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segunda-feira, maio 28, 2012

O PRP-BR incensado no Público


Repare-se bem neste título à largura de toda a página que o Público deu hoje a um livro sobre a nossa História recente, particularmente no período de 1971 a 1974 e às actividades revolucionárias de 15 mulheres que integraram um partido –Partido Revolucionário do Proletariado- Brigadas Revolucionárias- que fez da luta armada  acção política contra o regime de Marcelo Caetano e posteriormente contra a “burguesia”.
O PRP-BR esteve na génese das FP25 de Abril, movimento que matou gente, assassinada a sangue frio ( Castelo Branco, um administrador de uma empresa fassista e imperialista- corrijo, um director-geral de prisões, funcionário do Estado portanto. O administrador atingido a tiro foi o da Standard Eléctrica, uma empresa imperialista e por isso mesmo fascista. Aqui neste acórdão do STJ dá-se conta das façanhas revolucionárias desses beneméritos que o PRP-BR apadrinhou ou gerou)  e outra por engano e acidente ( uma criança em S. Manços, nos anos oitenta).
O Público, num artigo assinado por São José de Almeida ( quem mais?) tece uma espécie de panegírico a essas 15 mulheres que “puseram bombas” e “pegaram em armas”, para combater…quem?
Ora, a “burguesia”, o “imperialismo” e o “capitalismo”.O execrado "fassismo" que por cá tínhamos no tempo de Marcelo Caetano. A "ditadura", o horror.
O Público de São José de Almeida ainda hoje sente nostalgia de tal ideologia de esquerda radical e por isso publicita com todas as honras de uma página inteira mais foto a condizer, um livro que pretende contar a história dessa gente que lutava porque achava que “Era muito insatisfatória a vida naquela altura. Era uma noite escura. Vìvíamos uma noite muito escura e éramos muito cegos.” 

A tal noite escura era o “fascismo” de Marcelo Caetano, de 1971 em diante…e esta Isabel do Carmo mais uma dúzia de outras mulheres estavam apostadas em mostrar a luz aos autóctones, em nome do internacionalismo proletário. Como o poder político das trevas não deixava, bomba em cima deles e dos seus representantes.  E São José de Almeida aplaude à distância de quarenta anos e o Público publica.
Não queriam matar gente ( somos um povo de brandos costumes) e por isso bastavam-se com bombas. “Não apadrinhávamos a luta armada violenta, mas achávamos que era necessário fazer qualquer coisa…”
Esta qualquer coisa era colocar bombas e destruir bens alheios, eventualmente vidas ( como veio a acontecer anos mais tarde, por causa da mesma ideologia) em nome de quê, exactamente?
Em nome da luta contra o “fascismo” de Marcelo Caetano, e para ousar vencer, ousando lutar, em prol do comunismo mais radical e extremista.
Um comunismo que um historiador angolano- Carlos Pacheco- muito bem retrata umas páginas à frente no mesmíssimo Público, a propósito de acontecimentos sangrentos ocorridos em 27 de Maio de 1977 em Angola e atribuídos directamente aos dirigentes do MPLA de então, particularmente Agostinho Neto. “Durante aproximadamente dois anos o Estado e o Partido, por obra de monstros e obcecados instalados nos mais altos patamares do poder, derramaram sobre Angola um verdadeiro inferno de terror que se traduziu em golpes de sequestro, atrocidades e torturas contra milhares de cidadãos.

