Vital Moreira no Público de hoje acrescenta mais um óbulo para a sua colecta de artigos jacobinos, destinados a esmorecer as instituições tradicionais e a esbater o peso da tradição portuguesa que ainda resta.
Digno herdeiro bastardo de Afonso Costa, depois de jurar apenas pelo estalinismo actualizado no PCP, abjurou-o e traiu a causa, convertendo-se jacobinismo mais típico que lhe garante a obsessão de poder alcançar a mudança social através de influência junto do príncipe.
Hoje ocupa-se dos estabelecimentos de ensino privativos de militares. Enumera o Colégio Militar, os Pupilos do Exército e a Escola de Odivelas como alvo da sua fúria jacobina e apresenta duas razões para as extinguir: sendo financiadas pelos respectivos utentes nem assim desarma porque mesmo não sabendo, acha que há por ali financiamento encapotado do Estado, o que Vital preserva para os seus próximos, com o príncipe acima de todos. Sendo escolas tradicionais também esse argumento o come ao pequeno almoço jacobino, porque é exactamente por isso que é preciso extinguir. A tradição só existe enquanto não acabar...e para tal até cita uma inconstitucionalidade como seja a "ilegitimidade das prerrogativas de casta" ( sic) e principalmente uma anedota que passarei a comentar abaixo: " a gratuitidade do ensino público".
São estes os argumentos essenciais do novo requisitório jacobino, depois dos cruxifixos nas escolas, do aborto e da comemoração republicana, socialista e laica, entregue a um antigo comunista de estalo.
Sobre a "gratuidade do serviço público" as vítimas desta nova investida jacobina devem lembrar a Vital Moreira que enquanto professor universitário na Universidade de Coimbra, anima uma associação privada, a CEDIPRE, que tem estas características:
É uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que se rege por estatutos e pela lei, com sede na própria FDUC, ou seja nas instalações da Universidade pública.
Como é que se relaciona esta associação privada, com a universidade pública?
Assim: por protocolo (!) que define a utilização de espaços, pessoas, instalações, equipamentos, e até a própria aquisição de livros. Além disso, toda a actividade académica da associação privada, deve ser aprovada previamente pela FDUC que também pode impedir actividades da associação, na escola. É também aí que se definem as contrapartidas da associação para com a escola pública. E que virão no protocolo.
Assim, a FDCU, manda nos espaços, no pessoal, no equipamento, nas instalações e nas iniciativas que a associação dispõe e exerce, no local que é da FDUC, ou seja, um local público, como é o de qualquer escola do Estado.
A Universidade de Coimbra, em face da lei, como os demais estabelecimentos públicos do ensino superior, tem uma amplo grau de autonomia, estatuária, académica, científica, pedagógica e naturalmente de autogoverno, com órgãos próprios.
É no exercício desta ampla e regalada autonomia que a FDUC e a Universidade, sustentam outras associações de direito privado sem fins lucrativos, em que participam uma boa parte dos professores da própria universidade.
Várias associações deste teor, apoiam e organizam quase dúzia e meia de cursos de pós-grauação, com duração variável e destinados a licenciados, em regime “pós-laboral”, ou seja, nas últimas horas das Sextas-feiras e aos Sábados.
Quem frequenta estes cursos, de pós-graduações, paga bom dinheiro – a quem? À entidade privada ou à pública?- pela inscrição e pelas propinas.
Segundo as contas do CEDIPRE, por exemplo no ano de 2005, a maioria das despesas da associação, contabilizadas como “custos”, foi para…”honorários” (sic). Isso, mesmo com altos patrocínios público-privados, obtidos por protocolo, de empresas com óbvias ligações ao Estado, como Anacom, ERSE, Banco de Portugal, Instituto de Seguros de Portugal e Instituto Nacional de Transporte Ferroviário.
No artigo, Vital Moreira refere o facto de não estarem disponíveis os respectivos orçamentos daquelas escolas. Tal como o do CEDIPRE, cujo protocolo é desconhecido publicamente. Quanto pagou o CEDIPRE à FDUC em função de tal protocolo?
Quer acabar com aquelas escolas que têm tradição e custam quase nada ao Estado? Acabe primeiro com o seu CEDIPRE nas instalações da UC e ponha-o a funcionar em sítio arrendado ou comprado para o efeito, com pessoal pago para tal e sem ajuda do erário público.
Até quando Vital Moreira abusará da nossa paciência?
Digno herdeiro bastardo de Afonso Costa, depois de jurar apenas pelo estalinismo actualizado no PCP, abjurou-o e traiu a causa, convertendo-se jacobinismo mais típico que lhe garante a obsessão de poder alcançar a mudança social através de influência junto do príncipe.
Hoje ocupa-se dos estabelecimentos de ensino privativos de militares. Enumera o Colégio Militar, os Pupilos do Exército e a Escola de Odivelas como alvo da sua fúria jacobina e apresenta duas razões para as extinguir: sendo financiadas pelos respectivos utentes nem assim desarma porque mesmo não sabendo, acha que há por ali financiamento encapotado do Estado, o que Vital preserva para os seus próximos, com o príncipe acima de todos. Sendo escolas tradicionais também esse argumento o come ao pequeno almoço jacobino, porque é exactamente por isso que é preciso extinguir. A tradição só existe enquanto não acabar...e para tal até cita uma inconstitucionalidade como seja a "ilegitimidade das prerrogativas de casta" ( sic) e principalmente uma anedota que passarei a comentar abaixo: " a gratuitidade do ensino público".
