O que avulta nesta imagem e nos sons que a acompanham e pelos vistos não deviam ser divulgados, é uma subserviência. Uma vergonha para nós, portugueses. Uma imagem que nos humilha e castiga.
Portugal está ali, na figura de Vítor Gaspar, o nosso actual ministro das Finanças a falar com o homólogo alemão. O modo como fala é exactamente o modo com um pedinte fala com aquele que lhe pode dar sustento. O modo como o alemão fala, apesar de fisicamente diminuído, é exactamente o modo como um senhor fala com um subalterno a quem dá um recado para se portar bem se quiser continuar a usufruir dos seus favores. Isto é indigno de qualquer povo e de qualquer país e só assim não entende quem já perdeu todo o sentido da dignidade.
Não está em causa a dignidade pessoal de Vítor Gaspar, aliás muitos furos acima das figuras de um Teixeira dos Santos ao lado de um José Sócrates, depois de ter sido desautorizado, num extremo de desonra política que será difícil igualar.
Está em causa a imagem e o prestígio natural que deviam ser os nossos como país.
Nos tempos de Marcello Caetano ( cito a figura, o tempo e o exemplo para envergonhar todos os Rosas que nem isto percebem) esta imagem não era assim. Tínhamos brio, dignidade, honra colectiva. Não envergonhávamos o nosso povo apesar de não termos a democracia que agora temos. E que nos conduziu exactamente à imagem supra.
Portugal está ali, na figura de Vítor Gaspar, o nosso actual ministro das Finanças a falar com o homólogo alemão. O modo como fala é exactamente o modo com um pedinte fala com aquele que lhe pode dar sustento. O modo como o alemão fala, apesar de fisicamente diminuído, é exactamente o modo como um senhor fala com um subalterno a quem dá um recado para se portar bem se quiser continuar a usufruir dos seus favores. Isto é indigno de qualquer povo e de qualquer país e só assim não entende quem já perdeu todo o sentido da dignidade.
Não está em causa a dignidade pessoal de Vítor Gaspar, aliás muitos furos acima das figuras de um Teixeira dos Santos ao lado de um José Sócrates, depois de ter sido desautorizado, num extremo de desonra política que será difícil igualar.
Está em causa a imagem e o prestígio natural que deviam ser os nossos como país.
Nos tempos de Marcello Caetano ( cito a figura, o tempo e o exemplo para envergonhar todos os Rosas que nem isto percebem) esta imagem não era assim. Tínhamos brio, dignidade, honra colectiva. Não envergonhávamos o nosso povo apesar de não termos a democracia que agora temos. E que nos conduziu exactamente à imagem supra.
Isto foi o descalabro.
ResponderEliminarditado
ResponderEliminar«qem dá pão é pai»
Não vai levar a mal, mas confunde a maneira e o comportamento atencioso do nosso Ministro para com todas as pessoas, com subserviência. Aliás, ao que se sabe pelos jornais, foi com espanto que foi recebida a notícia do Ministro Alemão.
ResponderEliminarO comportamento é de Portugal!
ResponderEliminarA subserviência é portuguesa e José explica bem a diferença com o passado.
Mas os xomportamentos e a reacção ao post são isso mesmo.
ResponderEliminarA perda da noção de Nação.
Uns mendigam a pares que deviam ser tratados por igual; outros tomam as dores dos partidos e todos se esquecem que o que está em causa é Portugal-a Nação, a nossa Pátria.
Coisa que os alemães nunca esqueceram e daí tratarem como lacaios quem se baixa.
O comportamento do ministro até foi digno. Muito mais que aquele inenarrável Teixeira dos Santos.
ResponderEliminarO caso é outro e não tem a ver com Vítor Gaspar mas com Portugal, por ele representado.
É a nossa figura que se põe de cócoras, mesmo que o ministro não o faça. Estamos completamente subjugados e as palavras do alemão mostram isso mesmo.
É tudo uma questão de pose...
ResponderEliminarQuando os bárbaros entraram em Roma, chegaram a pensar que os senhores, nos os seus mantos brancos e na sua pose de pedra, eram apenas mais estátuas de mármore.
Vítor Gaspar deveria ter feito o mesmo. Estes bárbaros germanos que fiquem lá com os seus euros, que nós ainda temos muitos RSI, muitas despesas sociais e mais 12 meses de reformas para gastarmos.
Pela primeira vez desde que leio o José - ainda antes do Portadaloja - que discordo de um texto seu.
