Francisco
Louçã declara-se hoje, no Público, um comunista às direitas. De um
comunismo que aceitaria outros partidos para além do único ( seria
interessante verificar por quanto tempo...) e ainda de um comunismo sem
censura ( o que evidentemente é um contra senso, porque a censura é
inerente ao totalitarismo ideológico que o comunismo representa.
Francisco Loução não se declara abertamente assim. Faz assado, para dizer o mesmo e convencer que é um democrata burguês, numa contradição fatal que só lhe fica mal.
Diz assim, na entrevista:
" No BE há uma diversidade de opiniões. E há correntes históricas que fazem parte de trajectórias políticas das pessoas. Eu represento o BE."
O Público ( Maria José Oliveira e José Manuel Fernandes) pergunta-lhe então: Mas não deixou de ter relações ao mais alto nível na IV Internacional? ( trotskista)...
Responde Louçã, partindo a louça:
"Tenho as opiniões que tinha desde os 15 anos ( "progressistas. Em Junho de 1974 já lamentava no primeiro ano de Económicas que houvesse tão poucos professores progressistas. Logicamente, hoje pensará o mesmo e comuma vontade activa de que haja mais e cada vez mais). Sou dirigente do BE. (...) Fui, desde novo, um socialista de esquerda ( quer dizer, um comunista na acepção comum e corrente da expressão).
E o Público: Era um revolucionário?
E Louçã, lesto e ufano: Com certeza.
E o Público: Hoje continua a ser um revolucionário?
E Louçã, mais cuidadoso: Sou socialista ( do PS não é, do PCP também não quer ser, pelo que só pode ser de um socialismo que não existe na prática. Mas existe na teoria, marxista-leninista-trotskista, com destaque pare este último. Em suma, um comunista disfarçado de burguês á espera de melhores dias). E para que não haja qualquer dúvida, avança no esclarecimento fatal, real e completo:
"E sou contra o capitalismo. O socialismo para nós, é um projecto anticapitalista, com todo o gosto pelas palavras e com toda a clareza." Ah! Valente Louçã! Assim é que é. Parte esta louça toda, Louçã!
Nunca Louçã tinha ido tão longe, mesmo nos tempos em que era proprietário ( capitalista) do Combate, com ideias tão avançadas como desmantelar as prisões e o sistema de justiça. Agora, é claro: Louçã quer a destruição do sistema capitalista que existe em todo o mundo, com pequenas excepções conhecidas: Coreia do Norte, Cuba e aqui em modo mitigado e...onde mais, afinal?
E o Público, aproveitando a embalagem de confissões: Foi um revolucionário. Hoje já não é?
E Louçã, embalado na declaração inebriante e de coração à mostra: Sou o que sempre fui. Aprendi muito, em muitas questões. Aprendi, mais que tudo, que é preciso uma política que seja clara. ( Oh céus! Clara, a política de Louçã?! Agora, neste entrevista, é. Mas anda sempre a esconder o que é. A ocultar o que pensa. A mentir. A dissimular o seu comunismo de luta revolucionária contra o capitalismo!)
E continua, para que não fique qualquer dúvida: O socialismo quer dizer combate à exploração e combater o capitalismo como forma de desigualdade social. ( aqui está, claríssima, a ideologia comunista, no seu esplendor. Ideologia abandonada em todo o mundo civilizado, repescada por Loução como o destino do Homem). E como vai o mesmo convencer o cidadão comum? Assim:
" Mas quer dizer também ( o socialismo) recusar os regimes de partido único ou de censura, ou de ataque à liberdade de opinião".
Poderia dizer-se a propósito disto que com papas e bolos ideológicos se enganam os tolos e é com este género de declarações que Louçã e o BE engana e se torna o maior embuste desta democracia.
Como é que Loução, o revolucionário anticapitalista que defende o socialismo anti-burguês, poderia conciliar um regime revolucionário, com partidos contra-revolucionários?
Com paleio ideológico, mais paleio de aldrabão, mais demagogia. E obviamente com a repressão política que todos os regimes comunistas, sem excepção, fizeram.
Iria Louçã inventar o humanismo comunista? Pois sim. Iria certamente dizer e justificar a repressão inevitável que os partidos, num regime político devem sempre estar ao lado do povo e de caminho mostrando a rota que o povo deve seguir, sem desvios.
Como é que Loução iria permitir a liberdade de informação que agora diz defender, porque lhe faz jeito para atacar o sistema? Nunca o permitiria porque isso significaria a sua derrota e o abandono do seu sistema revolucionário.
Como é que o faria? Com mais demagogia revolucionária já experimentada noutros lugares e noutros tempos porque a roda já foi inventada e as inovações ideológicas não existem.