Cá em Portugal, Isabel do Carmo e os seus próceres do PRP-BR mais uns tantos, queriam exactamente o mesmo e só não o conseguiram fazer porque em 25 de Novembro de 1975 foram desarmados da força que julgavam ter para iniciar a guerra civil que pretendiam e que não hesitariam em seguir para fazer valer a vitória do "proletariado" contra a "burguesia".  Perderam, mas desde então vivem na eterna nostalgia da perda. E a jornalista São José de Almeida entende muito bem essa nostalgia porque participa dela.
Não contentes com a derrota de então, passada meia dúzia de anos iniciaram a guerra clandestina em nome dos mesmíssimos princípios e com os métodos usuais, desta vez mais refinados, para combater a “burguesia”: mortos em atentados à bomba, assaltos a bancos para “recuperar fundos” e terrorismo ideológico habitual.
É esta gente que a jornalista São José de Almeida vem agora incensar no jornal, em nome porventura do romantismo revolucionário.  Uma coisa etérea que ainda lhe provoca arrepios de gozo inefável.
Esta gente não sente vergonha destes papéis?  Ou uma réstia de pudor, já agora?

67 comentários:

  1. estas revolucionárias das 'intentas' eram mais fascistas que Marcelo.
    muitas eram 'guevaras de alcova', não era o caso de Isabel.
    são torturadoras quando têm forças. quando lhe falta apoio dogatilho rosnam apenas.

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  2. O que vale é que a revolucionária Isabel agora é doutora do colesterol. Sempre é uma evolução. Outra era ter vergonha na cara, mas isso era pedir demais. A ela e á canalha púbica.

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  3. Conheço um desses revolucionários, pois é da minha família. Quase nunca trabalhou (os pais e avós sempre o sustentaram) e o comunismo é a sua religião. Acha o PCP e o BE muito «soft», e foi próximo de gente como Durão Barroso, Fernando Rosas e creio, Pacheco Pereira. Hoje é favorável ao assassinato político, à destruição dos bens dos ricos, à nacionanalização e à ocupação, entre outras boas acções afins. O pior é que como ele há mais, falta é algo que possa incendiar o rastilho.

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  4. à bomba é que a coisa ia.metade para o galheiro e a outra metade para o estaleiro. sem prisioneiros.

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  5. O público é o imposto revolucionário que o belmiro paga ao be e afins para não ser chateado nos seus negócios como o é o do Pingo Doce.

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  6. Assim foi na Argentina com os Montoneros e no Brasil até que os Militares (ditadura "fássista" pois claro) puseram mãos àquilo. Um desses revolucionários brasileiros desfez à coronhada a cabeça de um militar sequestrado e indefeso. Foi condecorado a título póstumo, Dilma (também uma destas mulheres) chegou a Presidente e agora persegue os militares da altura com "comichões da verdade" (Graça Salgueiro) e esquecem as vítimas.

    Na Argentina a montonera Kirchner chegou a presidente.


    Cansada do terrorismo de rua e dos "paros armados" Maria Elena Moyano no Perú saiu à rua com megafones a pedir paz. A rua é da esquerda e a esquerda assassinou-a de uma forma vil e brutal. Estas mulheres não são lembradas.

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  7. Mas em compensação, o conselho de radacção do público, que alguns ousam apelidar de "soviete", demitiu-se sem que razões se entendam.
    E sem que a "intoxicação social" do regime disso faça notícia.
    É o primeiro autosaneamento do caso Relvas?

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  8. Todos os nossos problemas derivam dum 25 de Novembro mal resolvido.Isto de não haver maus rapazes e raparigas dá sempre mau resultado...
    Como se aproximam tempos de novos confrontos espero que desta vez tenham isso em consideração...porque ser-se do tudo e do seu contrário é traição!

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  9. Quer se goste ou não, O PRP-BR, fez parte da luta politica desenvolvida em Portugal, num período balizado fundamentalmente nos anos 70. E, assim sendo, não vejo qual o problema de um jornal trazer à estampa a sua história, ancorando-se no facto da publicação recente de um livro sobre o dito partido.

    Quanto à luta e forma assumidas por esta organização, julgo que se deve ler e perceber as suas razões no antes e pós Abril. Se no primeiro caso, todo o combate ao regime e suas instituições era legítimo,no meu entender, e ainda não vi aqui ninguém a lamentar as mortes provocadas pelos agentes do fascismo, já no segundo, tais métodos não faziam qualquer sentido como se veio a provar com o decorrer do tempo. E neste caso, toda a actividade desenvolvida por este grupo deve ser firmemente condenada, tal como veio a acontecer.
    Haja a lucidez e abertura de espírito para, a esta distância, se poder fazer uma abordagem descomplexada sobre este tema.

