De um jornal de oposição em Angola:
Notícias do país de Isabel dos Santos, detentora de grande capital na ZON, e em empresas portuguesas de grande relevo. Angola que comprou o banco BPN. E outras coisas.
Se estes factos forem apurados como verdadeiros, o regime angolano nada fica a dever ao de Putin. Uma democracia? Então não é? Olá se é! E com grandes amigos cá dentro. Miguel Relvas por exemplo.
A propósito: que é que deu o caso da Finertec? Águas de bacalhau?
Nota suplementar: o Sol, do arquitecto Saraiva e até-imagine-se!- de José António Lima, não vai dar esta notícia.
Mais ainda: como é sabido os angolanos copiaram o nosso código de processo penal e até as instituições judiciárias relacionadas com a investigação criminal. Têm por lá uma espécie de DCIAP cujos magistrados receberam recentemente formação profissional...em Lisboa, no nosso DCIAP. O Sol não noticiou. Fazendo jus ao nome do dono, "hold the news"...
Estes factos que denunciam o regime angolano, evidentemente constituem crime cometido em Luanda. Há que extrair certidão e remeter para o DCIAP de lá para investigação. Para se ver se aprenderam alguma coisa...ou se afinal é só para inglês ver.
Primeiro estava proibido de sair do país. Minutos depois já podia voar para Lisboa. E com espera na sala VIP. A mudança de decisão e a cortesia intrigaram Luaty Beirão, cantor angolano associado à luta anti-regime de Eduardo dos Santos; mas a resposta, no aeroporto de Luanda, chegou rápido, com o músico a ser alertado por outros passageiros para os dois polícias vistos a mexer na sua bicicleta, despachada no porão. Resultado: 1,7 quilos de cocaína num saco agarrado à bicicleta – e denúncia de um órgão oficial para a Judiciária, via SEF.
A rápida investigação da PJ, na recolha de testemunhos e com imagens de videovigilância junto aos tapetes rolantes onde são levantadas as bagagens, salvou Ikonoklasta, o nome artístico do rapper angolano, conhecido pela oposição que faz ao governo do seu país, de ter entrado na semana passada em prisão preventiva.
As imagens, passadas a pente fino pela Judiciária, foram essenciais. Percebe-se no vídeo ser genuíno o desespero do músico, sozinho, a chorar e de mãos na cabeça, mal recolheu a bicicleta e se apercebeu da armadilha em que caíra.
O cantor fora alertado para o perigo, na segunda-feira da última semana, por outros passageiros, mas, já em Lisboa, não teve sangue-frio para largar tudo e ir até à polícia. Segundos depois, era detido na alfândega – por inspectores da PJ que não o mandaram parar por acaso, em revista de rotina. A detenção de Ikonoklasta e apreensão do saco com 1,7 quilos de cocaína deveram-se a uma denúncia que partiu de Angola para a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Judiciária.
Chegou ao SEF, em Luanda, a informação de que o músico ia chegar a Lisboa com droga. E essa denúncia, também apurou a PJ, partiu de um organismo oficial do Estado daquele país. Os investigadores associaram a informação às imagens de desespero do cantor já na capital portuguesa; a testemunhos recolhidos, nomeadamente sobre dois polícias vistos a mexer na bagagem do músico; e aos seus antecedentes de luta anti-regime. Por isso, foi proposto ao Ministério Público e ao juiz que Luaty Beirão continuasse em liberdade.
PAI ERA AMIGO DO PRESIDENTE ANGOLANO
Luaty Beirão é conhecido pela sua luta contra o regime de José Eduardo dos Santos, de quem o seu pai, curiosamente, era grande amigo. João Beirão, falecido em Novembro de 2006, foi director do Instituto Angolano das Comunicações – uma empresa com administração pública. Apesar de tudo, Ikonoklasta nunca cessou a sua luta.
No dia em que foi detido em Lisboa, telefonou a Pedro , amigo e colega de banda, a quem disse que tinha sido "encontrado, na roda de bicicleta que trazia embrulhada em plástico como única bagagem, um pacote de cocaína". "Ele diz que sentiu que havia um volume estranho na roda, mas que nem teve tempo de falar com ninguém porque foi logo chamado por dois agentes", explicou o amigo. Na terça-feira passada, o seu advogado, Luís de Noronha, disse que "há fortes indícios da não prática do crime".
JUIZ DECIDIU EM MEIA HORA
O interrogatório judicial de Luaty Beirão, na terça-feira da semana passada, demorou apenas 30 minutos – com o juiz de instrução criminal, por proposta do DIAP de Lisboa, a deixar sair o músico em liberdade com simples termo de identidade e residência, a medida de coacção mais simples e que já lhe permitiu, inclusive, sair de Portugal em direcção a França. O seu grupo musical, Batida, participa desde sexta-feira, em Toulouse, no Festival Internacional Rio Loco. Depois, é expectável que o rapper com dupla nacionalidade, angolana e portuguesa, não regresse a Luanda – onde foi alvo de uma armadilha. Conhecido por organizar várias manifestações anti-regime, está aconselhado a não o fazer por razões de segurança.
Fonte: Correio da Manhã
fez-se muito pior no prec.
ResponderEliminare ainda se faz como me aconteceu com a insensibilidade duma médica de 7 rios face ao meu estado de saúde:
PASSADOS MAIS DE 8 MESES
PAREÇO UM SOBREVIVENTE DE AUSCHWITTZ
COM 1,77 M E 55 KG NU
os Schutzstaffen não fariam melhor porque Arbeit macht frei