Como é que Louçã compatibilizaria um sistema pluripartidário com um parlamento de maiorias e minorias, umas ou outras contra-revolucionárias? Nunca o conseguiria porque isso é uma contradição insanável.
Louçã sabe disto? Melhor que ninguém. Então porque continua a tenta enganar as pessoas? Porque se convenceu que está "preparado para ser primeiro-ministro" (sic) e este deslumbre que os papalvos lhe consentiram é o lume que lhe anima as declarações. Esse entusiasmo revolucionário é um perigo para esta democracia burguesa que temos?
Claro que é, porque o comunismo é tão perigoso e socialmente hediondo quanto um qualquer fascismo. Então porque razão não se desmascara mais este mentiroso?
Responda quem souber.
Este postal é também dos antigos.
Francisco Loução não se declara abertamente assim. Faz assado, para dizer o mesmo e convencer que é um democrata burguês, numa contradição fatal que só lhe fica mal.
Diz assim, na entrevista:
" No BE há uma diversidade de opiniões. E há correntes históricas que fazem parte de trajectórias políticas das pessoas. Eu represento o BE."
O Público ( Maria José Oliveira e José Manuel Fernandes) pergunta-lhe então: Mas não deixou de ter relações ao mais alto nível na IV Internacional? ( trotskista)...
Responde Louçã, partindo a louça:
"Tenho as opiniões que tinha desde os 15 anos ( "progressistas. Em Junho de 1974 já lamentava no primeiro ano de Económicas que houvesse tão poucos professores progressistas. Logicamente, hoje pensará o mesmo e comuma vontade activa de que haja mais e cada vez mais). Sou dirigente do BE. (...) Fui, desde novo, um socialista de esquerda ( quer dizer, um comunista na acepção comum e corrente da expressão).
E o Público: Era um revolucionário?
E Louçã, lesto e ufano: Com certeza.
E o Público: Hoje continua a ser um revolucionário?
E Louçã, mais cuidadoso: Sou socialista ( do PS não é, do PCP também não quer ser, pelo que só pode ser de um socialismo que não existe na prática. Mas existe na teoria, marxista-leninista-trotskista, com destaque pare este último. Em suma, um comunista disfarçado de burguês á espera de melhores dias). E para que não haja qualquer dúvida, avança no esclarecimento fatal, real e completo:
"E sou contra o capitalismo. O socialismo para nós, é um projecto anticapitalista, com todo o gosto pelas palavras e com toda a clareza." Ah! Valente Louçã! Assim é que é. Parte esta louça toda, Louçã!
Nunca Louçã tinha ido tão longe, mesmo nos tempos em que era proprietário ( capitalista) do Combate, com ideias tão avançadas como desmantelar as prisões e o sistema de justiça. Agora, é claro: Louçã quer a destruição do sistema capitalista que existe em todo o mundo, com pequenas excepções conhecidas: Coreia do Norte, Cuba e aqui em modo mitigado e...onde mais, afinal?
E o Público, aproveitando a embalagem de confissões: Foi um revolucionário. Hoje já não é?
E Louçã, embalado na declaração inebriante e de coração à mostra: Sou o que sempre fui. Aprendi muito, em muitas questões. Aprendi, mais que tudo, que é preciso uma política que seja clara. ( Oh céus! Clara, a política de Louçã?! Agora, neste entrevista, é. Mas anda sempre a esconder o que é. A ocultar o que pensa. A mentir. A dissimular o seu comunismo de luta revolucionária contra o capitalismo!)
E continua, para que não fique qualquer dúvida: O socialismo quer dizer combate à exploração e combater o capitalismo como forma de desigualdade social. ( aqui está, claríssima, a ideologia comunista, no seu esplendor. Ideologia abandonada em todo o mundo civilizado, repescada por Loução como o destino do Homem). E como vai o mesmo convencer o cidadão comum? Assim:
" Mas quer dizer também ( o socialismo) recusar os regimes de partido único ou de censura, ou de ataque à liberdade de opinião".
Poderia dizer-se a propósito disto que com papas e bolos ideológicos se enganam os tolos e é com este género de declarações que Louçã e o BE engana e se torna o maior embuste desta democracia.
Como é que Loução, o revolucionário anticapitalista que defende o socialismo anti-burguês, poderia conciliar um regime revolucionário, com partidos contra-revolucionários?
Com paleio ideológico, mais paleio de aldrabão, mais demagogia. E obviamente com a repressão política que todos os regimes comunistas, sem excepção, fizeram.
Iria Louçã inventar o humanismo comunista? Pois sim. Iria certamente dizer e justificar a repressão inevitável que os partidos, num regime político devem sempre estar ao lado do povo e de caminho mostrando a rota que o povo deve seguir, sem desvios.
Como é que Loução iria permitir a liberdade de informação que agora diz defender, porque lhe faz jeito para atacar o sistema? Nunca o permitiria porque isso significaria a sua derrota e o abandono do seu sistema revolucionário.
