Público:
A justiça alemã condenou hoje dois ex-executivos da Ferrostaal a dois anos de prisão, com pena suspensa, e ao pagamento de coimas por suborno de funcionários públicos estrangeiros, na venda de submarinos a Portugal e à Grécia.
O ex-administrador da Ferrostaal Johann-Friedrich Haun e o ex-procurador Hans-Peter Muehlenbeck já se tinham dado como culpados perante o Tribunal Regional de Munique, a troco da garantia dada pelo juiz de que a sentença não iria além da pena que foi realmente aplicada. Haun terá de pagar uma coima de 36 mil euros e Muehlenbeck de 18 mil euros, anunciou o juiz do processo, Joachim Eckert.
A justiça alemã condenou hoje dois ex-executivos da Ferrostaal a dois anos de prisão, com pena suspensa, e ao pagamento de coimas por suborno de funcionários públicos estrangeiros, na venda de submarinos a Portugal e à Grécia.
O ex-administrador da Ferrostaal Johann-Friedrich Haun e o ex-procurador Hans-Peter Muehlenbeck já se tinham dado como culpados perante o Tribunal Regional de Munique, a troco da garantia dada pelo juiz de que a sentença não iria além da pena que foi realmente aplicada. Haun terá de pagar uma coima de 36 mil euros e Muehlenbeck de 18 mil euros, anunciou o juiz do processo, Joachim Eckert.
Como as leis penais alemãs servem quase sempre de inspiração para a nossa intelligentsia universitária que legisla, podiam perguntar-lhes como conseguem este resultado em tão pouco tempo.
Por cá, o caso dos submarinos anda a marinar no DCIAP...e possivelmente vai submergir durante uns tempos, até que os governantes no activo deixem de o estar. É assim o costume e o que vem de trás toca-se para a frente.
Em Portugal não existe corrupção. Apenas corrupinhice que não é crime tipificado por lei.
ResponderEliminaros submarinos afundaram-se por excesso de carga:
ResponderEliminar'FRIPOR, COVA DA BEIRA, SOBREIROS, CONTAS NOS PARAÍSOS'
Foram condenados os corruptores de portugueses e "cád'eles"?
ResponderEliminarTenho reparado que alguma comunicação social faz questão de, mais ou menos subtilmente, usar as notícias recentes para associar a corrupção declarada na Alemanha a Paulo Portas, sem citar as "altas patentes militares" que têm sido referidas como sendo alvo típico destes processos de aquisição. Aliás, como é público, foi recentemente desvendado um caso de corrupção que envolve precisamente os militares, não os políticos. Não quero com isto deduzir da inocência de Paulo Portas à partida, como não posso deduzir o contrário, mas o jornalismo está muito fraquinho de princípios. Noticiar nas entrelinhas é das piores coisas que se pode fazer. Já a justiça assobia mesmo para o ar e asim continuará, enquanto a fantochada que reina não acabar, o que só ainda não aconteceu porque Cavaco Silva tem uma visão pouco adaptada ao mundo do sec XXI, em que o tempo anda bem mais depressa e exige dos países respostas rápidas, senão imediatas, aos problemas. Cada dia com esta porcaridoria-geral é um penoso atraso que pagaremos com língua de palmo.
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