Neste video, gravação de uma entrevista passada anteontem na RTP-N, Herman José fala de Justiça. Para dizer que gostaria de ver em Portugal, um dia, aquilo que aconteceu com o processo de D.S-K nos EUA, ( ao minuto 11:15) " que era a certa altura o acusador perceber que aquilo era um cambalacho e ser a própria acusação a dizer -desculpe lá que a coisa está a correr mal que nós investigamos e afinal há aqui qualquer coisa que está podre".
Herman acha que por cá não haveria tal atitude e que a acusação encetaria uma "fuga para a frente".
Duas coisas a propósito desta palermice de um cómico: a acusação nos EUA, não percebeu que aquilo era um cambalacho, antes pelo contrário continua convencida que não é nenhum cambalacho e que os factos se passaram como a empregada- vítima contou. Isso mesmo foi agora noticiado e Herman depois de dizer aquelas enormidades não vai desmentir porque já está convencido do que disse e não muda. É a tal coisa...que imputa aos outros.
Por outro lado, por cá, a acusação é sempre "à charge e à décharge", quer dizer, se forem apurados factos a favor do suspeito há uma obrigação de os valorar e considerar em termos processuais. Nos EUA não é assim. O que é assim é o receio que a acusação tem de ver naufragar o caso porque tal se apresenta sempre como uma derrota da acusação. O processo penal nos EUA é um processo de partes e por cá não é assim. Explicar isto a Herman, um convencidinho da silva nestas coisas, torna-se penoso.
Herman acha que por cá não haveria tal atitude e que a acusação encetaria uma "fuga para a frente".
Duas coisas a propósito desta palermice de um cómico: a acusação nos EUA, não percebeu que aquilo era um cambalacho, antes pelo contrário continua convencida que não é nenhum cambalacho e que os factos se passaram como a empregada- vítima contou. Isso mesmo foi agora noticiado e Herman depois de dizer aquelas enormidades não vai desmentir porque já está convencido do que disse e não muda. É a tal coisa...que imputa aos outros.
Por outro lado, por cá, a acusação é sempre "à charge e à décharge", quer dizer, se forem apurados factos a favor do suspeito há uma obrigação de os valorar e considerar em termos processuais. Nos EUA não é assim. O que é assim é o receio que a acusação tem de ver naufragar o caso porque tal se apresenta sempre como uma derrota da acusação. O processo penal nos EUA é um processo de partes e por cá não é assim. Explicar isto a Herman, um convencidinho da silva nestas coisas, torna-se penoso.
Herman costuma ser um parvo com graça, por vezes algo porco, mas normalmente com graça.
ResponderEliminarNeste caso foi só parvo.
Há dias assim.
nunca achei graça a este sujeito. detesto palhaçadas, sobretudo de ignorantes convencidos.
ResponderEliminarfazia macacadas. dizia palavrões em Alemão.
devia ter continuado com a loja do avô materno em Campo de Ourique.
O Herman apenas veiculou a informação que viu, ouviu, ou leu nos média portugueses.
ResponderEliminarMuita gente me garantiu que afinal o DSK tinha sido considerado inocente (?!), e até me disseram que "agora com isto ia-se finalmente revelar a cabala montada no caso Casa Pia."
E não foi a Srª Gomes que não conheço de lado nenhum.
A propósito disso: o Casa Pia morreu? Vai acabar como o Face Oculta?
Você não acha que é caso para termos vergonha da justiça que temos?
JPRibeiro:
ResponderEliminarEu também leio jornais e vejo tv e ouço rádio e não tirei as mesmas ilações das notícias.
E não considero esses indivíduos particularmente estúpidos. Apenas estultos...
Mais um eloquente contributo para a cultura junk que se pretende para este país. Ao fim e ao cabo já somos todos junk.
ResponderEliminarClaro que HJ tinha em mente o "Casa Pia". No entanto neste processo ele deixou de constar como arguido porque na "pretensa" data dos acontecimentos que lhe eram imputados ele estaria no Carnaval do Brasil.
ResponderEliminarPois é, muita pretensão querer que ao fim de vários anos as vitimas recordassem o dia exacto em que os factos tinham ocorrido.
E se relativamente aos restantes arguidos não se apuraram datas exactas ao fim destes anos, porque se haveria de querer que as "evenruais" vitimas de HJ recordassem as datas exactas?
Custa a alguém acreditar que HJ terá praticado factos daquele tipo noutras datas próximas? Só que isso depois já não importava. Seria considerada perseguição ao cómico.
José:
ResponderEliminar"Por outro lado, por cá, a acusação é sempre "à charge e à décharge", quer dizer, se forem apurados factos a favor do suspeito há uma obrigação de os valorar e considerar em termos processuais."
A "obrigação legal" de investigar "à charge e à décharge" não quer dizer que isso aconteça na prática (é que não acontece mesmo, salvo raras excepções).
E eu que o diga.
Não preciso de defender Herman José, mas sei que o que ele diz é o que generalidade dos portugueses, infelizmente, vai pensando da "justiça" portuguesa...
Quem terá razão?...
Muito bonito isso do "à charge e à décharge". Conversa da treta para inglês ver...
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