Como é que o faria? Com mais demagogia revolucionária já experimentada noutros lugares e noutros tempos porque a roda já foi inventada e as inovações ideológicas não existem.
Como é que Louçã compatibilizaria um sistema pluripartidário com um parlamento de maiorias e minorias, umas ou outras contra-revolucionárias? Nunca o conseguiria porque isso é uma contradição insanável.
Louçã sabe disto? Melhor que ninguém. Então porque continua a tenta enganar as pessoas? Porque se convenceu que está "preparado para ser primeiro-ministro" (sic) e este deslumbre que os papalvos lhe consentiram é o lume que lhe anima as declarações. Esse entusiasmo revolucionário é um perigo para esta democracia burguesa que temos?
Claro que é, porque o comunismo é tão perigoso e socialmente hediondo quanto um qualquer fascismo. Então porque razão não se desmascara mais este mentiroso?
Responda quem souber.
Este postal é também dos antigos.
A equidade fiscal - (anedota)
ResponderEliminarEra uma vez dez amigos que se reuniam todos os dias numa cervejaria
para beber e a fatura era sempre de 100 euros.
Solidários, e aplicando a teoria da equidade fiscal, resolveram o seguinte:
- os quatro amigos mais pobres não pagariam nada;
- o quinto pagaria 1 euro;
- o sexto pagaria 3;
- o sétimo pagaria 7;
- o oitavo pagaria 12;
- o nono pagaria 18;
- e o décimo, o mais rico, pagaria 59 euros.
Satisfeitos, continuaram a juntar-se e a beber, até ao dia em que o dono da cervejaria, atendendo à fidelidade dos clientes, resolveu fazer-lhes um desconto de 20 euros, reduzindo assim a factura para 80 euros.
Como dividir os 20 euros por todos?
Decidiram então continuar com a teoria da equidade fiscal, dividindo
os 20 euros igualmente pelos 6 que pagavam, cabendo 3,33 euros a cada
um. Depressa verificaram que o quinto e sexto amigos ainda receberiam
para beber.
Gerada alguma discussão, o dono da cervejaria propôs a seguinte
modalidade que começou por ser aceite:
- os cinco amigos mais pobres não pagariam nada;
- o sexto pagaria 2 euros, em vez de 3, poupança de 33%;
- o sétimo pagaria 5, em vez de 7, poupança de 28%;
- o oitavo pagaria 9, em vez de 12, poupança de 25%;
- o nono pagaria 15 euros, em vez de 18.
- o décimo, o mais rico, pagaria 49 euros, em vez de 59 euros, poupança de16%.
Cada um dos seis ficava melhor do que antes e continuaram a beber.
No entanto, à saída da cervejaria, começaram a comparar as poupanças.
- Eu apenas poupei 1 euro, disse o sexto amigo, enquanto tu, apontando
para o décimo, poupaste 10!... Não é justo que tenhas poupado 10 vezes
mais...
- E eu apenas poupei 2 euros, disse o sétimo amigo, enquanto tu,
apontando para o décimo, poupaste 10!...Não é justo que tenhas poupado
5 vezes mais!...
E os 9 em uníssono gritaram que praticamente nada pouparam com o
desconto do dono da cervejaria.
"Deixámo-nos explorar pelo sistema e o sistema explora os pobres", disseram.
E rodearam o amigo rico e maltrataram-no por os explorar.
No dia seguinte, o ex-amigo rico "emigrou" para outra cervejaria e não compareceu, deixando os nove amigos a beber a dose do costume. Mas quando chegou a altura do pagamento, verificaram que só tinham 31euros, que não dava sequer para pagar metade da fatura!...
Aí está o sistema de impostos e a equidade fiscal.
Os que pagam taxas mais elevadas fartam-se e vão começar a beber
noutra cervejaria, noutro país, onde a atmosfera seja mais
amigável!...
O humanismo comunista foi inventado e publicitado pelo Che Guevara que matava os inimigos com um tiro de misericordia na nuca, dado por ele próprio. É esse, ainda hoje, o humanismo comunista.
ResponderEliminarrevolucionarismo universitário que vai da puberdade à andropausa.
ResponderEliminara bandeira desfraldada teve uma ptose e ficou a meia-haste
no fundo um saloio novo-rico auto-deslumbrado
Um vendedor de banha da cobra moderno...
ResponderEliminarA história destas esquerdas é a história do esmagamento do indivíduo e do homem que há, com suas precariedades, em nome do homem a haver, livre de "deformações". Os seus utópicos nunca viram o horror, o massacre e a morte de milhões como empecilhos para construir esse "novo homem".
