Vale a pena ouvir durante cerca de um quarto de hora esta pequena prelecção, de Abril deste ano. É assim que se fala. Vamos a ver se a acção corresponde ao discurso.
O ministério da educação é o mais ingovernável de todos. Não há ministro que não seja socialista, que consiga tal feito. Só o teria conseguido a Lurditas se fosse competente, mas por azar das crianças portuguesas logo lhes saiu na rifa uma idiota e diria até mau carácter que teve todos os apoios da máquina para liquidar a última esperança de reformar a educação neste país.Este ministro tem todo o saber possível, mas vai ter a máquina contra si e nada, mesmo nada poderá fazer.
no ensino superior há funcionários públicos a dizer a mesma porcaria durante 40 anos. 2/3 deviam ser reformados e contratada gente ao ano.
até ao 12º há vários gangues nas escolas alunos funcionários profs cujo mérito é a antiguidade e ocupam os lugares-chave. os outros, por mais habilitações que tenham, estão secundarizados. em escolas de Lisboa há prof com mestrado avalizados por incompetentes.
Isso prof com mestrado agora é a granel. Qualquer pessoa inventa mestrados bacocos.
E é bom que se perceba que dar aulas não é produção científica.
Portanto, aquilo que interessa não é saber se determinado prof tem um grande currículo mas pura e simplesmente se tem jeito para transmitir conhecimentos.
Até porque alguém cheio de currículo académico que se limite a dar aulas a putos o mais provável que aconteça é que se torne um frustrado.
Bastava existir uma hierarquia vertical e inspectores de ensino para os casos mais anormais. E haver despedimentos na função pública.
Tudo o resto é pensar o ensino como fábrica ou como uma multinacional e enfrentar o mercado.
Mais uma pancada da moda- transformar tudo em mercado e seriar tudo em função da competição para o topo.
Se te estás a referir ao Silvestre Lacerda, digo-te que é uma das poucas pessoas no país que conhecem verdadeiramente a realidade dos arquivos nacionais.
Era demasiada fruta para quem nem consulta arquivos.
Mas é esse- um catedrático que gosta de chumbar provas de agregação de colegas, alegando plágio de investigação dele.
Quando a investigação dele é plágio de tudo e mais alguma coisa.
Em tom poético, até. Tipo "Um belo domingo, ia eu a passear pelos campos e dei com a igrejinha tal..." e lá dentro estavam umas imagens que eu achei muito parecidas com outras de outro lado, e tal e coisa e vá de atribuir uma autoria que já fora feita pelo Robert Chester Smith uns 40 anos antes.
De facto esse morcão já foi director da Torre do Tombo em 2004/2005. Agora volta para a BN. Uma desgraça. Esta gente da história da arte é uma miséria. Nem conseguem relacionar a arquitectura gótica com a escolástica...
Pois. Estás a ver. Mas ele não é morcão- é coimbrão de alfaiate (como dizem em private joke que nem sei bem a que se reporta).
O Combustões até fez post a tecer loas ao tretas. As pessoas devem é viver de novela e falam do que não conhecem.
Se conhecessem estavam caladas e bem caladas.
As fraudes e plágios do ente em questão são anedota na academia.
E quanto à área, ele acha-se com direito de pernada e chumba provas de colegas honestos, e verdadeiros investigadores, apenas por estudarem o mesmo, antes dele.
Mas eu nem digo mais. Às tantas ainda sou capaz de precisar desta malta.
Por minha vontade preferia virar as costas ao meio.
Mas não sei se o posso fazer e é por isso que ainda nem fiz post acerca do tal plágio que me fizeram.
Foi para trás mas voltaram e, desta vez, foi mesmo aprovado.
E, pela maneira como o foi, dá-me de tal modo voltas ao estômago que já concordo com o José.
Devia ter feito queixa em tribunal. E, se o pudesse fazer sem gastar pipas com advogados- gente que me assusta tanto quanto ficar nas mãos de um médico- era mesmo caso para processo.
Porque foi um acto nojento e, quanto a mim, por absoluta necessidade de aprovarem algo que já tinha sido dado, um ano antes, como adquirido.
Este da BN não tem a ver com o caso, mas há-de saber que existe e do que se trata.
Pelo menos comigo soube e soube mandar recado para eu não me atrever a fazer tese em tema que incluísse umas coisas que ele queria publicar em livro de retratos.
