O Público de hoje dá um destaque de duas páginas com seis colunas a um pequeno ensaio da autoria de um tal Manuel Loff, historiador do Porto, sobre a biografia de Salazar da autoria de Filipe Ribeiro de Menezes.
Ao tal Manuel Loff não agrada muito a obra e portanto "é duramente criticada". No pequeno ensaio são denunciadas "omissões, erros de perspectiva e uma persistente cedência à retórica do ditador".
Mas o que o amofina mesmo é este pathos que evidencia na obra: " o livro parece querer sintonizar com esse magma vagamente nostálgico que se pressente em vários sectores da sociedade portuguesa." Loff tem da obra de Menezes a ideia de que pretende absolver Salazar do fassismo que Loff lhe imputa. E assim fica tudo dito e os campos ideologicamente demarcados.
Um historiador ideologicamente marcado é como um daltónico a descrever o arco-íris.
Percebe-se muito bem onde Loff quer chegar: à tal perspectiva de narrativa histórica adulterada pela ideologia marxista. Menezes não incorre nessa pecha velha e relha do "antifassismo" português, mesmo travestido de historiografia encartada por doutoramentos variegados e por isso mesmo cilindrada no politicamente correcto.
É esse o seu "erro de perspectiva" denunciado pelo professor Loff, muito novo para ter experimentado o regime fassista, mas solidamente ancorado na profissão de fé anti-fassista que porventura professou na altura dos estudos superiores. Basta ler o curriculum vitae para entender que sendo do seu particular interesse o estudo " dos autoritarismo contemporâneos", o objecto dos seus estudos nunca extravasou os assuntos do "fassismo", do salazarismo e franquismo e correlativos, como o colonialismo, etc.
Como nunca li nenhuma obra do Loff temo o que lá virá, nas variegadas publicações expostas de idiossincrasia académica. Como se vê pela ficha, tem influência na Educação em Portugal. Temo por isso e pelas vítimas das suas arguições académicas em áreas de sociologia e até de jornalismo!
Manuel Loff, pelo curriculum que ostenta pode muito bem chegar a director do ISCTE. É só mais um tempinho de Lisboa.
PS. Evidentemente que esta encomenda ao professor Loff enforma nitidamente o espírito jacobino do jornal dirigido actualmente por Bárbara Reis. É uma vergonha que o melhor jornal português seja orientado desta maneira tão escarrapachadamente enviesada.
Ao tal Manuel Loff não agrada muito a obra e portanto "é duramente criticada". No pequeno ensaio são denunciadas "omissões, erros de perspectiva e uma persistente cedência à retórica do ditador".
Mas o que o amofina mesmo é este pathos que evidencia na obra: " o livro parece querer sintonizar com esse magma vagamente nostálgico que se pressente em vários sectores da sociedade portuguesa." Loff tem da obra de Menezes a ideia de que pretende absolver Salazar do fassismo que Loff lhe imputa. E assim fica tudo dito e os campos ideologicamente demarcados.
Um historiador ideologicamente marcado é como um daltónico a descrever o arco-íris.
Percebe-se muito bem onde Loff quer chegar: à tal perspectiva de narrativa histórica adulterada pela ideologia marxista. Menezes não incorre nessa pecha velha e relha do "antifassismo" português, mesmo travestido de historiografia encartada por doutoramentos variegados e por isso mesmo cilindrada no politicamente correcto.
É esse o seu "erro de perspectiva" denunciado pelo professor Loff, muito novo para ter experimentado o regime fassista, mas solidamente ancorado na profissão de fé anti-fassista que porventura professou na altura dos estudos superiores. Basta ler o curriculum vitae para entender que sendo do seu particular interesse o estudo " dos autoritarismo contemporâneos", o objecto dos seus estudos nunca extravasou os assuntos do "fassismo", do salazarismo e franquismo e correlativos, como o colonialismo, etc.
Como nunca li nenhuma obra do Loff temo o que lá virá, nas variegadas publicações expostas de idiossincrasia académica. Como se vê pela ficha, tem influência na Educação em Portugal. Temo por isso e pelas vítimas das suas arguições académicas em áreas de sociologia e até de jornalismo!
Manuel Loff, pelo curriculum que ostenta pode muito bem chegar a director do ISCTE. É só mais um tempinho de Lisboa.
PS. Evidentemente que esta encomenda ao professor Loff enforma nitidamente o espírito jacobino do jornal dirigido actualmente por Bárbara Reis. É uma vergonha que o melhor jornal português seja orientado desta maneira tão escarrapachadamente enviesada.
Este Loff, curiosamente da FLUP (um antro de padres) é o tal que se recordava perfeitamente da campanha de solidariedade com a Finlândia apesar de só ter nascido no final dos anos 50. Nunca escreveu nada de jeito. Só verborreia cripto-estalinista.
ResponderEliminarSe a Flup é um antro de padres deviam ter corrido com este jacobino. Cedo, antes de fazer mal a alguém como anda a fazer.
ResponderEliminarJosé,
ResponderEliminarA FLUP especialmente a sua licenciatura de História é uma criação e um anexo do Episcopado do Porto para proporcionar formação superiora a sacerdotes. Do seu corpo docente constam padres, frades, e cónegos, opus dei leigos, e um ou dois maçons.
OS LOFF NÃO SÃO UMA VELHA FAMÍLIA COMUNISTA OU COM MUITOS MEMBROS COMUNISTAS?
ResponderEliminarSim. São. Cf Carolina Loff.
ResponderEliminarCarolina Loff, nasceu em Cabo Verde e destacou-se nos anos 30 na Federação Comunista das Juventudes Portuguesas, assim como integrou a primeira célula feminina do PCP. Em 1932, foi presa por distribuir propaganda. Depois de ser libertada, foi para a Rússia e a sua projecção é deste modo iniciada. Frequentou a escola de quadros leninistas, foi tradutora e despachou directamente com Manuilsky, responsável pelo PCP na Internacional Comunista. Foi para Madrid para instalar uma emissora de rádio, a funcionar na sede do PCE, antes tinha passado pela Polónia, Checoslováquia, Áustria, Suíça e França, onde recebeu uma nova identidade, um passaporte belga, como o nome de Berthe Mouchet e com a profissão de jornalista.
ResponderEliminarCom a vitória da Franco, foi presa e torturada, mas nada disse. Foi libertada e partiu para Portugal, onde se integrou na direcção do PCP. Ascendeu a figura de proa a nível nacional e internacional, trabalhando directamente com Cunhal. Carolina, acabou por ser presa e na prisão apaixonou-se pelo agente da PIDE, Júlio de Almeida, que a tinha interrogado. O amor foi recíproco e o resultado, obviamente, foi o abandono dos dois, dos seus mundos. Ele deixou a PIDE e passou a ser olhado, como se tivesse passado para os comunistas e Carolina foi ostracizada pelo PCP, e o seu nome era um sacrilégio pronunciar.
Manuel Loff é sempre candidato nas listas da CDU, aliás ele é a CDU na flup. Por isso jamais vingaria no iscte. Essa da flup ser um antro de padres está desactualizada. Agora não tem nenhum. E é pena porque há pouca gente com o valor de fr. Geraldo, do P. Zé Marques ou do P. Fausto. A flup hoje é a maior faculdade de letras do país e tem de tudo, excepto padres.
ResponderEliminarhajapachorra,
ResponderEliminarFaltou aí a maior referência cultural da FLUP o P. João Marques.