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sábado, agosto 04, 2012

O fanático do Porto

Rui Rio, presidente da Câmara do Porto ( "a segunda maior câmara do país", lembra o mesmo a quem porventura tal não saiba) foi alvo da atenção política de uma revista - Porto Menu- de um munícipe, Manuel Leitão, que não morrendo de amores pelo autarca fez publicar uma foto na capa da dita com uma expressão equívoca retirada de uma pichagem anónima num prédio da cidade- "Rio és fdp". Rui Rio ofendeu-se pessoal e intransmissivelmente com tal capa de revista distribuída aos milhares. Vai daí, para evitar a propagação da ofensa accionou civilmente o responsável pela publicação, antecedendo a demanda com uma providência cautelar para assegurar a eficácia, ou seja, evitar que a expressão fosse repetida, repercutida nos media e propagasse a ofensa grave à honra de um político polémico. Quanto à eficácia, estamos conversados: nunca se falou tanto no "Rio és fdp" como agora, com a publicidade que o próprio entendeu conferir ao assunto, comentando profusamente a decisão judicial de o convocar para depor. Quanto à ofensa, também: se Rio se considera ofendido na honra pessoal e política com este tipo de atitudes, então deveria há muito ter procedido judicialmente contra o presidente do FCP ( o maior e melhor clube de futebol do país), cujas declarações públicas sobre Rio são mais gravosas e acintosas que uma palermice daquele teor. Mas Rio, neste caso, nada fez ou disse. Acobardou-se, naturalmente, que isso de ser forte com os fortes é só para quem o sabe ser.
O que sobra deste tristíssimo episódio que envolve "o presidente da segunda maior câmara do país" é outra coisa ainda mais triste e evidente: Rui Rio, por mor da providência cautelar que propôs para evitar a propagação da folha de couve que putativamente o insultava, chamando-lhe "fdp", um insulto gravíssimo e de teor insuportável para qualquer político que se preze, foi convocado para depor em audiência de julgamento da tal providência cautelar que - note-se- ele mesmo potenciou e determinou. Pois bem. No final do depoimento, porque a juíza lhe tivesse perguntado, a expensas da defesa que procurava aldrabar o sentido corrente da expressão "fdp", se se considerava um "fanático dos popós", Rio desmentiu: "Nunca ouvi esse disparate". Uma coisa é gostar, outra é ter uma paixão profunda". E dito isto, à saída comentou a diligência, a pergunta que lhe fez a juíza e declarou do alto da sua importância de "presidente da segunda maior câmara do país": "O presidente da segunda maior câmara do país vir aqui responder em tribunal se lhe chamam fanático dos popós, em Agosto, quando os tribunais estão fechados e só coisas urgentes é que são tratadas, revela o quadro em que a justiça e o regime político em que vivemos estão".
O jornal i revela que "uma hora depois, Rio defendeu numa entrevista à RTP Informação ( onde foi relembrado e publicitado perante milhões que de outro modo nunca o saberiam, mais uma vez, o funesto caso do "fdp")que é urgente um pacto de justiça entre o PSD, o PS e o CDS para fazer uma reforma "profunda". Se isso não acontecer é só uma questão de tempo para acabar em definitivo a democracia formal". Segundo o jornal, Rio vê na justiça uma "total incapacidade para se auto-regenerar".
E sobre o "fdp" do título da revista? "É evidente" o que lhe chamaram, considerou Rio. Portanto, Rio, para reportar uma "evidência" para si incontestável e que no seu superior entender deveria ser liminarmente reconhecida pelos tribunais, sem qualquer diligência suplementar de prova, muito menos de defesa, acabou por insultar o tribunal que o convocou. Ao dizer que este assunto demonstra o estado caduco a que chegou a justiça, acaba por chamar à juíza que o chamou, um nome pior que qualquer "fdp".
O Público de hoje escreve que Rio considerou publicamente o episódio da sua comparência em tribunal como uma contribuição para "descredibilizar o cargo, a própria justiça e o tribunal." E mais ainda: " o país não tem muito a esperar de um regime judicial que se comporta desta maneira". Evidentemente que perante estas declarações em si mesmas também inequívocas da falta de respeito para com o tribunal, "o presidente da segunda maior câmara do país", num regime democrático como aquele que putativamente defende, deveria responder criminalmente e condenado sumariamente por tal desaforo. Mas isso não lhe terá ocorrido.
Se lhe tivessem perguntado o que pensa e diz Pinto da Costa sobre si e a sua política no Porto, Rio responderia igualmente: "é evidente". Mas tal evidência não ressumaria a qualquer "fdp" de algibeira. Seria muito, mas mesmo muito pior...e para já sem qualquer providência cautelar que o valha.

