Ao Domingo, o Público dá-nos opiniões avulsas da direcção do jornal, sobre os assuntos da semana. É uma prerrogativa deste tipo de jornalismo, o dar opiniões em forma de notícia e notícia em modo de opinião.
Sobre o caso do coordenador do grupo de trabalho para o serviço público, João Duque, a opinião é do melhor que podemos ler para entender a esquerda que temos e sempre tivemos:
"(...)surpreendeu o país ao declarar que as notícias da RTPi devem ser "orientadas" pelo Governo, " bem da Nação". Talvez o professor de Economia pense que as notícias são como as teses e precisam de orientador...Com estas e outras ideias, ditas numa manhã da TSF, Duque conseguiu descredibilizar por completo uma proposta de serviço público, já de si pouco consensual."
O país para a senhora Reis e ajudantes é o ambiente das redacções dos media que temos. Ser professor de Economia, director de escola prestigiada, é handicap para a senhora Reis e adjuntos; se fosse director no ISCTE ou outros tugúrios da esquerda bem pensante, ainda se relevava; agora, um professor de Economia, suposto neo-liberal e adepto de um pensamento político desenquadrados dos cânones esquerdistas, isso é que não se tolera para este jornalismo de grandes académicos de trazer por casa da dona Judite professora dos ditos.
As teses em causa são o must de quem frequenta ISCTES; são o culminar de um esforço académico profícuo a um doutoramento de pacotilha e por isso, mesmo assim, são vistas como o graal do sucesso escolástico inatingível para uma boa parte do jornalismo que temos.
A descredibilização das propostas do tal grupo de trabalho advém das opiniões de certos media que se agarraram como gato a bofe ao dito espúrio sobre o "bem da Nação".
E dito maldito e por isso bendito para quem pretende descredibilizar aquilo em que nunca acreditou. Foi sopa no mel.
Sobre o caso Duarte Lima, o assunto é despachado em modo de notícia "propícia". Nada de opinião crítica, por mais leve que seja e como é sempre costume em casos que tais, aos procedimentos, à substância do assunto e ao sumo da questão jurídica. Isso agora, como diz o outro, não interessa nada. O que interessa é que está preso, o salafrário do PSD e do BPN, acusado de homicídio. E a notícia essencial é sobre " a fraude" dos 43 milhões ao BPN, o que faz salivar de indiferença por tudo o resto. O BPN transformou-se no banco maldito como a frase " a bem da Nação". Um assunto bendito, portanto.
proibido falar na comunicação social:
ResponderEliminarfreeport
cova da beira
face oculta
parcerias e oputros buracos
falência socialista
há ódio e inveja às elites
a comissão devia ter sido composta por:
vasco lourenço
otelo
e outros intelectuais de esquerda