ResponderEliminarE até me custa fazê-lo, porque temo que esteja equivocado na minha interpretação.
Mas não fiquei com essa ideia da postura, da pose e do tom de voz do Vitor Gaspar.
Ele todo é assim - fala baixo, pausadamente, com deferência.
É muito educado e humilde na sua postura.
E pouco dado a protocolos e etiquetas bacocas, do que me apercebi já.
Não é arrogante nem atrevido como outros palhaços que nos governaram.
É a ideia que tenho dele.
E neste caso mais "usou" dessa sua postura natural já que falava com uma pessoa que se desloca em cadeira de rodas e bastante mais velho que ele, a merecer, por isso, todo o respeito e toda a deferência do nosso Ministro.
Foi assim que interpretei este episódio, mas como disse, temo estar equivocado.
Não é Vítor Gaspar que está em causa. É um português, educado, deferente, humilde ( quer dizer, com quem é...)solícito etc. Tudo isso.
ResponderEliminarÉ o momento, a situação, a conversa. Tudo nos indica que Portugal não deve falar assim com um alemão.
Ouçam ( ou leiam) bem o que dizem porque o que dizem é exactamente o que um desgraçado (mesmo polido e educado) diz ao seu protector para continuar a usufruir da protecção.
Não é assim que dois países devem falar um com o outro.
basta ver o tom do alemão e o subtexto do que diz: portem-se bem, senão...
Repito: não tem a ver com Vítor Gaspar porque poderia ser outro qualquer. Tem a ver com a nossa triste situação.
ALiás, o alemão, segundo julgo anda em cadeira de rodas...razão pela qual a pose pode ser enganadora. Mas não é isso que está em causa. É a situação e o teor da conversa que sendo particular é muito reveladora da essência do que nos aflige.
ResponderEliminarMas que é que afinal se ouviu dessa conversa? Obrigado.
ResponderEliminarApetece citar João César Monteiro, como o faço muitas vezes: se não sabe, por que pergunta?
ResponderEliminarTanta coisa para nada. Ao fim e ao cabo uma polémica artificial. Não me sinto nada desprestigeado com a atitude do ministro. Não tem peneiras nem manias como muitos emproados que se pavoneiam por esses círculos.
ResponderEliminarDizem que é uma pessoa extremamente capaz e de grande visão. Foi vítima de atentado e atingido na coluna, e daí a cadeira de rodas. Quanto a este episódio, ele só existe porque do microfone direccional foi feita uma utilização totalmente reprovável e abusiva. Tenho pena é que certos jornalistas que resolveram apresentar isto não tenham feito a mesma coisa quando a dívida começou a caminhar para a duplicação (a causa disto tudo), e tiveram vários anos para o fazer. Ou quando o vídeo com Charles Smith apareceu, gravado por uma das partes, não por terceiros. Ficaram à espera. Era reprovável...e perigoso. Mas não sei bem que interpretação dar àquele momento em que o alemão olha para cima e para o lado, com cara de pouco convencido de que estamos mesmo a fazer tudo. Aquilo pareceu-me cara de quem está a pensar em conversa fiada e, pela reacção do nosso ministro, ele também assim o interpretou.
ResponderEliminarO Victor esqueceu-se de dizer "porreiro pa!!!" Estou a pensar contratar o gajo para mordomo...
ResponderEliminarSabe a sensação que tive quando os ouvi?
ResponderEliminarBom, tive a sensação que aquilo que devia ser feito (ajustamento ao acordo) está pendente de circunstacionalismos táctico-politicos alemães.
.
E pronto, ficamos à espera que os alemães considerem oportuno salvar o moribundo. Faz-me lembrar a figura do imperador Nero que, com aquele ar imbecil, ficava uns segundos a pensar se havia de colocar o polegar para cima ou para baixo; se havia de permitir a vida ou a morte no coliseu.
Suspeito que o José mantém os restos do Marcello Caetano em estado de suspensão criogénica.
ResponderEliminarTranscrevo aqui uma carta recebida por Salazar algures nos anos 50:
"O Sr. Marcelo Caetano foi nado, fadado e criado para ser o Kerenski da situação actual, - se lhe confiarem o governo. As suas relações de família, a sua política equívoca, mestiça, furta-cores - para não dizer camaleónica; o seu feitio odiento de parvoíce, - tudo isso o contra indica para ser o substituto de V. Ex.ª. V. Ex.ª não me pediu conselhos, nem, com certeza, me considera digno de lhos dar. Mas pela consideração que tenho por V. Ex.ª, pela confiança que me conquistou o seu proceder, devo dizer-lhe o que penso, e preveni-lo do que se me afigura fatal. E não me tenho enganado muito nos meus vaticínios pessimistas."