ResponderEliminarSó a esquerda? Não. A direita também cometeu crimes hediondos. A diferença, o que não a perdoa moralmente, é que nunca reivindicou a condição de um novo humanismo.
Em termos um tanto especulativos, pode-se dizer que a direita reaccionária – já que existe a reformista – matou para tentar reconstruir o passado, e a esquerda revolucionária, muitas vezes mais para construir o futuro.
Outra diferença nada ligeira é que o fascismo, felizmente, não deixou senão defensores residuais e sem importância. Já os epígonos intelectuais do socialismo homicida, como se nota, estão na academia, na imprensa, nos governos e integram o establishment das democracias, construídas à sua revelia.
O muro já caiu. É facto. Mas a amoralidade destas esquerdas sobreviveu aos escombros.
Aquele mesmo aparelho intelectual que sustentou a sua facínora trajectória, continua vivo, ainda que se adapte às circunstâncias de cada país e consiga disfarçar o seu carácter deletério.
O capitalismo pode existir com ou sem liberdades públicas. Já o comunismo é incompatível com elas. O capitalismo pode ou não ser criminoso. Já o comunismo é criminoso na sua essência.
floriano:
ResponderEliminarO meu discurso aqui no blog tem sido esse, desde sempre. E antes dos blogs, até.
Remonta aos primeiros tempos em que despertei para uma consciência política de base. Devia andar pelos 12-13 anos e as primeiras doutrinas ouvi-as em sermões de jesuítas.
Anticomunistas primários, como se costuma dizer, tornaram-se definitivos porque tinham razão.
O que sempre me espantou sempre foi verificar como pessoas com um módico de inteligência acapararam tais ideologias e se tornaram fanáticos das mesmas, ainda hoje.
ResponderEliminarPor mera coincidência fui colega da licenciatura em Economia do F. Anacleto L. entre 1986 e 1991. Até 1988 vi-o mais porque ambos estudávamos de dia - depois aqui o signaário quis trabalhar e mudou-se para a noite.
ResponderEliminarEu era o mais novo do curso - entrei com 17 - ele dos mais velhos com mais 14 que eu e dedicava-se àquilo full-time com o charme discreto da burguesia a que de facto, pertence.
Metade da direcção do PSR - embrião do BE - foram meus colegas, e em comunismo puro e duro não brincavam.
As conversas preferidas do Anacleto eram sobre ocupações de herdades e outros fenómenos...Marx ainda imperava por lá, e ele sentia-se peixe na água, e também cuidavam bem dele, entre Judas e Carvalhos da Silva e MES amigos.
Poucas vezes discutimos e sempre fugiu, porque gosta(va) mesmo de se ver como sumo sacerdote no seu pedestal acima de pecados kapitalistas ou terrenos - daquela esquerda inconclusiva e irresoluta. Mas sem sombra de dúvida que se tivesse podido nos teria metido a todos no Campo Pequeno qual Pol Pot luso...
Como é que o BE se tornou o que se tornou?
Ora caro José da Porta da Loja, V. Exa vê claramente visto, mas cá me exponho mais um pouco.
O BE foi apadrinhado pelos "jornalistas" de Lisboa, pelos soixante huitards, pelos nostálgicos do verão quente de 75, que não se revêm num comunismo espartano e querem continuar a passear-se de BMW e a dizer mal do Kapital...
E há tantos por aí, não apenas nas Universidades, mas no mundo jurídico e até nos tribunais. São justiceiros, que tal como o Anacleto, esperam os seus 5 minutos de fama, para dar a estocada no vizinho e venderem-se pela melhor oferta, ao Kapitalista rosa que lhes torne a vida mais suave.
Suar é só para os palhaços que ousam trabalhar. Os Anacletos não suam. Orem e são louvados.
Meu caro "," disse:
ResponderEliminarTenho mais de onde vieram estes e vou usar isto porque esta gente é escória intelectual.
Assim, sem mais nem menos.
Desde os meus desasseis, dezasete anos que colijo estas coisas. Tenho-as todas ou quase. Só me falta o O Diário dos tempos em que andava por lá um caricaturista no final dos anos setenta e que já morreu.
ResponderEliminarDe resto a história da extrema-esquerda está documentada nos jornais do tempo. Que os tenho.
Uma vergonha e uma tragédia nacional. Uma intrujice monstruosa cujos frutos estamos ver e a sentir na pele desta crise.
Há aí uma cronologia que me parece estranha.
ResponderEliminarComo é que o Louçã podia estar a fazer a licenciatura entre 86 e 91 se antes do 25 de Abril já ele andava em Económicas?
E o BE é uma coisa muitíssimo posterior.
ResponderEliminarO BE nasce do PSR e o Louçã era sim do PSR.
Como o hajpachorra recordou (e muito bem) o Louça há-de ter tido mãozinha dos curas de esquerda.