45 comentários:

  1. Rio foi o único político que não lambeu as botas a Pinto da Costa
    o mesmo não se pode dizer de Menezes

    de facto a magistratura anda pelas 'ruas da amargura' na opinião de Cândida Almeida

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  2. Rui Rio ofendeu-se com a expressão fdp mostrada em capa de revista. Obviamente que se trata de um insulto mas um político deve saber aguentar insultos porque não há meio de o evitar.
    Salazar era insultado em modo muito mais soez e não consta que instaurasse processos cíveis para se ressarcir dos prejuízos na imagem...

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  3. concordo inteiramente consigo sobre o poder de 'encaixe' dos politicos e outras figuras públicas.
    Sofia do Tareco chamou 'velho abutre' a Salazar num poema

    hoje tenho vergonha de dizer que andei na politica activa antes e depois de 74

    'banco alimentar contra a fome' é a única 'conquista irreversível' do 25.iv

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  4. Uma coisa é certa: Perder tempo e dinheiro dos contribuintes afim de apurar se fdp significa fanático dos pópós ou outra coisa é surreal. Ou não?

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  5. Sabes o que é uma providência cautelar? E para que serve? E quem é que fez perder esse tempo e dinheiro?

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  6. A produção de prova numa providência é para se fazer. A juiza não podia dispensá-la dizendo o que Rio disse: que era evidente...

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  7. Se o fizesse, recurso em cima.

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  8. O problema do Rio e de muitos outros rios por esse Portugal acima é a ignorância e a mania que sabem de tudo, sabendo Economia pelos manuais antigos. O professor Teixeira Ribeiro para eles era um tanso ou coisa que o valha. Eles é que sabem da poda.

    Sabem de tribunais, de leis, de democracia ( o Rio tem uma concepção democrática completamente errada não sendo arriscado dizer que é de facto um anti-democrata)e de tudo.

    Dêem-lhe vara para a mão e reconhecerão o vilão...

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  9. fdps somos nós todos agora sem cheta para a gasosa e para as Ps.

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  10. Homem: Quando te convém já invocas o Vice Primeiro-Ministro do saudoso V Governo Provisório?

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  11. E para produzir prova é necessária a opinião do queixoso? Insane!

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  12. Ficas a saber que o melhor professor que tive na vida escolar foi outro governante da época, o malogrado Orlando de Carvalho.

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  13. Não é preciso a opinião do queixoso mas se o réu apresenta testemunhas a contestar a afirmação "evidente" como é que se contraria tal "evidência"? Considerando-a como tal, sem mais? E quem é que propôs a providência? Quem é que tem o dever de provar os factos?

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  14. Talvez ficasse bem ao Rio ter a humildade de reconhecer que não sabe do que está a falar... Mas, como disse o José em comentário acima, o Rio é economista e, nos tempos que correm, os economistas sabem tudo (suspeito, aliás, que estão quase a conseguir suplantar os astrólogos no rigor das suas previsões e afirmações)

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  15. Não é uma pichagem , mas sim uma fotomontagem. O guia foi encomendado pela cmp .
    Da actual classe política portuguesa , Rui Rio parece-me dos únicos que não andam aí a mamar .

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  16. Mas aquela frase não tinha sido escrita no edifício?
    Foi inventada pelos tipos da revista?

    Se foi, o caso é diferente.

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  17. Seja foto da pichagem ou pichagem foto-montada , o efeito é o mesmo do ponto de vista da ofensa publicada.

    Se a revista distribuída gratuitamente fora encomendada pela autarquia, parece-me que Rio fez bem em pedir contas da afronta, porque é demais: a autarquia encomenda um guia turístico e sai-lhe na rifa uma injúria ao presidente.
    Nesse caso,quem não se sente...

    Porém, vamos dar ao mesmo: se o efeito pretendido com a providência cautelar era o de evitar a publicidade, foi o contrário que sucedeu e por isso Rio deveria saber melhor o que fazer.

    E quanto a mim não era pedir uma indemnização por estragos na imagem política, porque este tipo de injúrias não pegam aos políticos.

    Rio deveria ter feito outra coisa: acabar com o desaforo da próxima vez que fizer outro guia. E seria bastante.
    Pedir caridade cristã para um energúmeno que nos insulta é porventura demais, mesmo para um político.

