Segundo o jornal i de hoje, o Governo que cessou funções "deu ordem para apagar informação antes da tomada de posse. Nas FInanças e na Economia, os funcionários ficaram sem emails, contactos e sem informação nos computadores."
Segundo o mesmo jornal, o CEGER, organismo responsável pela gestão e rede informática do governo (Ring) e que está na dependência da presidência do Conselho de Ministros foi quem executou a operação de destruição de documentos que para todos os efeitos são oficiais porque não podem ser particulares. Pelos vistos esta gente que saiu entende o Estado como coisa sua.
O DIAP já terá tomado conhecimento do facto? Então, à falta de melhor basta isto porque nem é preciso queixa:
artº 259º Código Penal- Destruição de documentos
1 - Quem, com intenção de causar prejuízo a outra pessoa ou ao Estado, ou de obter para si ou para outra pessoa benefício ilegítimo, destruir, danificar, tornar não utilizável, fizer desaparecer, dissimular ou subtrair documento ou notação técnica, de que não pode ou não pode exclusivamente dispor, ou de que outra pessoa pode legalmente exigir a entrega ou apresentação, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
2 - A tentativa é punível.
artº 259º Código Penal- Destruição de documentos
1 - Quem, com intenção de causar prejuízo a outra pessoa ou ao Estado, ou de obter para si ou para outra pessoa benefício ilegítimo, destruir, danificar, tornar não utilizável, fizer desaparecer, dissimular ou subtrair documento ou notação técnica, de que não pode ou não pode exclusivamente dispor, ou de que outra pessoa pode legalmente exigir a entrega ou apresentação, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
2 - A tentativa é punível.
PS. E há outra coisa: nem com a formatação dos discos a informação desaparece. A não ser que a tenham feito em profundidade o que pressupõe ainda maior má-fé. E por isso a apreensão dos discos rígidos se impõe, com a urgência que o caso merece, porque é autêntico terrorismo de Estado. Um atentado ao Estado de Direito e cujo conhecimento compete ao PGR...porque isto não é a mesma coisa que tirar fotocópias aos milhares para se precaverem de surpresas.
HOUVE QUEM TIVESSE FEITO O AVISO QUE DEPOIS DE 5 DE JUNHO E ATÉ À TOMADA DE POSSE DA NOVO GOVERNO ESTAVA A OCORRER UMA OPERAÇÃO EM GRANDE ESCALA DE DESTRUIÇÃO E DESAPARECIMENTO DE DOCUMENTOS.QUEM O DISSE ACERTOU EM CHEIO.ESPEREMOS QUE OS RESPONSÁVEIS NÃO FIQUEM IMPUNES COMO É HABITUAL.
ResponderEliminarOs esquerdistas arqueólogos dos arquivos "fassistas" encontraram tudo direitinho.Nos modernos tempos em que o "casamento entre o mesmo sexo" é a "luz" do regime a destruição das provas da corrupção é generalizada.E tem sido alternada...
ResponderEliminarO saloio do PGR não terá descanso para descansar tanta bota. Até na despedida os só cretinos o tramaram, deixando-lhe outra batata quente. O beirão será visto por aí como uma barata tonta.
ResponderEliminar"descalçar tanta bota".
ResponderEliminarPor favor, não atirem para o pobre desgraçado do pgr responsabilidades que o ultrapassam. Ele só está ali para atrapalhar. Qualquer magistrado pode tomar iniciativas contra esses bandalhos e contra o delinquente chefe, esse o ali-babá desaparecido algures no bois de bologne.
ResponderEliminarTino de Rãs devia ter estado no governo anterior
ResponderEliminarZé,
ResponderEliminarNão se esqueça que já houve elementos de governos que cessaram funções que levaram com eles até os discos rigidos.
Se os discos lhes pertenciam...mas estes não.
ResponderEliminarE se levaram e não lhes pertenciam, cometeram o crime de furto.
ResponderEliminarEu primeiro, esperava confirmação que a notícia é verdadeira. Não vá ser outra cena angélica, que é com que os pasquins enchem páginas.
ResponderEliminarMas sendo verdadeira, não estou a ver terem feito apenas uma formatação de baixo nível para deixar tudo impecável para os novos inquilinos. Devem ter destruído tudo, porque essa seria a intenção e para isso lá foi um técnico. Eu achar. -- JRF
Utilizaram o Tune-up Utilities Delete. Já não se pode recurar nada...
ResponderEliminarFaço sempre confiança no que aqui escreve porém neste caso não acredito que isto tenha acontecido e se aconteceu que o PGR não actue. Seria de mais.
ResponderEliminarVamos a ver se é verdade, se for o José tem toda a razão.
ResponderEliminarJá em 2003, após o PS ter perdido as eleições para o PSD, se dizia "à boca cheia" que uma coisa semelhante (apagar informação dos computadores) teria acontecido no Min. do Ambiente.
ResponderEliminarLembram-se quem era então o ministro titular do dito ministério do ambiente?