ResponderEliminarEle vem do grupo da Capela do Rato. E até este Semedo, apesar de ateu, lá foi estimulado pelo Feytor Pinto.
Mas isso de ter sido colega do Louçã entre 86 e 91 é mesmo muito estranho.
ResponderEliminarEntão o que esteve ele a fazer durante 12 anos?
Não estudou? interrompeu o curso no 25 de Abril?
Não sei mas nunca tinha ouvido falar nisto.
E que metade da direcção do PSR era colega de faculdade de alguém em 91?
ResponderEliminarEssa é que tenho a certeza que é mentira.
Exacto, estive a confirmar: ele veio da LCI. Sempre foi trostskista. E isso foi muito antes do 25 de Abril.
ResponderEliminarSó em 79 é que aparece o PSR. Ora ele já liderava o ISEG em 74.
Quanto a isso do Campo Pequeno e Pol Pot tuga não era faceta que se notasse nos trotskistas.
ResponderEliminarOs trotskas eram todos teóricos e não me recordo de se afirmarem na extrema esquerda por esse lado sanguinário.
O que não invalida que quisessem lá a maluca da revolução. Mas era daquelas à Duracel. Nunca mais começava nem acabava.
Era uma revolução priáptica.
Nem se chamava ISEG era o Instituto Superior de Economia- ao Quelhas.
ResponderEliminarOs trotskistas liam o Ernest Mandel e outros. O MES andava lá perto.
ResponderEliminarMas a base, a raiz era a mesma de todos os marxismos: luta de classes e abolição do capitalismo.Em nome de uma coisa que não definem. Não lhes interessa.
ResponderEliminarPois andava.
ResponderEliminarMas fiquei intrigada com esta licenciatura.
Se for verdade, então ele andou em viagem e há por aí contactos de que não se fala muito.
Sinceramente, nunca pensei que o Louça viesse a ter tamanha visibilidade.
Era um puto um tanto histérico mas completamente chato. Discursava que se fartava mas não me recordo de liderar nada que desse nas vistas.
Sim, quanto a isso não há dúvida.
ResponderEliminarMas estranhei este retrato de licenciatura, a falar de ocupações e ameaças de Campo Pequeno no final dos anos 80.
Não bate com o marrãozito do PAV e o chato de Económicas de que me lembro.
Ele fez a ponte dos trotskistas para os newage da acupunctura e medicinas de Vilar de Perdizes e a seguir lá meteu os larilas para darem forcinha à coisa.
ResponderEliminarOs trotskistas deram grande debandada.
ResponderEliminarNa prática aquilo só não acabou porque lá se juntaram aos mls da UDP.
Depois veio a palhaçada BE da mongalhada.
Ficou ele e o Rosas que começou lá, para depois ser estalinista e voltar como Socialista Revolucionário e bloquista.
Os outros desapareceram e arrependeram-se. O Sardo parece até que já morreu.
O Rosas teoricamente é mesmo uma raridade.
ResponderEliminarConseguiu ser ferrenho trotskista e logo a seguir estalinista para voltar a casa.
Desde que fosse chefe era tudo e o seu contrário.
Tanto matava à martelada como se fazia de morto pelos do martelo
":O)))))
Não sou comunista, posso considerar-me até anti-primário, e gosto de me orientar pela doutrina social da Igreja. Por esse motivo também sou contra o capitalismo. Aliás parece-me um contra-senso ser-se cristão e capitalista. O mesmo para comunista. Granda confusão, não é? Mas quem disse que isto era simples? E quem disse que só há comunistas e capitalistas?
ResponderEliminarZazie o Louçã liderava o ISEG em 74?. Nao percebi
ResponderEliminarAtente na bio do iseg aqui - http://www.iseg.utl.pt/docentes/docentes.php?opc=2&qual=1205&lang= .curioso como nao é mencionada a data d comclusao d licenciatura. O mesmo vale p a pagina d wikipedia portuguesa http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Louçã
So falta mesmo ver a pagina do parlamento(indisponivel de momento).
Sim. Em 74 o Louçã já estava no ISE a estudar. E liderava lá o grupinho dos trotskas.
ResponderEliminarO resto não sei. Esse do pontinho que diz que foi colega dele nuna licenciatura de 5 anos (de 86 a 91) desapareceu e nem comentou mais nada.
Também procurei e não encontrei porque em parte alguma dizem a data em que recebeu o tal prémio do Banco de Portugal, pela licenciatura.
É um tanto secundário isso. Pode ter sido. O Saldanha Sanches foi outro que não estudou no PREC. Não retira mérito a ninguém.
Apenas desconfiei que esse que aí apareceu estivessa a falar verdade.
E deve ter estado a aldrabar porque nem rebateu.