    Assim, com esta actuação só lançou gasolina na fogueira.

    Concordo que Rio seja dos poucos que não andam por aí a mamar, mas ainda assim, duvido.

    Rio tem o poder que as eleições lhe deram. Mas é um poder vinculado a deveres. Será que Rio tem o direito de impor a sua vontade em ostracizar completamente o FCP, um clube da cidade com mérito e subsituí-lo por eventos de popós?

    Isso é de ditadores e autocratas, mas o poder político que lhes advém de eleições democráticas permite-lhes isso mesmo.

    E assim pergunta-se: a democracia que Rio pretende é esta?

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  18. Será que Rio tem o direito de impor a sua vontade em ostracizar completamente o FCP, um clube da cidade com mérito e subsituí-lo por eventos de popós?

    Quer dizer com isto? Como é que o FCP está a ser ostracizado?

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  19. o FCP estará a ser tratado como um clube normal, pelo que me parece. Antes do Rio, fiquei com a ideia de que haveriam relações menos claras. Rui Rio teve a coragem de enfrentar um lobby fortíssimo e meter cada macaco no seu galho. Ainda hoje o admiro pela sua coragem e fiquei com muita pena que não tivesse avançado para presidente do psd. Se chegasse a 1º ministro, portugal seria hoje um país com mais esperança e sócrates já estaria a responder pelos crimes contra a nação.

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  20. Caro José
    Vejamos: uma publicação sobre o Porto contém na capa um insulto ao Presidente da Câmara; o insulto resulta de uma foto-montagem (nem o "leitão" responsável pela publicação se atreve a negá-lo); a publicação, tanto quanto julgo saber, não é encomendada pela Câmara Municipal, mas é distribuída gratuitamente em muitos locais, entre os quais os postos de informação turística da Câmara Municipal. Os jornais, entre os quais o Público, deliciam-se a noticiar o facto, a averiguar a veracidade da "pichagem" e a ouvir o responsável (o "leitão") que apresenta umas desculpas esfarrapadas (entre as quais não se contava a do "fanático dos pópós). Perante isto, o que deveria fazer a Câmara Municipal? Continuar a distribuir a publicação? Não tomar nenhuma atitude?

    Quanto ao FCP, e ao seu Presidente, a que propósito são para aqui chamados? Não tenho conhecimento, verdade seja dita, que este reconhecido "cavalheiro" tenha alguma vez chamado algo de semelhante ao Presidente da Câmara. E a propósito, qual foi o crime cometido pelo Rui Rio? Não se prestar ao beija-mão, não sujeitar a política do município aos interesses do FCP (uma organização com um orçamento anual de cerca de 100 milhões de euros para que precisa da Câmara, isto é, do dinheiro dos contribuintes?), não abrir a varanda da Câmara para os festejos do Clube? Afinal, desde que é Presidente apenas foi à varanda o Papa, o verdadeiro, o Bento XVI... Pelo simbolismo, parece-me bem uma gestão parcimoniosa do acto (de "ir à varanda"), mas como no nosso país o futebol é a "coisa" mais importante, a que mais exalta o "patriotismo"...

    Retomando o tema do insulto, e dos episódios que se seguiram. Há dias, ainda antes da ida ao Tribunal, o Presidente da Câmara estava numa pequena inauguração pública quando é surpreendido por um indivíduo que se abeira dele com uma "t-shirt" com um escrito de igual teor ao da fotografia e, não contente, ainda lhe puxa as orelhas, justificando-se, enquanto era afastado pelos presentes, com o que o Presidente da Câmara tem feito, ou não tem feito, pelo Mercado do Bolhão. Que se saiba, o Rui Rio ainda não tomou qualquer atitude relativamente a este episódio, imediatamente publicitado pelo jornal de "referência" habitual (Público). Já agora, que atitude recomenda ao Rui Rio? Antes de ponderar no assunto tome note, p.f., de um detalhe adicional: o autor do puxão de orelhas, e portador da "t-shirt" com o já famoso "FDP", é o mesmo "leitão" da publicação com a tal fotografia na capa...

    O Rui Rio tem, de facto, um enorme defeito, governa a Câmara Municipal de acordo com as suas ideias, previamente sufragadas em actos eleitorais. Está mal, devia andar às ordens dos "pintos da costa", dos "leitões, das "pessoas da cultura", dos que queriam construir no Parque da Cidade, etc., tudo gente esclarecida e que sabe muito melhor do que ele o que é bom para a cidade. Aliás, com tanta gente esclarecida, porque não combinam entre eles quem presidiria à Câmara? Sempre se poupava na maçada das eleições não vá o povo, pouco esclarecido, ter outra ideia...

