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quarta-feira, outubro 03, 2012

Paulo Campos em entrevista

O indescritível Paulo Campos, que foi governante e responsável por renegociações de PPP´s e cujos rendimentos reais espera-se agora vir a saber, está na RTP1 a ser entrevistado.
O que disse até agora é tão embrulhado, tão sincopado, tão elíptico e tão confuso que suspeito que o entrevistador não percebeu patavina do que o mesmo disse sobre o que lhe foi perguntado, para além do exercício de desresponsabilização.

As respostas do tal Paulo Campos ( que não se sabe como chegou onde chegou no governo) assemelham-se a um diálogo entre pessoas com dialectos diversos. Incompreensível a não ser nos pontos em que nega qualquer responsabilidade em factos que indiciariamente apontam directamente para si.
Incrível. Espero que os investigadores do DCIAP o ouçam como arguido, se tal for o caso, e consigam perceber o que o mesmo quer mesmo dizer.
Para tal sugiro que sempre que o mesmo refira algum facto, lhe peçam para demonstrar no acto. Se deixam passar um minuto perdem o fio à meada.
O modo como este indivíduo se exprime é de tal forma tortuoso que desarma qualquer ouvinte com um módico de atenção. Num minuto está a dizer uma coisa ininteligível e no seguinte refere-se ao que disse antes do mesmo modo.

Em resumo: este indivíduo está bem de saúde mental?

4 comentários:

  1. é filho do regente-agrícola que falava de vacas loucas quando o PR era PM
    tal como o sô zé, guterres, e outros está ligado ao ps de Castelo Branco.

    só lhe falta dizer
    «também sei cantar de Galo!»

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  2. Não está louco. Sabe o que a casa gasta.

    Tendo testemunhado em tribunal como técnico e perito, tenho a percepção que muito bom Juiz se deixa ir nas cantigas "técnicas" e o mais impressionante é que parecem ignorar conceitos técnicos do ensino básico.
    Metase-lhe um economês, ou algo do género e o "juizado" tende a ficar hipnotizado. O suficiente para dar o benefício da dúvida. E é o que basta.

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  3. Inenarrável: e depois disparou em todas as direcções. O documento que lhe chegava às mão e ele assinava, das mãos dele ao ministro que assinou, do ministro ao conselho de Ministros ...

    Aí a minha mulher disse-me:
    -Queres ver que vai ao PR?

    E não é que foi mesmo!

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  4. Ainda não viram nada, avisa aos berros o descaramento afrontoso de um Paulo Campos e de tantas outras abjecções que infestaram a paisagem política de Portugal, sobre o que ainda teremos de assistir da herança maldita, o Portugal-Maravilha socialista.


    Os truques destes animadores de plateias não surpreendem ninguém. Tornaram-se casos de polícia que enfadonhamente darão em nada. A não ser para o nosso bolso e das gerações futuras.
    Gente que morrerá sem desconfiar que existe uma coisa chamada vergonha na cara.

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