Não fazia sentido o que ele escreveu. Nem o Louçã alguma vez era menino para estar a ter conversas assim com as massas (do Campo Pequeno e das ocupações- chavões decorados).
O do pontinho foi v. que criou agora este perfil como Walter
ResponderEliminarahahahahahha
Topo-os de ginjeira.
Sempre tomei o Louçã como indivíduo que em 1974 já era activista, mas ainda no secundário...
ResponderEliminarTomo esta foto como sendo do individuo. Mas admito que posso estar enganado.
Aliás, até gostava de saber ao certo.
E copio um comentário que na altura lá coloquei:
ResponderEliminarEste discurso político é o verdadeiro pós-moderno.
O Jerónimo topa-o bem porque é um ortodoxo sem emenda e para ele - e bem, no meu entender- esquerda é colectivização e partido dos trabalhadores e censura e comité central e luta pelos amanhãs a cantar que ainda não chegaram mas hão-de vir. Para tal só um caminho encontram: apear o capitalismo tal como existe, através da desapropriação do privado e a distribuição centralizada da riqueza produzida pelo público todo unido num partido.
Essa esquerda que está falida em todo o lado, alimenta todo o ideário do PCP e também o do BE. Mas este não pode nem pretende mostrar essa bandeira porque seria imediatamente assimilado ao PCP e o trotskismo não é bem o leninismo.
Portanto, a contradição do BE advém de pretender eliminar o capitalismo e por força, todas as estruturas que o apoiam ( isso é essencial na teoria marxista-leninista-tortskista) e ao mesmo tempo proclamar agora a sua fé inabalável na democracia burguesa.
Isso é uma contradição insustentável.
Ao menos o PCP não embarca nesse género de embustes.
Ele ganhou um prémio pelo melhor aluno, quando andava no PAV.
ResponderEliminarEu vi-o, várias vezes, em comícios em Económicas para a cena da Associação que estava fechada.
Portanto, custa-me a crer que um aluno do secundário andasse por lá a parlapiar em cima de cadeiras e mesas como aluno do que não era.
Deve ter entrado nesse ano- ele era bom aluno, tinha idade para ser caloiro em 74.
O que não tinha era para ser caloiro em 86. Mas é verdade que entrou para o mestrado em 91.
O Louçá é da minha idade. Será que fez serviço cívico em 75?
ResponderEliminarVou colocar a imagem da convocatória. Ando a mexer em papéis antigos, para variar...
Os trotskas têm uma tradição mais subtirl. Eles não dizem que querem acabar com o capitalismo, assim sem mais nem menos.
ResponderEliminarEles são experts em sabotagem. São as toupeiras e continuam a sê-lo.
Boa pergunta. Não sei. Posso perguntar ao meu irmão que sabe de certeza.
ResponderEliminarEu não acompanhei muito estas coisas. Agora que o conheço de Económicas, conheço.
E de berra em cima das mesas, lá em comícios. Podia ser do secundário, sim.
Mas, mesmo assim, lá por isso não se justifica só ter voltado a estudar em 86.
Esse que diz que foi colega dele é que podia explicar
(não fora eu apostar que era galga)
Ok.
ResponderEliminarÉ bem possível que ainda estivesse no PAV em 74 porque, já depois do 25 de Abril ainda continuou a liderar reuniões do secundário.
Se assim é, eu lembro-me dele de Económicas, sim mas por ter qualquer outra coisa que não tinha a ver com a Associação.
É um facto que não existiam trotskas em Económicas.
Um detalhe engraçado que me acabam de contar é que em 73, numa greve do PAV onde foi muita gente dentro, ele não foi e estava ao lado do Padre Alex. Ao qual também não fizeram nada.
Eu acho tudo isto muito curioso. http://aquila.iseg.utl.pt/aquila/departamentos/ec/topo/docentes os seus colegas ou nao têm cv online ou enumeram sempre data d licenciatura. Sou só eu q acho isto estranho?
ResponderEliminarAnalisem bem a prosa escrite p descrever o percurso liceu-mestrado/doutoramento tanto na wiki como na pag do iseg.
Não. Eu já confirmei e o mais certo era mesmo ainda andar no PAV antes do 25 de Abril.
ResponderEliminarPorque, também me lembrava dele numa manif junto à Feira Popular, aquando da greve da Cantina da Cidade Universitária e essa manif ele liderou-a porque eram estudantes do secundário.
Quanto às datas estiveram a dizer-me que até no livro da Biografia dele vem tudo errado. Quem o escreveu estropiou tudo.
O mais certo é ele ter feito o que faziam todos os trotskas- irem para fora arranjar contactos porque aquilo sempre foi um lobby de judiaria internacional
Deve ter voltado a estudar muito mais tarde. Até porque também não fazia sentido um prémio do Banco de Portugal ao melhor aluno do ISE ainda no rescaldo do PREC.