Pois eu percebo perfeitamente o José.
ResponderEliminarE, neste caso, até estou em sintonia em relação ao ministro.
É mesmo muito educado e nada disto é pessoal- foi a perda total da Razão de Estado. E, nessa, nunca há trato deste.
Quanto ao resto, também de acordo com o "morgadinho da cubata".
ResponderEliminarEste é outro que também ainda vai a sábio
":O))))))
"O morgadinho, I mean
ResponderEliminarehehehe
Pá, sobre o Marcello tenho a dizer o seguinte:
ResponderEliminarAquando das conversas em família, aquilo entrava-me por um ouvido e saía-me por outro.
Percebia bem o regime de Marcello, não creio que o mesmo quisesse continuar com aquilo muito tempo, mas contemporizou com os chamados ultras. Ando a ler as memórias de Freitas do Amaral, sobre o regime até 1974 e condizem com o que penso do assunto. Foram escritas em 95, portanto antes da traição de carácter. A segunda traição porque a primeira foi exactamente ao Marcello, desse seu aluno estremoso ( é com s ou com x? Nao fui ver...).
Marcello encarnava um pensamento político e ético no qual me revejo agora porque sinto que tinha razão.
Mais do que Salazar.
As suas lições de direito são simplesmente excepcionais e os seus alunos, com destaque para o tal Freitas nem aos calcanhares lhe chegam.
ResponderEliminarQuanto ao Sérvulo, penso que disse o que queria dizer: gosta de dinheiro. E é tudo.
Zazie San, foste tu que ma'briste os olhos. And i mean it. Ahhh aproveito para dizer que gostei muito do teu post no cocanha (que raio de nome!) acerca dos beija-cus. Epá não fazia ideia desses rituais.
ResponderEliminar.
PS. Fui ver. Não sabia a origem do nome cocanha. Hummm e deparei-me co isto no país cocanha «Vivia-se entre os rios de vinho e leite, as colinas de queijo (queijo chovia do céu) e leitões assados que ostentavam uma faca espetada no lombo». enfim, tudo, mas mesmo tudo o que eu gosto.
.
Rb
a tvi pretendeu provar que pode escutar as conversas particulares de tudo e todos sem autorização dos próprios.
ResponderEliminarcreio que a licença dos jornalistas é apenas para filmar
Pá não ligues. A carta é do Alfredo Pimenta.Personagem asqueroso.
ResponderEliminarGosto de queijo. Muito.
ResponderEliminarA TVI 24 estava a bocado a martelar outra vez neste "furo" jornalistico que exibe como um troféu.
Curiosamente este episódio parece que fez baixar e muito os juros da dívida publica portuguesa...
PS(livra!): É verdade José: tiveram 6 anos para fazerem coisa parecida aos que então nos desgovernaram e nada... porque o respeitinho é (era) muito bonito...
Oops!...
ResponderEliminar"...há bocado..."
Enquanto isto escrevo ouço em óptimas condições acústicas, o lp da banda do Casaco, Dos benefícios de um vendido no reino nos bonifácios, de 1974/75.
ResponderEliminarTem uma canção chamada "Henrique ser ou enriquecer eis a questão" e os trocadilhos e aliterações mostram um ambiente social muito parecido ao que temos hoje, embora nessa altura os visados eram mais alguns "capitalistas".
Que nos dera agora tais capitalistas e o seu capital! Para variar um pouco dos Jerónimos Martins e Sonaes.
José,
ResponderEliminarDo mal o menos, depois de ver o ministro da economia espanhol, Luis de Guindos a falar com o Olli Rehn até acho que o Gaspar nem se portou muito mal. A subserviência do ministro espanhol até mete nojo ! Imagino o que se diria se fosse o Gaspar a dizer isto e desta forma ...
Ministro espanhol vs Olli Rehn
O josé cita grandes gnomos (do gr. gnome). Eu cito pintelhices que agora não interessam nada.
ResponderEliminarSchauble: Se no final precisarmos de fazer um ajustamento ao programa [português], depois de tomadas as grandes decisões sobre a Grécia. Isso é essencial … Mas depois Se for preciso um ajustamento do programa português nós estaremos preparados.