Assim mesmo. E fez os retratos, com fotógrafo profissional por conta- publicou a treta a repetir o que o Chester Smith já tinha dito e incluindo uns esquemas errados.
E eu marimbei-me para o recadinho dele e fiz o meu longo estudo que não me envergonha.
É tão inédito que agora plagiam-no em "peças separadas".
Não conheço o teu caso. Mas já me aconteceu ir a um simpósio e ser abordado por um dos participantes a pedir-me desculpa porque tinha plagiado um artigo meu na comunicação que ia apresentar. Eu até me ri do assunto. Disse-lhe para não se preocupar.
Relativamente a plágios tenho uma boa defesa: Aquilo que escrevo publico.
Trata-se de alguém ter obtido o mesmo grau académico que eu copiando metade do tema da minha tese.
Eu nem sempre publico porque há actas que não são publicadas e revistas que vão há vida.
Mas, neste caso, foi metade do tema da minha tese que deu direito a tese de outrem, passados vários anos, e obteve o mesmo grau que eu obtive.
Só isto. Cópia sacana, com citações para umas tretas e escondendo noutras, para apresentar dezenas de assuntos que foram escritos por mim, como se fossem "descobertas" e lembranças da que em meia dúzia de meses copiou um trabalho que de 4 anos.
Foi isso que escrevi nas cartas de denúncia ao Director e Reitores.
A treta foi para trás, desfizeram o júri. Passados uns tempos convocaram outro e foi aprovado.
Ainda não consegui confirmar se a tese foi corrigida ou é igual à que eu tenho aqui em casa.
Só falta esse detalhe. Se foi corrigida e me cita em tudo o que escreveu- é um resumo de propaganda do meu trabalho- e é um facto que foi nessa qualidade de resumo que me foi apresentada a candidatura ao grau académico.
Se não foi alterada, é plágio manhoso. Como os novos elementos do jurí fingiram que nem o foram e nada me disseram, eu digo-te que vontade de mandar esta gente passear não me falta.
E estou até nesse dilema pois tenho de concluir uma treta ou por-me a andar de vez daqui para fora.
E nada disto tem a ver com mau ambiente ou querelas pessoais.
Antes pelo contrário- sempre me dei bem com toda a gente e vice-versa. É o raio do "sistema" e calhou da minha tese ser demasiado apetecível por ser inédita no género.
Pelo que dizes deve ser tese de mestrado. De facto devias (deves ter sido aconselhada a isso pelo orientador)ter feito a coisa render e seguir para Phd.
O orientador foi um bacano que me deixou fazer aquilo sozinha porque cá mais ninguém tinha pegado no tema a nível aprofundado.
Foi o bacano do orientador e mais da bacana da arguente que adorou a minha tese que agora aprovaram esta cópia.
Foi apenas isto. E nem sequer disseram nada. Pelo menos ele, seria normal, pois não é todos os dias que vai a juri de assuntos que nunca estudou e que a única pessoa que os estudou cá fui eu.
O orientador não orientar é da norma. Agora, face à qualidade do trabalho, não recomendar contenção e aproveitamento de resultados para Phd, é incompetência ou sacanice. Infelizmente ambas abundam nos antros académicos.
Ele nunca poderia continuar orientador no tema porque, como te disse, a época esgotou-se.
Mas continuou como orientador de novo tema (acerca do qual também nada sabe) para o grau seguinte.
O problema foi e é outro. Devia ter vindo pessoa de fora. Devia ter vindo como arguente, ou até como co-orientadora, uma espanhola, genial, sem a qual eu não teria conseguido fazer nada.
E enojou-me que este plágio nem sequer cite os trabalhos dela. Só por isso esta suposta tese é uma fraude e toda aquela gente que a orientou são uns aldrabões.
E este meio é o único que existe. É assim- pequenino. Se eu quiser acabar o meu trabalho vou ter de lidar com eles.
Não há mais. Outros morreram, outro excelente está fora da academia e é assim.
Mas continuo a colaborar e a oferecer textos, claro. Mas isso é pelo gosto.
É por isso que eu aprecio a forma como se orientam teses nas universidades dos EUA. Logo no início o orientador diz para o candidato: vais fazer sobre este tema 7 papers nos próximos 9 meses. No fim aparece a tese feita.