E eu vi-o em Económicas, nesses comícios na cantina porque tinha namorado para aquelas bandas e ia lá almoçar ou jantar muitas vezes.
ResponderEliminarE foi à conta dos padres "progressistas" dos jornais e dos lobbies internacionais que se lançou.
ResponderEliminarPorque é um facto que os trotskas por cá acabaram cedo. E eram mais de letras e medicina.
O BE é fruto da junção com os mls que sobraram e mais aquela tropa fandanga das causas de cu e de ervinhas que lá serviram para o voto.
O Dragão recomendou este livro que deve merecer a pena:
ResponderEliminarhttp://dragoscopio.blogspot.pt/2012/08/a-revolucao-neoconas.html
O trotskismo tem uma história muito estranha e continuam nessa ambiguidade ainda nos dias de hoje.
E isto devido ao internacionalismo. A variante de esquerda, em Inglaterra ainda tem muito poder para aquelas cenas de ocupações com ONGs de Direitos Humanos. A Vanessa Redgrave continua a militar nisso.
A outra variante é neocona. Mas vieram do mesmo.
"A outra variante é neocona"
ResponderEliminarEscrito assim o meu subconsciente fica logo a salivar...
Pá as gajas do BE são boas...
não pensei que o meu post de contemporaneo do Anacleto pudesse dar tanta polémica...mas ainda bem, aquilo que é público, uma licenciatura, pode ser requerida á Secretaria do ISEG que Zazie parece conhecer tão bem.
ResponderEliminarOra bem o Louça e eu fomos ambos alunos em 1986 do Prof. Pereira de Moura em Análise Económica I. O Prof Pereira de Moura era um dos católicos progressitas da Capela do Rato (mas aí eu não estava---só li).
De facto o Anacleto liderava uma coisa chamada PSR recrutando a sua mílicia no ISEG entre colegas meus hoje espalhados pela administração, assim de cabeça o Silvestre, o Idilio Freire, o Jooa do Algarve agora docente universitario e tantos tantos outros.
Mas tinha dificuldades porque quando entramos o manda chuva dos alunos era o Miguel Portas (ainda no PCP e quem com ele formaria o BE), e o PC tinha lá gente de peso: o Nuno (Tito) ramos de Almeida então director da revista Politika, o Sérgio Figueiredo (que no incio era jornalista de o Diário - PCP - do fecho deste foi para o Expresso varrer a Economia a pedido do Nicolau Santos, depois saltou para o Diario Económico onde ja de fato e gravata passou a director, passou para Director do Negócios, e teve a sua reforma dourada como director da Fundaçao EDP), o Pina Moura (sim também acabou em 1991 ainda no PCP), o Manuel Coelho da JCP (hoje Pres. Camara Avis)...enfim muito comunismo. Claro que o Anacleto inventou imagine-se uma tese sobre crises ciclicas do capitalismo para la dar aulas e se doutorar (o tema era o mesmo do António Mendonça que foi nosso professor de Marxismo e tentou sudever ao Cunhal na 3a via e acabou como Ministro do Socrates).
Quanto ao ISE vs ISEG...isto até parece um interrogatório mas estou divertido,,,bem o ISE passou a ISEG por volta de 1989/90, pelo que eu e o Anacleto entramos no ISE e saímos no ISEG.
Mas a Zazie e o José disponham se a memória não me trair, é divertido lembrar esses burgueses ditos revolucionários e como eles se comportavam antes de 1989. Porque nesse ano caiu o muro, e metade dos comunas que por la professavam escondeu a bolsa mariconera à Cunhal, vestiu blazer e trocou o renault 5 ou fiat Uno por BMWs e Alfas Romeos...muito muito divertido, saíram do armário!
O Anacleto nunca precisou de sair do armario porque era filho de pai rico, o Almirante Louça que no 25 de Abril fez ameaça de tiro do Tejo ao terreiro do Paço. E presumoq eu sabem que é primeiro direito de outro economista anedótico, esse tal de Gaspar que anda por aí com esse estilo Salazarento de home supostamente sério. Supostamente porque ser sério é não se enganar deliberadamente nas contas e não cortar deliberadamente onde não convém aos pilares da loja, sejam PPPs, QREN, eólicas.
Os primos serão gémeos. Maus economistas disso não tenho dúvida!
Ah e quase me esquecia fomos também alunos no 5º ano do Augusto Mateus que era do MES ma cadeira Política Económica e Planeamento II.
ResponderEliminarO Mateus pelaneia oh se planeia o que gasta nos QCAs e no QREN do Algarve ao Alto Minho: ele faz os projectos, nomeia os gestores que os aprovam, e contrata-os durante ou depois on the record para avaliarem os programas que lhe aprovam os grandes projectos. Exemplo do Mario Rui Silva que passou de consultor do Mateus e da Quarternaire para Gestor do PONorte e do NovoNorte donde saiu para na empresa do Mateus imagine-se avaliar o programa PONorte que geriu! Que por sua vez tinha andado a aprovar os projectos que o Mateus faz (estamos a falar de centenas de milhões).
