João Cândido Silva- Jornal de Negócios:
É possível olhar para os pesados compromissos que os contribuintes portugueses têm - e terão - que suportar por conta das parcerias público-privadas e ver na questão somente incompetência e irresponsabilidade de quem negociou em seu nome. Em todo o processo, houve doses pantagruélicas destes dois ingredientes. Mas, algures entre o financiamento dos partidos e a tentação para colocar a mão na massa com o objectivo de garantir um futuro confortável, deverá haver uma explicação mais convincente.
É isto: tudo que tresanda a corrupção nas PPP deve ser entendido como suspeito. O MP e a PGR até agora desvalorizaram tudo isto que alguns jornalistas e comentadores têm visto à légua. O motivo principal de tal atitude objectiva do PGR e da directora do DCIAP são obviamente de um foro pessoal insindicável, mas questionável, evidentemente.
É por isso que algum jornalismo de denúncia destes casos se torna sumamente importante.
Sem um tribunal plenário "à antiga" nunca vai dar nada.
ResponderEliminarBasta reparar que no Tribunal de Contas há MP e nunca ninguém se lixou.
Chegou-se é ao ponto em que não podem roubar todos!
Mas para além das "rendas" das PPP´s existe o problema "tabú":a nossa colonização pelos pobres dos outros.Esse salvamento do planeta como se nunca fosse faltar capital...
E esse pode ser resolvido facilmente.E não é porquê?
O representante do MºPº no tribunal de Contas é António Cluny. Nunca o vi dizer publicamente nada sobre as PPP que mostrasse a sua preocupação com a questão intersticial que o cronista aponta: algures entre o financiamento dos partidos a tentação de colocar a mão na massa" deve haver uma explicação para o descalabro.
ResponderEliminarCluny nunca viu tais indícios...e isso significa uma omissão grave.
o caa diz 'a democracia não é um luxo'.
ResponderEliminaresta é um lixo a começar pelo humano-
garrett podia dizer dela:
'-rameira! rameira! quem és tu?
-ninguém'
o mesmo disse Ulisses ao Cíclope Polifemo na Odisseia de Homero.
os Romanos colocavam a deusa Fortuna nas latrinas (Clemente de Alexandria em Protretico e escavações de Óstia)
O aventalista CAA sabe bem quem é o seu patrão...o dono dos votos da maior distrital...
ResponderEliminarClaro que não ponho as mãos no fogo acerca de democraticidade e da legitimidade face às notícias de secções fantasma, pagamento de cotas por multibanco à fartazana e porque afinal o T. Constitucional não é chamado a conferir militantes.Portanto quem tiver dinheirinho pode se quiser ser um grande democrata e ser eleito e partir daí escolher e mandar bocas...e governar!Ah e governar-se porra...
Eu quando for grande vou ter um construtor civil só para mim...
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