Vítor Gaspar: Ficamos agradecidos.
Schauble: De nada
Schauble: Os deputados alemães e a opinião publica alemã não acreditam que as nossas decisões são sérias, porque não acreditam nas nossas decisões sobre a Grécia.
Gaspar: Mas fizemos progressos substanciais no quadro europeu.
Schauble: Sim, vocês fizeram progressos.
Gaspar: Sim. Fizemos e agora precisamos de trabalhar …hoje.
Não foi a democracia que nos trouxe aqui. Foi a falta de democracia, de uma democracia forte e sofisticada. Podíamos tê-la.
ResponderEliminarDe resto, subscrevo. Tive a mesma impressão.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarE o Rúben de Carvalho, no Frente-a-Frente desta Sexta-feira, que ficou escandalizado com a arrogância do Sr. Schauble "que nem sequer se levantou" para falar com Vítor Gaspar. Talvez Rúben de Carvalho tenha encontrado a cura para o Ministro alemão porque este, como ele deveria saber, é paraplégico..
ResponderEliminar"Nem sequer se levantou"
ResponderEliminarehehe
Que humor negro.
Não me senti humilhado mas antes humilde (o que, apesar de não ser pejorativo não é um look que me fique bem). O que nos faltava, agora, era uma atitude orgulhosa e de um brio que nos conduza ao regresso ao orgulhosamente sós.
ResponderEliminarSinto-me mais humilhado com o estado a que nos conduziram sem que ninguém tenha sido, directamente, indiciado por isso, à sujeição sem saída que nos coloca, como a imagem retrata, mais curvados perante a Alemanha mas já que padecemos de escoliose...
É altura de sobreviver e como não somos os mais aptos se a coisa resvala para Darwin estamos lixados com "F".
O "orgulhosamente sós" foi e é um estribilho da esquerda para diminuir o valor do Estado Novo enquanto modo de governar um país que nos colocou a crescer em 1973, muito acima dos demais países europeus.
ResponderEliminarÉ uma expressão que comunga do método clássico de classificar pejorativamente uma qualquer noção ou situação para a dominar e perverter.
Há inúmeros exemplos disso e a sua catalogação levaria à desconstrução da ideologia de esquerda.
Por vezes tento fazê-lo mas acho que isso seria um bom tema de doutoramento em, sei lá, antropologia, psicologia ou mesmo sociologia ( credo!)
A questão é saber se tivéssemos uma continuação do marcelismo em democracia, Portugal estaria ou não estaria em situação de dependência como a Grécia ou a Irlanda.
ResponderEliminarFalta ver o que acontece à Espanha e à Itália.
Porque, à Bélgica, por exemplo, nada acontecerá, mesmo que esteja em situação de dívida semelhante.
E isto por um motivo externo- por ir à boleia da França.
E a França e a Alemanha é que são o Império UE.
ehehe
ResponderEliminarPois é. Esse estribilho é irritante e só diz mentira.
Mas, a minha dúvida mantem-se. E mantem-se porque sou muito mais céptica em relação à globalização.
Por muito que a culpa do presente tenha a ver com desgoverno dos xuxas e mais dependências a bancos, a verdade é que a Europa do Sul está novamente sob o jugo imperial.
E este é sempre o mesmo. É uma questão de geografia a que se acrescentam gasodutos.
Há muitas coisas no Estado Novo com que não concordo, a começar pela censura e pela repressão política de regime ditatorial.
ResponderEliminarMas o resto e que poderia ter feito um caminho escorreito, sendo isso que Marcello Caetano queria, ainda hoje é válido.
E ninguém me tira da ideia que a causa primordial do nosso descalabro económico foi a decapitação do sistema económico que tínhamos. Pelos comunistas e esquerda em geral ( PS incluído).
Não fora isso e estaríamos muito melhor e principalmente com outros valores mais arreigados.
O valor supremo em Portugal hoje em dia é o safemo-nos, aproveitemos enquando dá, de qualquer modo e feitio.
A ética passou a cingir-se à lei, por força da mentalidade jacobina reinante e agora temos que inverter o caminho mas não sei se há alguém como verdadeiro poder e que tenha vontade disso ou que saiba sequer o que isso é.
Cavaco, como não é jacobino poderia ter feito qualquer coisa por isso mas como é que tal seria possível a um filho de gasolineiro do Algarve, sem estofo intelectual para tal e que aprendeu a arte de se safar na vida com esforço, estudo e dedicação mas sem conhecer outros valores que não esses?