É que a dialéctica Marxista e o espírito do capitalismo tanto se aplicam no Quelhas, como no IEMinho de Vila verde (projectos Mateus, aprovação Mario Rui Silva) como no Monção Park (idem aspas).
Só não andou lá o Almeida Henriques maçon que manda no QREN, mas com o Augusto é cabal directo.
Na prática este Governo legitimou o que herdou do Socrates em PPPs e no QREN dolosa e propositadamente, porque quem tutela o QREN é o Almeida Henriques e as ligações nos bastidores e nas adjudicações não deixam a menor dúvida.
E ja agora la de Economicas ISEG com grande peso nestas coisas mais ou menos a volta do Mateus andaram o tb maçon Castro Guerra (ex SecEstadoEconomiaSocrates), o Vitor Santos (idem com Guterres, e agora reconduzido na ERSE), o ja citado ex-comuna Antonio Mendonça, o Pina Moura claro, o Jaime Andrez (Sec Estado, Pres IAPMEI e agora na Autoridade da Concorrencia)... ficavamos aqui a noite toda!
E podia mesmo ficar mais tempo a lembrar-nos quem somos: uma cambada de desconhecedores da realidade comezinha do país.
ResponderEliminarQuando me dizem que tenho esta fixação pelo comunismo reflicto um pouco para me questionar se estarei a exagerar. Mas concluo que não estou e que até digo muito pouco e menos do que deveria dizer.
As ligações dessa gente que nos arruinou uma e duas e mais vezes são impressionantes.
Quanto ao Louçã, como é que um indivíduo que anda na segunda metade dos cinquenta acaba um curso dez anos depois do que deveria normalmente?
É um mistério que ninguém pergunte...mas percebe-se tanta complacência com os cursos do Sócrates e do Relvas e afins: têm todos telhados de vidro.
O Pina Moura passa agora por um refinado economista...
O Pontinho tem razão e peço desculpa se duvidei.
ResponderEliminarEu já expliquei o motivo pelo qual o via na cantina de económicas. E vi, mas devia ser uma reunião do secundário. Possivelmente até nem foi em 74 mas uns anos antes.
Também está correcto quando conta que o pai dele dirigia o navio que ficou no Tejo, no dia 25 de Abril.
Mas, é verdade e estranho esse interregno de estudos.
Eu suponho que ele se profissionalizou na política e esses anos devem ter sido preenchidos com os tais contactos internacionais que depois servem para o lançar num grupelho em desintegração.
E mais, ia jurar que são esses contactos que ainda hoje explicam essas macacadas de imitação de flashs mobs, ocouapções de casas e acampamentos e rua contra o capital, que o BE também faz.
Porque tem de haver grandes financiamentos e estas coisas já pertencem a lobbies internacionais de sabotagem.
E obrigada por essas memórias. A seguir ao 25 de Abril praticamente desliguei-me de tudo e também mudei de namorado.
ResponderEliminarPortanto, não sei nada de ISE/ISEG em democracia.
";O)))
Já agora, de Económicas "revolucionária" também era o Emanuel dos Santos que depois chegou ao Banco de Portugal.
ResponderEliminarIsto anda tudo ligado e esbarra-se sempre com um comuna ou cripto-comuna em lugares chave.
Isto é serviço público. Obrigado José, Zazie e ","
ResponderEliminaro "serviço público" ou a independência t~em-me saído bem caro...agora que vêm algumas das antigas ligações que ainda inocente testemunhei, e misturem-nas com as teias do centrão para onde quase todos derivaram, do centrão com os aventais, destes com alguns influentes "magistrados" e "polícias", que perseguem e ou aniquilam quem não é da seita.
ResponderEliminarÉ que os dois mil imuminados com suas conexões controlam o aparelho de Estado. E se em "1984" já temia "o triunfo dos porcos", hoje não tenho dúvida que não apenas sobreviveram à Perestroika como montaram um Capitalismo de Estado com aparência de democracia de livre mercado.
O que se assiste no espaço público são interacções para manter uma aparência de que há clivagens e diferenças, depois quando a porta se fecha e as câmaras e holofotes desaparecem, vemos que elas se esbatem. Já vi muitos circos destes, e estou enojado para todo o sempre.
Quem é mesmo independente ou minimamente liberal no sentido clássico do termo (não confundir com essa corja dos "Investment Banks") está em Portugal condenando à emigração ou à indigência.
E mantenho que o problema está nas "elites" e na ausência de um real poder judicial independente destes lóbis, interesses e jogadas.