Foi recebido por mensagem electrónica mas é do jornal i do dia 10 do corrente. É uma crónica de António Ribeiro Ferreira sobre Álvaro Santos Pereira, o malquisto ministro deste Governo que está. Vasco Pulido Valente não gosta do dito, por razões que o próprio nem entende bem, de certeza.
No entanto, Álvaro Santos Pereira disse tudo certo até agora. Porque é que não gostam do seu estilo? Talvez por causa destas razões que aqui ficam:
Álvaro Santos Pereira começou mal. Disse que gostava que o tratassem simplesmente por Álvaro. A inteligência nacional não admite que um ministro não goste que o tratem por doutor e engenheiro, mesmo que os cursos sejam da treta. Percebe-se por isso a ânsia de Sócrates e Relvas em arranjarem uns cursos da Farinha Amparo. É assim a triste e miserável elite nacional. Que também despreza os pastéis de nata que o ministro queria exportar. A nata nacional adora outros negócios, sem riscos, tipo PPP ou obras públicas com muitas derrapagens. Foi nesta aldeia de gente que adora fazer de conta que é inteligente que Álvaro Santos Pereira aterrou para ser ministro de muitas pastas e de muitas vacas sagradas. Vamos a elas. Mexer nas leis do trabalho era algo que fazia arrepiar o mais terrível dos patrões. Enfrentar os poderosos sindicatos ainda hoje faz tremer muita gente. Pôr em causa os sagrados direitos adquiridos é uma blasfémia sem perdão nesta terra de Santa Maria e da Santa Esquerda. Atacar a fundo a pornografia das empresas de transportes públicos é como profanar um templo sagrado. Acabar com o lodo nos cais dos portos portugueses é um sacrilégio sem perdão. Negociar com construtoras, bancos, nacionais e estrangeiros, e escritórios de advogados as criminosas PPP é entrar em casa da nata encostada ao Estado sem qualquer espécie de pudor. Mexer no Estado omnipresente para acabar com a pouca vergonha da burocracia que afasta os investimentos é como entrar num vespeiro sem protecção.
Foi tudo isto e muito mais que Passos Coelho entregou de mão beijada a este professor de Economia de 40 anos, que para bem dos seus pecados nunca tinha conhecido por dentro a máquina estatal e os vícios públicos e privados. A esquerda, que olha para o Estado como um pai, às vezes tirano, começou a berrar com Álvaro sempre que o INE e o Eurostat publicavam as estatísticas do desemprego, outro presente que Álvaro recebeu no dia 21 de Junho de 2011. Para esta esquerda velha, cheia de vícios e com uma memória de galinha, é o governo e o ministro da tutela que decretam o fim do desemprego e, já agora, o crescimento da economia.
Álvaro Santos Pereira sobreviveu estes meses a tudo e a todos, até ao próprio governo. Agora começou a levantar a voz, atirou com uma baixa de IRC para 10%, defende a industrialização, fala na Europa como poucos no executivo, atira-se como um leão aos socialistas do défice e da dívida, e de repente saiu do radar dos remodeláveis. É assim a nata nacional. Manhosa, cobarde, incompetente. E muito respeitosa de quem fala grosso e revela um enorme desprezo por tanta indigência.
os incompetentes e frustrados da esquerda festiva do ps ao be e alguma direita do táxi
ResponderEliminarnão suportam quem os enfrenta com uma calma invejável e uma competência que não entendem.
e 'mais não digo por não saber ler nem escrever e assino de cruz'
balde-de-cal
vortex
radical livre
rés-vés
'boa noute'
O Álvaro e o Paulo Macedo são de longe os melhores ministros. Estão ambos fora da política e com provas dadas no mundo real. Só deveríamos ser governados com gente assim.
ResponderEliminarEssa de dizer que era o Álvaro é vaidadezinha novíssima parida das escolinhas de gestão (antigamente dir-se-ia administração). Vale tanto como cursos da farinha amparo.
ResponderEliminarFilhos dessa escola, cá para mim aconselharam-no ao que «spin» de não mostrar o tolo que é. A fotografia retocada na 1.ª pág. do jornal i (outro nome singelamente idiota, o deste jornal) prova-o. É comparar com as imagens de palerma que se viam dele, do Álvaro.