Eu concordo com isso tudo.
ResponderEliminarE acredito que estaríamos muito melhor.
Mas até onde iria "esse melhor" face à questão global é qeu não sei.
E isto é questão que só o tempo poderá responder.
Vamos a ver o que acontece à UE. Se dá em EUE, se se desmembra. Se vai haver outros do Sul a irem à bancarrota.
Se nada disso acontecer, o José tem razãoi. tínhamos escapado. Não tenho dúbidas que o descalabro interno e a destruição do capitalismo nos deixou sem saída.
A questão principal para sabermos se poderíamos estar melhor económicamente, quanto a mim é simples de enunciar e a esquerda nunca o compreenderá:
ResponderEliminarO sistema económico em que vivemos é o capitalista, dito de modo simples.
É um sistema em que quem domina é o capital financeiro, industrial e outros, como o especulativo das bolsas.
Esse sistema, em Portugal, de 1973 tinha todas as condições para vicejar, fortalecer-se e prosperar, continuando a contrubuir para o nosso crescimento do PIB. É essa a única questão a colocar.
A globalização atingiu toda a gente e mesmo em Portugal quem se aguentou melhor com essa globalização foram as empresas privadas que agora exportam como nunca.
No Portugal de 1973 as opções económicas de fundo não eram do Estado e isso faz toda a diferença.
Em 1975 já estávamos arruinados economicamente o que demonstra que para destruir um país não é preciso muito: basta o caos e a Esquerda....
É o que vai acontecer à Grécia porque é o caos e a Esquerda que vão tenta destruir o país.
Portugal ficou um país jacobino.
ResponderEliminarAs elites desapareceram e o povo praticamente foi exterminado pela tv.
EM França, com a eleição de Miterrand em 1981 o que aconteceu?
ResponderEliminarO capital começou a fugir para outras paragens.
O socialismo foi logo logo metido na gaveta. E não houve nacionalizações.
A indústria francesa aeronáutica e automóvel não apareceram do nada mas facilmente desapareceriam com um PCP e um PREC.
Então conclusão número um, para mim:
ResponderEliminarA causa da nossa decadência recente e contemporânea reside apenas numa única coisa: A Esquerda que tivemos e temos.
Evidentemente continua dominante.
Sim. Á Grécia, sim.
ResponderEliminarMas falta ver o resto. Se ficar pela Grécia e Portugal, o José tem toda a razão- foi o raio do PREC e destes 37 anos que nos levaram à miséria e a este mendigar à Alemanha.
Estranhamente, nenhum dos comentadores percebeu isso. Nem o hajpachorra.
Todos pensaram em termos de ministro ou de partido político.
Não entenderam que quem pede e quem dá com reprimendas, não é uma relação digna entre Estados.
Pacheco Pereira escreve hoje no Público sobre a nova luta de classes e perora sobre a importância de se saber História.
ResponderEliminarTem razão, mas o problema é o que fazer com esse conhecimento.
Em 1973 Pacheco já sabia História mas acreditava nos amanhãs a cantar.
Que interessa esse conhecimento se só leva a uma ruína por causa da falta de inteligência?
Sim é isso mesmo: são burras, as pessoas de esquerda, ao contrário do que dizem das da direita...
É uma blague mas é assim mesmo.
E vou agora colocar o epitáfio para Portugal escrito hoje por VPV.
ResponderEliminarExcelente, José.
ResponderEliminarRoubei-lhe o artiggo do VPV
(o Pacheco Pereira sabia o quê em 73?
ehehehe)
Então o meu comentário do défice de um milhão e duzentos nil jovens? para onde é que foi?
ResponderEliminarJosé falha uma coisa no teu raciocínio contrafactual: AS COLONIAS CARAGO!!!!
ResponderEliminarFalha?
ResponderEliminarGastávamos com elas 2/3 do Orçamento...
E ficava lá quase tudo, porque o resto era para alimentar o capitalismo de cá. E que poderia continuar se a coisa se tivesse resolvido de outra maneira diversa da que a Esquerda impôs.
Portanto, estamos na mesma: culpa toda da Esquerda, mesmo aqui.
hajapachorra: não censurei nada porque nada censuro sem avisar.
ResponderEliminarNão foi certamente por causa das colónias que em 1976 estávamos na bancarrota, como agora e se não fosse a ajuda externa lá tínhamos que comer o pão que o diabo amassou.
