O ministro da Justiça cessante, Alberto Martins, classificou hoje de "episódio lamentável" o caso do copianço num teste entre futuros magistrados e que deve ser averiguado.
O caso que o atinge pessoalmente e que originou buscas judiciárias ao seu ministério, esse é capaz de ser simplesmente...inenarrável. O indivíduo não se dá por achado.
O caso que o atinge pessoalmente e que originou buscas judiciárias ao seu ministério, esse é capaz de ser simplesmente...inenarrável. O indivíduo não se dá por achado.
Não entendo. Definitivamente não entendo a posição do autor deste blog relativamente a este caso. Leio sempre com a máxima atenção o "Porta da Loja", blog que se distingue pela independência, pela objectividade e rigor da suas análises e comentários. Relativamente a este caso, "fait divers", ou lá o que lhe queiram chamar, não entendo patavina do que aqui se tem dito e escrito. Então o CEJ não representa a aplicação da receita para a área da justiça, dos princípios, dos piores princípios, que orientam o "eduquêz" , o "bolonhêz", etc,etc.?
ResponderEliminarReconheço, no entanto, que depois de ter lido e discordado do conteúdo do post "10 em comportamento", fiquei perplexo com a sintonia com que, os principais responsáveis e traficantes do caos jurídico em que Portugal se encontra mergulhado - O ministro Alberto Martins, o Procurador Pinto Monteiro e o bastonário da ordem dos "feiticeiros" M. Pinto - condenaram "os rapazes do copianço", como se fossem eles os culpados pela bancarrota em que Portugal se encontra, também, na área da "Justiça".
Mas que eu tremo só de pensar que um desses "tipos do copianço", venha um dia a decidir da minha liberdade, lá isso tremo.
Pável:
ResponderEliminarSe não entende vai-me ser difícil explicar melhor, mas tento:
O caso do copianço é nada, desde que se saiba como são admitidos no CEJ os auditores e como são avaliados uma vez lá dentro.
Não há que eu saiba método eficaz para despistar carácteres malformados de nascença, a não ser os casos mais flagrantes e evidentes. E mesmo assim, alguns escapam e estão aí a julgar.
Portanto, o meu ponto de vista é simples: não é com este caso do copianço que se pode fazer um ponto de honra no aspecto de avaliação de personalidade porque o assunto é um mero fait-divers no contexto em que o CEJ desenvolve hoje em dia as suas actividades.
Os magistrados não são santos ou pecadores. São simplesmente pessoas que se preparam para aplicar a justiça, segundo a lei e o direito. E tal como as demais pessoas sãp sujeitos a tentações e a erros.
Alguns até graves e tem-se visto alguns, principalmente nas altas instâncias.
O que será pior: excluir da profissão estes copiadores menores ou manter na mesma uma pessoa que não pronunciou um suspeito quando havia motivos mais que suficientes para tal e só não o terá feito por motivos inconfessáveis?
É capaz de responder?
Há muito fdp na profissão de magistrado como há em outras profissões. Se calhar até mais...
ResponderEliminarDe caso em caso, até ao ocaso final! -- JRF
ResponderEliminarJosé, para mim a história das buscas , a casa e ao ministério de justiça,está mal contada!!!
ResponderEliminarOh malta: Isto ontem podia ser assunto de conversa. Hoje já cheira mal. Eu até já tenho pena dos copiões. Afinal de contas alguém lhes fez chegar às mãos com antecedência os resultados do teste de cruzes sobre Ética e eles aproveitaram. Fizeram bem.
ResponderEliminarO CEJ é uma escola de formação - ou, pelo menos, pretende ser - mas também uma escola da avaliação.
ResponderEliminarEnsina-se a ser magistrado mas também se avaliam os conhecimentos juridicos dos candidatos a magistrados.
Ou seja, há avaliadores e avaliados.
Ou, dito de outro modo, há professores ou docentes e há alunos.
E onde há alunos a terem que prestar provas de avaliação há sempre a tentação do copianço.
Ou pelo colega do lado, ou por uma cábula ou pelo que quer que seja.~
Alguém que tenha passado pelos vários graus de ensino sabe disso muito bem.
Quem não copiou desta ou daquela forma numa frequência ou exame na faculdade?
Será que Marinhos e Pintos, Pintos Monteiros, Boaventuras e Cândidas Almeidas nunca copiaram na vida deles?
Que faz Boaventura aos alunos dele que copiam? Excomunga-os?
O que se está a ver é uma tremenda hipocrisia e uma enorme tempestade num ridículo copo de água.
Porquê?
Porque descobriram esta notícia para achincalhar a magistratura.
E o PGR e a Snrª Cândida não tinham nada que opinar sobre este caso.
Deviam-se limitar a dizer que o CEJ tem um conselho pedagógico e uma direcção e que serão os seus membros os competentes para decidir o que fazer.
Caríssimos amigos, quando os Governantes dos últimos 20 anos deixam chegar a Justiça ao ponto a que chegou, pergunto:... de que é que estão à espera?
