
ahhahahahahaha
escândalo é o mais importante na 'cu-municação sucial'
ResponderEliminarandei em 7 liceus do centro do país entre 1941 e 1949.
não havia bandalheira.
não estavámos lá para passar o tempo.
adorava matemática, fisico-quimica, latim, filosofia.
ninguém do meu tempo foi ministro.foram competentes diplomatas, magistrados, professores do liceu e fac, médicos, engenheiros, etc
agora são candidatos a limpeza de 'cagadeiras' e de 'arrebola caixotes' nos belmiros
Para a menina Zazie:
ResponderEliminarComo castigo vai escrever no quadro 100 vezes:
Copiar RESPOSTAS não é o mesmo que citar autores;
Copiar RESPOSTAS não é o mesmo que trocar ideias com os outros;
Copiar RESPOSTAS não é o mesmo que trabalhar em grupo;
Quem copia RESPOSTAS não pensa.
Quem não pensa não julga nem pode julgar.
Vamos lá a fazer o trabalhinho de casa e deixar de chamar estúpidos aos outros ou de acusá-los de iliteracia...
Vitor,
ResponderEliminarA questão não é o copianço que é uma prática generalizada no ensino em todos graus mas a decisão de atribuir 10 a todos.
In the other hand já apurei que o CEJ não passa de uma fantochada semelhante aos Centros Novas Oportunidades onde os formandos não são analfabetos mas umas meninas oriundas na sua maioria de duvidosas universidades privadas e que deveriam estar de perninha aberta ou a atender no shopping mas em vez disso vão ser juizas.
Tontinho.
ResponderEliminarExplica lá a diferença entre uma cruz num local e outra noutro.
Como é que sabias que foi "resposta" copiada?
E tu, achas que pensas? tens mesmo a certeza disso.
Cada palerminha que aparece.
eheheheheh
Wegie:
ResponderEliminarNão foi "isso" que diz que retirei dos "posts" do José sobre a questão...
Já agora- acaso se informaram se aquilo eram testes para se ser admitido ou para ir à vida?
ResponderEliminarQuanto tempo de "formação escolar" é que julgam que dura o tal CEJ?
E os ditos alunos vão para lá concluir uma licenciatura para aprenderem a pensar, é isso?
V. nem sabe o que diz. Decorou uma anormalidade por comparação com a escola primária.
E para o Wegie:
ResponderEliminarTambém defendes que a triagem para o acesso da profissão de juiz se faz por "avaliação de conhecimentos" ou provas de "ética"?
É isso?
Estudam a Ética a Nicómaco ou basta umas entrevistas do Savater?
Zaziezinha:
ResponderEliminarA conversa contigo "morreu".
É que a continuar assim terias que levar uma boas bolachadas nas fuças...
Vai insultar a tua família...
THE END!
Então foi o quê?
ResponderEliminarMostra lá que és capaz de ler.
Se não há grave problema de iliteracia, bora aí fazer um teste:
ResponderEliminarExplique lá o que está escrito neste post.
Resuma as ideias que aqui foram expostas.
Uma a uma. Que é para se ver quem entende o que lê e quem nem ler consegue.
Zazie,
ResponderEliminarTens de ter mais calma senão ainda tens uma crise cardíaca.
Pressupõe-se que o CEJ deveria ser uma escola de pós-graduação para aqueles que pretendem seguir a magistratura. Como em qualquer escola devem ser avaliados em função de aquilo que em linguagem normatizada internacionalmente se chama "skills".
Que inteligente. Para isso precisavas de tirar o dedinho no cu e tentar acertar do outro lado do monitor- onde julgas que eu estou.
ResponderEliminarDepois é um facto que o José, neste assunto preocupou-se demais em defender a honra do convento e acabou por meter os pés pelas mãos e a disparar para todos lados.
ResponderEliminarMas eu estou calma. Até fui acabar de lavar a loiça.
ResponderEliminarEu duvido que o CEJ sirva para isso. O CEJ é uma triagem para o exercício de uma profissão. Tal como existem as Ordens de Advogados que também fazem triagem.
Existem triagens para tudo. Mas devem ser sempre feitas de acordo com o que se pretende evitar.
Nem todas as triagens servem para seriar capacidades académicas. O CEJ imagino que não sirva porque a prática é que vai ser a melhor forma de aprendizagem.
Como têm de se limitar a aplicar a lei (e o José salienta esse aspecto) também não importa grande capacidade de elaboração de leis. Não as vão fazer. Andam às ordens dela
Sobra o quê?