São estes os argumentos essenciais do novo requisitório jacobino, depois dos cruxifixos nas escolas, do aborto e da comemoração republicana, socialista e laica, entregue a um antigo comunista de estalo.
Sobre a "gratuidade do serviço público" as vítimas desta nova investida jacobina devem lembrar a Vital Moreira que enquanto professor universitário na Universidade de Coimbra, anima uma associação privada, a CEDIPRE, que tem estas características:
É uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que se rege por estatutos e pela lei, com sede na própria FDUC, ou seja nas instalações da Universidade pública.
Como é que se relaciona esta associação privada, com a universidade pública?
Assim: por protocolo (!) que define a utilização de espaços, pessoas, instalações, equipamentos, e até a própria aquisição de livros. Além disso, toda a actividade académica da associação privada, deve ser aprovada previamente pela FDUC que também pode impedir actividades da associação, na escola. É também aí que se definem as contrapartidas da associação para com a escola pública. E que virão no protocolo.
Assim, a FDCU, manda nos espaços, no pessoal, no equipamento, nas instalações e nas iniciativas que a associação dispõe e exerce, no local que é da FDUC, ou seja, um local público, como é o de qualquer escola do Estado.
A Universidade de Coimbra, em face da lei, como os demais estabelecimentos públicos do ensino superior, tem uma amplo grau de autonomia, estatuária, académica, científica, pedagógica e naturalmente de autogoverno, com órgãos próprios.
É no exercício desta ampla e regalada autonomia que a FDUC e a Universidade, sustentam outras associações de direito privado sem fins lucrativos, em que participam uma boa parte dos professores da própria universidade.
Várias associações deste teor, apoiam e organizam quase dúzia e meia de cursos de pós-grauação, com duração variável e destinados a licenciados, em regime “pós-laboral”, ou seja, nas últimas horas das Sextas-feiras e aos Sábados.
Quem frequenta estes cursos, de pós-graduações, paga bom dinheiro – a quem? À entidade privada ou à pública?- pela inscrição e pelas propinas.
Segundo as contas do CEDIPRE, por exemplo no ano de 2005, a maioria das despesas da associação, contabilizadas como “custos”, foi para…”honorários” (sic). Isso, mesmo com altos patrocínios público-privados, obtidos por protocolo, de empresas com óbvias ligações ao Estado, como Anacom, ERSE, Banco de Portugal, Instituto de Seguros de Portugal e Instituto Nacional de Transporte Ferroviário.
No artigo, Vital Moreira refere o facto de não estarem disponíveis os respectivos orçamentos daquelas escolas. Tal como o do CEDIPRE, cujo protocolo é desconhecido publicamente. Quanto pagou o CEDIPRE à FDUC em função de tal protocolo?
Quer acabar com aquelas escolas que têm tradição e custam quase nada ao Estado? Acabe primeiro com o seu CEDIPRE nas instalações da UC e ponha-o a funcionar em sítio arrendado ou comprado para o efeito, com pessoal pago para tal e sem ajuda do erário público.
Até quando Vital Moreira abusará da nossa paciência?
Em grande José. Este seu post é que devia abrir os noticiários da televisão e ser página de jornal.
ResponderEliminarQue descaramento. Que grande tarados estes jacobinos hipócritas que põem a "igualdade" a render.
Eu por acaso gosto tanto dos vitais que faria aquilo que os seus heróis republicanos espanhóis faziam aos padres, também por amor:de um fazia dois...
ResponderEliminarGrande José!!! Boa malha nesses motherfuckers. Faltou referir o facto desses jacobinos, profs da FDUC, apesar de usufruirem de subsídio de exclusividade, passarem mais tempo ao serviço de outras universidades privadas do que em Coimbra.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAinda falta vir alguem que varra esta gente toda da ribalta e do mamanço.
ResponderEliminarVitais Moreiras, Boaventuras, Marios Soares, e quejandos.
Vao todos mamar a quinta pata do cavalo.
Alem de mamarem forte e feio sem vergonha nenhuma, ainda vem pregar o oposto daquilo que praticam.
Que nojo de gente esta.
Estao enquistados na manjedoura e tem de ser excisados, como quistos purulentos que sao.
Ao menos que se calem!
Estes imbecis, não se enxergam. Será que os jornais, são obrigados a publicar estas "entrevistas".
ResponderEliminarOs "jornalistas",esses, são paus mandados.
Grande jornal deve ser esse tal de Público... que papel borra com tão belos nacos de prosa!... -- JRF
ResponderEliminarO que aborrece este josé, que nos últimos tempos tem andado fulo, fruto da fermentação da mágoa que tem com certos aventais, é ter os descendentes da tradição, de quem tantas saudades sente, a fazer o mesmo que foi feito durante tantos anos e anos, humilhar a nação.
ResponderEliminarOcupa então os seus dias a bater em mortos para gáudio dos fãs que se masturbam colectivamente perante as alarvidades que vai escrevendo. Mas os outros é que são cretinos e imbecis, claro josé, claro. LOL
whatever you say, you´re only a prick.
ResponderEliminarSo, don´t waste your time.