O magistrado [Rosário Teixeira do DCIAP] é responsável pela investigação da "Operação Furação", em que está em causa, essencialmente, crimes fiscais. Sublinhou que neste processo houve a "opção de distinguir entre os que promovem a fraude e os que a praticam e de encontrar formas de aqueles que aderiram aos cometimentos da fraude beneficiarem caso regularizem a situação tributária". "Deu-se prevalência à recuperação do prejuízo do Estado sobre a perseguição formal dessas pessoas", explicou.
Pois foi. Assim, temos um DCIAP transformado em cobrador de fraque fiscal e o Furacão transformou-se em brisa amena onde bolinam os tubarões da alta finança.
Se tivessem seguido a tese do juiz de instrução Carlos Alexandre, ter-se-ia verificado que os crocodilos não voam porque se teria de prender, por exemplo, Ricardo Salgado. E outros da nossa banca, pelo crime de branqueamento de capitais ou mesmo de fraude fiscal agravada. Para evitar tal descalabro social até mudaram a lei penal, permitindo o arquivamento dos processos em casos de burla agravada, desde que se pague o prejuízo.
Ora isso de prender tais notáveis da nossa praça...seria uma espécie de repristinação do dilema daquela russa do tempo da União Soviética...
E é por isso mesmo que em Portugal os crocodilos têm asas. E parece que continuam a ter...
O presidente do BES Angola foi constituido arguido... o banco mais português de Portugal também voa em Angola... se bem que o queixoso é o Estado Angolano... andou a desviar para as contas erradas o pobre homem... -- JRF
ResponderEliminarLadrão que rouba a ladrão...!
ResponderEliminarUps! comentário ao comentário, obviamente.
ResponderEliminarA Familia Espirito Santo, está imune, desde os tempos Kendell Bank de Londres.
ResponderEliminarAparvalhado
ResponderEliminarExplique lá isso melhor, pode ser?