Ele obrigou-me várias vezes a retirar dois capítulos, isso sim.
E eu insisti em os incluir porque dei com factos e, perante os factos, não há nada a fazer. Diziam coisas diferentes do que sempre se disse- mas estavam lá.
E, como sou casmurra investiguei esses novos factos.
Ficaram na tese. Na defesa ele próprio me caiu de novo em cima, por teimar que era mentira e impossível. E é assunto que lhe diz respeito pois andou por lá perto no seu doc.
Passados vários anos aparece um trabalho em Espanha a confirmar o que eu tinha dito. E, a partir daí, fui de novo convidada a falar dos tais capítulos que deviam ter ido para o lixo.
E isso, sim, já investiguei um pouco mais e fiz comunicação e foi também esse assunto que a moça usou para um trabalho e ainda incluiu na tese, por ter ido às comunicações onde eu o apresentei.
Mas nem foi ela que deu com o assunto- foram os tais profs orientadores que participaram no mesmo congresso.
Estás a dizer que o orientador participou na arguição da tese? Isso é insólito. No meu tempo o orientador apenas presidia ao júri e estava calado. Aliás apenas o arguente colocava questões.
E mais surrealista é que eu fui a primeira convidada para arguente do plágio da minha tese.
Esta gente anda a apanhar bonés. Estavam todos muito ocupados em sabáticas e precisavam de porta-estandarte para justificar a treta do mestrado que leccionam.
O orientador participou apenas para criticar esses tais capítulos.
Mas agora foi aprovar tese de cópia de menos e também não se fez rogado.
":O))))))) ...........
Eu entendo que ele se sentisse obrigado a negar esses capítulos e a dizê-lo na defesa da tese, pois tinha mandado que eu os retirasse.
Mas foi numa boa. Sempre nos demos muitíssimo bem e eu apenas incluí por estarem lá factos.
Apontei como hipótese mas deixei os factos e as fontes à vista.
Quem viesse a seguir que negasse ou continuasse.
Calhou de estar certa. Percebo que ele não aceitasse isso porque ele é que devia ter dado com esses factos na tese dele e nos estudos em que é especialista.
Temo que tenha o destino do prior do Crato. Só tem uma solução: despachar do ministério, discretamente, todo o bicho e bicha careta que for das 'ciências da educação', linguística e sociologia, todos os marmanjolas do gave, dos gabinetes, a máfia da parqueescolar, a apf, o ilga e outros filhos das ervas.
O ministério da educação é o mais ingovernável de todos. Não há ministro que não seja socialista, que consiga tal feito. Só o teria conseguido a Lurditas se fosse competente, mas por azar das crianças portuguesas logo lhes saiu na rifa uma idiota e diria até mau carácter que teve todos os apoios da máquina para liquidar a última esperança de reformar a educação neste país.Este ministro tem todo o saber possível, mas vai ter a máquina contra si e nada, mesmo nada poderá fazer.
ResponderEliminarSe vai ter a máquina contra ele muda-se a máquina.
ResponderEliminarPois é. É dos poucos em quem tenho esperanças.
ResponderEliminarEle tem de correr com aquela maltosa da 5 de Outubro e colocar direcções nas escolas, para haver hierarquia.
Por acaso, acho que até nem será algo totalmente impossível porque os profs não podem com o ministério e são eles quem mantem a "máquina" a funcionar.
ResponderEliminarTal como com o Sócrates que eu previa que desaparecesse da política no dia em que caísse, o mesmo acontece ao ME no dia em que o deitarem abaixo.
Aquilo é vazio. Aquela gente são burocratas que apenas têm poder por terem tacho. Nem políticos são.
São as maiores mediocridades que se conseguiram arregimentar. E em caindo, são maos outros que desaparecem.
no ensino superior há funcionários públicos a dizer a mesma porcaria durante 40 anos.
ResponderEliminar2/3 deviam ser reformados e contratada gente ao ano.
até ao 12º há vários gangues nas escolas
alunos
funcionários
profs cujo mérito é a antiguidade e ocupam os lugares-chave. os outros, por mais habilitações que tenham, estão secundarizados.
em escolas de Lisboa há prof com mestrado avalizados por incompetentes.
Isso prof com mestrado agora é a granel. Qualquer pessoa inventa mestrados bacocos.
