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sábado, abril 28, 2012

Contem como foi...mas de outra maneira!

O jornal Público de hoje dá duas páginas centrais a um artigo de Luís Francisco sobre a publicidade que havia em Portugal, em Abril de 1974 e depois, no PREC.

Um dos exemplos apresentados  da "mudança" é este, indicado como sendo a imagem das "mudanças evidentes na linguagem publicitária".


Ora este anúncio foi publicado nas revistas Flama e Século Ilustrado e a primeira vez que o vi foi  nesse número da Flama de 10.5.1974 (imagem acima).
Talvez fosse demasiado cedo para tal "mudança", uma vez que a dita publicidade, a um cartão de crédito do Sottomayor, inseria-se evidentemente numa campanha que duvido muito tenha sido feita em oito dias, uma vez que os anúncios publicados eram variados ( para aí meia dúzia de temas distintos). 
E nos número da Flama, em 17.5.1974 ( imagem à esquerda) e  Século Ilustrado de 18.5.74, apareciam este anúncio ao mesmo tema. A imagem publicitária da direita não exemplifica qualquer mudança de linguagem, antes pelo contrário...












Aliás, a publicidade a bancos tinha tradição nas revistas portuguesas da época. Na revista Vida Mundial ( imagem à esquerda) de 4.10.1968 ( não é lapso) publicitava-se o primeiro "multibanco". E só em 28.12.1974, o Século Ilustrado publicou um anúncio ao BPA onde se dá conta de uma certa "mudança". Basta ver a menção ao "trabalho nacional" que já nada tem a ver com a "alegria no trabalho". Aliás, o anúncio a preto e branco prenunciava a grande alegria que viria em 11 de Março de 1975, com a nacionalização e entrega dos bancos " ao povo"....
De resto, nas mesmas revistas no ano de 1975 a publicidade aos bancos ( e a outros assuntos e mercadorias) foi  um ar que se lhe deu. Basta ver essas revistas e comparar para verificar que o PREC e o comunismo em Portugal tiveram um efeito devastador nesse mercado. Mas, como sempre, ninguém fala nisso...

Outra das coisas que chateia ao ler estas histórias da publicidade e de uma certa reescrita da História, com estes artigos é a menção aos costumes e à libertação dos mesmos devido ao 25 de Abril de 2974. Julgo que não é tanto assim, como se demonstra por esta publicidade publicada na Vida Mundial de 14.8.1970. E ainda outra coisa: a primeira vez que em França se publicaram fotos com seios de mulher vistos de frente , em anúncios publicitários, julgo que foi muito depois de 1974...






37 comentários:

  1. os social-fascistas do pcp e da esquerda festiva, os nacional-socialistas do ps,
    sobretudo a sua legião estrangeira
    entraram na revolução com ódio e desejo de vingança.
    o jornalismo pateta alegre põe tudo quanto há de mau na 2ª republica e pinta a actual com cores de rosa murcha

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  2. Porra, como são maus, abaixo de cão, esses jornalistas de um pasquim de referência (referência lgbt, entenda-se).

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  3. Não há na direita um projeto de sociedade e esse é o grande problema a sociedade é dominada pela agenda da esquerda.

    Há direita não existe uma força materializada na sociedade, na cultura, na linguagem popular, no sistema educacional, nos media, na forças de segurança publica, no estado.

    A direita está apenas a assistir aquilo que sempre soube que ia acontecer a Portugal.

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  4. Existir, existe: basta que desmanche os artifícios da esquerda...

    Basta que critique as asneiras da esquerda com fundamento.

    A Direita não existe em Portugal enquanto corpus juris da teoria da treta em que a Esquerda é catedrática há décadas.

    Existe apenas no exemplo do senso comum.

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  5. E já vai mais material a seguir: a publicidade é um bom barómetro das asneiras da esquerda.

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  6. O próprio Estado Novo nunca se definiu um regime de direita, pois achava perigoso e anti-nacional oficializar uma dicotomia que acabaria por dividir a unidade orgânica da nação que o regime tanto prezava. Certa hipocrisia da linguagem política é transversal a todos os regimes, qualquer seja a sua orientação e tipologia.

