O economista João Duque foi o nome escolhido pelo Governo para coordenar grupo de trabalho que vai definir o conceito do serviço público na área da comunicação social, informou hoje o ministro Miguel Relvas.
O economista João Duque é hoje o entrevistado do i. Em artigo colateral, fala também sobre educação, particularmente no Secundário, para dizer muito simplesmente que "o ensino secundário foi assassinado". Por quem? Não diz. Mas sabe que está morto por acto voluntário de alguém que não nomeia e temo que não saiba exactamente dizer quem foi. Adianta umas ideias: " a auto-estima dos professores do ensino secundário está assassinada." E o facto nem tem a ver com questões de avaliação, mas é apenas um sintoma "dos problemas que enfrenta o secundário em Portugal, na sua opinião o mais debilitado de todos os ciclos de ensino."
Conta João Duque que enc0ntrou um ex-aluno do ISEG, " a quem perguntou por que motivo desconhecia uma reunião de ex-alunos do seu curso" só para o ouvir dizer:"sabe, eu sou professor do secundário". Portanto, o ex-aluno do ISEG tinha vergonha de ser professor do Secundário e João Duque sentiu que o ex-aluno, mais velho que ele, "se sentia diminuído, sem êxito".
E ainda mais: "Do lado dos alunos, vejo miúdos a claudicar. Entram para a faculdade, parecem bons alunos, mas vão-se abaixo. Não sabem escrever, não se sabem expressar, não sabem português". E até apresenta o exemplo das duas filhas ( 21 e 16 anos) que estudam sem concentração porque se dispersam pela tv, pelo computador e pelas redes sociais e ainda pelo telemóvel e "phones".
Conta João Duque que enc0ntrou um ex-aluno do ISEG, " a quem perguntou por que motivo desconhecia uma reunião de ex-alunos do seu curso" só para o ouvir dizer:"sabe, eu sou professor do secundário". Portanto, o ex-aluno do ISEG tinha vergonha de ser professor do Secundário e João Duque sentiu que o ex-aluno, mais velho que ele, "se sentia diminuído, sem êxito".
E ainda mais: "Do lado dos alunos, vejo miúdos a claudicar. Entram para a faculdade, parecem bons alunos, mas vão-se abaixo. Não sabem escrever, não se sabem expressar, não sabem português". E até apresenta o exemplo das duas filhas ( 21 e 16 anos) que estudam sem concentração porque se dispersam pela tv, pelo computador e pelas redes sociais e ainda pelo telemóvel e "phones".
Obviamente que o discurso de João Duque bate certo com o ar do tempo e precisava de réplicas na escala 9 do alarma social. O ensino secundário, no entanto, não foi assassinado. Foi suicidado, como diria o Solnado. Foram os seus organizadores e os seus professores e as suas escolas que o liquidaram como modelo que excelência que já foi, na década de sessenta, particularmente.
Aqueles que têm mais de 50 anos sabem muito bem disto. E tinham professores formados na década de quarenta. No tempo do "obscurantismo" salazarista e do analfabetismo atroz.
Depois desse tempo vieram os ruis grácios comunistas que nivelaram o ensino por baixo, por causa da famosa igualdade entre classes que se procurava esbater o mais possível. A par desse esforço assassino, apareceram os matadores de espada e capote, os toureiros do jacobinismo que se instalaram no ministério da Educação, nos gaves e nas dependências burocráticas das sinecuras, com sede no ISCTE.
E foi assim que o Secundário morreu, às mãos daqueles que me apodam agora de "alarve". "whatever" tal signifique foram esses pascácios/as quem liquidou o ensino em Portugal. Em nome de asneiras grossas e aleivosias tamanhas de que não se arrependem e não esquecem a cartilha jacobina onde aprenderam.
Repare-se: João Duque não diz que o ensino está mal e precisa de remédio; diz simplesmente que o mataram. Por mim, enquanto "alarve" nem a tal conclusão radical cheguei porque se fosse ao ministro da Educação, em vez de andar a tergiversar e dar um passo à frente para dar dois atrás, teria arrumado com esses préclaros antifassistas que nos arruinaram a esperança de sermos um país decente e ainda por cima acham que os culpados são os herdeiros da tradição.
Chamar-lhes canalhas é pouco mas chega por agora.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1948322
ResponderEliminartudo se faz para continuar a dirigir o ISEG !
a minha mulher está desaproveitada porque a velha guarda desactualizada ocupa lugares-chave e usufrui de todas as benesses. por necessidade de se manter actualizada vai no 2º mestrado.
ResponderEliminarStefan Zweig in 'die Welt von Gestern' afirma no cap 2 'Schule' que na década de 1890 completou em Viena 5 anos de primária e 8 de liceu.
Está quase tudo dito, falta só dizer que a 4ª classe dos anos 50 e 60 era capaz de ser mais que suficiente para ser Prof em algumas "paróquias" deste país.
ResponderEliminar"alarve" onde foi isso?
ResponderEliminarehehehe
Ah, já vi. Foi no post do Vitalinho. Até criou página no blogger só para poder espernear na caixinha.
ResponderEliminarDeve ser um dos apaniguados da seita.
ResponderEliminarOnde é que está essa do "alarve"?
ResponderEliminarEstá no postal sobre o Vital, num comentário de um "whatever" may be.
ResponderEliminarJá li. Não percebi patavina. Exceptuando o facto de eu ser um fã masturbador. Já me chamaram coisas piores.
ResponderEliminarJosé,
ResponderEliminarMuito bom o post!!!
Já é tempo de promover o Duque, não é a terno, mas a Conde de la Palice...pensem nisso
ResponderEliminarAlarve? Será por me ter aconselhado o António? Wegie ponha-se a pau... para si no mínimo vai ser grande alarve! Vai mesmo! -- JRF
ResponderEliminarO duque finalmente chegou a "Pastor" da religião no poder. Pelo aspecto e oratória, está perfeito.
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