Sábado:
Miguel Relvas e Manuel Damásio, presidente do Conselho de Administração da Universidade Lusófona, pertencem ao Grande Oriente Lusitano (GOL). No momento em que o então deputado do PSD entrou na universidade já faziam ambos parte da maior obediência maçónica portuguesa. Miguel Relvas frequentava a loja Universalis, a que ainda hoje pertence. Manuel Damásio estava numa loja em que se encontravam também outros elementos da Universidade Lusófona.
Essa loja sofreu entretanto uma cisão interna, tendo dado origem a outras de dimensão mais reduzida. É numa delas que se encontra Manuel Damásio, juntamente com alguns professores daquela instituição de ensino superior. Em resposta a uma pergunta da SÁBADO, Miguel Relvas diz apenas que nunca se encontrou com Manuel Damásio em eventos maçónicos, mas não nega a pertença à organização.
A loja Universalis é considerada a mais poderosa do GOL. Nos seus quadros estão empresários e políticos de todos os quadrantes. A Universalis tem relações privilegiadas com a influente loja Mozart, da Grande Loja Legal de Portugal (a outra obediência existente em Portugal), a que pertencem, entre outros, o ex-espião Jorge Silva Carvalho, Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing, Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, e vários elementos dos serviços secretos. As duas lojas chegaram a reunir regularmente em jantares no restaurante Vela Latina, em Lisboa, no sentido de concertarem esforços de aproximação das duas maçonarias.
A SÁBADO apurou que vários membros da loja Mozart são professores na Universidade Lusófona. Fontes ligadas à instituição garantiram à SÁBADO que esta “é uma universidade maçónica”, que acolhe numerosos membros das duas maiores obediências nacionais. Esse facto provoca incómodo junto de uma parte do corpo docente, que neste momento não esconde a sua insatisfação com a forma como esta polémica tem exposto os métodos de atribuição de equivalências praticados na universidade.
Como se pode ler a Maçonaria boa manda na Lusófona e até o deputado comunista António Filipe é professor na dita. Universidade, entenda-se. É jurista mas ensina "Humanidades e Tecnologias". ( correcção em 14.7.2012: afinal ensina Ciência Política e o apêndice "Humanidades e Tecnologias" é designação da própria universidade. Fica a correcção porque a afirmação foi asneirenta.)
Portanto, é isso.
ResponderEliminarMais um tampa de esgoto levantada! Infelizmente de novidade não tem nada, estes episódios passaram à triste banalidade das pseudo-elites portuguesas...
ResponderEliminarVá lá...ao menos não tem nenhuma gaja da Proconadoria Geral da República.
ResponderEliminarHá uma sensação de levantamento popular no ar - que até pode não conduzir a nada por desorganização dos movimentos espontâneos, ou infiltrados por correligionários vários, ou por insensibilidade para sentir o eleitorado por parte da população. Le-se sobre o 1º quartel do sec XX e parece que o estamos a viver. A degradação da vida pública está no ponto máximo desde o 25/4. Mas ao contrário dos maçons e carbonários de 1900 e tal, os de agora não estão do lado certo da barricada.
ResponderEliminarerrata: insensibilidade para sentir o eleitorado por parte de quem governa e/ou legisla na AR
ResponderEliminarBom...parece que finalmente, o José, pegou também na espingarda e desata no "tiro ao Relvas"!
ResponderEliminarJá aqui escrevi: Relvas e finito. Mas não pelas razões do jornal de Balsemão.
ResponderEliminarA Lusófona com esse rico enquadramento maçónico no seu professorado muito tem contribuído para a nossa colonização africana.Estudantes falhados que nunca mais regressam às suas origens é capim.Esta semana tive que atravessar o jardim do Campo Grande e verifiquei como naquela universidade um pai que para lá mande a filhinha arranja um genro africano, tal o avanço do ensino
ResponderEliminarsobre maçonaria pode ver o meu post de 27 deste mês já agendaddo para esse dia.
ResponderEliminarciao
Floribundus: onde se pode encontrar
ResponderEliminaro seu post?
JMCL
ResponderEliminar'viático de vagamundo'
O Fluribundus com um blogue tão interessante e eu que não sabia...
ResponderEliminarFica a saber zazie ;-)
ResponderEliminarMuito interessante mesmo.
Pois é. Não imaginava. Tem por lá coisas bem curiosas.
ResponderEliminar(umas velharias de pinturas de que ninguém fala e que até têm muito para contar).
Obrigada, Karocha. Nem me lembrava de espreitar o perfil e não sabia que o Fluribundus tinha um blogue.
ResponderEliminarJá lhe roubei os hussitas. Onde é que o malandro foi desencantar aquela preciosidade
ResponderEliminarCaro José,
ResponderEliminarOlhe que é a Universidade que é de "Humanidades e Tecnologias" e não o que o deputado António Filipe ensina. Já agora, porque não referir que a frequência de um qualquer curso não é uma Habilitação Literária mas apenas uma frequência. Isto é um mal que assola muitos dos nossos políticos.
Cumprimentos,
Paulo Nunes.
Paulo Nunes:
ResponderEliminarSe a informação está errada é porque no sítio onde deveria estar certa está assim: "Professor da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias"
É verdade que uma ausência de vírgula permite a interpretação errada, mas ainda assim seria melhor especificar o assunto que o mesmo ensina: pelos vistos será Ciência Política.
Estamos na mesma...
Karocha: muito obrigado! :)
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