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domingo, janeiro 08, 2012

Os sem-vergonha

Correio da Manhã de hoje.

Estes dois ex-governantes deviam servir de exemplo da hipocrisia, do destempero orçamental, do malabarismo palavroso e da pouca-vergonha.

Durante o consulado de José Sócrates tiveram nas mãos a pasta da Justiça. Tudo fizeram para desacreditar a magistratura que perseguiram profissionalmente, cortando-lhes no vencimento mais do que seria razoável e de modo iníquo em virtude de uma sanha pessoal e particular inexplicáveis. Particularmente o da esquerda, José Magalhães que mostrou à saciedade o pendor execrável de uma personalidade política .
Pois bem. No auge da sanha persecutória, a associação profissional dos juízes quis saber os gastos dos ministérios em pequenos perks, tipo telemóveis, ajudas de custo para almoçaradas etc.
Primeiro, negaram ilegitimamente o acesso à informação, mostrando de que categoria é a democracia que apregoam. Agora sabe-se porquê:

Dispunham ambos de um cartão de crédito com um "palfond", cada um deles, superior ao que cada magistrado ganha, em líquido ( o cartão também era líquido). Acresce que nem eram sequer os únicos titulares desses cartões de crédito pagos por todos nós. Também os seus chefes de gabinete gozavam desse privilégio soviético, de casta . Por mês, só naquele ministério, em cartões de crédito, a despesa potencial ( seria bom saber com que justificação legal) era de cerca de 16 mil euros, pagos por todos nós. A par desses cartões vergonhosos tinham ainda, como escreve o Correio da Manhã, "uma espécie de saco azul para almoços e jantares de ministros, secretários de Estado e chefes de gabinete."

Em Junho, altura de eleições, aquele José Magalhães, em almoçaradas e jantaradas torrou mais de 3 500 euros à nossa custa.
A responsabilização criminal destes indivíduos para quando fica? É que o crime de peculato tem algo que se lhe diga.

Ah! E já me esquecia: estes dois têm fama de pertencerem a lojas maçónicas. Como não serão da Mozart nem do Salieri nem consta que sejam músicos de câmara, o Expresso e o Público não se indignam pela promiscuidade. São da boa maçonaria...

11 comentários:

  1. Embora tenham já deixado a manjedoura dourada deixaram-nos a Lei da nacionalidade, a mais vergonhosa traição em Portugal em 900 anos...
    Quer-se dizer de "descolonizadores" passaram a "colonizadores" sempre "vendendo" os mesmos...

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  2. Peculato? Esteja descansado que a maçonaria trata de tudo. Os colegas são para as ocasiões.

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  3. Falta aqui outro (que agora até é pessoa grata no MJ...até se fala em relações familiares)o Advogado João Correia.
    Porventura não teria o tal plafond...mas duvido!

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  4. ainda não apareceu o aparvalhado

    detesto idiotas

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  5. E o mais engraçado é que estes inúteis que nunca trabalharam continuam a falar e a falar e a falar e o mário crespo a ouvir, atento, venerador e obrigado. É a escola vítor ramalho, esse luminar da FNAT. Podiam ficar pelos ósculos proctoscópicos e deixar os contribuintes em sossego.

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  6. Eles comeram tudo, eles comeram tudo, eles comeram tudo, e não deixaram nada...

    O Magalhães, generosos (mais um) excombatente comunista (mais um) passado para o lado consumista.

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  7. É de rir à gargalhada com a súbita preocupação com os "anónimos" que tanta lama deitam na ventuínha...
    Até a doutora foi mobilizada para esconjurar tais demónios e não sei se ainda não vão arranjar por aí algum padre...exorcista!

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  8. Floribundus, fico sem perceber o que diz. Essa descrição assenta perfeitamente a tanta gente...
    Assim de repente... Jorge Sampaio? Aníbal Silva? Noronha Nascimento? Pinto Monteiro?

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  9. Cartões dourados, ou roubados?

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  10. Miserável povo português …vota ,vota ,vota na maçonaria. E tens a miséria que mereces…povo inculto, ignorante, imbecíl que até vai cantar a janeiras para que os corruptos ladrões políticos tirem a fotografia e possam dizer que vivemos felizes e contentes…e lá vão cantando e rindo…..povo português mereces a miséria que tens. Votaste nela povo analfabeto. Agora chafurda na miséria

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