Este editorial é de uma edição especial da revista Le Nouvel Observateur ( o guia espiritual de Mário Soares desde os anos setenta, pelo menos) sobre "O poder do dinheiro- da antiguidade a Wall Street, quando a finança domina o mundo".
E editorial é exemplar do facto de não termos em Portugal nenhum director de periódico que tenha uma cultura assim e escreva como tal.
O suplemento ( que custa €5.30) tem a abrir as páginas uma entrevista com Daniel Cohen ( o nome e apelido já são um programa...) professor de Economia na Escola Normal Superior e reporta-se a um livro recente deste intitulado "Homo Economicus, profeta ( perdido) dos tempos modernos" . O título da entrevista diz quase tudo do começo da crise: obrigar o génio da finança a reentrar na sua lâmpada. Aproveitando o fim do keynesianismo o monetarismo assumiu-se como nova profecia ideológica, com Reagan e Thatcher, designando-se os serviços públicos e sindicatos como os vilões acusados de gangrenar a economia. Daí ao desmantelamento dos mesmos e à desregulação da finança foi um passo que o autor designa como a raiz da crise actual.
Para quem não é formado em teorias económicas esta visão das coisas e do mundo da Economia merece uma consideração e pelo menos a discussão que não vejo fazer-se abertamente nos media, de modo a que todos compreendam bem. Vêem-se e ouvem-se muitos professores de Economia todos os dias nos media, mas nenhum com capacidade didáctica suficiente para martelar e ensinar à populaça o que é fundamental e que noutros países se passa como mensagem corrente.
É isso a cultura e talvez uma parte do serviço público de televisão. Alguém o faz ou temos apenas o Prós & Contras como modelo, em que a discussão se faz sobre premissas que a maior parte das pessoas não domina?
troica que nos trouxe ao caos onde mergulhamos:
ResponderEliminarkeynes
seguidores politicos
e financeiros
o 'prós e prós' não passa de 'conversa fiada'
o blá-blá dos profs que as tvs nos obrigam a consumir lembram o 'pograma' em que Jo Soares dizia: 'está todo o mundo enrolando?'
há mais de 30 que não compro o nouvel
única boa recordação boa: Rue Lhomond (ENS)
O anti-semitismo do José tem a pele dura. Tem o mérito de não disfarçar.
ResponderEliminarEstúpido e ignaro.
ResponderEliminarOs anti-semitas são, obrigado por concordar comigo. E são também geralmente uma de duas coisas. Ou comunistas, e vê-se que não é o caso, ou...
ResponderEliminarRetardado mental
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste imbecil nem o texto do José ou do Nouvel Observateur foi capaz de entender.
ResponderEliminarVeio cá fazer patrulha de policiamento de polticamente correcto e nem um argumento conseguiu largar.
Onde é que a alimária leu anti-semitismo (o que quer que isso seja)?
deve ter sido o "homo Economicus" É um termo anti-semita
ResponderEliminarahahahahaha
Cambada de imbecis à solta.
Não. Foi por ter escrito que o nome Daniel Cohen é todo um programa. E é.
ResponderEliminarQuanto ao anti-semitismo, estou como diz o outro: já leu Gil vicente? É que esse tipo de anti-semitismo já vem de longe e tem a pele dura.
Os judeus, antes de serem vítimas de pogroms já eram comerciantes e agiotas de alto coturno...mas gostam de confundir as duas actividades.
Mirza, aliás, é termo judaico. Mas falta-lhe o humor...
ResponderEliminarehehe
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