    Os meus cumprimentos,
    mmpf

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  21. Concordo inteiramente com o comentador mmpf.
    Desta vez, José, parece-me que não está a ser justo nas criticas que faz ao Rui Rio.
    É a primeira vez que não concordo com os seus artigos.

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  22. câmaras endividadas:
    1ª Lisboa (5 vezes mais que o Porto)
    2ª Gaia (ao nível de Lisboa)

    siga o enterro

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  23. "Concordo que Rio seja dos poucos que não andam por aí a mamar, mas ainda assim, duvido."

    Que é isto, José?!?!

    Baseia-se em quê, para tão temerária afirmação?

    Ora, ponha lá os pontos nos ii.

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  24. Ou põe ou perco-lhe o respeito.

    Quais são os fundamentos da sua dúvida?

    (Não tenho nada que ver com Rio, que nem sequer conheço, mas tenho, isso sim, com postura de decência)

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  25. ehheheh

    Cuidado! os morcões não perdoam e também não sabem ler.

    ":O)))))

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  26. Ruvasa:

    Repare no que escrevi: duvido que Rui Rio não anda também por aí " a mamar".

    Mamar neste sentido tem um significado preciso que carece também de explicação porque já vi que suscita equívocos ( tal como o fdp que toda a gente sabe o que significa, "mamar" parece que não tem o mesmo condão de suscitar consensos...). Mamar é aproveitar o cargo público para usufruir regalias que de outro modo não usufruiria. Não quero dizer que sejam ilegais, e muito menos criminosas, embora não ponha as mãos no fogo por ninguém.

    Lembro que há uns anos um inspector de Finanças me disse que pessoas sérias conhecia uma: era um Sério que tinha sido guarda-redes do Belenenses.

    É esta a natureza da minha dúvida, apenas. Razoável, como vê.

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  27. José
    Estou de acordo com os muitos que hoje vieram estranhar a sua posição.
    Andou a apanhar sol na cabeça em excesso?
    .
    Rui Rio vs Pinto da Costa, quer mesmo ir por aí?
    Ouviu as gravações que andaram por aí a circular? ou também tem dúvidas sobre a "fruta"? Se calhar é uma espécie de fdp traduzido por fanático de popós (esta ultima ofende debilóides!)
    .
    Clube da cidade!!, estamos a falar daquele que tem uma Fundação em Gaia para gerir campos de bola, paga com dinheiros públicos (até os SMAS de Gaia, pasme-se!).
    Ou é o clube que tem uma SAD cujos lucros são repartidos por sócios e gestores, e os passivos são enfiados nas contas da entidade de interesse público?

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  28. O FCP é um clube que merece atenção da Câmara. Não muita ou exagerada como dantes, com Fernando Gomes. Mas ainda assim a atenção qb.

    Rio não lhe dá nenhuma por birra. Ou seja por causa de um tique autoritário que me parece iniludível e que o diminui como político.Parece-me.

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  29. O que noto é que os fanáticos do FCP não conseguem raciocinar com cabeça fria. É um fenómeno estranho.

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  30. O Rui Rio é um homem com bastantes virtudes mas que, como outros homens do mesmo tipo, quando demasiado vassalados, começam a acreditar no próprio mito e, o que é pior, a contrui-lo.

    O caso dele com o FCP é paradigmático: por muita razão que tenha em muitos dos aspectos, nunca a terá por completo porque, na minha opinião, é dever de uma cidade reconhecer quem lhe faz bem e, ao Porto, ninguém lhe faz melhor que o FCP (o Vinho do Porto é um concorrente directo mas...não é efectivamente do Porto).

    Depois, é óptimo alguém "botar a boca no trombone", como Rui Rio efectivamente faz, mas a pele de profeta, que ele usa talhada à medida por si mesmo, não lhe fica bem e faz com que perca metade da eficácia que deveria ter.

    Quanto à repetição, à saciedade, de que é presidente da segunda câmara do país isto não o enaltece, diminui-o. Não há motivo para este complexo...

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  31. José!

    Essa desculpa esfiapada (esfarrapada é outra coisa) nem parece saída do seu teclado.

    Há dias levados da breca!

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  32. Tenho que acrescentar, o que faltou quando do enter para fazer entrar o anterior comentário:

    Nem o José (presumo) nem eu (sei) somos idiotas.

