Os hospitais públicos já estão com dificuldades em comprar material de primeira necessidade como seringas, luvas ou desfibrilhadores. De acordo com o jornal Expresso, o problema está a ser agravado pelo corte do financiamento da banca.
i:
A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) está a passar a pente-fino os rendimentos de 333 gestores e dirigentes de topo dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e de institutos públicos do sector.
Segundo a notícia publicada hoje no Correio da Manhã, foram detectados 3,1 milhões de euros em despesas ilícitas no sector.
Só em Janeiro de 2009, a IGAS controlou a despesa com os pagamentos mensais fixos de mais de 300 gestores hospitalares e o total das remunerações ultrapassava os 1,6 milhões de euros, sem regalias.
Pelo menos 16 gestores dos hospitais públicos do País - seis deles de hospitais SA - vão ter que responder disciplinarmente por terem lesado o Estado em dezenas de milhares de euros ao receberem regalias a que não tinham direito. Pa- gamento de despesas de representação 14 meses por ano, cartões de crédito e automóveis para uso pessoal e acumulações de cargos são algumas das ilegalidades detectadas por uma auditoria da Inspecção-Geral da Saúde (IGS) às 89 unidades do Serviço Nacional de Saúde, a que o DN teve acesso.
Em primeiro lugar, antes havia administradores hospitalares, formados nos anos oitenta do século que passou, com o curso de Direito e que frequentaram uma espécie de curso acelerado de gestão.
Depois disso, nos anos noventa apareceram uns gestores nomeados logo em trindade a acumular funções com os antigos administradores de carreira. O salto em vencimentos foi maior que à Vara. Foi numa época em que se contava o dinheiro em contos e em vez dos 400 contos mensais que cada administrador recebia, tal como um deputado ou magistrado, os trios de gestores começaram a ganhar quase o triplo, cada um deles. E com direito a várias mordomias como carro e telemóvel e até chegar às tais "despesas de representação.", porque os afamados gestores eram equiparados a directores-gerais.
A gestão hospitalar tem legislação. De 1990 e de 2002, para além de muitas outras. Ou seja, os gestores não fazem o que querem, mas o que podem.
Agora que chegamos onde chegamos, os tais gestores continuam a ganhar como pequenos reizinhos da administração pública. Com as actualizações de vencimentos, ganham o que já não podem ganhar, no âmbito de um Estado falido. Mas para lhes retirarem as regalias vai ser o cabo dos trabalhos porque passar de cavalo para burro é muito penoso e a maior parte desses gestores, como dizia António Arnaut, são de pacotilha. Se calhar nem para fábricas de sabonetes serviriam porque os critérios de gestão são mais exigente do que o simples gastar dinheiro do Orçamento de Estado.
Portanto, temos o que semeamos. E isto é um modo de dizer porque quem semeou foram os governos PS-PSD. E são eles, os elementos preponderantes desses partidos, os caciques e os do aparelho quem nomeia os tais gestores. Pela cor partidária, evidentemente.
Acabar com isto... nem com um par de troikas.
quem aguentava o tricano no ministério era o Prof Mário Mendes, filho dum tasqueiro da Baixa conhecido poe 'olho do cu'.
ResponderEliminara coroa de glória do maçon de penela foi realizar uma sessão da loja na Basilica da Estrela na madrugada do vlório do 'incontronável' nunes de almeida.
o arrogante e inútil director das 'velhas inoportunidade' vai agora procurar as novas
entretanto o governo parece ter como pm: menezes-portas-coelho
Gerir fábricas de sabonetes se os quisessem lá... pessoalmente, se tivesse uma fábrica dessas não os queria. Na minha empresa, essa tropa de borla saía-me caro...
ResponderEliminarE é verdade, semeamos é uma maneira de dizer, eu não semeei nada dessa colheita daninha. -- JRF
A grande vantagem desses antigos gestores hospitalares formados em Direito, é que não se deixavam apanhar nas malhas da lei.
ResponderEliminarAlguns deram nas vistas por terem ficado bem na vida, e até foram compensados com carreiras de alpinista nos órgãos judiciais.
Eles comem tudo e não deixam nada.Ganda democracia!
ResponderEliminarNão digam mal das fábricas de sabonetes. Olhem o caso da Ach.Brito, famosa em todo mundo desde os tempos em que a Joaninha se banhava nua nos jardins do seu palacete sito no Campo Alegre.
ResponderEliminar