ResponderEliminarE é bom que se perceba que dar aulas não é produção científica.
Portanto, aquilo que interessa não é saber se determinado prof tem um grande currículo mas pura e simplesmente se tem jeito para transmitir conhecimentos.
Até porque alguém cheio de currículo académico que se limite a dar aulas a putos o mais provável que aconteça é que se torne um frustrado.
Bastava existir uma hierarquia vertical e inspectores de ensino para os casos mais anormais. E haver despedimentos na função pública.
Tudo o resto é pensar o ensino como fábrica ou como uma multinacional e enfrentar o mercado.
Mais uma pancada da moda- transformar tudo em mercado e seriar tudo em função da competição para o topo.
E isso de contratar profs novos ao ano, no superior, é outra perfeita anormalidade.
ResponderEliminarSó diz isso quem nem sabe o que é o ensino.
Há uma continuidade de formação. O que devia existir era outra coisa- impedimento de alguém fazer mestrado e doutoramento na mesma instituição.
Na América é assim e com isso evitam as capelinhas e conseguem maior inovação nos saberes.
Por cá é o oposto- funciona tudo em capelinhas e a própria "avaliação" dos profs do superior é apenas nisso que consiste.
As provas de agregação são um pro-forma onde por vezes se aproveita para vinganças privadas.
Os famosos plágios. Toda aquela malta plagia a vida inteira. Chegam a catedráticos pejados de plágios.
No entanto, quando são chamados a júri de colega de capelinha rival- descobrem plágios onde não existem.
Conheço vários casos desses- um deles, o mais falado e mais cretino vai agora a director da Torre da Tombo.
director da Torre do Tombo é um tema que devia dar para história de banda desenhada ou episódio dos Monty.
ResponderEliminarDeve ser um cardo do caraças.
Se te estás a referir ao Silvestre Lacerda, digo-te que é uma das poucas pessoas no país que conhecem verdadeiramente a realidade dos arquivos nacionais.
ResponderEliminarehehehe
ResponderEliminarNão. Não me estou a referir a esse. Vem no jornal o nome do próximo director da Torre do Tombo.
Confirma.
Enganei-me. Vai apenas a directo da BN.
ResponderEliminarEra demasiada fruta para quem nem consulta arquivos.
Mas é esse- um catedrático que gosta de chumbar provas de agregação de colegas, alegando plágio de investigação dele.
Quando a investigação dele é plágio de tudo e mais alguma coisa.
Em tom poético, até. Tipo "Um belo domingo, ia eu a passear pelos campos e dei com a igrejinha tal..." e lá dentro estavam umas imagens que eu achei muito parecidas com outras de outro lado, e tal e coisa e vá de atribuir uma autoria que já fora feita pelo Robert Chester Smith uns 40 anos antes.
O Silvestre não é catedrático e é bom rapaz. Espero que o substituam por alguém competente. Se é que têm de o substituir.
ResponderEliminarÉ uma infelicidade estes cargos serem políticos.
ResponderEliminarJá lá esteve quem nada tinha a ver com política.
ResponderEliminarMas era para a BN. Deves conhecer a vedeta dos passeios domingueiros onde descobre o que já tinha sido descoberto décadas antes.
Zazie,
ResponderEliminarDe facto esse morcão já foi director da Torre do Tombo em 2004/2005. Agora volta para a BN. Uma desgraça. Esta gente da história da arte é uma miséria. Nem conseguem relacionar a arquitectura gótica com a escolástica...
Pois. Estás a ver. Mas ele não é morcão- é coimbrão de alfaiate (como dizem em private joke que nem sei bem a que se reporta).
ResponderEliminarO Combustões até fez post a tecer loas ao tretas. As pessoas devem é viver de novela e falam do que não conhecem.
Se conhecessem estavam caladas e bem caladas.
As fraudes e plágios do ente em questão são anedota na academia.
E quanto à área, ele acha-se com direito de pernada e chumba provas de colegas honestos, e verdadeiros investigadores, apenas por estudarem o mesmo, antes dele.
Mas eu nem digo mais. Às tantas ainda sou capaz de precisar desta malta.
ResponderEliminarPor minha vontade preferia virar as costas ao meio.
Mas não sei se o posso fazer e é por isso que ainda nem fiz post acerca do tal plágio que me fizeram.