ResponderEliminarCom os políticos RASCAS que nos têm (des)governado, só podíamos ter uma Justiça RASCA, uma Saúde RASCA, uma Educação RASCA e uma Juventude RASCA!
Um governo RASCA, faz RASCA a boa gente!
Que exemplo é que têm dado ultimamente os políticos/mafiosos e os partidos/tríades mafiosas, à juventude e ao povo?... Incompetência, Roubalheira, Corrupção!!!
Onde é que já se viu, o próprio Ministro da Justiça, ser alvo de um mandado de busca, pela prática de trafulhices???
Pobre País!!! Pobre povo!!!
Desculpe, mas não se trata de escolher entre um miserável que usou dos seus poderes para inocentar um criminoso, e uns rapazes que copiaram num teste. Trata-se do CEJ - Centro de Estudos Fiscais.
ResponderEliminarClaro que há bons e maus em todo o lado. Claro que o "sacanómetro", o tal instrumento que permitiria separar o trigo do joio, tipo técnica aperfeiçoada pelos japoneses para separar à nascença os pintos das pintas, ainda não foi inventado. Mas cós diabos. Não será expectável que a graduação para
titulares de um cargo de um orgão de soberania, merecesse algum cuidado, digamos, especial, para garantir, ao menos, a integridade "pública" dos candidatos?
Por exemplo. Porque é o CEJ uma espécie de DG do MJ e não uma Escola de Magistrados fora do poder politico, dependente, por exemplo,
dos Conselhos Superiores?
A integridade quantos?
ResponderEliminarV.s andaram na escola? têm a certeza? e isso foi há demasiados séculos. Só pode. Porque nem se lembram.
E, se voltassem a estudar hoje, eu pagava para ver se não tiravam dicas numa qualquer treta menor como um teste americano.
Geralmente, esse tipo de testes, ou é tão básico que toda a gente tem tudo igual (e alguém pode garantir que as cruzes no local certo foram copiadas? - só se forem loucos); ou então são testes com ratoeiras.
Com armadilhas. E nessas, ou há quem as tope ou todos caem.
Eu acho mais que banal adultos copiarem. Por isso é que me recuso a avaliar quem quer que seja.
Avaliam-me a mim e é quanto basta- se gostam, compram, se não gostam, compram a outrem.
Mas sei, por já ter acontecido de haver selecção com teste americano que mesmo entre pessoas cujas habilitações variavam entre o 12º ano e doutoramento, toda a malta copiava.
Toda. É uma criancice intrínseca ao papel representado.
Está visto que só em provas que impliquem originalidade é que se pode aferir grandes diferenças.
ResponderEliminarAgora numa treta tipo jogo de cluedo- saber se quem matou foi o mordomo? qual a crise.
Aquilo são charadas tipo policiais para em cada situação haver um alínea de lei a aplicar.
Nem existe nenhum advogado que saiba os códigos de cor. Isso é com o treino.
Eu gosto de morder as charadas que eles têm precisamente por causa do lado do raciocínio. Aí, sim. Aí cheguei a perceber que havia uns que não chegavam lá por deficiência lógica.
ResponderEliminarDe resto, é treta casuística- abrir o código e aplicar a parte gaga que se ajusta à questão.
Mas esta gente é muita bimba. Tanta palhaçada moralista com caca.
ResponderEliminarV.s é que nunca na vidinha tiveram de ser seleccionados a sério para trabalhar numa empresa, como sucede lá fora.
Isso é que são teste de matar. Porque basta uma falha, até psicológica, uma mera insegurança, um fato errado que se escolheu, a gravata mal colocada, para já não se passar à prova seguinte.
E pode-se andar meio ano a ser seriado apenas numa empresa para um lugar.
Aquilo implica testes de inteligência e psicológicos. E até para esses já existem livrinhos a explicar as respostas adequadas de acordo com o perfil do lugar pretendido.
Até nisso há "copianço" e jogo viciado. Porque o ser humano não é maquinal- tem instinto de sobrevivência- copiar é uma forma de o usar.
O que existe sem ser nada disso é brio pessoal. E no brio ninguém quer precisar de outrem. Brilha-se individualmente e exige-se a si próprio.
ResponderEliminarNenhuma destas questões estava em jogo ou poderia estar num teste americano para rematar 10 sessões de direito penal.
Mas, palavra que o que eu gostava era que um destes indignados me explicasse como se sabe que um teste americano foi copiado.
ResponderEliminarSó isso.
Nem nesse detalhe pensaram. Nem raciocinam.
Era um teste de cruzes canhoto...
ResponderEliminarTens alguma coisa contra os canhotos...hãããã?
ResponderEliminarAí topava-se logo por trocarem o tampo da mesa.
ResponderEliminarTodos os testes de tampo trocado foram copiados
ehjehe
E quem matou foi a patroa.