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  7. Em relação ao Estado, há direitas que apelam à centralidade do Estado entendido como comunidade politicamente organizada, mas há também direitas que advogam o Estado mínimo em nome da defesa e primazia do indivíduo face à comunidade.
    Em relação à cidadania, há direitas que defendem uma visão contratualista da sociedade e portanto a inclusão nela de todos os que trabalhem, paguem os impostos e respeitem as leis. Mas há também direitas que reclamam (consciente ou inconscientemente) uma visão imperial (não confundir com “imperialista”) e entendem que a nação é uma comunidade de destino na qual se devem poder integrar todos os que acreditam e se comprometem neste caminho comum independentemente das suas origens. Há finalmente direitas que consideram esta comunidade exclusiva dos que partilham determinadas origens étnicas e culturais e portanto excludentes dos elementos alógenos nos seus direitos de cidadania.
    Em relação aos chamados “direitos civis”, há direitas que defendem o princípio da laicidade e do respeito e reconhecimento legal da livre escolha do indivíduo em matérias sensíveis como a orientação sexual e a bioética; e há direitas que, em defesa deste mesmo princípio de laicidade, apelam à restrição de comportamentos individuais que consideram ostensivos e ofensivos da mesma laicidade, como por exemplo certos hábitos religiosos. Há finalmente direitas que julgam certas expressões de laicismo como extremistas e atentatórias dos costumes, tradições, valores dominantes da comunidade, apelando, por exemplo, à defesa do modelo de família tradicional e ao direito à vida.
    Em relação à geopolítica, há direitas que se sentem parte integrante de um modelo (o Ocidental) caracterizado por uma estrutura económica (liberal-capitalista) e por um sistema político (democracia) bem determinado, representado pelo eixo Estados Unidos–Europa-Israel, mas há também direitas que consideram o Ocidente não uma pátria comum ameaçada, mas sim uma área de dominação político-económico-militar norte-americana em fase de expansão contínua em detrimento de outros povos e civilizações (inclusive a europeia).
    À luz destas rápidas considerações (muitas outras poderiam ser feitas), torna-se mais fácil perceber a impossibilidade de definir o que distingue actualmente uma pessoa de direita.

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  8. Daí que o discurso patente do blogue roce a conversa de taxista...

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  9. Tenta repetir tudo o que disseste sem a palavra direita a ver se explicas onde está a diferença em relação aos comunistas, seus amigos e aos que se dizem de esquerda.

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  10. Ou então faz o contrário- explica lá como o tal espírito do 25 de Abril não é dos que se dizem de esquerda e que ainda fazem estas merdoquices ignaras para caracterizarem a sociedade que os antecedeu.

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  11. Que os antecedeu, não. Que antecedeu o 25 de Abril.

    Eles nem interessa o que eram ou que não tivessem nascido. Interessa que inventam estas memórias como a do exemplo publicitário que o José aqui desmontou factualmente.

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  12. Assim torna-se mais fácil perceber a impossibilidade de definir o que distingue actualmente uma pessoa de direita. Pode-se dizer que uma pessoa é de direita quando apresenta um pendor estatalista, anti-ocidentalista, integracionista. Mas também quando apresenta um cariz liberista, ocidentalista, laicista e assimilacionista. E também quando se demonstra anti-europeista, “welfare-chauvinist” e tradicionalista. Enfim, podemos teorizar (e encontrar na realidade do dia a dia) qualquer mistura destes “ismos”; misturas que afastam algumas “direitas” de outras “direitas” ao passo que as aproximam desta ou daquelas “esquerdas”. Por esta razão, o exercício melhor não é perguntar a uma pessoa “você é de direita?”, mas sim “você o que acha acerca de…?”. Exercício que, diga-se de passagem, ajuda a evitar companhias indesejadas e assumidas apressadamente em nome apenas de etiquetas banalizadoras.

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  13. Daí a imbecilidade dos requisitórios anti-esquerda e anti-direita.

    So mesmo para quem sofre de vulvite crónica...

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  14. Tem paciência Zazie. Eu sei sonhas todas as noites com o José...

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  15. Não sejas imbecil e nunca te atrevas a cenas merdosas que eu não gosto disso nem tenho esse registo.

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  16. Nunca tive registo gaiteiro nem faz a minha cara andar para aí com merdas brejeiras com ninguém.

    Portanto, nem sequer vou responder ao resto porque desceste de nível estupidamente.

    Comigo vale tudo, incluindo palavrões. Mas porcarias de porteirices e conversas de mulherzinhas é que nunca.

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  17. Mas tenho eu! Sou essencialmente um ordinário.

