Segundo o jornal Público de hoje, prepara-se mais uma "guerra" nos serviços de informações nacionais. O SIS e o SIED vão ser "reestruturados" nalguns departamentos e tal efeito já se sente com a "dispensa" de alguns funcionários de quadro superior.
O Público noticia que os funcionários que forneceram informações ao Expresso, violando segredo de Estado e "adulterando dados com o propósito de influenciar a escolha de novos dirigentes" foram agora corridos. Quer isto dizer que "os serviços" já se adiantaram às conclusões dos inquéritos criminais que correm para tal efeito.
Segundo o jornal a guerra já se prepara com a contagem de espingardas contra os directores nacionais dos dois serviços e a decapitação do secretário-geral, Júlio Pereira que pretende figurar como um sempre-em-pé.
Vai cair, desta vez...e talvez fiquemos a saber quem é o tal Almeida Ribeiro e principalmente o que andou a fazer durante uns anos de sabático exercício como reposteiro de um certo poder.
http://oscot.pt/index.jsp?page=statistics&id=17
ResponderEliminarPassos Coelho deve estar interessado em dar cabo de vez com as secretas.
ResponderEliminarEntão aqueles que deviam levar um grandessíssimo pontapé no cu (e já vão tarde porque criaram a situação de descrédito em que os SI´s se encontram) são que estão a promover a reestruturação dos mesmos, extinguindo departamentos e descendo outros de escalão mas MANTENDO todos os directores nomeados pelo homem da ongoing?
Escapa-se-me alguma coisa, porque não acredito que quando substituírem o SG e os DG's (se bem que começo a duvidar que alguma vez isso venha a acontecer apesar de toda a borrada por eles feita) os novos venham a desfazer aquilo que os, ainda, actuais estão a fazer.
A conclusão que retiro é que é intenção dos actuais responsáveis políticos manterem toda esta chachada. Isto é, estarão interessados em manter serviços esgotados, descredibilizados, com pessoal que continua a servir o antigo boss que tanto tem de ânsia de poder quanto de físico. Se atendermos a que ele, antes de bater com a porta nas vésperas da célebre cimeira da NATO, teve uma conversa com o então candidato a PM, ficamos desconfiados quanto às boas intenções de todo este processo. Mas isso somos nós que aprendemos a ser desconfiados por natureza e a ler nas entrelinhas.