Vem no post e com um exemplo delicioso do Laborinho Lúcio.
Bora aí resumir o que o José escreveu?
ResponderEliminarForça.
Eu sei que v.s nem entenderam.
É sempre assim. Nestas merdas nunca me escapam as falhas dos outros
aahahhahahahaha
E não, não se presume que o CEJ tenha de ser uma "pós-graduação".
ResponderEliminarisso é vício de agora haver pós-graduações à venda para tudo.
E eu nem pesco nada de magistratura e coisas assim.
ResponderEliminarMas sei que tudo o que se pode chamar "escola" ou ensino, ou formação, tem de ter características distintas de acordo com um pensamento do que se quer com isso.
É coisa que me interessa porque defendo até as variantes mais fora do baralho possíveis. E sem nunca serem cópia de palavras que se tornaram lei.
A ideia de escolher os melhores pode ser importante para uma empresa e absolutamente inútil noutras actividades onde os "melhores" não se aferem por performance teórica, por exemplo.
Talvez seja melhor leres isto:
ResponderEliminarhttp://www.cej.mj.pt/cej/conheca-cej/missao.php
Agora vou tirar um curso de hermenêutica para poder interpretar os posts do José.
A seguir leio. Mas então diz lá em poucas palavras o que vem escrito no post.
ResponderEliminarSim. Mas isso não se aplica ao caso. Também vi as provas de acesso que eles têm e não há por lá nenhuma de teste americano.
ResponderEliminarSaber que o CEJ serve para muita coisa, para além do ano de triagem para juízes é outra coisa.
Como é óbvio acontecem por lá mais coisas.
Até existem conferências e passam filmes policiais-
é suposto haver teste à saída?
Devia haver. Sempre que se vai a um congresso também se devia fazer prova e seriar os que melhor compreenderam o congresso.
ResponderEliminarNé?
Não é isso que estão a dizer a propósito desta macacada?
Sabes o que significa formação inicial e formação contínua?
ResponderEliminar"E eu nem pesco nada de magistratura e coisas assim."
ResponderEliminarZazie: Não pescas de magistratura nem de muitas outras matérias que comentas.
Por isso pergunto: para que comentas?
Resposta: para insultar quem cá vem expor a sua opinião. E esta resposta não foi copiada. ahahahaha
Sabes qual é a pior espécie á superficie da terra?
Aqueles que criticam no outro aquilo que mais praticam.
Deixa de defender o José que ele não precisa e no caso não tem razão alguma no escreve. É puro corporativismo.
Os auditores estão a receber formação inicial: Devem ter provas de acesso e provas de frequência e provas de saída.
ResponderEliminaré isso mesmo, comento para te mandar desorelhar.
ResponderEliminarVá, obedece. Dá de chofres, palermita.
Conta lá qual foi a tua opinião.
ResponderEliminarSe tu conseguisses alinhavar uma opinião até te respeitava.
O teu problema é que só consegues chagar os cornos, disfarçando-te com uma data de nicks e sempre para fazeres processos de intenção sobre os outros.
Encanitas-me por seres uma mini inquisidora monga.
Isso querias tu?!
ResponderEliminarEstás habituada a que te obedeçam?
Virei o nº de vezes que me apetecer (a não ser que me impeçam, bloqueando-me) mas nunca por ordens tuas.
Era o que faltava.
Wegie,
ResponderEliminarQuem fala assim não é gago. E sabes quantas provas deram e no consistia esta?
Eu nem sei o que estão lá a fazer. Mas acredito que o José saiba e ele deu exemplos do tempo do Laborinho Lúcio.
ResponderEliminarComo o José é das raras pessoas na blogo que sabe do que fala, eu nunca me lembraria de desconfiar que andava a vender a banha-da-cobra.
Posso discordar. Já aconteceu. Não muitas vezes, mas já aconteceu.
Mas, sei entender o que ele quer dizer num post. Entendi nas calmas este post.
Até gostei tanto de uma passagem que postei.
Pelo menos, naquilo que compreendi e no qual estou em sintonia, sei sustentar essas ideias. Não ia publicar no Cocanha nada que não soubesse explicar o motivo.
ehehehe
ResponderEliminarVai lá ver se descobres que nome usar e desorelha.
":O)))))))
O teste era sobre investigação criminal e gestão processual. Mas como aquela merda está a funcionar em regime de CNO não me admiro que seja a balda completa e uma escola de fachada para encher pneus e dar umas guitas extra.