Foi para trás mas voltaram e, desta vez, foi mesmo aprovado.
E, pela maneira como o foi, dá-me de tal modo voltas ao estômago que já concordo com o José.
Devia ter feito queixa em tribunal. E, se o pudesse fazer sem gastar pipas com advogados- gente que me assusta tanto quanto ficar nas mãos de um médico- era mesmo caso para processo.
Porque foi um acto nojento e, quanto a mim, por absoluta necessidade de aprovarem algo que já tinha sido dado, um ano antes, como adquirido.
Este da BN não tem a ver com o caso, mas há-de saber que existe e do que se trata.
ResponderEliminarPelo menos comigo soube e soube mandar recado para eu não me atrever a fazer tese em tema que incluísse umas coisas que ele queria publicar em livro de retratos.
Assim mesmo. E fez os retratos, com fotógrafo profissional por conta- publicou a treta a repetir o que o Chester Smith já tinha dito e incluindo uns esquemas errados.
E eu marimbei-me para o recadinho dele e fiz o meu longo estudo que não me envergonha.
É tão inédito que agora plagiam-no em "peças separadas".
Zazie,
ResponderEliminarNão conheço o teu caso. Mas já me aconteceu ir a um simpósio e ser abordado por um dos participantes a pedir-me desculpa porque tinha plagiado um artigo meu na comunicação que ia apresentar. Eu até me ri do assunto. Disse-lhe para não se preocupar.
Relativamente a plágios tenho uma boa defesa: Aquilo que escrevo publico.
Rapaz- não se trata de comunicações.
ResponderEliminarTrata-se de alguém ter obtido o mesmo grau académico que eu copiando metade do tema da minha tese.
Eu nem sempre publico porque há actas que não são publicadas e revistas que vão há vida.
Mas, neste caso, foi metade do tema da minha tese que deu direito a tese de outrem, passados vários anos, e obteve o mesmo grau que eu obtive.
Só isto. Cópia sacana, com citações para umas tretas e escondendo noutras, para apresentar dezenas de assuntos que foram escritos por mim, como se fossem "descobertas" e lembranças da que em meia dúzia de meses copiou um trabalho que de 4 anos.
Isso é grave. Mas suponho quem em Lisboa não é inédito.
ResponderEliminarAliás, tenho inéditos no Cocanha, assinados como zazie.
ResponderEliminar":O)))))
Mas isso até tinha piada. Mortinha para que ler um paper de um post da zazie e do musaranho coxo estou eu.
E sei que já esteve mais longe de tal acontecer.
E já aconteceu outra coisa que é decente. Houve quem organizasse um workshop com um tema de uma série de posts meus.
Na altura eu nem sabia mas apareceu lá essa pessoa, nos comentários, a pedir se me podia citar e eu disse que sim.
E teve muita piada porque, não só citaram como publicaram texto com a indicação à zazie do Cocanha.
Assim é que é correcto. Foi mesmo escrito pela zazie do Cocanha. Eu não ia pedir outro nome.
":O)))))))
Não foi em Lisboa
ResponderEliminar":OP
Mais grave é a instituição onde isto aconteceu.
ResponderEliminarFoi isso que escrevi nas cartas de denúncia ao Director e Reitores.
A treta foi para trás, desfizeram o júri. Passados uns tempos convocaram outro e foi aprovado.
Ainda não consegui confirmar se a tese foi corrigida ou é igual à que eu tenho aqui em casa.
Só falta esse detalhe. Se foi corrigida e me cita em tudo o que escreveu- é um resumo de propaganda do meu trabalho- e é um facto que foi nessa qualidade de resumo que me foi apresentada a candidatura ao grau académico.
Se não foi alterada, é plágio manhoso. Como os novos elementos do jurí fingiram que nem o foram e nada me disseram, eu digo-te que vontade de mandar esta gente passear não me falta.
E estou até nesse dilema pois tenho de concluir uma treta ou por-me a andar de vez daqui para fora.
E nada disto tem a ver com mau ambiente ou querelas pessoais.
Antes pelo contrário- sempre me dei bem com toda a gente e vice-versa. É o raio do "sistema" e calhou da minha tese ser demasiado apetecível por ser inédita no género.