    Mas, se querem ainda andar entretidos com a suposta "caça ao terroristas", então virem-se para o novo tipo de terrorismo económico que por aí graça, com supostas estruturas de Defesa do Estado ao serviço de verdadeiros gangues de traidores que utilizam o conhecimento obtido em tais organizações, como verdadeiras armas psicológicas para conseguirem os seus objectivos.

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  10. "O PRP-BR, fez parte da luta politica desenvolvida em Portugal, num período balizado fundamentalmente nos anos 70."

    Fez parte dessa luta política em nome de quê? Da Democracia tal como a entendemos ou em nome de uma ditadura ainda pior que o fassismo de Marcelo Caetano?
    É que sobre isso não restam quaisquer dúvidas e manda a lógica simples que ao condenar o tal "fassismo" que pelos vistos, mesmo sendo a legalidade que tínhamos era entendida como usurpação, apesar de uma COnstituição, de eleições mais ou menos livres e principalmente de um governo que não era corrupto como são os de hoje, se questione quem queria um regime muito, mas muito pior que esse.

    O PRP-BR queria a ditadura, a repressão política, a censura e tudo o que o então "fassismo" nem sequer sonhava em fazer.

    Por isso mesmo qual a razão para se dar destaque a um grupo de terroristas que lutavam pela implantação de um estado totalitário?

    Há alguma razão especial para isso ou é só por romantismo?

    É essa a questão que coloquei.

    Não obstante, o enviesamente ideológico propagandeado durante quarenta anos conseguiu isto muito simples: a romantização de terroristas e alguns assassinos. Simples de entender.

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  11. Subscrevo o que escreve. Apenas uma correcção: o Dr. Gaspar Castelo-Branco era Director Geral dos Serviços Prisionais (ver http://31daarmada.blogs.sapo.pt/2536140.html).
    mmpf

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  12. É verdade. COnfundi com o administrador de uma empresa- Standar Eléctrica, atingido a tiro.

    VOu corrigir e acrescentar.

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  13. Se no primeiro caso, todo o combate ao regime e suas instituições era legítimo

    Suponho que não terá sido o seu dinheiro que roubaram para se "auto-financiarem"...

    E porque é que é legítimo por em risco a vida de inocentes para combater o regime pré-Abril, mas já não é no pós?

    Quer dizer, criticam o regime por não olhar a meios (o que não é verdade) mas legitimam os opositores por o fazerem.

    Haja a lucidez e abertura de espírito para, a esta distância, se poder fazer uma abordagem descomplexada sobre este tema.

    Eu também gostava que houvesse essa lucidez e abertura. Até porque tal me é devido, a mim e aos que comigo nasceram e herdaram ou herdarão este país.
    Mas não há. E o único complexo que parece haver é o de discutir o antigo regime, ao passo que discutir (leia-se louvar) a oposição ao regime, a subversão e o regime posterior é encorajado e considerado intrínsecamente correcto.

    Nenhuma, repito nenhuma, abordagem a este ou outros temas semelhantes em Portugal é descomplexada (salvo excepções pontuais e relativamente obscuras, como este blog). Negá-lo é pura e simplesmente negar a realidade objectiva. Toda e qualquer análise tem forçosamente de assentar na premissa que o anterior regime era intrinsecamente mau. Caso contrário é boicotada e os autores aviltados.

    Onde está o meu direito à verdade? Não a vossa verdade, mas a verdadeira. Não foi isso também uma conquista de Abril? Vocês esquecem o que devem e quem o devem, mas nem todos nós o esquecemos. E um dia, talvez, cobraremos.