ResponderEliminarChapéu na mão, sempre, desde aí. O Mário Soares era o pedinte, depois de ter sido o Opositor do regime.
A obra que deixou mostra o que é: um medíocre que nunca devia ter entrado na política.
É preciso ver as coisas como elas são. É preciso repor a História verdadeira do que se passou em Portugal nos últimos 40 anos.
ResponderEliminarAinda estamos a tempo de avisar os mais novos.
Hoje vi uma revista francesa Geo que tem um número especial sobre les treinte glorieuses. 1949 a 1979.
Que temos nós de glorioso nos últimos 30 anos?
As ajudas da CEE? Será isso?
Miséria a nossa. Porca miseria como diriam os italianos.
trente, bien sûr.
ResponderEliminarDe acordo com tudo mas o espaço económico português era outro. E tivemos o período de 1947-1973...o equivalente dos Trinta Gloriosos.
ResponderEliminarA culpa não é da esquerda. A culpa é dos indigentes com Poder. A cáfila engata-se em tandem e quem manda é quase sempre o elemento fantasma, com que se fazem certas corridas de benchmark nos jogos de computador. LOL
ResponderEliminarA Justiça serve para acabar com os indigentes, não os do Circo, mas os que afiambram o Pão.
A culpa é da Esquerda no sentido de que execram o poder económico que passa pela acumulação de capital em mãos privadas. Sempre execraram e tem sempre como ideologia dominante a luta contra a "burguesia", ou seja, os detentores do capital.
ResponderEliminarDe há trinta e sete anos para cá tem sido sempre assim: o PCP e o PS mais os sindicatos contra tudo o que seja retirar ao Estado o que o Estado tirou aos privados em 75.
Diga lá que não é assim...
A única política da Esquerda é a luta ideológica contra a tal burguesia.
ResponderEliminarQue é um mito mas que continuam a alimentar porque se assim não fosse desapareciam de cena.
Também tinha essa ideia, de que esta era uma loja franca, mas de facto há uns temps que alguns bitaites que aqui espeto acabam por cair do prego, vá-se lá saber por quê. Alguma galinha jugulada me intercepta os bites, quiçá. Então aqu vai, se ainda me lembro do arrazoado.
ResponderEliminarO nosso 'declínio', infelizmente, não se deve ao prec, nem à esquerda, nem sequer ao desgoverno e roubalheira dos últimos cinco anos. O nosso desastre e o de meia europa - a outra meia também lá chegará - deve-se simplesmente ao inverno demográfico, ao longo inverno demográfico a que políticas criminosas nos conduziram desde os anos 90. É ver e comparar os resultados dos censos de 1991, 2001 e 2011. Temos um défice de 1.200.000 jovens e sem jovens não há escolas, nem emprego para professores, nem universidades, nem investigação, nem, e isto já nos toca seriamente, nem empresas, porque sem jovens não há gente que arrisque, que tenha iniciativa, não há nocvas empresas nem criação de empregos. É claro que em 30 anos podíamos inverter esta situação se... nos deixássemos de políticos e de políticas invertidas. Que fazer, diria o vladimiro? Calcular os impostos em função do rendimento per capita do agregado familiar (IRS, IMI, IA, etc.), liberdade na escolha das escolas, taxas, tarifas, propinas justas para as famílias (o escalão do preço da água para ser justo tem que ser fixado per capita), avaliação séria do 'sucesso escolar', despedimento sumário de todos os especialistas das 'ciências da educação', linguistas e sociólogos do ministério da educação, cooperação a sério com os palops. E, claro, revogação de todas a leis iníquas do aborto, do gaymónio, da pma, do divórcio-expresso, das panças de aluguer. Não é com liberalismo neo ou vetero que lá vamos, mas com democracia (todas as ignomínias referidas lesam a democracia). Ámen.
A única forma de produir riqueza é tirando-a de onde ela existe: na terra no ar e no mar.
ResponderEliminarPara tal precisamos de industriais, mesmo de turismo ou outros serviços.
Uma sociedade de serviços só mesmo como no LUxemburgo a tratar do dinheiro dos outros.
Mas nós nem isso tínhamos. Tínhamos uma plêiade de capitães de indústria e banqueiros e acabaram com ela. Foi a Esquerda quem acabou com isso.
Agora temos o quê? Belmiros,Amorins e Jerónimos Martins. Serviços quase tudo.
Exactament, José- terraplenaram tudo com serviços e alcatrão.
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