E nem foi grau académico com cópia de metade do tema do meu- foram uns capítulos que deram direito ao mesmo grau académico
ResponderEliminarajahjajaja
Aquilo é para render. Com mais 2 capítulos tem grau acima e ainda sobra para "pós" no estrangeiro
":O)))))))
Isto era na altura em que se escreviam 300 páginas e outras tantas de notas de rodapé.
ResponderEliminarEu ainda cortei perto de 100 antes de entregar.
E depois fui burra e não pus a render o assunto para mais grau e deu-me para me atirar para nova tarefa louca.
E é essa que não me apetecia agora terminar com esta malta enfarpelada para fazerem apenas teatro.
Pelo que dizes deve ser tese de mestrado. De facto devias (deves ter sido aconselhada a isso pelo orientador)ter feito a coisa render e seguir para Phd.
ResponderEliminarehjehehe
ResponderEliminarPelo orientador?
O orientador foi um bacano que me deixou fazer aquilo sozinha porque cá mais ninguém tinha pegado no tema a nível aprofundado.
Foi o bacano do orientador e mais da bacana da arguente que adorou a minha tese que agora aprovaram esta cópia.
Foi apenas isto. E nem sequer disseram nada. Pelo menos ele, seria normal, pois não é todos os dias que vai a juri de assuntos que nunca estudou e que a única pessoa que os estudou cá fui eu.
Eu não segui para doc com esse tema por causa da época.
ResponderEliminarO tema- na época que me interessava, foi esgotado na minha tese. Até a plagiadora o reconheceu no início.
Portanto, como a época falava mais alto, decidi atirar-me para outra coisa suficientemente inédita mas ciclópica.
E interrompi por ser humanamente impossível apresentar sistematização conveniente.
Claro que se trabalhasse apenas para os graus, tinha feito. Mas não a última coisa que me interessa é isso.
Até porque nem trabalho nestas coisas e o trabalho que tenho é bem criativo e mais agradável que o mundo académico.
O orientador não orientar é da norma. Agora, face à qualidade do trabalho, não recomendar contenção e aproveitamento de resultados para Phd, é incompetência ou sacanice. Infelizmente ambas abundam nos antros académicos.
ResponderEliminarEle nunca poderia continuar orientador no tema porque, como te disse, a época esgotou-se.
ResponderEliminarMas continuou como orientador de novo tema (acerca do qual também nada sabe) para o grau seguinte.
O problema foi e é outro. Devia ter vindo pessoa de fora. Devia ter vindo como arguente, ou até como co-orientadora, uma espanhola, genial, sem a qual eu não teria conseguido fazer nada.
E enojou-me que este plágio nem sequer cite os trabalhos dela. Só por isso esta suposta tese é uma fraude e toda aquela gente que a orientou são uns aldrabões.
E este meio é o único que existe. É assim- pequenino. Se eu quiser acabar o meu trabalho vou ter de lidar com eles.
Não há mais. Outros morreram, outro excelente está fora da academia e é assim.
Mas continuo a colaborar e a oferecer textos, claro. Mas isso é pelo gosto.
O que eu devia era ter apresentado aquelas 300 páginas como tese de doutoramento.
ResponderEliminarNisso todos concordam mas agora é tarde. Na altura eu achava que não e tinha por modelo os pioneiros do século XIX e início do XX.
E ainda hoje penso que assim é que merece a pena. Mas, para isso, tem de se dedicar a vida apenas a uma questão e eu lido com muitas diferentes.
É por isso que eu aprecio a forma como se orientam teses nas universidades dos EUA. Logo no início o orientador diz para o candidato: vais fazer sobre este tema 7 papers nos próximos 9 meses. No fim aparece a tese feita.
ResponderEliminarEle obrigou-me várias vezes a retirar dois capítulos, isso sim.
ResponderEliminarE eu insisti em os incluir porque dei com factos e, perante os factos, não há nada a fazer. Diziam coisas diferentes do que sempre se disse- mas estavam lá.
E, como sou casmurra investiguei esses novos factos.
Ficaram na tese. Na defesa ele próprio me caiu de novo em cima, por teimar que era mentira e impossível. E é assunto que lhe diz respeito pois andou por lá perto no seu doc.
Passados vários anos aparece um trabalho em Espanha a confirmar o que eu tinha dito. E, a partir daí, fui de novo convidada a falar dos tais capítulos que deviam ter ido para o lixo.
