Expresso:
Dois dos detidos na manifestação vão a julgamento
Dois dos detidos na manifestação frente à Assembleia da República vão ser ouvidos em processo comum.
Duas asneiras jornalísticas:
A primeira é logo na primeira frase. Não se sabe se vão ou não a julgamento porque primeiro é preciso fazer inquérito para o tal julgamento em processo comum. E só haverá julgamento se houver provas suficientes para tal. É para isso que se fazem os inquéritos.
A segunda vem por acréscimo: só serão ouvidos em processo comum se forem acusados enquanto tal e para o serem terão que ser sujeitos a inquérito.
Pergunta-se: porque é que o Expresso é tão ignorante e espelha tanto a imagem do seu director?
Este tipo de jornalismo, rasca e tipo para quem é bacalhau basta tem algum interesse se só engana as pessoas?
Lá fora, por exemplo na Inglaterra, um director que deixasse passar estas abeculadas teria futuro na direcção do jornal?
Uma vez que este jornalismo fala em "juiza" é de presumir que se efectuou um primeiro interrogatório judicial em seguida a uma detenção.
Logo, aplica-se o disposto no artº 141º do CPP. É ler...
Quanto à decisão de submeter os tais dois detidos a julgamento em processo comum, tal pode decorrer do disposto no artº 262º do CPP. É ler...
Nesta revolução de 'hold-up' socialista é triste viver entre palermas.
ResponderEliminarEste jornaleco, a propósito das greves arménicas, podia publicar os milhões de mortos perpetrados pelos dirigentes sociais-fascistas da urss.
Para uns em 1937-8 7 milhões de presos e 1 milhão de fuzilados
Para Alex Soljenitsin 1,7 milhões de fuzilados
Para Alex Yakovlev, ideólogo da Perestroika, após consulta de arquivos, 25 milhões de presos e fuzilados
Robert Conquest
ResponderEliminarThe Great Terror: Stalin’s Purges of the 1930s, London 1968; revised edition The Great Terror: A Reassessment, London 1990; The Great Terror: A 40th Anniversary Edition, New York 2008;
Harvest of Sorrow: Soviet Collectivization and the Terror-Famine, London 1986; Stalin and the Kirov Murder, New York 1989.