ResponderEliminarMas isso das provas de entrada e de saída há-de ser como para entrar no avião.
ResponderEliminarHá sempre check-in e check-out.
Falta saber se também os pesam e não cobram por excesso de tara.
":O)))))
Não é a porcaria dum nome que define o carácter das pessoas, mas o que faz e diz.
ResponderEliminarQuanto ao que dizes e como te comportas e relacionas com os outros, está á vista: basta ler os teus comentários e os insultos que diriges aos outros comentadores.
A pergunta da formação inicial e contínua era comigo?
ResponderEliminarSei, é coisa do ciclo e do secundário e assim- até se terminar a formação escolar com a qual se obtêm uma nota de zero a vinte.
É disso que estás a falar, Wegie? É para isso que serve a triagem para juízes.
Saber-se se tiveram 10 ou 20 na "pós-graduação"?
Malha-nos Deus!
ResponderEliminarEsta é a melhor do dia.
O Victor foi magistrado do MºPº para quem não saiba.
Mas acho que não entendeu o que quis dizer.
A Zazie, como sempre, entende. E não se limita a perceber mas vai a ponto certo.
A Zazie é a leitora perfeita. No postal sobre o Espada e o esquerdóide entendeu tudo e até a filigrana da dúvida que instalei.
Pois é galinha. Mas também dirijo miminhos só que não são para mongas chatas e patrulheiras-
ResponderEliminarMalha-nos Deus é delicioso
ResponderEliminar":O))))))
Claro, mimnhos a quem interessa.
ResponderEliminarA quem comenta ou tem opinião diferente da nossa, há que levar com insultos.
Como diz o Vitor em cima:
Vai insultar a tua família...
THE END!
Solange: dizer que defendo a corporação não é argumento. É apenas afirmação gratuita.
ResponderEliminarJá que gostaram do malha-me Deus vou ensinar um comentário político dos vareiros:
ResponderEliminarMoço este fassismo é pior do que o outro!
Pois, mas é o que ressalta do seus sucessivos posts sobre a matéria.
ResponderEliminarO José pode até criticar a direcção do CEJ e achar que se deviam demitir, mas defender que o caso só é censurável porque veio nos media não tem cabimento.
Ainda bem que divulgam este tipo de coisas (o copianço em si e decisão de corrê-los a 10)para sabermos como hoje se passam as coisas no CEJ
Zazie,
ResponderEliminarFormação inicial diz respeito a todos os graus de ensino. Não é exclusiva do básico e secundário. É extensiva as pos-graduações é por isso que o site do CEJ refere como missão a formação inicial e contínua.
Solange: como dizem os anglos, i rest my case.
ResponderEliminarWegie:
Aposto que eras um dos escrevinhadores de paredes, em Coimbra, enquanto esperavas pela ração no racional...
O CEJ tem formação contínua através de cursos dirigidos a magistrados e não só, porque também entram outras profissões jurídicas.
ResponderEliminarMas tais cursos são certificados com um diploma de frequência. Não há "testes".
A formação inicial como o nome indica, começa com os testes de admissão que esses sim, são outra loiça porque se destinam a triar os que entram.
Em princípio os mais aptos tecnicamente. E só, porque tanto quanto julgo saber os exames orais poderão incluir provas psicológicas ma non troppo.
José,
ResponderEliminarSó fui à racional uma vez. Não voltei a por lá os pés.
Quanto às pichagens eu pecador me confesso.
Ah! Apanhei um.
ResponderEliminarPõe lá aqui algumas de que te lembres.
Intimo-te em nome da memória agradável desse tempo.
Mais logo leio...
ResponderEliminarJá não me recordo. Penso que algumas estão registadas para a posteridade num livrinho " Manual do guardador de Retretes". Tipo esta
ResponderEliminarEm nome da Nação
Faz uso do que tens na mão
Para aumentar a população
E tal e coisa
José:
ResponderEliminarO Victor não "foi" magistrado do MP.
O Victor "é" magistrado do MP, porque a pena de aposentação compulsiva que lhe aplicaram em 2008 (quinze anos depois dos factos) é NULA e está a correr a correspondente acção de NULIDADE no STA.
Como os actos administrativos NULOS não produzem quaisquer efeitos jurídicos, independentemente da sua declaração de nulidade, conforme dispõe o artº 134º, nº 1 do Código de Procedimento Administrativo, está bom de ver que a minha afirmação supra é verdadeira. Mas os "gajos" do CSMP (que também devem ter chegado a "magistrados" a copiar chavões) não respeitam a LEI. O COSTUME.