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  14. Como o José bem sabe, o regime fascista tinha uma grande virtualidade, a capacidade de colocar toda a oposição no combate ao mesmo objectivo - a sua queda. Mas, nessa mescla politica, simplesmente apelidada de oposição, só por ignorância ou assunção ideolócica, se pode querer misturar todo a luta poltica à prática de uma organização minuscula, que optou por métodos mais radicais de combate. E será bom lembrar, que o rgime fascista recorria frequentemente ás armas e ao assassinato, como forma de argumento politico. Portanto, quanto ao período fascista, a luta era o que era e cada um, faça a sua leitura.

    "apesar de uma constituição mais ou menos livre"...mas o que é isso, á luz do rigor de análise que o José tanto gosta de querer transmitir? ou, nesse caso "para quem era bacalhau bastava?"

    "um governo que não era corrupto"...pois, pois! admito que o topo do poder não o era. Mas, na sua base de sustentabilidade, não existia outra forma de vida que não fosse à base do apadrinhamento ou corrupção.

    Sobre o romantismo a que se refere: ao saudosismo de um regime ditatorial fascista, que existiu, ou à hipotética vontade de um grupo que não conseguiu(e bem) os seus intentos?

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  15. ao saudosismo de um regime ditatorial fascista, que existiu

    É nestas e noutras que vocês descobrem a careca. Já se disse aqui várias vezes que o que se quer (e, para quem pode, tem saudades) não é do regime por ser ditatorial (que era) nem fascista (que não era).

    O que se quer é isto:
    um governo que não era corrupto como são os de hoje

    É assim tão difícil de entender? Porque raio é que insistem em misturar as coisas? Será que o que não querem é o fassismo e a ditadura, ou será outra coisa?
    Falam tanto do medo que havia durante a ditadura, mas parece-me que agora é que vivem aterrorizados com ela. Se era assim tão má, tão horrorosa, porquê tanto medo em a trazer para a luz do dia?

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  16. lusitanêa,

    Parece que vão levantar as tábuas do caixão do "avô cavernoso", para delas fazerem as barricas onde o vinho vai estagiar. Bom proveito!

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  17. "Como o José bem sabe, o regime fascista tinha uma grande virtualidade, a capacidade de colocar toda a oposição no combate ao mesmo objectivo - a sua queda. Mas, nessa mescla politica, simplesmente apelidada de oposição, só por ignorância ou assunção ideolócica, se pode querer misturar todo a luta poltica à prática de uma organização minuscula, que optou por métodos mais radicais de combate."

    Por isso mesmo é que aqueles que não eram da esquerda radical deve distinguir. Ou seja, quem não era comunista não lhe deve vestir a pele.

    Quanto aos assassinatos, diga-me só um que tenha ocorrido com esse recorte.

    Só um...

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  18. O comunismo queria uma ditadura pior que a do Salazar.

    Mas no caso do postal nem é da ditadura de Salazar que estamos a falar mas do regime que Caetano modificou em parte.

    Quanto à Constituição já leu a de 1933?

    E já agora porque é que é tão difícil, quase impossível encontrá-la na Rede?
    E impossível encontrá-la em sítios oficiais da Democracia?

    Arranja explicação para tal fenómeno?

    Eu já li a Constituição de 1933 e tenho-a em casa. Quantos já leram ou sabem o que a mesma diz?

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  19. "Á beira da estrada havia uma árvore" - Dr. Carlos Prata, assassinado pela PIDE, em Nogueira da Regedoura, freguesia de STª. Maria da Feira. E outros, que o José bem conhece.

    "Mas no caso do postal nem é da ditadura de Salazar que estamos a falar mas do regime que Caetano modificou em parte."

    As mudanças foram de facto visiveis e notórias:

    Pide, passou a DGS
    UN, passou a ANP

    Foram estas, as grandes reformas da chamada primavera marcelista. Quanto à Constituição da altura, não fez nada, porque esta já "permitia eleições mais ou menos livres"

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  20. Coisa feia!...

