José Pacheco Pereira passa hoje no Público uma página inteira a escrever bacoquices com ar de muita seriedade.
Diz que leu na Focus que a GNR chega ao pé de um/a automobilista e não tem mais aquelas: pede-lhe a identificação dos cd´s que leva no carro e pede-lhe para deixar ver as etiquetas da roupa. Tudo em nome do combate ao crime de contrafacção...
Duas coisas: nenhum GNR pode fazer buscas no interior de um veiculo sem mandado judicial respectivo ou pelo menos do MºPº ou da autoridade de polícia ( comandante, só e apenas se o caso for urgente e de importância específica, tráfico de droga por exemplo) onde constem obrigatoriamente as razões concretas da suspeita para tal acto processual ( só no âmbito de um inquérito penal é admissível e por isso mesmo nem sequer o director do SIED ou lá quem foi tem autoridade para fazer buscas no serviço e apreender computadores como parece que terá feito...).
Segunda: o crime de contrafacção, desde 2003, depende de queixa das entidades ofendidas, ou seja dos detentores do direito de propriedade da marca ou patente. Sem queixa nada feito. É um crime semi-público.
Portanto, Pacheco Pereira, em vez de andar a escrever lendas, informe-se, porque lhe pagam ( acho eu) para o que escreve...
Em resumo: A GNR ou a PSP não fazem estas coisas porque sabem perfeitamente que se o fizerem estão "à pega" com o crime de abuso de poder, se de facto tiver existido. Aliás, diga-se em abono da verdade que as nossas polícias, GNR e PSP, têm evoluido muitissimo nestes últimos anos e a competência do seus agentes, pelo que conheço, anda muitas léguas à frente da competência de Pacheco Pereira neste escrito...
O Pacheco tem muitas qualidades, muitas mesmo, mas tem um defeito que o mata: é um bocado obtuso e não creio que seja resultado de ter sido devoto m-l, aquilo é mesmo de nascença.
ResponderEliminarUma anedota. E a Helena Matos repetiu a anormalidade em post. Bastava terem feito uma pesquisa no Google para verem que é fwd que já anda na net há mais de 4 anos.
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ResponderEliminarosé Pacheco Pereira foi sempre - e continua a ser - um mero JPP.
ResponderEliminarDaí não passará, nem que se desunhe.
Imagine-se que nem no "seu" próprio partido alguém lhe liga pêva! Por mera evidente falta de... tempo.
Mesmo as filosofias alheias de que se serve, apenas são lidas à esquerda de quem sobe às arrecuas lá na rua em que vive na Marmeleira; ao centro e à direita de quem desce como se deve descer, já ninguém perde tempo com pepineiras, que é como quem diz, com "jppeiras".
E isto acontece desde que, por ter tentado ler tais tresloucados dislates, um pobre estudante de filosofias ainda por descobrir foi dado como perdido para o normal convívio social e recolhido em Rilhafoles, momento a partir do qual ninguém mais lhe pôes a vista em cima. Nem de lado...
R.I.P. para o estudante; R.A.P. para o JPP.