Para avivar certas memórias esquecidas desse fundador do PS, José António Barreiros escreve uma história alternativa a esse passado revisto pelo histórico do PS.
Por exemplo, com este postal em que lembra o papel muito relevante de Rui Mateus, caído em desgraça e tratado como dantes Estaline e o regime soviético tratavam os "renegados": obliterando-os das fotos e apagando-os das memórias escritas. Tal e qual Mário Soares agora faz com certas figuras e assuntos. Mário Soares, nas entrevistas trata as pessoas por "gajos". O gajo isto e o gajo aquilo é o que se pode ouvir sempre. No outro dia falou do gajo Palma Inácio e do papel do revolucionário num putativo tráfico de armas, da Alemanha para cá. Os alemães toparam a manobra e prenderam o gajo. Depois disso, outros gajos da magnífica Internacional Socialista puseram-se em campo aberto, mai-la Maçonaria ( esta não contou Mário Soares) e lá conseguiram livrar o gajo da cadeia.
Mais tarde, logo depois do 25 de Abril o gajo Palma queria o Poder Popular, com a força das armas e a sua Luar. Foi este gajo que Mário Soares se lembrou no outro dia de evocar.
Do blog A Revolta das Palavras:
Já que "mãozinha amiga" no site oficial da Assembleia da República se encarregou de reduzir o espaço dedicado ao ex-deputado Rui Mateus ao que resta aqui, a de um homem sem profissão, dou uma pequena ajuda e contributo.
Para foto, pode ser a deste post, aquela em retrata a fundação em 19 de Abril de 1973, na Alemanha, do Partido Socialista na clandestinidade. Eis Mário Soares - o mesmo que, ocultando tudo o mais, o resume dizendo que o conheceu a servir à mesa num restaurante e ele, ambicioso quis ser MNE -sua mulher, Maria Barroso e entre os restantes ao centro, de bigode, Rui Mateus. Isto para começarmos pela foto-galeria do princípio da história...
O apagamento de Rui Mateus não é de hoje. É só ver aqui [enquanto não for apagado] e aqui.
E já agora uma perguntinha: na nossa imprensa não há quem queira saber o que é feito de Rui Mateus? Onde está? Porque não está? Ou as chefias de redacção consideram que o tema é «jornalisticamente sem interesse»?
Para além deste texto e imagem sobram ainda outros factos esquecidos sobre Rui Mateus. Por exemplo, esta carta que o mesmo escreveu ao semanário Independente em 16.7.1999 a propósito de declarações do falecido procurador-geral adjunto Rodrigues Maximiano ( casado com Cândida de Almeida e que actualmente dirige o DCIAP) sobre a irrelevância do livro de Rui Mateus, Contos Proibidos, para reabrir o processo do fax de Macau.
Mutatis mutandis, como se diz em direito, também Cândida de Almeida poderia dizer o mesmo acerca do livro de outro Rui, neste caso Verde, a propósito da reabertura do inquérito sobre a falsificação do diploma e documentos associados à licenciatura de José Sócrates, na Independente. A justificação aliás, parece ser a mesma: o livro não traz nada de novo...
Pois não. Pois não. Nada de novo, efectivamente, na mentalidade de quem assim considera. O princípio constitucional da igualdade de todos perante a lei, esse também não traz nada de novo porque o respeitinho ainda parece ser norma supra constitucional.
E já agora uma perguntinha: na nossa imprensa não há quem queira saber o que é feito de Rui Mateus? Onde está? Porque não está? Ou as chefias de redacção consideram que o tema é «jornalisticamente sem interesse»?
Para além deste texto e imagem sobram ainda outros factos esquecidos sobre Rui Mateus. Por exemplo, esta carta que o mesmo escreveu ao semanário Independente em 16.7.1999 a propósito de declarações do falecido procurador-geral adjunto Rodrigues Maximiano ( casado com Cândida de Almeida e que actualmente dirige o DCIAP) sobre a irrelevância do livro de Rui Mateus, Contos Proibidos, para reabrir o processo do fax de Macau.
Mutatis mutandis, como se diz em direito, também Cândida de Almeida poderia dizer o mesmo acerca do livro de outro Rui, neste caso Verde, a propósito da reabertura do inquérito sobre a falsificação do diploma e documentos associados à licenciatura de José Sócrates, na Independente. A justificação aliás, parece ser a mesma: o livro não traz nada de novo...
Pois não. Pois não. Nada de novo, efectivamente, na mentalidade de quem assim considera. O princípio constitucional da igualdade de todos perante a lei, esse também não traz nada de novo porque o respeitinho ainda parece ser norma supra constitucional.
Por acaso até há José!
ResponderEliminarAs "mexeriquices" costumeiras - isso altera alguma coisa? - o que altera é o despesismo do dr. Anibal, agora foi para a Finandia - espero que ele não tenha levada a "arrastadeira"-
ResponderEliminarOs torneios de golf, patrocinados por Sua Excª, na luta contra os pobrezinhos, gastou, na visita a Londres e outras, como exemplo, ao MIT
Pelos vistos os pobrezinhos emigraram, uns, outros deu-lhes o fanico.
Vive-se no melhor dos mundos.
A Merkel já nos topa - haja deus
Exceptio excipiendis
"Mexeriquices"? Houve um processo que não foi nenhuma mexeriquice porque houve pessoas condenadas.
ResponderEliminarO que Rui Mateus escreveu foi que Mário Soares esteve por dentro de tudo o que se passou com o fax de Macau e portanto deveria ter sido investigado e não foi.
Tal como Sócrates não foi e devia.
"o livro não traz nada de novo" pois,pois, mas o que traz não chega para se investigar, no mínimo!????
ResponderEliminar'aparvalhadamente' seria o Kerenski à portuguesa não fora a intervenção de Carlucci.
ResponderEliminaralém de proprietário da democracia é
igualmente da história
'soba do campo grande escondido com Macau e outros casos de fora'
Eu comprei o livro na altura e li-o em passo de corrida - é um livresco tipo Pim Pam Pum.
ResponderEliminarA minha leitura do livro - o autor cuspiu no prato da sopa que lhe deram - faz-me lembrar... aqueles contabilistas que quando são despedidos, denunciam anónimamente as trafulhices que eles próprios cometeram na empresa
no tribunal, não sei de nada, o José, que é "perito" destas coisas, é que pode adicionar o IVA ao "pim pam pum".
Gostava, era de lêr... acerca do "tavares" do Banco de Portugal, ou, como é que ministro FAmaral, acaba Presidente da empresa que explora a ponte Vasco da Gama.
Um negócio altamente ruinoso - daqui a 100 anos - ainda vamos pagar o ordenado - ao bisneto do Amaral.
Até tenho motivos para gostar do Ferreira do Amaral.
Mas nesse tempo não havia "pieguices",,,agora hà
Não me diga caro Aparvalhado!!!
ResponderEliminarVocê lê muito depressa.
E sabe que mais Caro Aparvalhado
ResponderEliminarNão digo o nome do jornalista, porque ficou sem trabalho.