    Corrigir um disparate, é um acto de mérito e de bom senso.

    Apagar, sem mais, é um acto vergonhoso ou de cobardia.

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  21. O que o José pretende é isto:

    Artigo 8.º

    § 2.º - Leis especiais regularão o exercício da liberdade de expressão do pensamento, de ensino, de reunião e de associação, devendo quanto à primeira, impedir preventiva ou repressivamente a perversão da opinião públicas na sua função de força social, e salvaguardar a integridade moral dos cidadãos (...).

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  22. Mas a malta imagina-se dentro de um taxi a ouvir um monólogo do taxista. E fazemos o mesmo exercício que faríamos no taxi: tentar perceber o "framework", em que tenta arranjar as suas ideias.

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  23. "...apesar de uma COnstituição, de eleições mais ou menos livres..."

    Ao José, peço desculpa e corrijo o meu último comentário. Afinal, a pérola a que me referia, consta na cx. de comentários e não no "post" e, não foi apagado.

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  24. ARTICLE 125. In conformity with the interests of the working people, and in order to strengthen the socialist system, the citizens of the U.S.S.R. are guaranteed by law:

    freedom of speech;
    freedom of the press;
    freedom of assembly, including the holding of mass meetings;
    reedom of street processions and demonstrations.
    These civil rights are ensured by placing at the disposal of the working people and their organizations printing presses, stocks of paper, public buildings, the streets, communications facilities and other material requisites for the exercise of these rights.

    ARTICLE 126. In conformity with the interests of the working people, and in order to develop the organizational initiative and political activity of the masses of the people, citizens of the U.S.S.R. are ensured the right to unite in public organizations--trade unions, cooperative associations, youth organizations,' sport and defense organizations, cultural, technical and scientific societies; and the most active and politically most conscious citizens in the ranks of the working class and other sections of the working people unite in the Communist Party of the Soviet Union (Bolsheviks), which is the vanguard of the working people in their struggle to strengthen and develop the socialist system and is the leading core of all organizations of the working people, both public and state.

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  25. Há honestidade. E depois, há frameworks...

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  26. Mas alguém aqui pretende dizer que o regime de Salazar/ Caetano não foi uma ditadura mais ou menos soft, apesar de tudo menos repressiva que o actual regime angolano, por exemplo?

    Alguém aqui pretende negar que havia Censura?

    Ou que não havia liberdade de expressão ampla ( hoje também há disso mas a opinião foi unificada nos media)?

    Não, não é nada disso.

    A Constituição de 33 previa liberdades que nos regimes de Leste não existiam, mas estavam consagradas nas constituições.

    Aqui pelo menos a limitação era clara.

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  27. José:

    Não vale a pena. Se há coisa que aprendi é que a escardalhada não muda.

    Quando lhes dá para a má-fé não têm rival.

    Não há ponte possível a fazer-se.

    Eu cá não os aturo há muito. E limito-me a esfregar-lhes nas ventas a hipocrisia.

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  28. A sério.

    Sempre que me lembro do que os vi fazer no seguimento do PREC.

    Um nojo. Até chegaram a torturar rivais. A praticar a mesmíssima tortura da famigerada PIDE (como lhe chamam).

    Não prestam. Pode haver gente decente entre eles, mas isso é outra questão- agora politicamente são um fenómeno patológico. Nutrem ódio e perseguem as pessoas à boa maneira inquisitorial.

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  29. A referência ao Art. 8 da CRP de 1933 é clara.
    Também é claro que qualquer broncopata pode responder com as constituições da URSS, Coreia do Nort, Cuba ou Cambodja porque eu devo ser a fuckin communist, só por fazer citações de textos sagrados, toda a gente vê isso.

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  30. Perseguições, mártires, processos, purgas, torturas e, se for preciso, assassínios.

    É esta a base do "romantismo" de esquerda.

