Páginas

sábado, agosto 25, 2012

Uma televisão pública em guerra aberta contra o Governo.

O noticiário da RTP2 que agora corre, apresentado por uma "mulher de barba rija" ( assim a tratou o apresentador Rodrigues dos Santos há uns anos), abriu as notícias com uma única notícia e várias opiniões, todas no mesmo sentido: a privatização da RTP é inconstitucional, um atentado ao interesse público, um erro, uma decisão sem sentido.
Nem uma única opinião favorável no sentido da opção política, legítima, de um governo que prometeu antes de eleições privatizar a televisão que custa ao país uma fortuna todos os dias.
Nem uma opinião que esclareça o sentido da opção governativa. Nem uma.
É esta atitude da televisão pública a melhor justificação para a privatização: afinal o serviço público da RTP é, como habitualmente, desinformar. Não esclarecer o público, não explicar o sentido das decisões de quem de direito e não aceitar os critérios políticos de quem para tal tem legitimidade.
Para tal, abriram uma frente de guerra inadmissível democraticamente contra o governo, em defesa do seu feudo.
A RTP acabou. Estupidamente, diga-se.

6 comentários:

  1. o 'pisca-pisca' e restantes inúteis pagos a níveis superiores a qualquer politico
    estão a ver 'a vida a andar para trás'.
    são todos licenciados, doutores e Profs 'honoris causa', excepto o sr. relvas.

    'finita la rigolada'

    ResponderEliminar
  2. Pois é isso mesmo. Eles encarregam-se de ilustrar a boa razão para o fecho.

    ResponderEliminar
  3. A culpa é do governo. Havia de o$ ter de$can$ado prèviamente das angústias. Assim já o víamos i$ento$...
    Cumpts.

    ResponderEliminar
  4. A SIC + TVI e os seus patrões querem viver à nossa custa impedidndo que o Estado deixe suportar os brutais custos deste elefante. O problema para estes senhores não está no interesse nacional, o problema é que se a RTP for privatisada a publicidade vai ser dividida diminuindo os seus ganhos e acabar com os reinados dos costas, anas lourenços, fátimas, judites etc.etc. A concorrência é ou não um benifício para o mercado? A que título os privados podem ter 12 minutos de publicidade e o público apenas 6 minutos? Só aqui, nós os contribuintes, estamos a ser roubados a favor desta camarilha. Era uma vergonha o que se estava a passar. Diminuir às reformas para uma gangada de "jornaleiros" viver à custa do suor de quem trabalha. Os sacrifícios são também para os jornalistas e demais funcionários das empresas públicas.

    ResponderEliminar
  5. É interessante que todos são pela economia de mercado livre, mas nunca no seu quintal.

    já agora o que é serviço público?
    Será que é transmitir o que Eu gosto?
    Quem decide o que é publico o que é de qualidade?
    É como o cinema que todos pagamos?
    O critério é os prémios dados por uns pseudo-intelectuais sobre filmes que ninguém quer ver?

    A RTP devia ser privatizada, não um mas os 2 canais, de forma a aumentar a competitividade e concorrência no sector.
    Se isto leva a que os grupos que detêm as estações privadas tenham menos lucros ou prejuízos, e para isso tenham que se redimensionar isso não é preocupação do estado.

    A realidade é que o consumidor é altamente penalizado, teve de incorrer nos custos da mudança do sinal, alguns sem acesso hoje há televisão, e vão passar de 4 canais a 3, continuando todos a pagar para a televisão.
    Quem não tiver capacidade para ter Tv por cabo, está lixado.

    Se o mercado não suportar mais players estes fecham, as simple as that.

    ResponderEliminar
  6. É a lógica dos apparatchiks

    O problema do privado é engordar um capitalista.

    Eles preferem fazer de muitos sabujos capitalistas pagos por todos nós.

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.