Tanto corporativismo nesses corpinhos ofusca qualquer mente, por muito esclarecida que seja, como é o vosso caso. Então "V.s é que nunca na vidinha tiveram de ser seleccionados a sério para trabalhar numa empresa, como sucede lá fora." ? A Zazie teve? Olhe, eu trabalhei 14 anos na AEG-Telefunken em Paris e Dusseldorf. E sabe que mais. Eu nunca critiquei "os rapazes". Em Portugal são todos bons. Há muito que o Padre Américo acabou com os maus. Limitei-me a questionar o funcionamento do CEJ. Só isso. E não bata mais no ceguinho. Os seus comentários são o maior libelo contra esse organismo nascido da abrilada, que ninguém sabe muito bem o que é, de quem depende e como funciona.
ResponderEliminarCorporativismo como, pacóvio?
ResponderEliminarTambém és mais outro como a maluca da hiena dos matos que encasquetou que eu sou jurista.
Eu nunca foi seleccionada para nada- fui sempre convidada.
ejehjeje
E, se não percebeste o que significa até existirem cábulas para testes de emprego, azar o teu.
Devias conhecer. Toda a gente compra esses livros para acertar.
Oh Pavel (raio de nome soviético),
ResponderEliminarO CEJ depende do Ministério da Justiça mais ou menos como uma Direcção-Geral. Devia depender do CSM e ter autonomia. Não tem porque a jacobinagem (como dizem o José e a Zazie) ainda é muito napoleónica.
Outra coisa- não existem rapazes- são só garinas.
ResponderEliminarFaz-te convidado para o almoço e confirmas e até podes disfarçar-te de jornalista e tiras as dúvidas.
O disfarce é simples, basta vires como escreves a pensar como pensas e com jornal debaixo do braço.
Por acaso é praticamente verdade. Sempre fui convidada até para coisas que não queria; tenho trabalho liberal e grupinho de fãs- conto histórias.
ResponderEliminar":OP
Histórias para adultos, mas sem pornografia.
ResponderEliminar":OP
Nas horas vagas também sou caçadora de gárgulas.
ResponderEliminarNão queres dizer onde fica essa maravilha. A minha líbido está a necessitar dumas juízas. São orgãos de soberania.
ResponderEliminarEu por acaso costumo ir almoçar a um sítio exclusivo onde predominam magistrados. Mas são só homens e sobretudo das Relações e Supremos. Uma tristeza.
ResponderEliminarahahahaha
ResponderEliminarQue coisa, toma um duche que isso passa.
":O)))))))
Pável:
ResponderEliminarO CEJ é o Centro de Estudos Judiciários e foi formado em 1980 ou para aí, por imitação da escola francesa com características idênticas.
Depende do Ministério da Justiça e como diz Wegie devia depender do CSM ou de um conselho superior a criar, como o laborinho queria ( incluindo os MP como na Itália).
O CEJ é claro e transparente para quem o conhece. Para quem acha que se chama Centro de Estudos Fiscais é um pouco mais difícil mas não impossível.
Mas há um ponto que é necessário entender: trabalhar numa multinacional com objectivos de lucro não é a mesma coisa que estar numa instituição do Estado. É até muito diferente.
Quanto ao local de reunião dos auditores, para almoço, no meu tempo era na OSMOP, e ali por aqueles lados de Alfama e do Limoeiro e perto do castelo, naqueles pequenos restaurantes de Lisboa onde se come bem e barato.
Eu sou canhoto! Mas só a escrever. Em tudo o resto sou de direita! -- JRF
ResponderEliminarZazie, segundo o Pedro Arroja, os portugueses são sempre convidados... hehe. -- JRF
ResponderEliminarJosé,
ResponderEliminarObrigado pela dica. Quando for a Lisboa já sei onde vou almoçar. A Zazie é uma chata. Não partilha essas informações cruciais.
pOIS... era por aí, até as senhoras do bar aparecerem e conseguirem passar-lhes a perna.
ResponderEliminarA melhor comida na zona é num local que não digo.
":OP
Zazie,
ResponderEliminar#$%%$%&$#"@
Lá vou ter eu que andar a perguntar aos velhos libidinosos aqui no Ateneu Comercial do Porto onde almoçam as estagiárias do CEJ.
ResponderEliminarahahahahaha
ResponderEliminarOlha, dia 30 vai haver Arraial e a senhora do bar estava a convidá-las.
Não digo mais.
Mas não cabem lá cento e tantas garinas. Cabem um bom molho e mais as restantes e os restantes que não são CEJ e são mil vezes mais giros, mas não muito mais.
ResponderEliminarA falar verdade, já houve por lá gente muito mais bonita. No cavaquismo havia mesmo lindíssima.
ResponderEliminarDe tal modo que um colega meu que também andava muito libidinoso, chegou a dizer que nem se importava de ser pago em bens.
":O))))))
Wegie
ResponderEliminarPosso perguntar ao homem mais bonito da AV.de Roma, não digo o nome porque o José fica com azia!