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terça-feira, julho 12, 2011

Coisas simples sobre assuntos complicados

No Público de hoje, José Vítor Malheiros escreve sobre a dificuldade dos especialistas em economia e finanças em explicar coisas simples porque tudo é apresentado de modo complexo. Parece que não é possível falar ou escrever sobre esses temas sem tergiversar para conceitos e ideias que nunca são transmitidas em modo simples e compreensível por todos.
E no entanto, nem sempre foi assim. Experimentem ler este pequeno artigo de um autor- Mário Baptista- que escrevia na Vida Mundial de 11.6.1971, sobre economia e no caso, sobre o sistema monetário internacional, com o dólar como pivot. Tal como hoje, compreender o que está escrito neste artigo é essencial. Mas ao contrário desse tempo, não há ninguém que escreva assim do mesmo modo simples, directo e competente. Porque será? Afinal, não era o Estado Novo um regime obscurantista? Com imenso analfabetismo? E porque é que agora, com tão altos níveis de literacia os resultados são bem piores? Mistério da natureza humana que tento compreender e acho que vou a caminho.
Leiam, clicando.

3 comentários:

  1. José este artigo de Mário Baptista está irremediavelmente datado e corresponde à crise dos petro-dolares do inicio da decada de setenta. Entretanto muita água passou debaixo da ponte. Por exemplo alguns dias após em Agosto de 1971 os EUA abandonaram a convertibilidade e o ouro deixou de ter qualquer papel no assunto.Na prática o sistema de Bretton-Woods acabou naquele ano. Agora é tudo mais fluido. De qualquer forma existem alguns articulistas de qualidade no Jornal de Negócios.

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  2. na maior parte os portugueses não são sucintos. não têm raciocínio lógico.
    na fac tive um prof que comparava a forma de pensar de 90% dos alunos ao parafuso: enrosca.
    a esquerda e direita raciocinam para o respectivo lado.
    as diferentas culturais notam-se nos livros em inglês, alemão, francês, italiano

    siga o enterro: laico e socialista

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  3. O que pretendo dizer é que se escrevia melhor sobre estes assuntos...E para conhecer a actual modalidade de convertibilidade é preciso saber a antiga.

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