E isso, sim, já investiguei um pouco mais e fiz comunicação e foi também esse assunto que a moça usou para um trabalho e ainda incluiu na tese, por ter ido às comunicações onde eu o apresentei.
Mas nem foi ela que deu com o assunto- foram os tais profs orientadores que participaram no mesmo congresso.
Estás a dizer que o orientador participou na arguição da tese? Isso é insólito. No meu tempo o orientador apenas presidia ao júri e estava calado. Aliás apenas o arguente colocava questões.
ResponderEliminarPois. Mas isso é impensável para determinadas questões que não se encerram.
ResponderEliminarHá estudos que podem durar uma vida. E o que é bonito é ir transmitindo essas descobertas para quem vier. Ao longo do tempo.
Só em arquivos podes andar uma vida e não dar com nada ou podes ter a bruta sorte de encontrar à primeira.
A mim aconteceu-me de encontrar à primeira, na Torre do Tombo e, ainda hoje não compreendo como é que ninguém tinha visto antes.
Eu abri o primeiro cacifo, dei com um título sugestivo, pedi o documento e descobri uma datação de património.
E aconteceram-me mais outras no género, podendo confirmar intuições de outro que já morreu.
Isso sabe bem. Imaginar-se alguém a ter voz à conta da sorte e do gosto comum por estas coisas. Por seguir pistas e ter faro.
Sim
ResponderEliminarehehehehe
E mais surrealista é que eu fui a primeira convidada para arguente do plágio da minha tese.
Esta gente anda a apanhar bonés. Estavam todos muito ocupados em sabáticas e precisavam de porta-estandarte para justificar a treta do mestrado que leccionam.
O orientador participou apenas para criticar esses tais capítulos.
ResponderEliminarMas agora foi aprovar tese de cópia de menos e também não se fez rogado.
":O)))))))
...........
Eu entendo que ele se sentisse obrigado a negar esses capítulos e a dizê-lo na defesa da tese, pois tinha mandado que eu os retirasse.
Mas foi numa boa. Sempre nos demos muitíssimo bem e eu apenas incluí por estarem lá factos.
Apontei como hipótese mas deixei os factos e as fontes à vista.
Quem viesse a seguir que negasse ou continuasse.
Calhou de estar certa. Percebo que ele não aceitasse isso porque ele é que devia ter dado com esses factos na tese dele e nos estudos em que é especialista.
Isto é que são ensinamentos para uma reestruturação do CEJ.
ResponderEliminarOlha, é por isto que eu digo que o "positivismo" faz muito bem à saúde.
ResponderEliminarPor cá é tudo literatura e floreados e depois deixam escapar os factos debaixo dos olhos.
E é por esse motivo que também já dei com figuras apagadas que fizeram descobertas, por terem faro e ninguém lhes liga.
Mas investigação é isto- não é para abrilhantar egos. E há também o factor sorte ou algum talento para se formular hipóteses fora do habitual.
Às vezes basta pensar o raio de umas palavras estranhas de uma crónicas monásticas. Dizem cada coisa que, na volta, vai-se a ver e altera tudo.
Pois é mas história é feita pelo Fernão Lopes da Crónica da D.João I e não pelo Fernão Lopes do Livro Preto do Mosteiro de Grijó que ninguém conhece.
ResponderEliminarPois é isso mesmo.
ResponderEliminarPois de facto, esse livro preto não conheço. O que é e do que trata?
ResponderEliminarÉ como o da Sé de Coimbra- são actas da época. Informações para estudo.
ResponderEliminarClaro que não é para se ler como uma crónica do Fernão Lopes mas não se faz investigação sem este tipo de fontes.
Acho que lhes chamam pretos por serem de vitelos mais escuros.
ResponderEliminarahahahahah
É uma relação dos bens e aforamentos do mosteiro de Grijó elaborada por Fernão Lopes: Uma fonte historica preciosíssima.
ResponderEliminarTemo que tenha o destino do prior do Crato. Só tem uma solução: despachar do ministério, discretamente, todo o bicho e bicha careta que for das 'ciências da educação', linguística e sociologia, todos os marmanjolas do gave, dos gabinetes, a máfia da parqueescolar, a apf, o ilga e outros filhos das ervas.
ResponderEliminar