A podridão grassa.
Este caso do "copianço" é apenas mais uma pequena amostra.
Cumprimentos.
Victor,
ResponderEliminarEstás feito ao bife. Eu costumo almoçar com uns gajos do STA no Ateneu Comercial do Porto e, pela amostra, vais ter o assunto resolvido post-mortem.
Nota:
ResponderEliminarOs almoços começam às 13.00h e terminam às 16.30h.
Wegie:
ResponderEliminarOs factos são de 1993.
Já lá vão dezoito anos de combate.
"Em Roma, sê Romano!"
Em portugal, temos que nos sujeitar a todas as máfias, designadamente as administrativas, judiciais e judiciárias.
Não importa o resultado. O que importa, como alguém acertivamente disse, é o "bom combate".
O meu bloque (a que se acede clicando no meu nome supra) fala desse combate e da pouca vergonha por que estou a passar...
Meu caro,
ResponderEliminarLamento. Eu por tribunais só passei como testemunha de defesa (não pude recusar o favor a um amigo) e chateei-me largo com o juiz. Um rapazola que pretendia que eu me pusesse de pé quando ele estava sentado. Era só o que faltava! Estivemos 20 minutos naquilo. Ele acabou por desistir.
ehehehe
ResponderEliminarWegie,
ResponderEliminarNão quer contar-nos como é que conseguiu não se levantar, durante 20m, sem levar com uma acusação de desobediência?
Aquilo era já à partida uma palhaçada judicial. Um processo crime interposto por uma universidade privada a um colega meu que eu tinha substituido numa vigilância de exame por falsificação de documento. Era uma vingança por esse colega ter ganho um outro processo em tribunal de trabalho no valor de centenas de milhares de euros.
ResponderEliminarDe modos que o meretíssmo ou meretríssmo um camone da 1ª instância pretendeu que moi me tinha que pôr em sentido. Como achei que aquela merda não é tropa borrifei-me para o orgão de soberania e disse-lhe que estava muito bem obrigado. Ele grunhiu umas ameaças de não sei quê e eu disse que queria ver mas ele lá se encolheu.
ehehehehe
ResponderEliminarquase não dá para acreditar.
Não sei porque não dá para acreditar. Fartei-me de ter cenas do género em tribunal e é mais teatro que outra coisa.
ResponderEliminarUma vez um até me disse que eu devia era ir para o estrangeiro. Por estar a alvitrar uma treta que básica e ele a querer baldar-se.
E eu perguntei-lhe porquê e acrescentei que a luz eléctrica já cá tinha chegado.
Passavam-se era quando ia tudo por escrito. Até mandavam desentranhar. Mas esse deve ser o aspecto que faz com tantos advogados tenham paranóia com os juízes.
Eles têm treino e tiram logo as medidas aos advogados. Se vêem que é besta de carga, abusam e montam.
ResponderEliminarE muitas vezes têm mais que razão. O que mais existe é advogado a lixar processos por ser besta de carga.
Ni final como nem sequer o dito documento falsificado (a folha de presenças dos alunos) apareceu o homem foi absolvido. Agora o que é espantoso é como uma coisa que nunca deveria ter ido a tribunal e ocupou durante dias advogado de defesa, advogado de acusação, ministério público e juiz só em sessões de tribunal. Outra coisa eu nem sabia que num processo crime podiam botar faladura advogado do queixoso e procurador. Big mess!! Não admira que esteja tudo empandeirado.
ResponderEliminarJosé, admiro-o muito. é o saber pensar e o conhecimento pensado, que me atraem a lê-lo. Comparar a foleirice do comportamento dos auditores ao que quer que seja assusta-me, por não poder saber onde vão chegar tais artes. Jurisprudência colegial em teste americano? garotice, irreflexão, teste que não abala a avaliação contínua ( portanto, inútil). Seja o que for, não é nada de positivo e portanto é a negação do dever.
ResponderEliminarCerto, que não falta quem os excomungue e ao CEJ e queira extrapolar indevidamente para as magistraturas o opróbrio.que a atitude dos nossos "filhos" merece muita reflexão, ai isso sim, quem lçhes permitiu optar pelo mal, como se fosse bem, quem os incapacitou de discernir que os meios não justificam os fins? foram grandes factos (de consabido) sucesso que os "obrigaram" a capitular. Não terão de ser reeducados para o direito? têm de ser premiados ou banidos. Neste caso, quem mais....
Um abraço