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  31. ...não José, não há quem pretenda negar nada. Mas parece haver quem pretenda defender o anterior regime, em contraponto com um regime que não existiu, mas que teóricamente podia ter existido - é um "suponhamos"

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  32. Mas os cabrões gostam da trampa da utopia deles.

    E estes nem merecem respeito porque são outra coisa que só se resolvia com pano encharcado na cara.

    Estes são os cobardolas que em ditadura nunca ladraram sequer mais alto e que agora, quando tudo acabou, se armam em anti-facistas de teclado ou mediárico.

    Estes, se os apanhasse à frente, fosse na ditadura ou no PREC, sei eu bem como os tratava. Da mesmíssima maneira que tratei outros- a pontapé no rabo e à canelada.

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  33. E mais. Foi pouco. A ditadura e a polícia política fez pouco.

    Devia ter sido o triplo que assim é que tinha sido higiénico.

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  34. Que falta de imaginação!...

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  35. Que trampa de regime é que estes palhaços afinal defendem ao defenderem terroristas?

    Não merecem respeito. Isto é o mesmo que andar para aí um neo-nazi a vangloriar-se dos métodos nazis.

    A mesmíssima coisa. Mas a puta da lei só incrimina o neo-nazi.

    Estes ficaram com a aura do "romantismo". Do "idealismo".

    Eu dou-lhes o romantismo e idealçismo com factos. Porque vi. Porque assisti. Porque sei o que esta trampa desta tropa fandanga era e ainda é.

    E muita coisa ainda nem se fala. As torturas existiram. As mortes e assassínios também.

    E durasse o PREC um bocado mais e ia haver banho de sangue.

    Não cometido por estas majoretes, claro, est@s ficavam para a onda.

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  36. Eu sinto-me é muito bem por mesmo sem perceber corno de política, ter passado logo para a "oposição" no PREC.

    E muita honra tenho hoje em dia por poder citar nomes de "democacas" cheios de poder que chegavam a atravessar a rua para não me cumprimentarem.

    Hoje são ciganos no poleiro e foram para os partidos burgueses que mais davam.

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  37. Quando os espasmos do orgasmo, dão lugar ao salibar de raiva, dá nisto.

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  38. Carlos:
    depois não se queixe...

    Quanto à Constituição de 33. É preciso ler a coisa toda e não demora muito porque tem poucos artigos programáticos.

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  39. E há outra coisa:
    A actual consagra o direito ao trabalho e já vamos em não sei quantas centenas de milhar de desempregados.

    A de 33 não consagrava e havia muito menos desemprego.

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  40. E os cabrões dizem-se ateus mas basta ler aí um deles acima para se ver como usam o método da Inquisição.

    Os cabrões fazem logo processo de intenção sobre pessoas que nem conhecem.

    Para marcarem pontos na defesa, os porcos dizem logo que o interlocutor o que quer é alguma coisa criminosa.

    Neste caso, o José queria o "facismo" e era um saudosista desse regime.

    E só pode ser assim porque criticou terroristas.

    Ora, um terrorista em regime de ditadura, defendendo uma ditadura de esquerda é um santo.

    Logo, só pode existir heróis entre terroristas de esquerda.

    É esta a lógica e a perversidade desta mongalhada.

    Ainda por cima são estúpidos.

    A esquerda é estúpida.

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  41. O gajo está a teclar só com um dedo porque tem a mãozinha enfiada noutro sítio e depois saem os insultos.

    Coitado do militantezinho da ARA que não consegue combate mais heróico para a reforma que abuzacar num blogue de um independente

    eheheheheheh

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  42. Coitada foi seviciada durante o PREC. Depois disso envelheceu e nunca mais ninguém lhe passou pataco. a velhice é um naufragio já dizia o De Gaulle.

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  43. Foi, então não foi.

    Cala-te palhaço. Vqi lá brincar para a sala de profs que se há coisa pior que um comuna é um comuna que ficou mulher por viver em sala de profs.

