Sol
O presidente da Carris admitiu hoje, quando questionado pelo SOL, ter sofrido pressões políticas para assinar acordos salariais com os sindicatos.
Silva Rodrigues referiu que os efeitos destas pressões estão na base da dívida das empresas de transportes acumulada nos últimos anos.
«Ao longo destes nove anos recebi orientações políticas para conduzir as negociações de política negocial e tarifária que serviam determinados objectivos», respondeu Silva Rodrigues.
O gestor que dirige a Carris desde 2003 só não se foi embora porque estas pressões nunca quebraram os seus valores éticos.
Os valores éticos deste indivíduo podem explicar-se por pequenos exemplos, como este:
A Carris alugou no ano passado quatro novas viaturas topo de gama para o seu presidente e administradores, suportando um valor de cerca de 4500 euros mensais com o aluguer dos veículos. A empresa pública, que tem 2010 teve capitais negativos de 776,6 milhões de euros, explica que a decisão cumpre o estabelecido pela Comissão de Fixação de Vencimentos.
Esta semana foi divulgado que os capitais próprios da Carris estão negativos em 776,6 milhões de euros e que a administração da empresa pública teve um aumento nos vencimentos em 2010. O resultado líquido da Carris foi novamente negativo no ano passado, agravando-se para 42,3 milhões de euros.
Quanto aos custos com pessoal, a administração da Carris recebeu um total de 420.556 euros em 2010, traduzindo-se num aumento nos vencimentos dos cargos de topo de quase 33 mil euros em comparação a 2009, apesar dos cortes salariais decididos na administração pública. O presidente da Carris aufere mensalmente 6577 euros brutos. Cada vogal da administração 5727 euros.
este também ganha mais que o PR
ResponderEliminarpara pagar as dívidas o rectângulo cada dia mais falido
vai precisar de crescer 45/ano durante estes século.
contas fáceis de fazer
Eu custa-me a acreditar nesta carpideira que " foi presionado " pelos sindicatos.
ResponderEliminarO Tanas...
leia-se pressionado.
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