Aproveitando a colaboração de um comentador:
« Sob o governo de Guterres [...] os cofres do estado abriram-se
generosamente para a Fundação Mário Soares. Instalada num edifício
camarário, recebia 7 500 contos anuais do governo para arrendar um
gabinete a Soares (a que este tem direito como ex-presidente). O
Ministério do Ambiente [sabemos quem era o ministro?] atribuiu-lhe 300
mil contos para uma nova sede; só o partido «Os Verdes» questionou a
relação entre a Fundação Mário Soares e o meio ambiente. No final de
2001, através do ministro da Cultura, Augusto Santos Silva, recebeu 6
000 contos só para digitalizar os arquivos [umas jóias guardadas:
documentos inéditos do G.O.L. dos anos 1910-34]. Durante cinco anos,
Soares obteve do estado, para a fundação, 752 807 contos.
[...] Após
dois mandatos, quase octogenária, Maria Barroso ficou dispensada da
presidência da Cruz Vermelha pelo ministro da Defesa, Paulo Portas.
Gerou-se polémica de alta densidade, como se o domicílio dos Soares
fosse a nação inteira.»
J. Freire Antunes, Os Espanhóis e Portugal, 1.ª ed., Oficina do Livro, [Lisboa], 2003, 521, passim.
« [...] O tal Soares aqui deu o espectáculo da sua mediocridade, da sua
demagogia parva, e andou no meio da praticamente total abstenção dos
portugueses, a fazer gestos vãos e gaffes valentes, com alguma audiência
da esquerda, e o necessário amparo oficial. Aí a imprensa apresenta a
viagem como extraordinário êxito de um estadista... etc. etc.. Seria necessário ler a daqui para ver como foi...»
Rio, 4.I.77. Carta do Professor Marcello Caetano ao Autor.
Joaquim Veríssimo Serrão, Correspondência com Marcello Caetano: 1974-80, 2. ed., Bertrand, Venda Nova, 1995, XXXV (p. 73).
Sobre a contribuição para a Fundação lembro-me muito bem da história dos 300 mil contos. Na altura já houve alguma polémica, por causa do valor e de ter recebido pouco tempo antes uma importância igualmente elevada.
Porém, este indivíduo vive sempre em estado de graça com os media, o que é bem exemplar da mediocridade e cretinismo dos que os dirigem. Isso por um lado; por outro subsiste a venalidade de serem subservientes para quem os adulou durante o consulado como presidente.
Porca miseria, como diriam os italianos.
quando o boxexas era pr um grupo do gol organizado pelo falecido La Féria resolveu comemorar o 5 de outubro.
ResponderEliminara concentração começou junto ao monumento a A.J. de Almeida (direita republicana).
chegados à hora marcada verificou-se que o pr resolveu fazer a cerimónia uma hora antes com o grito de 'viva a república'.
estranhei que os filhos não soubessem.
seguimos para o Alto de São João a prestar homenagem a Machado Santos e outros.
um comuna veio junto de nós para que a acompanhasse-mos junto do túmulo das vítimas do Tarrafal. deve ter-se arrependido mil vezes devido às 'ejaculatórias' do joãozinho.
mijei-me a rir
Segundo o que foi noticiado há dias haverá um corte de cerca de 30% nos apoios governamentais à Fundação Mário Chulares. Como explicar que, estando o país em emergencia financeira total, seja mantido 70% do subsidio a esta fundação alegadamente 100% privada (e a outras do mesmo cariz)?
ResponderEliminarMais uma vez Passos Coelho rende-se aos fortes. Uma parte dos novos impostos vai continuar a escorrer para os cofres da Fundação Mário Chulares. Não houve coragem para acabar com a mama.
Fanático dos Popós
ResponderEliminarÉ um rei dentro de uma República. Na praia do Vau a esposa passeia ladeada de dois guarda-costas. 24 horas por dia é no mínimo uma conta de 6 salários (mais de 100 000 euros por ano): paga quem é obrigado beneficia o senador da nação.
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