Em entrevista ao jornal i de hoje, o principal investigador do caso da morte de Rosalina Ribeiro, no Brasil, fala sobre a investigação e sobre o que o principal suspeito fez e disse sobre o assunto.
Em determinada altura da entrevista, diz assim sobre o facto de "considerarem as provas contra ele ( Duarte Lima) inequívocas":
"Claro. Veja, Duarte Lima pode até ser o maior defraudador, pode ter desviado milhões dos bancos, mas neste caso se não fosse ele, não era ele e pronto. "
E sobre a hipótese de ainda poder aparecer a ignota Gisele e se demonstrar que Lima não teria sido o autor do crime ainda diz assim:
"Ficava triste porque isso seria uma prova de que não teria sido profissional o suficiente para encontrar Gisele. Mas mais do que triste por essa falha grave, ficaria satisfeito por saber que um inocente esteve falando a verdade o tempo todo."
É exactamente assim que um investigador criminal se deve comportar: procurar saber a verdade, mesmo contra a hipótese mais plausível e admitida como certa.
Aurílio Nascimento é brasileiro, tem 56 anos, um curso de Direito e dirige a polícia Civil do Rio de Janeiro. E é um exemplo para as nossas polícias. Pelo que fez e pelo que agora diz.
Grande polícia
ResponderEliminarA Zazie já está a imaginar uma cena de bondage com o polícia...
ResponderEliminaro Brasil é tido como um país altamente corrupto e de morte fácil... O que é verdade.
ResponderEliminarMas ao mesmo tempo o sistema de investigação e justiça conseguem resultados bastante aceitáveis e até altamente profissionais.
Já destituíram um presidente da república, cassaram deputados e autarcas, multam as grandes empresas por excessos de mercado, e há uma demissão imediata de ministros quando há algum indício de corrupção.
É caso para dizer que o filho já supera o pai. Apesar de ainda haver muito por fazer no Brasil. Mas é um país continental, superpopuloso e multicultural.