Morreu um dos fundadores da TSF, António Jorge Branco. A história do Rádio em Portugal também se faz com figuras como a de AJB. Há pouco na Antena Um, outro radialista, João Paulo Guerra, contava que logo nos dias a seguir ao 25 de Abril apresentou-o a quem "de direito" no novo poder que se implantou nos media. Branco era familiar de outro Branco, músico, exilado em França e fugido à guerra do Ultramar. Contestatário, revolucionário e esquerdista dos cinco costados. Ainda hoje.
António Jorge Branco falou no rádio muitas vezes quando ouvia a TSF que foi criada em 1981. Assim:
Março de 1981 – Aproveitando o programa eleitoral do novo governo, que fala em reprivatizar a rádio, é criada a “TSF – Cooperativa de Profissionais de Rádio”, constituída por Adelino Gomes, Albertino Antunes, António Jorge Branco, António Rego, Armando Pires, David Borges, Duarte Soares, Emídio Rangel, Fernando Alves, Jaime Fernandes, Joaquim Furtado, João Canedo, José Videira, Mário Pereira e Teresa Moutinho.
Tudo gente à esquerda, como convém no Portugal moderno. Em 1980, o jornal Sete, de 13.2.1980, apresentava uma resenha do que foram dez anos de rádio em Portugal. Escrita por José Manuel Nunes, outro personagem de esquerda e que esteve na Alemanha pouco antes de Abril de 74, na Deutsche Welle, depois de ter apresentado o programa Página Um, no Rádio Renascença. Adelino Gomes foi o apresentador que se seguiu. E depois, Luís Filipe Paixão Martins, actualmente na LPM.
Pode ler-se a página do Sete, clicando abaixo, neste momento em que o rádio de Portugal perde um dos seus cultores mais notáveis e situados no canto esquerdo do espectro político, como quase todos os radialistas que temos. Neste momento a que mais me irrita é a Maria de São José, na Antena Um, com aquele soletrar das sílabas saltitantes a matraquear notícias enviesadas.
É muito revelador atender ao que o autor cita em epígrafe: "Prefiro controlar a Comunicação do que o Banco de Portugal"...foi o que o Inenarrável José Sócrates tentou. Antes dele, Mário Soates tentou também. Mas não foi suficiente para se manterem no poder. Contudo é suficiente para manterem no poder uma mentalidade de esquerda e uma intelligentsia sempre virada para o mesmo lado, jacobino e avesso às nossas tradições antigas.
Sobre a história do rádio em Portugal talvez valha a pena ler o livro de Dina Cristo.
António Jorge Branco falou no rádio muitas vezes quando ouvia a TSF que foi criada em 1981. Assim:
Março de 1981 – Aproveitando o programa eleitoral do novo governo, que fala em reprivatizar a rádio, é criada a “TSF – Cooperativa de Profissionais de Rádio”, constituída por Adelino Gomes, Albertino Antunes, António Jorge Branco, António Rego, Armando Pires, David Borges, Duarte Soares, Emídio Rangel, Fernando Alves, Jaime Fernandes, Joaquim Furtado, João Canedo, José Videira, Mário Pereira e Teresa Moutinho.
Tudo gente à esquerda, como convém no Portugal moderno. Em 1980, o jornal Sete, de 13.2.1980, apresentava uma resenha do que foram dez anos de rádio em Portugal. Escrita por José Manuel Nunes, outro personagem de esquerda e que esteve na Alemanha pouco antes de Abril de 74, na Deutsche Welle, depois de ter apresentado o programa Página Um, no Rádio Renascença. Adelino Gomes foi o apresentador que se seguiu. E depois, Luís Filipe Paixão Martins, actualmente na LPM.
Pode ler-se a página do Sete, clicando abaixo, neste momento em que o rádio de Portugal perde um dos seus cultores mais notáveis e situados no canto esquerdo do espectro político, como quase todos os radialistas que temos. Neste momento a que mais me irrita é a Maria de São José, na Antena Um, com aquele soletrar das sílabas saltitantes a matraquear notícias enviesadas.
É muito revelador atender ao que o autor cita em epígrafe: "Prefiro controlar a Comunicação do que o Banco de Portugal"...foi o que o Inenarrável José Sócrates tentou. Antes dele, Mário Soates tentou também. Mas não foi suficiente para se manterem no poder. Contudo é suficiente para manterem no poder uma mentalidade de esquerda e uma intelligentsia sempre virada para o mesmo lado, jacobino e avesso às nossas tradições antigas.
Sobre a história do rádio em Portugal talvez valha a pena ler o livro de Dina Cristo.
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