Ah! E parece que enviava os filhos à escola sem merenda na marmita nem lápis para escrever, mas isso talvez se deva à mãe (ou à empregada).
Cumpts.
Pois, o Álvaro tem o problema de ter escrito um livro cheio de "revelações" e medidas certeiras e mais ou menos rápidas de salvar o país mas quando lá chegou...bem, as ideias talvez se tenham mantido mas as acções e as palavras não.
ResponderEliminarÉ espantoso, ainda, como é esquecido o facto não de ele ser incompetente (suponho que seja um facto ainda que se desconhece) mas de ser inexistente; desde pelouros retirados a desautorizações de outro tipo, tudo lhe aconteceu.
E quanto mais se baixa mais se revela uma determinada parte anatómica.
Pois eu também penso que é isso.
ResponderEliminarE também sempre achei estranho como os mesmos que tanto gostavam de o citar enquanto blogger, foram logo os primeiros a trai-lo mal chegou a ministro.
Tenho ideia que é mais do que isso. Na altura, mal o governo apareceu, escrevi-o no Cocanha.
Ele tinha de ser cilindrado pelo ministro das finanças. Porque não temos economia para pagar a dívida.
De resto, o das finanças já vinha com o retrato feito. Não acrescentou nada de mais ao cv. Até me pareceu mais anódino do que esperava (e esperava coisa bera)
ResponderEliminarCavalgadura é o Marco António (como também era de prever).
O Paulo Macedo, por agora até nem tem feito estragos.
E o Passos é o mesmo Passos daquilo que escrevi no Blasfémias, aquando da primeira entrevista, ainda antes de perder para a Ferreira Leite.
ResponderEliminarFoi das raras vezes que não vi as coisas como o José.
Ainda que admite que para atirar pela borda fora o outro e aguentar as guerras internas, tinha de ser coisa assim parecida.
Mas não presta. É a nulidade que achei que era na altura.
E teve e tem razão: o Passos é uma nulidade como estadista. Mas é um primeiro-ministro para estes tempos, sem remédio.
ResponderEliminarPreferia o Rangel, claro. Seria outra coisa.
Alvaro Santos Pereira diz hoje ao i que " Crescemos no passado graças à industrialização, às exportações e á qualidade do ensino técnico. É isso que temos de voltar a fazer".
ResponderEliminarE exactamente isto que eu penso e que Álvaro pensa apesar de ser mais novo. Mas entendeu a essência do nosso ser. Cavaco, algarvio, nunca a entendeu.
É uma desgraça nacional.
Pois é mesmo isso. Coitado do Álvaro que num país de saloios, onde todos fazem salamaleques, passa por ser aquilo que eles são.
ResponderEliminarE Cavaco andou na escola técnica, antes de entrar na faculdade já nem sei de quê.
ResponderEliminarIa a pé de casa para a escola, conforme disse já.
Mas não entendeu a essência do que isso significava.
O Álvaro, como aqui já escrevi há muito tempo, é muito inteligente e trabalhador, mas um bocadinho totó. Depois, tem o maior dos defeitos, fez economia, mas não foi na Nova, nem na Católica, nem no Iseg, nem no Iscte. Azar dos diabos, cursou economia em Coimbra. E pior ainda, a seguir não foi para Londres, nem para os States, foi para uma parvónia do Canadá. O Canadá, como se sabe, naão entra nos circuitos 'fantásticos' dos queques e aparentados.
ResponderEliminarPenso o mesmo que aqui é escrito sobre o Ministro Álvaro Santos Pereira. Já há muito escrevi aqui que ele, o Ministro da Saúde e o da Educação são do melhor quetem havido nos governos depois do 25 de Abril. Quanto ao Ministro das Finaças, ainda não percebi bem, mas estou também tentado a dizer que é bom.O ministério das finanças está completamente armadilhado. Só pela coragem de ter feito aprovar a legislação dos compromissos e pela criação de delegados seus do ministro com direito de veto em vários pontos da administração, só por essa coragem o homem mostra que não é nada burro, bem pelo contrário.
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