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  18. A minha filosofia de vida resume-se à badalhoquice.

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  19. Por falar nisso quem é a boazona montada a cavalo?

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  20. Isso nem a ordinarice chega. É coisa de mulherzinha.

    Num homem é conversa de talho própria de rabeta.

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  21. Tu às vezes esqueces-te que isto aqui não é a sala de profs do possidónio do Ramiro Marques.

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  22. Besunta a pássara com creme. Alivia o ardíume que sentes pelo José.

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  23. Gino-Canesten® creme vaginal também é indicado para o tratamento local de vulvite

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  24. Olha, sentiste-te.

    E fui meiguinha porque há muito que estou numa boa contigo.

    Insiste em armares-te em parvo e levas tamanha coça que vulvinite aguda vais ter tu nessa língua.

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  25. OK! Isto é bom para variar dos marados do costume. O senil do Floribundus e o resto da pandilha neo-nazi...

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  26. Fazem-me lembrar uma matilha de rafeiros.

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  27. Neo quantos? Vai uma aposta que são pretos da linha de Sintra.

    ahahaha

    Neo-mongos, sim. Mato-me a rir com aquelas lições de pureza de raça.

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  28. Cair no insulto é triste.

    É tradicional na esquerda olhar o adversário sem qualquer espírito de humanidade, para a mentalidade da esquerda o pessoal da direita, é sem qualquer virtude moral e classificados como uns monstros. Uma mentalidade baseada no ódio. Na esquerda o espírito é, nós devemos ser tolerantes mas não com os nossos inimigos.

    As maiores atrocidades humanas foram cometidas na esquerda.

    Fique lá com esta taça seu neo-estalinista.

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  29. Quais insultos, qual carapuça.

    Foi só a vareira que há dentro dele que estava a brincar com o tubo da pomada.

    ":OP

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  30. Taxista...não está nada mal. Poderia ser bem pior.

    Mesmo com taxistas é preciso argumentar de modo a convencê-los que não têm razão.

    Até agora ainda não li aqui nenhum argumento sério para contrapor ao taxista.

    Tenho lido balivérnias, isso sim. E já são demais porque com balivérnias não se vai a lado algum.

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  31. O que eu acho é que não é preciso direita nenhuma. E, consequentemente, também não é preciso esquerda.

    Cada vez tenho mais dificuldade em perceber porque é que a política há-de caber numa recta. A minha não cabe. Suspeito que a de muita gente também não.

    Já a do Wegie e restante sua camaradagem das vaselinas aparenta caber numa semi-recta apenas.

    O problema não é não haver direita. O problema é que há uns anacrónicos que acham que tem que haver esquerda. Mas mija-se fora do penico com uma opiniãozeca qualquer e dá-se o milagre! - é-se um esquerdista fascista ou coisa semelhante. É como os neo-estúpidos fanáticos de Israel tipo os do Insurgente. Para esses um tipo que critique Israel é movido a ódio. Um judeu que critique Israel é, portanto, um judeu que se auto-odeia!

    Pelo amor de Deus... São tão sofisticados, tão cultos, tão... E depois não enxergam o quão básicos se fazem ser. E, claro, a perspectiva que se tem a partir de uma semi-recta é tipo boi, só vê o que lhe aparece por diante. E, portanto, a única coisa que pode fazer, é marrar.

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  32. Dear Joseph,

    Como todos sabemos, qualquer bom taxista tem um pouco de académico: analisa, critica e põe as coisas em questão.

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  33. Pois, mas preferiria a analogia com os garbage men: há uma dúzia de anos a Economist deu-lhes a palma por terem acertado em previsões económicas para o Reino Unido, de modo mais preciso do que alguns políticos e conhecidos académicos.

    De resto, os taxistas são apenas tagarelas. Os de Lisboa, porque os do Porto são simplesmente insuportáveis.

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  34. Ali o morcão da Al-Qaeda que comenta acima deve ser taxista da praça de Campanhã...os piores

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  35. Os de Campanhã confundem-se com os delinquentes das redondezas.

    Em Campanhã há dois funcionários da CP que são duas relíquias ambulantes, literalmente. Passam o dia agarrados à padiola com rodinhas, para ajudar os viajantes com malas.
    Desafortunadamente os inventores das bagagens com rodas tiraram-lhes as oportunidades todas.

    Ainda assim vestem, comportam-se e parecem saídos dos anos sessenta.

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