    A sua desculpa aceitava-se ainda que com palettes de reticências, não fora o danado do terminal "mas ainda assim, duvido".

    Para quem está ou esteve ligado ao "Mano Pedro", concorde lá que não é nada brilhante e menos ainda curial.

    Como disse atrás, embora por outras palavras, há dias de manhã em que um homem não deve sair de casa à tarde, por correr o vero rfisco de não regressar à noite.

    Pois...

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  33. Não sei mais que foi dizer, mas ainda assim adianto isto:

    Salazar era um indivíduo sério e que não tinha fama de "andar a mamar". Pagava do seu bolso as contas que eram pessoais e não confundia negócios do Estado com a sua vida particular.
    Porém, a sua vontade em certos assuntos tornava-se lei. Por mor da sua posição de homem de Estado tinha acesso a eventos, oportunidades, conhecimentos que outra pessoa qualquer não tinha.

    Rio pode ser sério nesse sentido apontado e não é disso que duvido. Do que duvido e muito é que seja capaz de proceder como Salazar e não misturar de todo o que é público do que é privado.

    Por exemplo: Rio anda de carro oficial não anda? E pode levar o carro para casa não pode?

    Pois, se leva, não devia. E como este exemplo poderia citar outros.

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  34. Claro que se continuar a insistir em não perceber o que quis dizer não adiantará muito mais continuar a explicar.

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  35. José!

    Tanto esforço em vão, quando, com três simples palavrinhas, teria dito tudo e sairia por cima ou, quando menos, não por baixo.

    "Reconheço que errei" - ei-las.

    Simples, concisas, definitivas. E não se falava mais nisso, nem sequer em circunlóquios, variações sobre o tema, com dessassego mesmo de quem lá está e não parece não merecer ser chamado.

    Reconheço, porém, que calha mal a um vigilante implacável do bom comportamento alheio reconhecer que também - e peço relevância para o plebeísmo - mete o pé na argola, como qualquer simples mortal.

    Não esperava isto de si, confesso.

    Não o apoquentarei mais acerca deste assunto.

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  36. Só uma pergunta mais:

    - Por que razão
    "Salazar era um indivíduo sério(...)"
    e
    "Rio pode ser sério(...)"

    Será possível esclarecer a razão de ciência, para que dela possa comungar?

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  37. Este comentário foi removido pelo autor.

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  38. Eu sempre disse que este sujeitinho é parvo; v.s é que duvidavam

    ahahahahhahaha

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  39. José,

    Assumo-me como "fanático" do Porto, e quanto a Rio, embora comungue do que pensa em relação ao meu clube, só digo: "obrigado". O desprezo que lhe merece o clube - aliás, qualquer expressão de alegria popular lhe merece o mesmo desprezo - tem feito o meu FCP alcançar feitos fantásticos.

    Quanto ao personagem, menor, e ainda que os anteriores me merecessem o mesmo repúdio, por razões diferentes, apenas digo que encerra em si três características que, separadas, nada têm de especialmente negativo, mas que juntas num só indivíduo, como acontece com ele, são desastrosas:
    - tem educação profundamente germânica, para não dizer germanófila;
    - é um puro manga-de-alpaca, sendo que sempre foi contabilista, mas na mera versão de "lançador de documentos";
    - é arrogante.

    Cumprimentos

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  40. errata:

    "do que pensa DO COMPORTAMENTO DE RIO em relação ao meu clube", obviamente.

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  41. "- tem educação profundamente germânica, para não dizer germanófila;
    - é um puro manga-de-alpaca, sendo que sempre foi contabilista, mas na mera versão de "lançador de documentos";
    - é arrogante."

    portolaw

    ...talvez por isso, tenha o lugar de responsável máximo do "Deutsche Bank" em Portugal à espera, para quando deixar a autarquia.

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  42. Porque será que tu, Zazie de comédia tosca, capadócia figura, há tanto tempo por aí, armada/o em carapau de corrida, ainda não percebeste que são diferentes as gargalhadas alvares e de alarve, hã, não me dizes?

    É para estares mais à vontade na baixeza dos insultos que a todos diriges que te escondes no anonimato, ó cobardolas?

    Pensas que estás a ser útil ao José? Pelo contrário, apenas o diminuis.

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  43. Este comentário foi removido pelo autor.

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  44. Completamente retardado mental e ressabiado, este homenzinho.

    Enfia uma saca de batatas pela cabeça abaixo, que sempre contribuías para a melhoria do ambiente visual.

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