Esta carta à directora do Público, hoje publicada no jornal, merece destaque pelo teor de ironia afinada.
Em assuntos destes parece mesmo que o melhor é seguir o velho ditado- ridendo castigat mores.
A carta cuja escrita elegante realço, revela outro aspecto que me tinha escapado: o jacobinismo de fazer equivaler a ética à lei, afinal tem assento seguro neste governo.
Para o Sócrates ad cuniculum.Para o Relvas ad coniculum.Alea jacta est.
ResponderEliminarA este Senhor bracarense, apetece-me dizer algo que fez parte da minah educação: " DON'T JUDGE SOMEONE JUST BECAUSE THEY SIN DIFFERENTLY THAN YOU".
ResponderEliminarA bom entendedor...
Protesto em nome da Confederação de Pais terem-se esquecido do cunnilingus.É um direito adquirido que deve ser respeitado.Crato nunca te esqueças de nós.
ResponderEliminarAragão Teixeira:
ResponderEliminarmea culpa, se pequei, mas subscrevo o que o tal senhor bracarense escreve. Estamos sempre a julgar os outros quando votamos. E devemos sempre julgar aqueles que mandam em nós em nome dos princípios que os mesmos proclamam.
O julgamento moral individual a que se refere não é este. O julgamento em causa é essencialmente político. Um político não deve ser o que critica a outros, por princípio. E não creio que Relvas os não tenha, porque se assim fosse não deveria sequer exercer qualquer cargo público.
Portanto, o julgamento em causa apenas confronta o próprio com o seu espelho.
De resto esse ditado de expressão anglófona é muito equívoco porque concita o dito do Evangelho: não julgueis para não serdes julgados.
Mas isso até o próprio Cristo não levou à letra porque julgou sempre e condenou a hipocrisia dos fariseus...
Leio que o IMI aumentou 400% e as motos de 125cc passam a pagar IUC , depois de ter sido legalizada a condução com a carta de ligeiros . Com tanta desenvoltura , José , começo a confiar na autenticidade dos títulos académicos desta gente , ninguém é velhaco com tanto refinamento sem uma licenciatura capaz...
ResponderEliminarCompletamente certo, S.T.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarJosé,
ResponderEliminarNão me fiz entender, certamente por minha falha.
Tenho pelos políticos, por todos eles e por definição, a menor das considerações.
E vejo-os, julgando-se uns aos outros, quando nada têm a perder nem mesmo a vergonha que já vai longe, por motivos absolutamente identicos.
Têm os espelhos baços...
Cristo nunca julgou a ninguém por usar ou não, barbas como as suas...
AMDG.
Muito bom!!! Obrigada pela partilha que irei multiplicar
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