    Não sou tua colega. Desorelha antes que te insulte.

    ":OP

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  44. O avôzinho a chamar velha à mulher dele, só pode.

    Ainda por cima são ordinários com a própria família.

    Este insulta a mulher por ser velha que só pode ter sido isso que o avôzinho gaiteiro escreveu.

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  45. "Carlos:
    depois não se queixe..."

    Depois de tudo o que vem de traz?

    O problema não é de "queixinhas", é só de doseamento à resposta, José. E é ver, nestes e noutros comentários, o chorrilho de porcaria que este "vírus" espalha.

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  46. Vem de "traz" pois. E tu às arrecuas

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  47. Essa tua militância anti-facista devia ser terrível- cada bombinha de mau-cheiro que nem sei como não tiveste direito a estátua pela peida.

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  48. Mas pronto. Lá te achas uma "mente arejada" e o que importa é que te sintas muito feliz por ainda poderes praticar o anti-facismo aqui.

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  49. Ufa...finalmente!

    Para ti desejo que recuperes rapidamente o prazer de viver, apesar da "coisa mole", não de peida, mas do resto.

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  50. A referência ao Art. 8 da CRP de 1933 é clara.
    Também é claro que qualquer broncopata pode responder com as constituições da URSS


    A referência à constituição da URSS também é clara. Porque se a da CRP é o que o José pretende, a da URSS é a que vocês pretendem.

    Ou nesse caso já não se aplica a "dedução"? Ah pois, vocês defendem mesmo a liberdade e essas coisas. Até as põem nas constituições.

    porque eu devo ser a fuckin communist, só por fazer citações de textos sagrados, toda a gente vê isso.

    O que tu deves ser, não sei. Mas o que és pode facilmente ser constatado pelo que deixas escrito: um ordinário provocador, que ordinária e fortemente estrebucha, sempre que certos factos vêm à baila.

    Dizem-se intelectuais, mas só se for de condomínio fechado, com pré-aprovação ideológica à porta...

    Mas não faz mal, no meu táxi podes sempre entrar. Não sei é quanto tempo aguentas até quereres sair...

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  51. Faz-me lembrar uma rebolocionária que me seviciou...ainda me recordo dela a uivar com as mamas a abanar.

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  52. E tu declamavas:


    Minha rica Santa Trega
    Dai-me ventinho da pôpa
    Que nos queremos vir fora
    E temos a peida rôta

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  53. Ainda não percebi o que é que aquele gajo com nome arabe quer. Deve ser por eu ser judeu. Anda a sonhar com pilas circuncidadas.

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  54. Assim tá bem!...tudo animado e bem disposto.

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  55. http://www.tricanaspoveiras.pt/img/som/30.mp3

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  56. O que eu quero? O que eu quero é aprender.

    Embora me manifeste, sobretudo, observo.

    Mesmo de ti procuro aprender. Há sempre alguma coisa a aprender. Só não consigo aprender nada se estiveres sempre calado.

    O que é óptimo, porque significa que ganho sempre: win-win ;)

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  57. FUCK the Muslims, and FUCK ALLAH!

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  58. Allah has set a seal upon their hearts and upon their hearing, and over their vision is a veil. And for them is a great punishment.

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  59. À moda do norte:

    E cum caralho!...

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  60. No Evangelho há melhor que o texto do Corão, sobre isso:

    Bem aventurados os pobres de espírito porque será deles o reino dos Céus.

    Ou seja não se amaldiçoam os que não conseguem ver, mas acolhem-se como filhos de Deus...

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  61. A versão do Evangelho é aceitavel. A do Coirão implica que os não-crentes foram predestinados para tal pelo dito Alá. Coisas da Al-Qaeda...

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  62. O Evangelho é aceitável??

    Eu se fosse a ti tinha cuidado! A dizer dessas coisas não tarda tens que entregar o crachá de judeu fuckin communist anti-taxista...

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